Mais conteúdo:
DIÁRIO RBC / RBC SEMANAL

ED21 - Agosto de 2010

Revista para download: edição 21
conteúdo exclusivo: rbc entrevista Renato Teixeira

01    CAPA
02    CARDÁPIO
03    EDITORIAL E EXPEDIENTE   
04    ESPAÇO ABERTO
        KILL
05    CRONICANDO
06    COLÓQUIO
07    ESTADOS DO BRASIL
08    MARINA CLEMENTE
09    SÉRIE PERSONALIDADES
10    OBSERVATÓRIO
11    TIAGO HENRIQUE
12    AMBIENTAL
13    PONTO DE VISTA
14    LETRAS DE MÚSICA
15/16    PUBLICIDADE

Pág: 1
















 



Pág: 2
CARDÁPIO
(Clique aqui para ler essa seção)

pág: 3
EDITORIAL
Flávia Soares (flavia@betimcultural.com.br)

Esqueçamos a Copa do Mundo, a seleção brasileira, os craques, a “incrível, fantástica, sobrenatural” Jabulani, as expulsões, os desastres, as zebras... Enfim... Esqueçamos!?!  A Revista Betim Cultural do mês de agosto destaca o mundo real esquecido em dias de festa capazes de tirar o foco das pessoas sobre sérios problemas que ocorrem em suas cidades, estados e países. Não que o entretenimento seja ruim, mas todas as coisas têm seus devidos lugares e momentos. Problemas que deixam todos os povos indignados durante todo o ano, são basicamente deixados de lado, um pouco mais de um mês, por todas as instituições e, principalmente, pela imprensa que, quando muito, espalha uma “notinha” sobre as eleições, a corrupção, os candidatos, as trocas de favores, as diferenças de classe, o desemprego, o meio ambiente, entre outras questões sociais. No entanto, deixemos a política para quem entende dela. Fica aqui o convite à reflexão, caro leitor, sobre o que você vive, o que você faz com a sua existência, com o seu tempo livre. Se divirta, mas lembre-se que o amanhã sempre virá como um leão faminto a fim de devorar os mais fracos e desavisados. Tenha uma ótima leitura!    

________________
EXPEDIENTE
Ano 03 - nº 21 - distribuição gratuita. Versão impressa: 250 exemplares

Fundador e Editor: Tiago Henrique Rezende Fonseca
Revisão: Flávia Soares
Supervisão: Silvia Prata
Ilustração de capa: Cristiano de Oliveira
Projeto Gráfico: Lucas Diniz

COLABORADORES:
Cristiano de Oliveira, Edie Shibumi, Fernando Aguilar, Flávia Soares, Leonardo Dias, Lucas Diniz, Marina Clemente, Silvia Prata, Thiago Paiva, Tiago Henrique

________________
Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br


Pág: 4
ESPAÇO ABERTO

>>> SINAIS
Marco Aurelio Vinicius Cunha
marcoaurelio_vini@yahoo.com.br


Quantas vezes nos perdemos nos labirintos da vida! Cercados por paredes imaginárias, onde a cada esquina percebem-se algumas placas de PARE. É o tempo da reflexão, das escolhas, de decidir qual a direção seguir! Mas, algumas vezes, apregoamo-nos a lamentar, presos a um questionamento por não ser diferente. Nisso, os tempos passam, os problemas vão ficando insolúveis a mercê de uma resolução precisa. Ludibriamos, nesse sentido, os momentos felizes, pois a felicidade é dinâmica, exige, portanto, movimento e insiste meramente em querer nos mostrar a placa do SIGA EM FRENTE.

____
Marco Aurélio é professor de Educação Física, trabalha com ginástica localizada no bairro São Caetano em Betim e no bairro Petrolândia em Contagem. Professor de taekwon-do, exerce essa função pela prefeitura de Betim no CAIC do Capelinha e núcleo do Granja Verde. Professor de Kick-boxing e natação, também foi soldado do exército.



***
KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA
















cristiano@betimcultural.com.br
http://crisartes2009.nafoto.net
http://crisartes2009.blogspot.com



pág: 5
CRONICANDO
Thiago Paiva (paiva@betimcultural.com.br)
O QUE GANHAMOS COM A COPA DO MUNDO?

