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DIÁRIO RBC / RBC SEMANAL

ED28 - abril de 2011

Revista para download: edição 28
RBC Entrevista: Carlos Lúcio Gontijo





















Indíce da versão online:

01    EDITORIAL / EXPEDIENTE
02    CARDÁPIO
03    ESPAÇO ABERTO
04    CENTRAL CINE
05    CRONICANDO
06    PONTO DE VISTA
07    RBC ENTREVISTA
08    ESTADOS DO BRASIL
09    BUQUÊ SUBULATA
10    RE-PAR-TI-ÇÕES
11    KILL
12    MEMÓRIA DE BETIM
13    MANIFESTO DAS ARTES


pág: 1
EDITORIAL
Flávia Soares - flavia@betimcultural.com.br

A RBC desse mês destaca os “efeitos especiais”, o desgaste de uma idéia, a harmonia entre as pessoas e, principalmente, como as ligações denominadas “pontes” são importantes nas artes, na música, na literatura, entre outras formas de interação para que a comunicação entre as pessoas seja, de fato, efetiva. É interessante lembrar que comunicação não acontece por si só. É necessário que haja o olhar, notar o outro, e perceber o que ele quer dizer, mesmo que esteja nas entrelinhas. Um dos princípios para que a harmonia na vivência humana se faça é a atenção aos detalhes que passam despercebidos a olhos em constante ocupação diária; por isso, dê uma chance às pessoas, à arte... dê uma chance a si mesmo. Talvez, o que você precisa esteja diante dos seus olhos. Pense nisso!   

Boa leitura!
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EXPEDIENTE
Ano 03 - nº 28 - distribuição gratuita. Versão impressa: 1.000 exemplares

FUNDADOR E EDITOR: Tiago Henrique Rezende Fonseca.

COLABORADORES:
Ana Claudia Gomes, Cristiano de Oliveira, Flávia Soares, Gustavo Txai, Lucas Diniz, Marina Clemente, Silvia Prata, Thiago Paiva, Tiago Henrique.

REVISÃO: Flávia Soares
SUPERVISÃO: Silvia Prata, Ana Claudia Gomes.
PROJETO GRÁFICO: Lucas Diniz

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Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br
Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br


Pág: 2
CARDÁPIO
(Clique aqui para ler essa seção)


Pág: 3
ESPAÇO ABERTO
SER PAI | Deydson Kisman Avelino Silva (deydsondk@gmail.com)

Meu pai é papai
Eu sou pai e também papai
Sou filho e tenho filho
O sentido de ser pai é grande
Só sendo para saber
Mas tem que ser tudo
Pois, pai é nosso super herói
É se sentir protegido
Amor de pai é igual para igual
Pai é amigo
Pai é preciso
Papai, te amo demais
Sou papai também e amo meu filho
Descobri o que é amor de pai
Só depois que tive meu filho
E descobri que tudo que fazemos
Ainda é pouco
Mas o mais importante de tudo mesmo
É ter a presença do papai
Junto ao Pai que está no céu
Pois Ele nos abençoa
A família é toda riqueza que o homem pode ter.
Parabéns papai, eu também sou pai...
E descobri vários sentidos da vida...

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Nascido em 29/08/1980 em Belo Horizonte, porém residente em Betim desde o meu primeiro ano de vida, casado, pai de dois filhos, estudante de direito, conhecimentos em informática desde os 13 anos de idade, promotor da paz e da alegria para todos, filósofo, poeta, politizado, amante da natureza, brincalhão, feliz da vida, mas sério nas horas certas. Gosto de informática, viajar, dirigir, ficar com a família, assistir a filmes, escrever, conhecer pessoas, conversar, da noite, dentre uma infinidade de coisas boas.

