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DIÁRIO RBC / RBC SEMANAL

ED27 - março de 2011

Revista para download: edição 27
RBC Entrevista: Pedro Silva
















  




Indíce da versão online:

01    EDITORIAL / EXPEDIENTE
02    CARDÁPIO
03    ESPAÇO ABERTO
04    CENTRAL CINE
05    CRONICANDO
06    COLÓQUIO
07    PONTO DE VISTA
08    RBC ENTREVISTA
09    ESTADOS DO BRASIL
10    BUQUÊ SUBULATA
11    RE-PAR-TI-ÇÕES
12    KILL
13    AMBIENTAL
14    MEMÓRIA DE BETIM
15    LETRAS DE MÚSICA


pág: 1
EDITORIAL
Flávia Soares - flavia@betimcultural.com.br

De forma catastrófica, a natureza continua ensinando qual é o pequeno espaço ocupado pela humanidade. A partir de elementos vitais como a água, podemos observar e vivenciar a perda de vidas, de sonhos e de esperanças, mas também a capacidade das pessoas de transformarem algo muito doloroso em uma força inexplicável para ajudar seus semelhantes que passam por situações tão difíceis ou piores que as delas. Pessoas como as vítimas das chuvas no Rio de Janeiro e de outras regiões brasileiras, têm nossa profunda admiração e certamente já deixaram gravadas na memória daqueles que foram ajudados por elas, e daqueles que as ajudaram, a certeza de que são muito mais que vencedoras.

Assim, a RBC desse mês chama a atenção para a questão: até que ponto interferimos na natureza ou será que ela é tão imprevisível que mesmo tendo aparelhos avançados para desvendar seus mistérios, somos postos à prova a todo instante, sejamos pobres, ricos, novos, velhos, brancos ou negros?

De forma não muito precisa, mas a fim de uma reflexão, cito a fala de um homem que quando perguntado sobre a reconstrução de moradias em meio à enorme tragédia na cidade dita “maravilhosa” respondeu o seguinte: “o rio escolheu seu curso alternativo e não podemos interferir nisso”.  

Boa Leitura!  

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EXPEDIENTE
Ano 03 - nº 27 - distribuição gratuita. Versão impressa: 1.000 exemplares

FUNDADOR E EDITOR: Tiago Henrique Rezende Fonseca.

COLABORADORES:
Ana Claudia Gomes, Cristiano de Oliveira, Fernando Aguilar, Flávia Soares, Gustavo Txai, Leonardo Dias, Lucas Diniz, Marina Clemente, Silvia Prata, Thiago Paiva, Tiago Henrique.

REVISÃO: Flávia Soares
SUPERVISÃO: Silvia Prata, Ana Claudia Gomes.
PROJETO GRÁFICO: Lucas Diniz

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Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br
Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br


Pág: 2
CARDÁPIO


Pág: 3
ESPAÇO ABERTO
A DIETA DA SOPA / Tina Poeta (tinapoeta@yahoo.com.br)

Certo dia, acordei me sentindo meio pesada, indisposta. O “B” disse que preciso fazer um regime. Lembrete: preciso ignorar o “B”. Resolvi então ir ao médico. Chegando lá, apresentaram-me uma balança e quando subi nela percebi que estava quebrada, pois o ponteiro subiu tão rápido! Lembrete: odeio balança.

Quando o doutor me viu, já foi logo dizendo que eu estava com uns quilinhos sobrando. Lembrete: odeio o doutor. Ele disse que eu precisava fazer a dieta da sopa e que em um mês eu estaria com o meu peso normal. Resolvi então fazer a tal dieta. Primeiro dia de dieta: acordei disposta a fazer tal esforço e no café da manhã tomei uma xícara de chá em vez do café matutino de sempre. Senti-me muito bem, já perdendo alguns quilinhos. Ao meio dia, preparei uma leve sopa de tomates, que estava deliciosa e comi uns cinco pratos. Depois do almoço, me senti um pouco indisposta, parecia estar com barriga d’água de tão pesada. Lembrete: odeio sopa de tomates.

