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DIÁRIO RBC / RBC SEMANAL

ED32 - Agosto de 2011

Revista para download: edição 32
Indíce da versão online:

01    EDITORIAL / EXPEDIENTE
02    CARDÁPIO
03    ESPAÇO ABERTO
04    CENTRAL CINE
05    CRONICANDO
06    PONTO DE VISTA
07    ESTADOS DO BRASIL
08    BUQUÊ SUBULATA
09    RE-PAR-TI-ÇÕES
10    KILL
11    MEMÓRIA DE BETIM
12    RBC ENTREVISTA
13    SÉRIE PERSONALIDADES
14    MANIFESTO DAS ARTES
15    INSTITUCIONAIS PARA DOWNLOAD:
       COLÉGIO MARCONDES
       CÂMARA MUNICIPAL DE BETIM


pág: 1
EDITORIAL
Sabrina Mendes – sabrina@betimcultural.com.br
Propostas para você

Todos os meses a Betim Cultural chega a você com uma proposta de reflexão e questionamentos, que trazem consigo algo de grande valor: a possibilidade de tornar-se diferente. Acreditamos que a crítica, por si só, não é o bastante e que a reflexão, seguida de atitude, é algo inestimável.

Nesta edição abordamos temas que merecem ser considerados: homofobia x liberdade de expressão, onde estas se esbarram? Qual a real importância da cultura, da arte e da educação para o preenchimento de nossas lacunas sociais? Além disso, convidamos você a embarcar conosco em instigantes viagens, como degustar as belezas e contradições de Florianópolis. Não quer ir tão longe? Nós revelamos um cantinho de Betim, esta nossa cidade, tão rica em arte e cultura, que muitas vezes nos passa despercebida. E por falar nisto, arte e cultura é o que não falta em nossas páginas.

Experimente apreciar um bom poema, surpreender-se com a sétima arte, se envolver em estrofes musicais... Ah a música! Temos uma diversidade em Betim, confira um exemplo nesta edição, aproveite a Betim Cultural!

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EXPEDIENTE
Ano 03 - nº 32 - distribuição gratuita. Versão impressa: 1.000 exemplares

FUNDADOR E EDITOR: Tiago Henrique Rezende Fonseca.

COLABORADORES:
Ana Claudia Gomes, Cristiano de Oliveira, Gustavo Txai, Lucas Diniz, Marina Clemente, Marinha Luiza, Sabrina Mendes, Silvia Prata, Thiago Paiva, Thiago Rangel, Tiago Henrique.

REVISÃO: Sabrina Mendes
SUPERVISÃO: Ana Claudia Gomes, Silvia Prata
PROJETO GRÁFICO: Lucas Diniz

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Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br
Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br


Pág: 2
CARDÁPIO
(Clique aqui para ler essa seção)


Pág: 3
ESPAÇO ABERTO
POEMAS | Neila Ferreira Silva (neilafs18@hotmail.com)

Se ao revir em teus olhos tal desconforto
Sorrir indiferente eu pudesse
Traria certo desalento em minh’alma
Faria do amor uma prece

A cada descoberta superficial
Que nos tornasse mais limpos
Entorpeceria-me em lençóis de paz
E viveria entre suaves, secos e tintos

E ao deparar-me com seu consolo
De poder voar em liberdade
Poderia caminhar entre sonhos
Utopia de Um que vive em sobriedade

Mas, se Amor ainda houver
Deixemos tudo como está
No mais a vida se encarrega
De trazer a fórmula de “desamar”!

Em todo dia escuro
Nas areias da imaginação
Te induzo ao meu coma
Crio laços com a solidão

Drogas são suaves
E vinhos são remédios
E a cura se confunde
Quando é pra aliviar o tédio

A mesma flor que enfeita
Tem espinho que mata
A mesma dor que rejeita
Vem da mãe que relata

Se me embriago nos sonhos
É pra te mostrar quem sou
E me curvo ao pesadelo
Sexo, drogas, rock in roll...

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Envie textos de sua autoria para a Betim Cultural. Eles poderão ser publicados na revista em versão impressa ou virtual. Interaja também com sugestões, comentários e críticas: participe@betimcultural.com.br


Pág: 4
CENTRAL CINE
Gustavo Txai – gustavo@betimcultural.com.br
Ladrões de Bicicleta

Reconhecido como uma das maiores obras primas do período Neo-Realista Italiano, o filme Ladrões de Bicicleta (1948), de Vittorio De Sica, é muito mais do que a história de um crime passional ou de uma intriga policial, é a princípio, um incidente, que se passa com um cidadão comum à época.