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Envie textos de sua autoria para a Betim Cultural. Eles poderão ser selecionados e publicados no ESPAÇO ABERTO ou na seção LETRAS DE MÚSICA. Interaja também com sugestões, comentários e críticas: participe@betimcultural.com.br


Pág: 4
CENTRAL CINE
Gustavo Txai – gustavo@betimcultural.com.br
GEORGE MÉLIÈS

Juntamente com o nascer do cinema, George Méliès já era um dos maiores ilusionistas da França. Quando Méliès viu a apresentação do Cinematógrafo dos irmãos Lumière, ele logo teve a idéia de utilizá-lo para apresentar filmes em seu teatro, mas os irmãos o negaram alegando ser uma invenção para a ciência. Não obstante, ele procurou saber sobre as imagens em movimento e chegou a Robert Paul que o auxiliou na construção de sua própria câmera-projetor (filma e projeta). Méliès começou exibindo filmes de outras pessoas, mas pouco tempo depois já mostrava suas próprias produções.

A principal contribuição de Méliès para o cinema foi a incorporação de elementos teatrais na grande tela fazendo com que pudéssemos ver no cinema trucagens impossíveis de se realizar no teatro. Fazia coisas desaparecer e, logo após, reaparecer no mesmo local. Conta-se que Méliès descobriu como fazer isso por acaso, quando gravava uma cena comum na rua e sua câmera enguiçou. Ele a consertou, continuou a gravar e quando assistiu, viu o que tinha feito e a partir disso percebeu que com o cinema seria possível manipular o espaço e o tempo. Com o tempo, ele foi aperfeiçoando a técnica, desenvolvendo outras e criando assim efeitos especiais mais complexos.

Quando as novidades de seus filmes começaram a ficar desgastadas, ele parou a produção e poucos anos depois foi declarado falido, chegando a morar na rua. No final da década de 1920 seu trabalho foi reconhecido pelos franceses, que lhe concederam um apartamento, onde morreu em 1938.

Méliès roteirizou, dirigiu, financiou e estrelou quase todos os seus filmes e hoje, após décadas, ele é considerado o pai do cinema ficcional e ainda um dos maiores gênios do cinema.    


Pág: 5
CRONICANDO
Thiago Paiva - paiva@betimcultural.com.br
NOSSO ESPELHO

Ele aparece com mais freqüência nas horas difíceis, nos momentos em que você se sente fraco, o pior dos homens. Então, é como se nascesse logo à sua frente um espelho, em que você se vê por dentro como só você e Deus podem ver. Quando você luta muito tempo, dias, horas, meses ou anos por algo que você acredita, algo que todos lhe motivam a buscar e no fim não se realiza, mesmo depois de tanta luta, por algo que você buscou e no fim, é só o fim! Então, nesse espelho metafórico, você olha e se pergunta se você é mesmo só isso ou isso tudo... Olha para você, vê sua alma e, dentro dela, as coisas que o tornaram um derrotado nessa batalha.

Esse é o segredo! Se você tem a capacidade de olhar para dentro de si após uma derrota, você não é tão fraco, pois é preciso coragem para encarar a si mesmo. Quando você olha no espelho e se encara de verdade você descobre erros e atitudes que o impediram de vencer. Uma palavra injusta, uma falta de atitude, uma mágoa ou pequenas coisas que só dependeram de você e você não foi capaz de mudar. Isso agora é tudo!

Quando você olha no espelho, no espelho da alma, você começa a descobrir que seu sucesso ou seu fracasso depende de pequenas e grandes atitudes, mas independente da proporção de cada uma delas uma regra não muda, todas têm como autor você! Atitude de agir, atitude de sonhar e a de realizar, parar de depositar todas as esperanças na sua fé e ter mais fé em você, pois a força e a benção do sucesso podem até vir de Deus, mas a força de vontade é exclusivamente sua.


pág: 6
PONTO DE VISTA
Lucas Fernando Diniz - lucas@betimcultural.com.br - www.lfdiniz.com

















pág: 7
RBC ENTREVISTA (Clique aqui)


pág: 8
ESTADOS DO BRASIL
Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br -.silviaprata.com.br
RIO GRANDE DO NORTE / Capital: Natal

