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DIÁRIO RBC / RBC SEMANAL

ED29 - maio de 2011

Revista para download: edição 29
RBC Entrevista: Fátima Mirandda





















Indíce da versão online:

01    EDITORIAL / EXPEDIENTE
02    CARDÁPIO
03    ESPAÇO ABERTO
04    CENTRAL CINE
05    CRONICANDO
06    PONTO DE VISTA
07    RBC ENTREVISTA
08    ESTADOS DO BRASIL
09    BUQUÊ SUBULATA
10    RE-PAR-TI-ÇÕES
11    KILL
12    MEMÓRIA DE BETIM
13    MANIFESTO DAS ARTES


pág: 1
EDITORIAL
Flávia Soares - flavia@betimcultural.com.br

O medo! Já pensou o quanto essas quatro letras são aterrorizantes? O medo provoca angústias, inseguranças e traz à tona lembranças que deveriam ser esquecidas para sempre. Além disso, prende o ser humano em si mesmo, não o deixa pensar e quando parece que irá libertá-lo volta com todas as forças e enlouquece seus sentidos. As pessoas ficam confusas não sabendo se suas atitudes estão corretas ou erradas em determinados contextos. Medo de não ser aceito, de tentar outra vez, medo de trocar de emprego ou mesmo de perdê-lo, medo do outro, da miséria, da morte e... o medo de ter medo.
Deixar de sentir isso é impossível, mas para que se estabeleçam metas e se alcancem objetivos, é imprescindível controlar esse sentimento assustador e ir em busca de diálogos, conversas com pessoas diferentes, interessantes e porque não bem sucedidas.
Você perceberá que todos têm e precisam do medo para sobreviver na Terra, mas controlá-lo ajuda a descobrir quem se é, quais são os limites emocionais e físicos de cada um. Descobrir-se corajosamente é o primeiro passo para o alcance de uma felicidade plena, então, boa sorte!
  
A RBC deseja a todos uma ótima leitura!

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EXPEDIENTE
Ano 03 - nº 29 - distribuição gratuita. Versão impressa: 1.000 exemplares

FUNDADOR E EDITOR: Tiago Henrique Rezende Fonseca.

COLABORADORES:
Ana Claudia Gomes, Cristiano de Oliveira, Flávia Soares, Gustavo Txai, Lucas Diniz, Marina Clemente, Silvia Prata, Thiago Paiva, Tiago Henrique.

REVISÃO: Flávia Soares
SUPERVISÃO: Silvia Prata, Ana Claudia Gomes.
PROJETO GRÁFICO: Lucas Diniz

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Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br
Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br


Pág: 2
CARDÁPIO
(Clique aqui para ler essa seção)


Pág: 3
ESPAÇO ABERTO
INFORME SOBRE O SISTEMA NACIONAL DE EMPREGO
Por: Claudiney Rosa dos Santos Hott Thasmo, coordenador do programa público de Trabalho e Emprego da cidade.

O SINE, em 2010 coordenado pela Seção de Apoio ao Trabalhador da Prefeitura de Betim, afirma que é a casa do trabalhador e do empresário. Com uma evolução de mais de 300% no número de vagas ofertadas aos trabalhadores em relação ao ano de 2008, os usuários dos serviços do SINE estão mais satisfeitos, passando a acreditar no potencial de articulação da política do Trabalho e Emprego do município.

Essa gestão montou uma equipe para visitar as empresas e divulgar os serviços oferecidos, preparou uma sala para o empresariado realizar entrevistas com os candidatos às vagas, além de disponibilizar um profissional de psicologia para apoiar as empresas na seleção dos futuros contratados. Para os trabalhadores, o SINE aumentou a capacidade de atendimento para agilizar o acesso ao emprego, tendo criado o mecanismo de agendamento do depósito do Seguro Desemprego via internet.

