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DIÁRIO RBC / RBC SEMANAL

ED20 - Junho de 2010

Revista para dowload: edição 20

01    CAPA
02    CARDÁPIO
03    EDITORIAL E EXPEDIENTE  
04    ESPAÇO ABERTO
05    CRONICANDO
06    COLÓQUIO
07    ESTADOS DO BRASIL
08    MARINA CLEMENTE
09    SÉRIE PERSONALIDADES
10    RBC ENTREVISTA
12    OBSERVATÓRIO
13    RBC SOCIAL
13    CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL
14    AMBIENTAL
15    TIAGO HENRIQUE
16    PONTO DE VISTA
17    LETRAS DE MÚSICA
18    ESPAÇO FUNARBE
19    PUBLICIDADE


pág: 1





















Pág: 2
CARDÁPIO
(Clique aqui para ler essa seção)


pág: 3
EDITORIAL
Por: Flávia Soares (flavia@betimcultural.com.br)

A Revista Betim Cultural nesse mês nos proporciona uma pequena visão sobre a educação, a nível formal e informal, como sendo o principal fator para o desenvolvimento social, pois através dela uma sociedade unida é capaz de mudar o destino de seus integrantes. Até aí, novidade nenhuma! O problema é que as sociedades não são feitas apenas de indivíduos e instituições ‘educadas’ e enxergar soluções para todos os problemas referentes à falta de educação é uma tarefa difícil de ser cumprida, mas não impossível. Depende da fala e do voto! Lembre-se que às vezes o louco não é aquele que não tem consciência do que sabe e do que diz, mas sim o que tem consciência e oculta o que realmente deveria ser feito e dito. Boa leitura!

NOVO PROJETO GRÁFICO
Esta é uma edição muito especial. A Revista Betim Cultural inaugura seu novo projeto gráfico com mais páginas e mais colunas. Com o apoio da Fundação Artístico-Cultural de Betim (Funarbe), dobramos nossa tiragem mensal e melhoramos a qualidade da impressão. Outra novidade é a nossa nova marca, que terá cores diferentes a cada edição, representando as constantes mudanças que a cultura nos proporciona. Aproveite cada página e conte pra gente o que achou.  Sua opinião será sempre muito importante:
participe@betimcultural.com.br


________________
EXPEDIENTE
Distribuição gratuita. versão impressa: 1.000 exemplares

Fundador e Editor: Tiago Henrique Rezende Fonseca
Revisão: Flávia Soares
Ilustração de capa: Cristiano de Oliveira
Projeto Gráfico: Lucas Diniz 

COLABORADORES:
Cristiano de Oliveira, Edie Shibumi, Elizangela Santos, Fernando Aguilar, Flávia Soares, Lucas Diniz, Marina Clemente, Suellen Oliveira, Thiago Paiva, Tiago Henrique


Pág: 4
ESPAÇO ABERTO
>>> SENSIBILIDADE
Ieda Alkimim (iedaalkimim@oi.com.br)

Residem, nessa consciência veloz e absorta,
Os labirintos do mundo
Latente e infernal.

Forças infinitas da solidão atenta.
Emoções despidas de fracasso,
Profundas e íntimas.

Nas veias, o sangue sublime da dor,
De angústias excêntricas e originais.
Íntimo emulado, sagaz, clássico,       
Na rejeição do racional revelado
Como fuga derradeira
De um coração sensível.

Desfacelados, são os sonhos de outrora.
Convulsões quebradas,
Conhecimento efêmero,
Âmago dilacerado
Pelos opacos sons  surdos
Em ledas madrugadas.

Surge, nessa busca de incertezas,
A veracidade do desejo
De estar só em mim...

A fisionomia dessa plenitude
Comove  meus passos lentos.
Transbordamento contemporâneo
Da vivacidade, plenitude
Que abriga a compreensão
No éter refletido da alma.