O filme conta sobre um homem normal, que em uma Itália pós-guerra, está desempregado e é chamado a um trabalho que só pode assumir tendo uma bicicleta. A que ele possuía havia sido colocada em penhor, devido às necessidades que passava dentro de casa, então ele vende algumas coisas que tinha e consegue recuperá-la. No primeiro dia de trabalho é roubado e passa a procurar a bicicleta, acompanhado de seu filho. A busca é em vão. Ao fim do dia pensa em roubar uma bicicleta, manda o filho para casa e é pego em sua tentativa. Logo em seguida é liberado e descobre que o filho observou todo o ocorrido. Fica sem bicicleta, sem emprego e com a vergonha de ter sido pego diante de seu filho, em seu ato desesperado.

A sutileza dos atores, não profissionais, e as cenas bem trabalhadas que mostram muito com seus pequenos detalhes, talvez sejam pontos que façam dessa história, simples, a princípio, ter a beleza que tem.

O filme é muito mais que a historia de um homem que fica sem sua bicicleta, é uma crítica dura e realista ao estado, que em tempos tão difíceis, abandona os cidadãos e lhes tira emprego e dignidade, fazendo com que cheguem a pontos vergonhosos.

Quaisquer palavras que eu possa dizer sobre este filme é dizer pouco, vale mais separar um tempinho para vê-lo. É sem dúvidas, um dos filmes que todos deveriam ver antes de morrer.


Pág: 5
CRONICANDO
Thiago Paiva - paiva@betimcultural.com.br
Homofobia x liberdade de expressão

O assunto homossexualismo nunca foi tão discutido quanto nos dias atuais, e claro, a luta contra a homofobia nunca esteve tão forte. Os homossexuais, nunca obtiveram tantas conquistas como nos últimos anos, e a tendência é que nos próximos, anos (retirar) um homossexual seja aceito tal qual um hetero. Dentre essas grandes e recentes conquistas, é importante destacar o reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo no Brasil, uma luta que se arrastava por décadas e enfim, demonstra um importante passo para a garantia desse direito!

Mas essa crescente busca por direitos homossexuais está batendo de frente com o maior de todos os direitos, de todos os seres humanos: a liberdade de expressão! Estou impressionado como as pessoas têm se tornado radicais quando se trata de defender que um homossexual não seja discriminado. Se um indivíduo diz que é errado manter relações homossexuais, ele está sendo homofóbico ou simplesmente exercendo seu direito legal, garantido pela constituição do nosso país, de expressar sua opinião? Acredito que devo respeitar a orientação sexual de uma pessoa, tanto quanto ela deve respeitar minha opinião, afinal, aos olhos da lei, somos todos iguais.

Existe uma grande diferença entre ser preconceituoso e ter opinião formada. A questão não é discutir se posso ou não aceitar um homossexual, porque ele merece ter todos os seus direitos respeitados, independente da minha opinião, mas eu também tenho direito a ter uma opinião e manifestá-la. Não vamos confundir homofobia com liberdade de expressão!

Reconheço e respeito o direito de cada cidadão, pois somos todos iguais perante a lei, independente de nossa orientação sexual. Sou um defensor dos direitos, em especial do que para mim, é o mais sagrado de todos, o de se expressar!


pág: 6
PONTO DE VISTA
Lucas Fernando Diniz - lucas@betimcultural.com.br - www.lfdiniz.com





















pág: 7
ESTADOS DO BRASIL
Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br -.silviaprata.com.br
SANTA CATARINA | Capital: Florianópolis

Santa Catarina é um estado de extremos caprichosamente combinados. De um lado, é possível sentir o frio das regiões serranas e apreciar a natureza exuberante: montanhas, cânions, vales, rios e cachoeiras. De outro, as belas praias e ilhas completam paisagens minuciosamente desenhadas. Algumas construções típicas da época da colonização se contrapõem às edificações modernas e sofisticadas da capital. As altas temperaturas do verão se contrastam com o rigoroso frio do inverno, que conta com geadas, às vezes acompanhadas de neve. Santa Catarina é romantismo, alegria e cultura. É inverno, é verão. É neblina e é também céu aberto. É diversidade.

São muitos os povos que formaram a gente de Santa Catarina – portugueses, africanos, índios, alemães, italianos. Essa herança cultural a gente percebe no gosto da comida, no colorido das roupas, no jeito de falar. Visitar o estado é uma oportunidade de conhecer uma peculiar combinação de nacionalidades e ver tanta gente unida em prol de um povo só: o catarinense.

Florianópolis é a capital brasileira que oferece melhor qualidade de vida e o terceiro município brasileiro mais visitado por turistas estrangeiros.  O nome refere-se a Floriano Peixoto, ex-presidente da República. Deste nome deriva o apelido Floripa, pelo qual a cidade é amplamente conhecida.