Imagine uma população que tem como sua maior paixão o futebol e por isso está sempre atenta a tudo que acontece nos gramados, todos de olho na Seleção. As pessoas sabem os convocados na ponta da língua, quem joga em qual posição, quem representa o Brasil na Copa.

E você sabe o que você ganha com a conquista de uma Copa do Mundo? Nada! Absolutamente nada!  A Copa do Mundo começa, acaba e nossas vidas serão as mesmas. A gasolina não vai mudar de preço, o salário não vai aumentar e os impostos vão subir, independentemente do resultado da Copa do Mundo. Circulam rumores na imprensa esportiva que, se caso os jogadores tivessem faturado o ''caneco'', a CBF, em conjunto com seus patrocinadores, pagariam aos atletas um prêmio de 1 milhão de dólares (um milhão de dólares).  E quanto desse um milhão nós vamos ganhar?

A Copa do Mundo é sim um momento mágico, união e identidade esportiva de nosso povo, mas deveríamos dar valor a cada coisa proporcionalmente a sua importância. É ano de Copa do Mundo, mas é, principalmente, ano de eleições no Brasil. Eleições para a escolha de candidatos que ocuparão cargos de extrema importância na política nacional e esses convocados farão toda diferença na sua vida. Caso façamos mal nossa escalação, a gasolina vai aumentar, o salário pode diminuir e os impostos triplicarem!

Mas quantas vezes você ouviu alguém falando sobre política esse ano? Quem dera nosso povo dedicasse 50% de toda essa empolgação com a Copa do Mundo para política, teríamos um país melhor! Eu não quero que ninguém deixe de amar a Seleção. Eu quero que cada um dê o verdadeiro valor que nosso país merece. O campeonato não mata a fome das pessoas, não educa crianças e tão pouco extingue a corrupção. Vibramos com a Seleção do penta, mas fique sabendo que a soberania de um país vai muito além de ser campeão do mundo no futebol.


pág: 6
COLÓQUIO
Fernando Aguilar (fernando@betimcultural.com.br)
Os dias passam lentos sem podermos almejar um alento

Outro dia, andando pelas ruas enegrecidas pelo asfalto desbotado, me deparei com alguns mendigos e não é que fui parlamentar com eles? Foi uma experiência nova, pois me vi diante de um mundo que eu não conhecia, aliás, eu já não me reconhecia ali no meio deles, não porque eu tenha alguma aversão aos excluídos, mas é que, verdadeiramente, eu não me conhecia.

Na verdade, estava buscando me encontrar naqueles rostos marcados pela miséria e cada um deles tinha o que dizer pra mim. Ouvi estórias incríveis das quais eu não fazia a menor idéia que pudessem brotar daquelas mentes esquecidas pelos homens.

Quão foi verdadeiro o depoimento de um deles, de cabelos reastafari! Disse que resolveu sair de casa, porque não suportava a mesmice de acordar de manhã, lavar o rosto e perguntar para o espelho “quem é você, cara? Você é muito esquisito!” Relatou também que não suportava os dias, as horas e os minutos que mais pareciam uma eternidade cíclica de um dia após o outro e ele naquela mesma labuta: acordar, trabalhar, comprar, comer, defecar.... Os dias são os mesmos “cada dia eu levo um tiro que sai pela culatra, eu não sou ministro eu não sou magnata, eu sou do povo, eu sou um Zé ninguém? Aqui embaixo as leis são diferentes”.

Depois de cantar este trecho da música ele falou: aqui embaixo as leis realmente são diferentes. Tomou mais um gole de pinga, limpou os beiços e terminou dizendo, meio cambaleando, mas prefiro essa vida que viver submisso ao dinheiro. Fiquei desempregado e não tive oportunidades, me acabei, saí de casa e estou aqui já não sei há quanto tempo. Segui meu caminho, insatisfeito comigo mesmo por não saber o que fazer diante daquela situação. As estrelas no crepúsculo salpicavam, o céu transparecia um lilás de tão rara beleza que exalava vida e, por fim, pensei: Será que ainda há esperança no homem cansado de guerras e da humilhante luta consigo mesmo e contra o sistema? Será......