______
Ieda Alkimim começou sua carreira literária aos 14 anos. Atualmente é imortal da ABEL-Academia Betinense de Letras e presidente da entidade. Lançou dois romances: Terras Perigosas (2004) e No Limite da Alma (2007) Ed. Scortecci. É colunista do portal www.tremnet.com.br e www.tribunadebetim.com


pág: 5
CRONICANDO
Com Thiago Paiva (paiva@betimcultural.com.br)
A MAMÃE PREPARA A FILHA...

-Tá pronta filha?
-Tô aqui sonhando mãe, com minha casa.
-Sonha menos minha filha. Se arruma logo se não você se atrasa e eles te deixam aqui.
-Quero ter uma casa bem grande com cortina cor- de- rosa e parede branquinha.
-Já escolheu a roupa? Vai de vestido ou sainha?
-Quando eu me formar eu compro minha casa.
-Já tá pronta? Vai se atrasar menina!
-Vou fazer faculdade de medicina, cuidar de crianças.
-Olha esse vestido, tira, tira. Põe o vermelhinho...
-Vou comprar um carro rosa igual ao da Barbie... Só que de verdade o meu.
-Vai minha filha, vai sim. Agora escolhe um brinco.
- Computador, televisão grande, microondas... Vai ter tudo na minha casa.
- Passa um perfuminho filha, aquele com cheirinho de bebê.
- Passo. Nossa mãe! Minha casa vai ser a mais linda do mundo!
-Vai filha, você vai ter a maior e mais linda casa do mundo... Mas agora vai...
- Calma mãe! Já tô quase pronta.
- Hooo, mas primeiro, você tem que se esforçar e ganhar muito dinheiro para comprar tudo isso tá? Pega a bolsa.
- E vou levar você pra morar comigo tá mãe?
- Tá! Você fala demais. Pode ir agora.
- Tô indo! Já tô pronta.
- Vestiu calcinha não né?  Você sabe que eles não gostam, né filha?


pág: 6
COLÓQUIO
Por Fernando Aguilar (fernando@betimcultural.com.br)
LOUCURA: UM ESTÁGIO AVANÇADO DA REALIDADE?
Parte 2

Essa reflexão pode fazer supor que a faculdade de pensar, doada por Deus ao homem, esteja sujeita à alterações como os outros sentidos. Um louco é um doente, cujo cérebro sofre tal como o gotoso é um doente que sofre dos pés e das mãos; ele pensa com o  cérebro, assim como anda com os pés, sem nada conhecer nem do seu poder incompreensível de andar, nem do seu não menos “enigmático” poder de pensar. Sofre-se a gota no cérebro como nos pés? Enfim, após incontáveis reflexões, é preciso admitir que somente a fé, talvez, possa nos convencer de que uma substância simples e imaterial seja passível de doença.

Os doutores dirão ao louco: “Meu amigo, apesar de ter perdido o senso comum, sua alma é tão espiritual, tão pura, tão imortal como a nossa; porém, nossa alma está bem acomodada e a sua  está mal; as janelas da casa estão fechadas para ela; falta-lhe ar, ela sufoca”. O maluco, em seus bons momentos, lhes responderia: “Meus amigos, pensem a sua moda, o que é discutível. Minhas janelas estão tão abertas como as suas, porquanto, eu vejo os mesmos objetos e ouço as mesmas palavras: é pois necessário que, ou minha alma faz mal uso dos seus sentidos, ou seja, ela própria conota um sentido viciado, uma qualidade depravada. Numa palavra, ou minha alma é louca por sua própria conta ou eu não tenho alma.”

Um dos doutores poderia responder: “Meu irmão, Deus criou, é possível, almas loucas, assim como criou almas sábias. O louco replicaria: “Se eu fosse acreditar no que me diz, seria ainda mais louco do que já sou. Por obséquio, você que sabe tanto, diz-me, por que sou louco ?”