À tarde eu estava ouvindo um barulho estranho, parecia que ia chover. Era tanto trovão! Porém... percebi que era meu estômago. Agüentei firme e depois de mais um chá, passei a tarde inteira indo ao banheiro, de cinco em cinco minutos. Lembrete: odeio água.

A noite finalmente chegou e eu estava faminta, parecia que não comia há uma semana. Preparei então uma sopa de legumes, todos que eu tinha, hummmmm, estava uma delícia, nem sei o quanto comi, só sei que não ficou nada para o “B”. Fiquei me sentindo um pouco verde, deve ser o efeito dos legumes. Lembrete: odeio legumes. Fui dormir mais cedo e tive vários pesadelos, tais como um banquete onde eu era o frango assado, o pernil, a costela, o lombo e ao redor da mesa estavam frangos, porcos, bois, etc., todos com garfo e faca nas mãos, preparados para me degustar. Lembrete: odeio dietas.

Segundo dia de dieta: Prepara-me uma mesa na presença de todos que não se alimentam. Que se dane a dieta!!!


Pág: 4
CENTRAL CINE
Gustavo Txai – gustavo@betimcultural.com.br
O CINEMA DE TODOS NÓS

Grandes produções, efeitos especiais e faturamento de milhões, o cinema não foi sempre assim e até hoje não é só isso. Quando no final do século XXI, os irmãos Lumière apresentaram em público (França) o Cinematógrafo, eles tinham o intuito de utilizá-lo como um avanço para a ciência. E mesmo quando receberam propostas para usá-lo para a arte se recusaram. Ao mesmo tempo, do outro lado do mundo (EUA), poucos sabem, mas Tomas Edison também descobrira uma forma de projetar as imagens na telona, utilizando seu Vitascópio com fins de entretenimento e comércio. Com o tempo, tanto de um lado quanto do outro, o cinema foi visto como um grande pote de ouro.

Muitos outros nomes vieram entremeio a esses e filmavam assuntos variados desde acontecimentos cotidianos até grandes ficções científicas. As máquinas eram simples de ser utilizadas, mas a dos Lumière podia ser transportada mais facilmente e assim, qualquer um poderia capturar qualquer imagem em qualquer lugar sem muita dificuldade. Essa portabilidade fez com que o cinema chegasse a mais locais e por conseqüência, a mais pessoas.

Cinema não é simplesmente o que vemos nas salas escuras dos shoppings. Hoje, qualquer um com uma câmera pode fazer um filme. Não é tarefa impossível, precisamos apenas de alguns conhecimentos técnicos, uma idéia criativa, e conseguiremos fazer coisas bem legais. Mas não estamos sozinhos. Muitos outros fizeram cinema antes de nós e deixaram teorias muito úteis. Se aliarmos a técnica, a idéia criativa e as teorias, conseguiremos chegar longe. Você, eu, enfim qualquer um pode fazer cinema, ele é de todos nós.  

Errata / correção do autor:
De: "Quando no final do século XXI, os irmãos Lumière apresentaram em público (França) o Cinematógrafo [...]" Para: a conepção de que o cinema foi criado no final do século XIX.

Pág: 5
CRONICANDO
Thiago Paiva - paiva@betimcultural.com.br
A VIDA É CURTA?

Uma pessoa veio me dar um conselho e dentre tudo o que falou abordou um tema para que eu prestasse atenção. Ela pediu para que eu me esforçasse para ser alguém na vida e disse: ‘ a vida é curta demais...’. Me desculpem todos que pensam como ela, mas todos vocês nunca viveram intensamente... Desejo ter uma vida longa e que me dê tempo de repetir, por várias vezes, as coisas que me fazem feliz. A vida não é curta para quem consegue viver intensamente! Talvez você viva oitenta anos numa vida tão comum e tão monótona que você será menos lembrado que alguém que viveu apenas vinte e cinco.

Esse alguém que viveu vinte cinco não precisa fazer nada de extremamente extraordinário para ser lembrado, basta que faça mais amigos, exponha opiniões, fique até mais tarde nas festas, experimente mais sabores, conheça mais lugares, troque mais idéias, viva mais paixões, faça mais coisas incomuns e preocupe-se menos com a opinião alheia. Ele sempre será lembrado pela intensidade em que vivia, pela forma como soube aproveitar e extrair de cada situação aquilo que havia de melhor para ele.