Além de divulgar as vagas através de um site do Sistema e anunciar as oportunidades em grandes jornais que circulam na cidade, com a implementação de cursos gratuitos para qualificação profissional garantidos pela Prefeitura e contando com outros programas em parceria, como o exemplo da PETROBRAS, o SINE Betim segue com o fortalecimento de projetos municipais como o Agende, o 1º emprego/estágio e a emissão da carteira de trabalho, que também foram fundamentais para esse crescimento. Essas ações ampliaram o leque de atuação do sistema de emprego propiciando uma rede de articulação mais forte, contribuindo para a contínua evolução do SINE Betim, que segue com prósperas expectativas para 2011.

Maiores informações:
sinebetim@social.mg.gov.br | 3593-9620 | sinebetim.org

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Envie textos de sua autoria para a Betim Cultural. Eles poderão ser selecionados e publicados no ESPAÇO ABERTO ou na seção MANIFESTO DAS ARTES. Interaja também com sugestões, comentários e críticas: participe@betimcultural.com.br


Pág: 4
CENTRAL CINE
Gustavo Txai – gustavo@betimcultural.com.br
BRASIL: PRIMÓRDIOS

O cinema foi “inventado” em 1895 pelos irmãos Lumière e um ano depois ele já desembarcava em terras brasileiras. O primeiro filme brasileiro foi datado em 19 de junho de 1908, que até hoje é considerado o dia do cinema no Brasil. Após dez anos, já havia no Rio de Janeiro (capital do Brasil) cerca de 20 salas de cinema, que exibiam filmes estrangeiros, na maioria das vezes, mas também exibiam os chamados filmes “naturais” brasileiros, que eram uma espécie de documentário, filmes de cotidiano.

Como exemplo de país musical, já em 1909 tivemos nossos primeiros filmes “cantados”. O som só foi implantado diretamente no filme no final da década de 1920, mas esses eram dublados pelos atores por trás da grande tela.

A grande maioria dos filmes, até hoje em dia, é composta de adaptações de obras literárias pertencentes a autores brilhantes, assim como os brasileiros, o que não poderia ser diferente. Filmes baseados, por exemplo, nas obras, “O Guarani”, “Iracema” e “A viuvinha” de José de Alencar.

Logo em 1911 os americanos implantaram salas de cinema por aqui, para exibir seus filmes. Com a Primeira Grande Guerra, o cinema norte-americano passa a dominar, crescendo muito. Com acordos comerciais, seus filmes começam a entrar no Brasil sem pagamentos de taxas, o que é um dos fatores para o cinema de lá ser dominante.

Muitas vezes o público acha que o único cinema que existe é o estrangeiro, mas o cinema brasileiro também tem história, grandes nomes, produções belíssimas e esses são só alguns dos fatos do nosso “primeiro cinema”.


Pág: 5
CRONICANDO
Thiago Paiva - paiva@betimcultural.com.br
O que fazer para alcançar um objetivo?

Todos sonham, mas nem todos nós sabemos escolher um caminho certo para perseguir nossos sonhos. Forte exemplo disso são aqueles que sonham em ser felizes e para isso, trabalham em busca de riqueza sem saber que riqueza não traz felicidade. Sonhar e não estabelecer metas é como ter um barco sem remos e confiar que o vento o empurre para a ilha de seus objetivos. Traçamos para alcançar.

Com o que você sonha? E o que você faz para alcançar seus objetivos? Você rema em busca de seus sonhos ou espera o vento te levar? Mais importante que saber o que se quer é saber o caminho para alcançar. Não existem fórmulas prontas para o alcance de um objetivo, mas existem atalhos e escolhas certas. Talvez seu único desejo seja ser feliz e você ainda não entendeu isso, nem mesmo conheceu de perto a felicidade. Por isso, a coisa que você mais precisa buscar na sua vida é Deus!

O sonho é o resultado de ações, é a conquista após a soma de esforços que se fez ao longo de um determinado período. A conquista do sonho é o resultado, o ponto de chegada de árduas caminhadas que fazemos. E o que você tem levado na sua mochila? Não adianta simplesmente caminhar, é preciso estar preparado.
Não existe fórmula pronta, mas existem componentes indispensáveis. Seja qual for seu objetivo, ficará mais fácil quando você levar consigo a educação, humildade, respeito, serenidade e mão sempre estendida a outros que assim como você estão em busca de um sonho.