O visual das cidades catarinenses, somado à inegável infraestrutura do estado, faz com que este seja conhecido como “Europa brasileira”. Por essas e outras razões, o turismo em Santa Catarina mobiliza mais de 8 milhões de pessoas anualmente.

Teixeirinha disse, em uma de suas canções: “Eu não fui nascido aí, mas tudo aí me fascina”. É mesmo impossível não se deixar fascinar.


pág: 8
BUQUÊ SUBULATA
tiago@betimcultural.com.br - thvirtual.com
SEM PLANOS

Em algum lugar
No mesmo momento
Neste exato instante
Sei que também pensa em mim.

Quando você se dá conta disso,
Queria que eu estivesse fazendo a mesma coisa que você,
Que eu estivesse ouvindo, vendo ou assistindo
O mesmo que você

Digo:
Quem sabe de fato não estarei?
A resposta
O vento levará a você.

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Agenda NOSTREIS

20 de agosto (sábado) Maria das Tranças - 20hs
Rua Estoril, 938, São Francisco, Belo Horizonte/MG

21 de agosto (domingo) Circuito Praça Rock - 18hs
Praça do Óleo, Rua do Rosário, Angola, Betim/MG

25 de agosto (quinta) Saúde e Cultura na Praça - 20hs
Praça Duque de Caxias, Santa Tereza, Belo Horizonte/MG

27 de agosto (sábado) Escola Estadual Pedro de Alcântara - 15hs
Rua Antonio Miguel Cerqueira Neto, 701, São Pedro, Ribeirão das Neves/MG

Informações: nostreis.com.br


Pág: 9
RE-PAR-TI-ÇÕES
Marina Clemente - marina@betimcultural.com.br – omarversosesons.blogspot.com
Se há vazios, é porque ainda há possibilidades de preenchimentos.

Quando proponho discutir sobre cultura, arte e educação, sou uma adversária confessa. Aposto que a honestidade está exatamente em se colocar face a face com o outro.  Por isso, somos cada um de nós, um fio condutor. E são esses inúmeros encontros de faces a faces que poderão fazer um belo bordado social. Isso levando em consideração que ao longo do diálogo podemos nos deparar com o vazio, o qual também deve fazer parte dos nossos enfrentamentos. Afinal, não é no vazio que podemos pensar possibilidades de preenchimentos? Dessa forma também podemos pensar a cultura, a arte e a educação. Se há vazios, é porque ainda há possibilidades de “recheios”.

Já imaginaram que por esse motivo é que as rendas são bonitas? São fios tecidos que nos apresentam buracos. Mas, são exatamente as lacunas deixadas entre os fios que permitem as formas... Assim, são as lacunas e os fios que precisamos para construirmos uma sociedade que respeite a cultura, a arte e zele pela educação. Precisamos de fios como: ética, saber, respeito, amor ao próximo, afeto, políticas públicas, cidadania, dentre outros... E, precisamos que eles sejam bem amarrados. Assim, imagino que se revele possível a construção de uma saída saudável para a cultura e para a educação em nossa sociedade. O futuro será certamente a colheita desse presente bem regado. Que, também pode está trazendo sementinhas do passado, porém, ficarmos presos no que passou... Não nos tornará efetivos.

Viver apenas de ações passadas e não nos focarmos nos novos modelos de educação, sejam eles via arte ou não é hoje uma das nossas maiores possibilidades, considerando que é um segmento crescente em nosso país. Se não nos abrirmos a esta idéia, nos transformaremos em museus! Mas, uma ressalva: até para isso precisaríamos de saúde, de arte e educação... Não se contempla um museu de maneira deselegante. Então, sejamos cautelosos! E, se estamos lutando para uma sociedade saudável, prodigalizar sobre assuntos delicados requer sabedoria.


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KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA
cristiano@betimcultural.com.br - crisartes2009.blogspot.com












pág: 11
MEMÓRIA DE BETIM
Ana Claudia Gomes - Mestre em História (UFMG) - anaclaudia@betimcultural.com.br
Lugares de memória em Betim III – A sede da Antiga Fazenda Ponte Nova

A segunda edificação mais antiga conhecida em Betim, após a Casa da Cultura, é a sede da antiga Fazenda Ponte Nova. Pouco conhecida pela comunidade betinense, por estar localizada na Regional Vianópolis.

A edificação e seu conjunto foram tombados pelo Conselho do Patrimônio no início de 2011, mas a Fazenda Ponte Nova ganhou importância já no século XVIII. Em um mapa das Minas Gerais, dos anos mil e setecentos, a localidade já aparecia, porque está ao lado da ponte sobre o Rio Paraopeba, importante local de passagem entre as vilas do ouro de Sabará, de um lado, e Pitangui, do outro. Esta fazenda, desde suas origens, dedicou-se à criação de gado, e dela foram retiradas as madeiras de lei para a construção da citada ponte.