Se os doutores tivessem ainda um pouco de bom senso lhe responderia: “Ignoro-o absolutamente.” Eles não compreenderão o porquê de um cérebro ter idéias incoerentes; não compreenderão melhor o porquê de outro cérebro ter idéias regulares e coerentes. Julgam-se sábios, e são tão loucos quanto ele.


pág: 7
ESTADOS DO BRASIL
(http://brasilestados.blogspot.com)
MATO GROSSO DO SUL – Capital: Campo Grande

Este estado brasileiro constituía a parte meridional do estado do Mato Grosso. Foi desmembrado por lei complementar de 11 de outubro de 1977 e instalado em 1º de janeiro de 1979, porém, a história e a colonização da região, onde hoje está a unidade federativa, é bastante antiga remontando ao período colonial antes do Tratado de Madri, em 1750, quando passou a integrar a coroa portuguesa. Durante o século XVII, foram instaladas duas reduções jesuíticas (Santo Inácio de Caaguaçu e Santa Maria da Fe do Taré) entre os índios Guarani na região então conhecida como Itatim. Uma parte do antigo estado estava localizada dentro da Amazônia legal e estendeu-se mais para o sul, a fim de beneficiar com seus incentivos fiscais a nova unidade da federação. Historicamente vinculado à região Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul teve na pecuária, na extração vegetal e mineral e na agricultura, as bases de um acelerado desenvolvimento iniciado no século XIX.

A população de Mato Grosso do Sul tem crescido a altos níveis desde a década de 1870 quando o estado passou a ser efetivamente povoado. Entre a década de 1940 e o ano de 2008, a população aumentou quase dez vezes, ao passo que a população do Brasil, no mesmo período, aumentou pouco mais que quatro vezes. Isso, no entanto, não se dá devido a uma alta taxa de natalidade no estado, mas à grande quantidade de migrantes de outros estados ou imigrantes em Mato Grosso do Sul. Segundo o IBGE, no ano de 2005, 30,2% da população residente no estado não era natural daquela unidade da federação, ao passo que a taxa de fecundidade no estado no ano 2000 era a décima menor do Brasil, com 2,4 filhos por mulher.


pág: 08
COLUNA MARINA CLEMENTE
Psicóloga e poeta (marina@betimcultural.com.br)
www.entreclimas.blogspot.com

Tenho olhado por muitas janelas e visto acomodados.

Muitos pensamentos cruzam minha mente quando dirijo meus olhos às janelas. Janelas várias: de casas, casarões, lojas, carros. Mas algumas acabam por me despertar mais. Me comove as janelas da Alma, das escolas, dos asilos, dos hospitais, dos ônibus... Janelas... Onde paira no ar um certo mistério e que nos leva a pensar: O que será que se esconde ali? Numa manhã dessas, chuvosas de outono, adentrei-me por estas janelas. E, nestes inesquecíveis momentos, eu já sabia das outras tardes de ventos úmidos. Na realidade, eu acabava de abrir duas janelas – a das instituições e a da minha Alma. Abertura esta, que convido vocês! Revelo desde já que é um passeio dúbio, mas notoriamente nos tornamos seres mais sensíveis. Bem, transitando por estes espaços, por cada cômodo dos asilos, das escolas, dos hospitais, dos ônibus...Confesso que não são lugares onde poderemos passar as tardes lendo bons livros ou tomando chás de ervas colhidas na horta do quintal. A realidade anda bem diferente. Vê-se de tudo. Pessoas passando frio, clamado por um alimento ou um abraço, gemendo de dor, desamparadas, roubando e sendo roubadas, ou seja, passaria horas a fio descrevendo as situações vistas e vivenciadas. Certamente, mesmo que em menor quantidade, havia também sorrisos de alegria, alívio, rostos esperançosos, pessoas indo de suas casas ao trabalho, se abraçando... Cenas que, a meu ver, deveriam ser inerentes as nossas existências. Direitos iguais! Veja: Se formos pensar na própria palavra cômodo, deveríamos lembrar-nos dos significados que cabem a ela tais como: útil, vantajoso, aposento, tranqüilo, acomodações, hospitalidade. E não há nada disso! O fato é: deparamo-nos com o trágico, com o dificultoso, com a exclusão e a segregação social. Assistimos aos processos de despersonalização e perca de identidades. E o que vamos nós fazer? Dia desses toquei uma obra que nos aponta uma saída, não contempladora, porque sozinha ela não se faz um todo, mas plausível frente aos descasos e descuidos para com o ser humano. Trata-se do livro de um músico e historiador chamado Hernany lisardo¹. Em “Música & Inclusão social: Construindo novos paradigmas”, o músico educador ressalta o valor cultural e o poder socializador e afetivo na educação dos futuros adultos. Destarte, deixo aqui minha indicação de leitura e o meu sempre convite para “Encontros” com o re-inventar!