Se você for bem famoso, lhe chamarão de “badejo”, mas se estiver entusiasmado demais, lhe dirão “arretado”. Homem que se dá bem com as mulheres é um verdadeiro “bode”, e deve ser cheio de “borogodó”. Não se assuste, leitor. Esse é o “dicionário” do povo do Rio Grande do Norte. É que “borogodó”, para o potiguar, quer dizer “charme”. E potiguar, o que é? Potiguar é aquele que nasce no Rio Grande do Norte.

O estado, dominado por seu litoral, famoso por suas praias e dunas de areia, é conhecido como a “esquina do Brasil”. A capital, considerada a menos violenta do país, é hoje o segundo destino mais visitado do Nordeste. Natal é também conhecida como Cidade do Sol ou Noiva do Sol, por ter uma média de 300 dias com sol por ano.

O Rio Grande do Norte é o maior produtor de petróleo em terra e de sal marinho do país, também se destacando na pecuária e na agropecuária, com a produção de abacaxi, banana, melão e coco-da-baía.

A produção artesanal é significativa no litoral. A principal matéria-prima trabalhada é a areia colorida. Os próprios artesãos recolhem a areia das praias e encostas e trabalham com as garrafas de vidro desenhando paisagens, pescadores trabalhando, bonecas, casas, praças, ruas, flores, plantas e animais. É com a areia que o artesão registra a vida do povo. Pequenos chaveiros e adornos com desenhos de areia também são produzidos.
Devido a sua localização privilegiada no continente, Natal recebe ventos constantes, o que torna o clima mais agradável e, segundo um estudo feito pela NASA, faz com que a cidade possua o ar mais puro das Américas e o segundo do mundo.

Lá, lugar de areia branca, dunas, coqueiros e muita paz. Lá, onde o verão se arrasta por todo o ano e o calor é amenizado por brisa constante. Lá, onde habita um povo hospitaleiro, que faz questão de mostrar ao visitante o que o estado tem de melhor.


pág: 09
BUQUÊ SUBULATA
tiago@betimcultural.com.br - thvirtual.com
PAISAGEM

Obra de arte
Tintas pelo chão
Peças raras
Natureza estupenda

Vou criar meu destino através desse poema

Uma montanha
Uma árvore
Duas cerâmicas
Vários telhados

Ergo meu olhar sobre o monte
Prefiro a beldade desse instante
Meus olhos brilham
Meu coração agradece.


Pág: 10
RE-PAR-TI-ÇÕES
Marina Clemente - marina@betimcultural.com.br – omarversosesons.blogspot.com
PENSAMENTO PONTE

O que nos falta para vivermos de maneira mais harmônica? Uma lista com infinitas sugestões seria a resposta. Porém começo pensando que uma das maneiras pela qual poderíamos ver o mundo com outros olhos seria se pudéssemos ter pensamentos-pontes. Mas, o que seria isso? Bem, seria aquele tipo de pensamento capaz de nos permitir ações que nos ligassem aos Outros.  Tudo bem, de início teria certa lógica, por ponte se tratar de algo inscrito no urbano e que nos possibilita travessias. Mas, automaticamente, constatei que também há algo errado nisso. Se ponte é para a maioria um “tipo de construção que interliga ao mesmo nível pontos não acessíveis separados por outros obstáculos naturais ou artificiais”, esse não é o melhor caminho. Não é esse tipo de ligação que estamos vendo entre as classes sociais, entre os seres humanos, entre os casais, até mesmo entre seres do reino animal. Está tudo um caos. Quase tudo! Na verdade, essa tentativa de termos pensamentos-pontes... Seria uma condição que precisaria fugir da questão física. Requer passarmos para uma dimensão de transcendência do ser humano. E, certamente, perderíamos no quesito relações interpessoais, pois essa requer virtudes, valores e amor.  Hoje o mundo está desconectado.  As pessoas vaidosas e as relações efêmeras e voláteis. Com suas exceções, os viadutos entre as pessoas, ainda acontecem. Vimos isso na música, nas artes, em algumas (poucas) relações interpessoais... Mas, ainda são aquém do que se precisa para termos espaços harmônicos ou para que possamos fazer disso um estilo de vida.  Para que isso fosse possível, tecermos pensamentos-pontes, primeiramente, faz-se necessária uma grande mudança no tratamento de uma pessoa para com a outra, e delas para com a cidade. Alguém tem uma sugestão?