pág: 7
ESTADOS DO BRASIL
Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br - www.pratasilvia.vilabol.com.br
MINAS GERAIS
Capital: Belo Horizonte

É impossível se lembrar de Minas Gerais e não pensar em pôr-do-sol na montanha, pão de queijo na mesa forrada pela toalha xadrez, igrejas gloriosas que acende a luz dos olhos e sorriso estampado no rosto de um povo conhecido, por toda parte, pela alma acolhedora e o coração quente. Sendo o quarto estado de maior extensão territorial, palco de tantas histórias e cenário de tantas culturas, Minas é um mosaico.

A riqueza cultural salta aos olhos: O estado carrega uma história bonita para contar, cantar e encantar. Guimarães Rosa, Fernando Sabino, Carlos Drummond, Adélia Prado e outros escritores mineiros contemplam o mundo com palavras bonitas que traduzem aquilo que os olhos não mentem. Na música, é indiscutível o quanto o estado cativa públicos fiéis do formoso Samba, do Chorinho, da querida Bossa Nova, do Pop, do Rock e, finalmente, da tão amada MPB, citando nomes como Skank, Jota Quest, Pato Fu, Milton Nascimento, Ana Carolina e tantos outros. Incontáveis talentos, conhecidos e reconhecidos, carregam no peito a bandeira que defende a liberdade. A religiosidade é marcante nas festas alegremente folclóricas e tradicionalmente esperadas, como a Festa Junina, Folia de Reis, Festa do Divino, Congado e Cavalhada. O artesanato é encontrado por toda parte e a cozinha tem cheiro e tempero inconfundíveis muito bem simbolizados pelo tutu com lombo de porco, a costelinha de porco, o leitão à pururuca, o feijão tropeiro, a lingüiça com couve, o angu, o frango com quiabo e os tantos doces sobre a mesma mesa forrada por toalha xadrez. Cidades turísticas recebem olhares atentos de toda parte e ficam tatuadas no coração dos turistas por doces lembranças que fazem cantar: Óh, Minas Gerais, quem te conhece não esquece jamais!


pág: 08
COLUNA MARINA CLEMENTE
Psicóloga e poeta - marina@betimcultural.com.br -www.entreclimas.blogspot.com
Pelas Ruas...

Para cumprirmos a função de seres humanos, hoje o meu convite é muito simples! Ora, falemos das ruas. Primeiramente pensei: Para sairmos o que vestiríamos? Qual seria a maneira para não apresentarmos um corpo nu? Um corpo tão passivo de construções distorcidas; visto que as construções alheias já são por si mesmas, inerentes? Ora, imaginei um pretinho básico. Ele sempre cai bem! Ou seja, imaginei que para assistirmos e sermos assistidos na e pela trama dos transeuntes, sermos básicos é um bom começo.

Mas, afinal, de onde surge este meu querer falar de rua? Imagino que você, leitor, possa também estar se perguntando. E a resposta é bem simples. Essa necessidade, que certamente não é só minha, nasce de muitas indignações. Isto por serem notórias as desavenças sociais entre as classes e entre as relações interpessoais. Um fato que sabemos, já se revela histórico. Não é novidade, mas ainda me indigna. E vai indignar muitas pessoas sempre quando elas saírem às ruas. Quando elas constatarem que realmente nas ruas as virtudes e as desvirtues andam lado a lado. Perceberem que ainda celebram-se os encontros e os desencontros entre os hóspedes e os hospedeiros. Por constatarem que pelas ruas onde geralmente carros trafegam; pessoas, sujeitos ou indivíduos transitam; animais coexistem.... Cada pessoa está em uma direção mesmo estando num único lugar, ou ainda, constatar que muitos estão sem destinos, sem rumo....

Enfim, o que na verdade gostaria de trazer como acréscimo é o fato de pensarmos que podemos ver as ruas por outras “óticas”. Vamos lembrar: Ainda Vê-se casa. Vê-se vida. Têm-se as calçadas e as saídas. Escutam-se os cantores. Lêem-se os poetas... Por que então não pensarmos numa assepsia?


pág: 9
SÉRIE PERSONALIDADES
Por Edie Shibumi
Friedrich Engels

O militante e teórico socialista alemão Friedrich Engels (1820-1895) iniciou sua luta ainda estudante quando se aliou aos hegelianos de esquerda que lutavam pela destruição da religião tradicional e do estado feudal prussiano.