Viver intensamente é sonhar e realizar, não se contentar com o pouco e ter os pés no chão, não dar mais valor às coisas fúteis, valorizar o minuto de prazer que se pode ter ao lado de quem se ama. A vida não é curta para quem sabe viver.

Seja lá o que for que te faz feliz, faça! Busque, pois a “incodicionalidade” de sentir está no nosso medo de sofrer. Viva com consciência da beleza que é ser mortal e por isso a certeza de que cada minuto não se repete.


pág: 6
COLÓQUIO
Fernando Aguilar - fernando@betimcultural.com.br
(IN) TEMPORAL

Escasso tempo, espaço, sempre que tento apreendê-lo fico no mesmo passo. Quanto mais vivo, desfaço, no ritmo do impulso, nulo. Morrer de vez em quando é a única coisa que me acalma. Renasço do átimo, como impedir que o pensamento ponha em mim de novo a trabalhar? E dentro me refaça o vazio das vãs contradições.

Enternecido até a angústia, por tanta doçura, loucura! Permaneço quase imóvel, de mãos atadas, sustento a respiração, contemplo-a de longe. E o meu olhar é o próprio ar que acaricia sem ela se sentir tocar. O tempo vivido corre sem fim e sem retorno, é esta a experiência comum. Não reencontramos jamais nossa infância, nem o ontem, nem o instante que acaba de passar. Nossa vida tem, portanto, pontos de referência que situamos exatamente numa escala reconhecida por todos, e aos quais ligamos nosso passado imediato ou longínquo.

Os calendários possuem traços comuns que indicam a que condições eles devem responder, por ser intemporal, esta medida de tempo se sujeita a uma fixidez, dos dias, meses e anos. O sistema obedece a necessidades internas que são coercivas. O eixo referencial não pode ser mudado, uma vez que é marcado por algo que realmente aconteceu no mundo, e não por uma convenção irrevogável. Se ele não fosse estável, estaríamos perdidos em um tempo errático e todo nosso universo mental não teria como se orientar. Se ele não fosse imutável, se os anos mudassem com os dias, ou se cada um os contasse à sua maneira, nenhum discurso sensato poderia mais ser mantido sobre nada e a história inteira falaria a linguagem insana.

Todavia, o que faz de mim um ser histórico, é estar no presente, e ele é concretizado a partir do meu discurso, a noção do tempo é o aqui, o agora. Tudo está no tempo, excerto o próprio tempo.


pág: 7
PONTO DE VISTA
Lucas Fernando Diniz - lucas@betimcultural.com.br - www.lfdiniz.com


  
pág: 8
RBC ENTREVISTA (Clique aqui)


pág: 9
ESTADOS DO BRASIL
Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br -.silviaprata.com.br
RIO DE JANEIRO - Capital: Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro, cuja capital é carinhosamente apelidada de “Cidade Maravilhosa”, desperta orgulho no coração fluminense, mesmo que seja cenário paradoxal de beleza e dor. A simples palavra “carioca” remete exatamente ao perfil de quem recebe as bênçãos de Cristo: um sujeito alegre, leve, festeiro, dourado, tranqüilo, inspirado, abraçado pelo filho do Criador. Um cidadão de fala e andar inconfundíveis, que aguarda o carnaval e guarda a vida com amor.

O estado é rico em maravilhas, entre elas, o Cristo Redentor conhecido e reconhecido mundialmente como uma das sete belezas a serem vistas. Assim, o Rio é Pão de Açúcar, é Maracanã, é praia de Copacabana, é verão que se arrasta, é céu azul, é “calor de quarenta graus”, é Jardim Botânico, é passeio de bondinho, é contraste, é calçadão. O Rio está na cor do corpo, no papel do cartão postal, no brilho dos olhos turistas, nas letras e canções dos poetas, no medo do cidadão, no tumulto, na multidão. Para o carioca, a inspiração é o próprio dia a dia, a felicidade é a simples companhia e o samba é muito mais do que um passo de dança.