Pág: 11
KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA
cristiano@betimcultural.com.br - crisartes2009.blogspot.com











pág: 12
MEMÓRIA DE BETIM
Ana Claudia Gomes - Mestre em História (UFMG) - anaclaudia@betimcultural.com.br
TODO DIA SERÁ DIA DE ÍNDIO

O leitor certamente terá reparado que toda memória de Betim tem como marco mais antigo 1711. Neste ano, a Coroa portuguesa concedeu a Joseph Rodrigues Betim uma sesmaria de terras “começando do Ribeirão da Cachoeira [Rio Betim] para Norte, entre o dito Rio, e [a] estrada” (Trecho da Carta de Sesmaria, 14/09/1711). Esta Betim dos luso-brasileiros está quase tricentenária.

Antes, porém? Disso, sabe-se muito vagamente que toda a região teria sido habitada pelos “Botocudos”, assim nomeados, devido aos botoques - anéis que utilizavam para ampliar os lábios e as orelhas. A jovem arqueologia mineira busca indícios que qualifiquem esse debate; ela diz que a presença humana nesta região ultrapassa os 13 mil anos e vem realizando estudos que melhor caracterizem os povos guardiães destas terras durante milênios.

Vestígios arqueológicos encontrados nos municípios próximos a Betim indicam que aqui viveram os integrantes de uma cultura nomeada como Tradição Aratu. Essa cultura vem sendo identificada com base em manifestações rupestres, detectadas em toda uma extensa região de Minas. Em Betim, os indícios já encontrados são escassos e ainda por estudar: são ferramentas de pedra polida, que hoje fazem parte do acervo do Museu Paulo Araújo Moreira Gontijo e de acervos particulares, e também instrumentos de pedra lascada, que podem datar de 9 mil anos, segundo recentes achados do arqueólogo Fabiano Branchelli nas proximidades dos bairros São João e Bandeirinhas.

Imagine o leitor, que as terras sob seus pés conhecem humanos há mais de dez mil anos... E que os primeiros aqui-viventes não só produziram seus modos de vida e belezas, como também conservaram as terras, as matas, as águas e os ares para que os encontrássemos puros e perfeitos hoje.


pág: 13
MANIFESTO DAS ARTES
CARNE DE SEGUNDA | A COLÔNIA

Não sei quanto tempo, o tempo já levou
A minha vida é um filme, que já se misturou
Nossa casa vazia, quanta solidão
O meu mundo termina, em frente ao portão...

E a noite eu peço, sem querer saber
Que meu corpo é uma prisão
E que só me faz sofrer

Você pode até pensar que eu não sei
O que se passa lá fora
Izabel, eu não queria estar aqui
Eu só quero ir embora
Eu só quero ir embora

Pelo caminho, que nos trouxe até aqui
Eu caminhava, e sangrava sem sentir
Num domingo, sentado no cinema
Eu sabia que eu não estava na cena...

Mãos de branco, que guiam minha sina
Como uma cruz no alto da colina

Você pode até pensar que eu não sei
O que se passa lá fora
Izabel, eu não queria estar aqui
Eu só quero ir embora
Eu só quero ir embora

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Para shows: (31) 9504-9472
www.carnedesegunda.com.br
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