Em 1842, viajou para a Inglaterra a fim de trabalhar na empresa de seu pai. Lá fez um estudo a respeito dos efeitos do capitalismo sobre o operariado inglês (A situação da classe trabalhadora na Inglaterra).

Em 1844, em Paris, conheceu aquele que se tornou um grande amigo e colaborador em seus trabalhos, Karl Marx (escreveram juntos “A sagrada família, A ideologia alemã e o Manifesto do partido comunista”). Em 1848, Engels participou da insurreição alemã, cuja derrota falou em Revolução e Contra-revolução na Alemanha.

Voltou para a Inglaterra para cuidar da empresa e foi de grande ajuda para Marx e sua família que vivia em Londres na miséria. Depois de algum tempo, vendeu a empresa e se instalou de vez na City para se dedicar à luta revolucionária realizando estudos que foram utilizados por Marx em “O capital” e, posteriormente, pelo próprio Engels nos volumes II e III do mesmo.

Colaborou na confecção da Nova Enciclopédia Americana, falando das guerras e sendo um continuador de Clausewitz, mas indubitavelmente um precursor de Lênin e Mao Zendong. Toda obra de Engels é fruto de uma militância aguerrida, pois ele foi não apenas um teórico perdido entre volumes empoeirados, mas um praticante apaixonado de suas idéias.


pág: 10
OBSERVATÓRIO
Edie Shibumi (shibumi@betimcultural.com.br)
OPORTUNIDADE NO PLANALTO

Caminhava o homem pelos corredores amplos e ante-salas de gabinetes, ministérios, secretarias e autarquias. Chamavam a atenção suas roupas antiquadas, com mangas bufantes, e o chapéu com uma vistosa pena em estilo século XV. Trazia embaixo do braço um volume com folhas grossas, gastas e amareladas.

Andava por ali tentando se fazer notado por secretárias, assessores (puxa-sacos de plantão) ou quaisquer outros que o pudessem indicar a uma vaga de trabalho. Tinha grande experiência em aconselhar políticos e monarcas em suas vidas públicas e privadas (algumas entupidas e transbordando!!). Suas referências profissionais o recomendavam a um alto cargo naquela Capital Federal pródiga de oportunidades!

Natural de Florença estava habituado às intrigas palacianas, manobras militares e traições que pavimentam a estrada do poder. Tinha esperanças de fazer-se amigo e confidente dos senhores do Planalto Central (afinal, quem servira Borgias e Médicis não teria dificuldade em auxiliar Arruda, Silva, Magalhães, Serra ou Russef).

Tinha ambições pequenas, o notável personagem, queria um cargo no qual pudesse exercer sua sabedoria aética em ajuda aos despreparados políticos brasileiros. Compareceu a algumas entrevistas, apresentou seus documentos e deixou como cartão de visitas um pequeno tratado sobre a arte de governar.

Foi informado que por não usar meias ou cuecas, ficava sua contratação difícil, mas que por sua condição de desencarnado há 500 anos, poderiam arranjar uma boquinha como porteiro fantasma do Congresso (claro, deixando os 30% da caixinha e o seu exemplar original e autografado de “O Príncipe”, um presentinho ao amigo senador do Maranhão).