A gente vê o Rio no alto dos prédios, no alto dos morros, na sombra de Cristo, na sombra do socorro, no azul do céu e do mar. O Rio está entre o samba e o funk, entre o tiro e o suspiro, entre o vai e vem dos povos e o vai e vem das ondas, entre a guerra e a paz, entre o sol que queima e a chuva que inunda, entre um prédio no Leblon e um cômodo na Rocinha, entre o quiosque e o horizonte, entre o açúcar do pão e a pimenta do reino. No Rio de Janeiro não reina sempre a paz. O que se conta de bom é que, mesmo em tempos de guerra, o sol continua a brilhar. E brilha. E o mundo acredita que o Rio vai se salvar.


pág: 10
BUQUÊ SUBULATA
tiago@betimcultural.com.br - thvirtual.com
O VÍCIO

É isso que prende
Te procuro
Você não
Me responde,
Retorno
Você não.

Te chamo
Você dá atenção,
Me alegro
Você desfaz a corda

Sou cachorro na coleira
Roendo osso
Enterrando minha vergonha na terra

Êta osso que não se desenterra!

Sou palhaço
Sou vilão
Idiota
Apaixonado
Descontrolado
Manipulado

Por você??

Não!
Por um urso bi-polar
Que vem me visitar nas brincadeiras do meu pensamento,
Vestindo pele de cordeiro
Para não te assustar.


Pág: 11
RE-PAR-TI-ÇÕES
Marina Clemente - marina@betimcultural.com.br – omarversosesons.blogspot.com
Malditos e marginais

Pensar no “maldito e marginal”... na sociedade do “espetáculo”. Aqui penso espetáculo de duas maneiras: (1) o espetáculo enquanto arte e (2) o espetáculo que é o contemporâneo, onde tudo se revela “teatral”. Brincar com o que deveria ser sério é ao mesmo tempo pensar que “maldito” ganha destaque enquanto aquilo ou aquele que se permite lançar dizendo até sobre o mal, o feio, o avesso, ou seja, o que seria contra-cultural. O poeta e o músico adoram essa condição de estar no mundo. Eles tecem com palavras, idéias que precisariam ser ditas e encaradas de frente e que não são. Ao escrever ou cantar, acabam por trazer à tona, e fazer audíveis realidades que não são aceitas por todos, inclusive a nossa realidade política, interpessoal e econômica.  Por isso, ouvimos dizer: “aqueles artistas marginais e malditos”. Portanto, não acho que uma postura mais polêmica deva ser vista como ruim ou negativa. De certa forma, e em muitas ocasiões, foi por meio deles que conseguimos ver que algumas mudanças precisavam ocorrer. Lembram-se da ditadura nos anos 60? Das censuras? Assim, o marginal que para muitos está à margem dos padrões e da “higienização” do mundo, por muitas vezes, ao escolher ser independente, paga o preço de quase sempre poder ocupar poucos espaços ou ser fonte de preocupações, mas por conseguir se manter distante pode também descrever a realidade de maneira muito mais clara, o que julgo como algo interessante e que muitos precisam rever. Os ditos marginais que querem gritar se preocupam com o que muitos sujeitos jamais se preocupariam.  No entanto, quem é bandido ou vilão? Aquele que se cala ficando no meio e sendo fruto do mundo ou aquele que grita colocando-se ou sendo colocado à margem?


Pág: 12
KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA
cristiano@betimcultural.com.br - crisartes2009.blogspot.com



Pág: 13
AMBIENTAL
Leonardo Dias - leonardo@betimcultural.com.br
ELE VAI SOBREVIVER

Será que o planeta está assim tão mal quanto dizem os “especialistas”? O ser humano vai mesmo conseguir acabar com toda a vida que existe sobre a Terra? Com muito afinco, talvez. Mas o mais provável é que o planeta acabe com o homem assim como o fez com praticamente todas as espécies que já passaram pela face da Terra.