Sonhar, todo mundo sonha, mas nem todos conquistam. Não existe uma fórmula certa para o sucesso, mas existem caminhos a serem evitados, assim como a estagnação.


pág: 6
PONTO DE VISTA
Lucas Fernando Diniz - lucas@betimcultural.com.br - www.lfdiniz.com






















pág: 7
RBC ENTREVISTA (Clique aqui)


pág: 8
ESTADOS DO BRASIL
Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br -.silviaprata.com.br
RIO GRANDE DO SUL / Capital: Porto Alegre

O estado representa o extremo sul do país e carrega inúmeras histórias contadas por gaúchos, portugueses, italianos, alemães ou africanos que têm em comum o coração brasileiro.

O Rio Grande do Sul foi território de grupos indígenas desde 12 mil anos a.C. Foi cenário da luta entre portugueses e espanhóis pela posse de terras que só teve fim em 1801. Foi palco da Guerra dos Farrapos, a mais longa guerra civil do país. Tornou-se peça importante durante a Guerra do Paraguai, o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul. Estamos falando não apenas da história de um estado, mas de um estado de histórias.

A área transformou-se em capitania em 1807; em província, durante o século XIX; em terra de gaúchos e imigrantes, um pouco mais tarde. O que se vê hoje em dia é um estado de múltiplas facetas. Há um Rio Grande do Sul povoado por açorianos, os primeiros colonizadores de Porto Alegre que atualmente vivem vidas pacatas no interior. Há, em outro canto, um Rio Grande do Sul composto de italianos, em que as exclamações de "tche" tangenciam a porção dos alemães, onde o Brasil avista um povo de pele clara e fala complicada. Espalhado por todo o estado está também o testemunho de um Rio Grande do Sul sofrido, composto pelos descendentes de negros, trazidos contra a vontade, oprimidos, e que, apesar disso, conseguiram manter traços de sua cultura.

Os invernos frescos, verões amenos, nevoeiros freqüentes, vastos campos, florestas de araucárias e o pinheiro alto definem, com precisão, os traços Grandes do Rio do Sul.


pág: 09
BUQUÊ SUBULATA
tiago@betimcultural.com.br - thvirtual.com
PERIPÉCIAS

A vida é um querer chegar desmedidamente,
Depois,
Um querer voltar no tempo - reviver momentos
Depois,
Enxergar que tudo isso
É a vida que seguimos nas lembranças constantes
Que construímos sem sequer notar.


PIQUE - ESCONDE

A Lua se esconde atrás da telha
O Sol aparece por entre as árvores
Um, dois, três... Tô salvo!

A Chuva subiu no meio-fio
O Arco-íris mergulhou no lago
A Estrela assobiou para Marte
A Montanha piscou para a Geleira
A Água correu em meio às pedras
A Terra pisou sobre o céu
E a Noite correu atrás do Dia

Mas...
A Natureza ainda olha para tudo
E acha que a brincadeira é pique-pega.


Pág: 10
RE-PAR-TI-ÇÕES
Marina Clemente - marina@betimcultural.com.br – omarversosesons.blogspot.com
EU DELATO

Você? Eu? O Medo? Tudo... Delato quase tudo.  Hoje em dia, pessoa não tem mais lugar próprio. Quase não tem nome próprio. Identidade, coisa rara de se ver preservada. Hoje em dia, próprio, só o modo de chamarmos o alheio. Cada um tem uma forma própria de se referir a um colega, a um amigo, ao companheiro, ao desconhecido. É um tal de diz que me disse. O diálogo anda uma bagunça. A maneira própria que as pessoas escolheram para se direcionar ao outro é adoecedora.  Isso é assustador!

 O sujeito perdeu seu registro. É quase uma coisa qualquer; numa condição de vazio total. Não acreditam? Ora, quisesse eu também não acreditar e ver a presença real do amor entre os seres. Mas o que nós vemos é um vagar constante. Nem todo olhar tem cor de céu. Há muitas obscuridades. Nem todo abraço é calmo como o rio exposto ao sol.  Vêem-se muitas turbulências!