Ele pensou bem e resolveu aceitar, afinal, cargo público sem concurso não é para qualquer um.............


pág: 11
TIAGO HENRIQUE
tiago@betimcultural.com.br - www.tiagohenrique.blogspot.com
FAGULHAS

Vestígios incontroláveis
Surrupiam uma razão vendida, vendável.
Uma luz briga entre o escuro e o breu,
Incansáveis tentativas deixam os feixes cessarem

Resta pouco, uma nesga de claridade
Que acende sutilmente
Entre uma brecha e outra

Movimentos movimentam o irracional,
A briga pelo dinheiro
A luta pelo poder
A insistência insistida
O alcance do êxtase

Vestígios se escondem
Jogados pelos cantos
Um monte incontrolável abatido no chão

Uma unidade débil
De uma conjuntura furtada,
Um momento de delírio,
Uma volta ao mesmo

A noite vira
E no meio
O pequeno brilho perde seu tom

O dia chega
O sol raia sobre a cabeça de todos,
O império imaginário se desfaz,
O povo se divide
E a noite se repete.


pág: 12
AMBIENTAL
Leonardo Dias (leonardo@betimcultural.com.br)
DESRESPEITO GENERALIZADO

O desastre do derramamento de petróleo no Golfo do México evidencia o descaso dos líderes mundiais com o meio ambiente. Ao contrário do defendido pelos americanos, não se trata de uma ocorrência de conseqüências regionais, mas sim globais.

O grande problema desse fato é que só se pensa nos danos financeiros, e não nos ambientais. Toda a vida marinha afetada pela ganância do homem, que não satisfeito em degradar tudo que há sobre a terra, ainda tem de vasculhar seus recônditos em busca da última reserva, da última gota de um planeta farto de uma laceração milenar.

Desde que o homem caminha sobre a Terra, agraciado com a capacidade de raciocínio e de comunicar-se, é senhor de tudo que há para ser utilizado em proveito próprio. Fez o que bem entendeu com toda essa capacidade de se sobrepor às demais espécies. Animais, vegetais, minerais, ou seja, que “ais” mais fossem. Tudo em seu benefício. Em nosso benefício, dizem.

As discussões sobre a redução na emissão de gases buscam diminuir a poluição liberada na atmosfera através de meios renováveis, fontes de energia limpa. Nos debates diários, estes assuntos estão em voga, mas... e as soluções efetivas? Para quando são? Esperar uns pares de anos para começarem a diminuir as emissões não é suficiente. Tem de ser já!

Apesar do governo americano e a British Petroleum afirmarem que estão vazando 800 mil litros de óleo por dia, estudos do oceanógrafo Ian MacDonald, da Universidade da Flórida, afirmam que o volume é de quatro milhões de litros ao dia. O equivalente a 40 mil barris de petróleo sendo despejados diariamente no oceano. Se não bastassem maltratar o meio ambiente, eles ainda escondem a verdade? Desrespeito total com o público e, principalmente, com a natureza.


pág: 13
PONTO DE VISTA
lucas@betimcultural.com.br




















pág: 14
LETRAS DE MÚSICA
THIAGO AQUINO / LOUCA DOÇURA
Composição: Thiago Aquino

Hei! Por favor, não me deixe cair,
Cair no abismo
Cheio de modismo.

Escuta! Sei que depende de mim,
Mas não quero sozinho,
Pois sei que eles vão querer me derrubar.

Em mim gera louca doçura
Que preciso para sobreviver,
Mas será mais fácil se for com você.

Escuta! Eu não quero ficar a chorar,
Chorar meus delírios
E neles naufragar.

Entenda! Por isso lhe peço tua mão,
Pois sei que meus monstros virão me atormentar.
Olhe para mim me enxergue estou aqui
Sei que tenho sido vil, mas não quero desistir...

Escuta!
___________
Site: myspace.com/thiagoaquino2
Para shows: 3595-7492 / thiago_escaravelho@yahoo.com.br

Há aproximadamente sete anos, Thiago Aquino convive com a arte, através do Teatro e da Música despertando um olhar mais sensitivo para com a Literatura que hoje, mais do que nunca, reafirma a musicalidade existente no trabalho desenvolvido até agora. "Rock's e outras delícias..." é o seu mais recente projeto que intera uma pesquisa musical baseada na MPB e com influências de ritmos como o Blues Rock e o Jazz. Tendo também firmado elo direto com a Revista de Literatura CONTEMPORÂNEA e o Sarau de poesia para o "Corpo e Alma".


pág: 15/16
publicidade na versão impressa.
ENTRE PARA O CLUBE DE ASSINANTES RBC
FIQUE TRAQUILO(A) sua compra está protegida! Maiores informações acesse: PAGSEGURO

MAPA DE ACESSO