O homem tenta fazer de sua pretensa condição de ser superior, um argumento para propagar o que bem entende. Se devemos conter a degradação do meio ambiente, é por questão de consciência, não pelo pedantismo de achar que vamos acabar com o mundo. Sabemos que mais de 95% de todas as espécies que passaram pela Terra simplesmente desapareceram. Estão extintas. Ora, o homem não matou todas elas! A natureza o fez, e é assim que ela age, e sempre será. Hoje, são cerca de 30 espécies que simplesmente somem do mapa da noite para o dia, independentemente da influência do homem.

O planeta Terra tem, segundo cálculos, cerca de 4,5 bilhões de anos. Dá para pensar nesse número? Passou por terremotos, maremotos, movimentos de placas tectônicas, vulcões, furacões, eras glaciais, e por mais que isso interferisse na ordem das coisas, inevitavelmente uma hora a situação se normalizava.

O homem, calcula-se, está andando por aí há cerca de 100 mil, talvez 200 mil anos e só trabalha com indústria pesada há uns 200 anos. São 200 anos contra 4,5 bilhões de anos! E ainda somos pretensiosos de achar que umas garrafas de plástico vão destruir o planeta? Não creio.

No fim das contas, somos apenas mais uma catástrofe sobre a Terra. E assim como sempre foi nos últimos bilhões de anos, invariavelmente seremos dizimados e o planeta continuará azul e majestoso, jogado pela infinidade do Universo.


pág: 14
MEMÓRIA DE BETIM
Ana Claudia Gomes - Mestre em História (UFMG) - anaclaudia@betimcultural.com.br
Vianópolis: um mix de campo e cidade em Betim

Quem passa pelos bairros da região chamada Vianópolis nem desconfia das histórias que se escondem por ali. Eu, ao menos, não desconfiava, até que pude pesquisar por lá, levada pelas mãos da minha colega historiadora Adriana Lisboa.

Pimentas e Santo Afonso já eram importantes no final do século XIX, assim como a Fazenda Ponte Nova, que tinha igreja, cemitério, escola e parada de trem. O lugar era uma efervescência e os moradores antigos relatam cortejos fúnebres vindos de Santa Quitéria e crianças andando quilômetros, com suas professoras, para freqüentar a escola.
O bairro Vianópolis destacou-se no começo do século XX, recebendo um ramal ferroviário, uma estação e uma rodovia. Tornou-se local de passagem entre os municípios da região e manteve um próspero comércio. Tinha o apoio de Melo Viana, que deu seu nome à estação ferroviária e ao próprio bairro.

A região também tinha o congado, liderado por Joaquim Nicolau. Pode-se dizer que o trem e o congado são os elementos de memória mais lembrados por quem vive em Vianópolis há muito tempo.

Em meados do século XX, abrem-se rodovias federais em Betim; Vianópolis perde a pujança econômica e se dedica a atividades agropecuárias e ao lazer. Algumas fazendas começam a se dedicar ao lazer, ao turismo e à preservação ambiental, como a Fazenda Vale Verde, a Fazenda do Açude e a Fazenda do Sino.

O rural e o urbano convivem muito bem ali: os jovens participam do movimento hip hop, mas conhecem os músicos caipiras, muito queridos na região. A população ainda freqüenta respeitadas benzedeiras. A Folia de Santo Afonso, ativa desde 1920, encanta toda a cidade logo após o Natal. Vianópolis é um dos lugares de memória de Betim.


pág: 15
LETRAS DE MÚSICA
ARTHICA | TUDO EM VOCÊ
Composição: Ariana Abrantes Rafael / Ivo Márcio S. Ferreira

Estou aqui
Você sorrindo aí
E eu não posso ver
Mas só eu sei que
Existe uma distância
Longa entre nós

E isso não vai ser motivo
Pra te esquecer
Nunca é tarde
Eu quero te ver

E tudo em você
Se torna belo, puro e eu não quero
Nem saber o que vão pensar
É só libertar e correr pra dizer
Ao mundo que eu amo você

Vem até mim
Pois o tempo passa
E eu não fico sem você
Posso sentir o seu coração
A buscar um beijo meu.

Site:        http://palcomp3.com/arthicaoficial
Contato:     arthica@gmail.com
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