A sede da fazenda propriamente dita, um casarão semelhante à Casa da Cultura, porém em dimensões menores, foi construída no século XIX. Tanto a “casa-grande” quanto as edificações do seu entorno, como baias, moinho e outras unidades produtivas, quando vistas em conjunto apresentam todas as características de uma fazenda colonial.

No século XIX, com a decadência do ciclo do ouro, a fazenda manteve importância regional. Em seu território, foram construídos: capela, cemitério, escola, estrada de ferro e estação ferroviária. A fazenda era o centro da atual Regional Vianópolis.

No século XX, muito decadente, foi declarada pelo Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária (INCRA) como improdutiva. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terras (MST) ali instalou o Assentamento Dois de Julho, experiência que já dura mais de uma década, com a conquista da posse definitiva. Os assentados têm sério compromisso com a preservação dos vestígios históricos da propriedade e são receptivos às visitas.


pág: 12
RB ENTREVISTA
(Clique aqui para ler essa seção)


pág: 13
SÉRIE PERSONALIDADES
Marinha Luiza - marinha@betimcultural.com.br
EUCLIDES DA CUNHA

O escritor, repórter, engenheiro e sociólogo Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha nascido em 20 de janeiro de 1866, foi criado pelos tios no Rio de Janeiro desde os três anos após perder a mãe.  Ingressou na Escola Militar quando jovem, mas aos um ato de rebeldia – jogar uma arma no chão durante a passagem do ministro da guerra, foi preso e expulso da escola.  Entre os republicanos o gesto foi visto como símbolo de idealismo e coragem.

Em 1888 começa a escrever para a “Província de São Paulo”, jornal que apoiava a campanha republicana. Com a proclamação da república, Euclides volta à vida militar. Em 1890 casa-se com Ana Emília Ribeiro. Cinco anos depois abandona a carreira militar devido à tuberculose.

No ano de 1897 cobre a 4ª expedição contra Canudos como correspondente do Estado de São Paulo.  Suas cartas e pesquisas que realizou deram origem à obra Os Sertões, escrita entre 1898 e 1901. A obra lhe rendeu a cadeira nº 7 na Academia Mineira de Letras.  Mais tarde foi nomeado chefe da Comissão de Reconhecimento do Alto Purus pelo barão de Rio Branco, realizando, em 1905, viagem heróica pela Amazônia. No dia 15 de agosto de 1909 é morto após uma troca de tiros com Dilermando de Assis, amante de Ana Emília.

Além de Os Sertões, livro pioneiro do modernismo brasileiro, Euclides escreveu também Contrastes e Confrontos e Peru versos Bolívia, além da publicação póstuma de À Margem da História, obra que retrata os problemas da Amazônia.


pág: 14
MANIFESTO DAS ARTES
DANILO E RAFAEL

A dupla sertaneja Danilo & Rafael surgiu no segundo semestre de 2010 de uma forma bastante inusitada. Sendo eles vizinhos, o encontro musical se deu por acaso, na porta de suas casas, quando Rafael tocava uma música de Maria Cecília e Rodolfo e Danilo chegou e começou a cantar a segunda voz, com aquele que seria seu futuro parceiro. Ainda sem o propósito de formalizar a dupla, passaram a cantar regularmente na porta de suas casas. O interesse em profissionalizar-se não demorou a surgir e o que era uma simples brincadeira foi se transformando em ensaios e projetos.

Em novembro de 2010, a dupla gravou seu primeiro CD - para divulgação do trabalho. Após esta etapa, começaram a se apresentar na casa de shows Afonso’s Bar, em Itaúna – MG. Depois de algumas apresentações, Danilo e Rafael estrearam na cidade de Betim - MG, na Pizzaria e Restaurante Boiadeiro’s Bar. A dupla ainda participou do projeto “Domingo no Parque”, promovido pela Prefeitura Municipal da cidade, através da Funarbe – Fundação Artístico Cultural de Betim, no Parque de Exposições David Gonçalves Lara.

Com o sucesso da dupla, o integrante Rafael foi selecionado e convidado a participar da audição do programa Ídolos, da Rede Record de televisão, em Uberlândia - MG. Apesar de pouco tempo de formação, a dupla Danilo & Rafael já possui uma expressiva trajetória de sucesso na bagagem e segue se dedicando à carreira com novos projetos e músicas.

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Contato para shows:
Matheus Henrique 8334-9644
matheus.henrique.mg@hotmail.com

pág: 15
INSTITUCIONAIS PARA DOWNLOAD:
COLÉGIO MARCONDES
CÂMARA MUNICIPAL DE BETIM
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