Você não se espanta? Eu morro de medo! E justo eu que quase não sei nada! Imaginem os sábios! Os mais idosos ou aqueles sujeitos que ainda preservam os valores e virtudes da tradição? Devem estar à beira de um ataque de nervos ou precisando medicalizar suas vidas a fim de ver algum humor dentro de seus íntimos. 

O que vejo e penso – não é a totalidade do que se apresenta e acontece. Mas depois que passei a seguir e olhar mais as margens.... Oh... Raras são as borboletas nas janelas. A alma, às vezes, sente uma tristeza que desassossega. Será isso natural? Tudo o que se tem para sentir é isso? Fico pensando onde vai chegar o nível das relações interpessoais nos dias atuais...


Pág: 11
KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA
cristiano@betimcultural.com.br - crisartes2009.blogspot.com









pág: 12
MEMÓRIA DE BETIM
Ana Claudia Gomes - Mestre em História (UFMG) - anaclaudia@betimcultural.com.br
Betim tricentenária

Em 2011, Betim completa o tricentenário da ocupação luso-brasileira em suas terras. Isso porque, em 1711, o bandeirante Joseph Rodrigues Betim, integrante do grupo paulista liderado por Borba Gato, obteve uma Carta de Sesmaria que lhe dava oficialmente a posse de duas léguas na região onde hoje se encontra Betim. A sesmaria se estendia das margens do Rio Betim, naquela época chamado de Ribeirão da Cachoeira, através do atual Angola e na direção da Serra Negra, pois por ali passava uma estrada estratégica, ligando diversas vilas do ouro, entre elas Sabará e Pitangui.

Então, essa Carta de Sesmaria é a escritura oficial de Betim. Antes dela, já havia ocupação branca e negra por aqui. Há registros de que um grupo de mineradores atuava em busca do metal precioso na região hoje conhecida como Bandeirinhas. Mas trataremos deste assunto em outra oportunidade. O fato é que Joseph Rodrigues Betim pediu sesmaria nessa região para controlar uma via importante para o empreendimento bandeirante nas Minas: uma estrada que ainda precisa ser mapeada, pois a urbanização de Betim a cobriu, e que tinha tão grande valor para a economia da região, que Betim era conhecida no século XVIII como Portal dos Sertões.

Quem vê Betim hoje tem poucos indícios dessa antiga história. Só o casarão que abriga a Casa da Cultura testemunha esses tempos de outrora. Mas, a valorização da memória hoje, e novas pesquisas, podem trazer interessantes surpresas para a tricentenária Betim: documentos e monumentos para uma cidade histórica.


pág: 13
MANIFESTO DAS ARTES
CLOE LOPES / IMPOSSÍVEL
Composição de: Cloe Lopes, Davison Ladislau. Participação especial de Celso Moretti.

Algo mudou, impossível não perceber
E incrível você não entender
Diga a verdade e diz pra mim
Só quero ver a estrela que você guardou
Só quero ver a estrela que guardou (a rosa que roubou) pra mim
Deixa eu sentir bem profundo esse amor
Me libertar nesse céu azul
Só quero seguir o cometa que você voou

Só quero saber que tudo vai mudar
Só quero saber que o tempo vai passar.

___
Em meados dos anos noventa, Cloe era uma figura fácil de se encontrar em Betim. Perambulava pelos bares e praças da cidade sempre fazendo shows e tentando conquistar seu público.  Ela se mudou para os Estados Unidos, país onde é residente permanente. Em 2009, esteve de volta à Betim gravando seu álbum intitulado "Tatuagem", que teve a participação de alguns dos muitos amigos como o produtor Davison Ladislau Oliveira, Rodrigo Lourenço (Ratão), Celso Moretti, Werley Santos e Álvaro Freitas, também artistas da cidade. Atualmente nos EUA, Cloe tem trabalhado seu primeiro livro junto com mais um CD, preparando-se para lançar sua obra em inglês, tendo sido contratada por um selo americano.

Contato:
cloelopes@hotmail.com | www.cloelopesband.com
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