¹. Hernany Lisardo – músico percussionista, historiador e músico educador
(hernanylisardo@gmail.com)


pág: 9
SÉRIE PERSONALIDADES
Por Edie Shibumi
CHARLES MILLER

Em 24/11/1874 nasceu no bairro paulista do Brás o homem que trouxe para o Brasil nossa maior paixão. Filho de um escocês e de uma brasileira filha de ingleses, Charles Miller viajou para a Inglaterra aos 9anos para estudar e foi na terra da rainha que conheceu o futebol.

Aos 17 anos por já se destacar no futebol, Charles teve a oportunidade de disputar muitos jogos por escolas tradicionais inglesas marcando muitos gols em seus campeonatos. Ele chegou a jogar contra o Corinthian (assim mesmo sem o s), time famoso na Inglaterra e que inspirou mais tarde o surgimento do time paulista homônimo.

Charles Miller Retornou ao Brasil em 1894 para trabalhar na companhia inglesa de ferrovias, tornou-se também correspondente da coroa britânica e vice-cônsul em 1904. Quando do retorno de Miller ao Brasil havia em São Paulo penas um clube voltado para a pratica esportiva, era o São Paulo Athletic que era um clube fundado pela colônia inglesa para prática do críquete.

Como havia trazido na bagagem 2 bolas, alguns uniformes e o conjunto de regras que detalhavam como jogar futebol, Charles Miller começou a difundir esporte em terras brasileiras. A primeira partida foi em 15 de abril de 1895 entre os funcionários da Companhia de Gás e os da Companhia Ferroviária.

Como Jogador Charles Miller ganhou os três primeiros campeonatos realizados no país nos anos de 1902/03/04 pelo São Paulo Athletic Club, sendo o artilheiro. A ele é atribuída a criação do passe de calcanhar que na época recebeu seu nome (Miller). Sua participação foi de extrema importância na organização da Liga Paulista de Futebol, o primeiro órgão futebolístico brasileiro e que serviu de modelo para as demais existentes hoje no resto do país.

Sua atuação na introdução e divulgação do esporte mais amado e praticado pelos brasileiros é indiscutível, este brasileiro que muitos acreditam inglês é uma das personalidades mais importantes na história e nas conquistas de nossa chamada pátria de chuteiras, e deveria ser homenageado no mesmo nível dos atletas que fizeram a gloria do esporte nacional. Salve! Sir Charles Milller, “Cavalheiro da ordem futebolística nacional”.


pág: 10/11
RBC ENTREVISTA
(Clique aqui para ler essa seção)


pág: 12
OBSERVATÓRIO
Com Edie Shibumi (shibumi@betimcultural.com.br)
“Propaganda política”: consuma com moderação.

Chamou a minha atenção nesses últimos dias uma série de propagandas veiculadas na mídia pela justiça eleitoral, ou seja, peças publicitárias feitas para atrair o eleitor e tentar conscientizá-lo do seu papel político.
Tais propagandas seriam muito úteis se não utilizassem uma abordagem errada e tivessem uma visão preconceituosa do público a ser atingido.
Nestas propagandas, o eleitor é levado a ver a sua suposta importância para a vida política nacional, mas a importância da política na vida do eleitorado é deixada de lado, porque tudo o que querem é arregimentar novos eleitores e colaboradores sem, porém, permitir que estes conheçam o funcionamento da máquina política.
O eleitor é reduzido à condição de simples alimento de um predador voraz e insaciável que deseja crescer e espalhar sua espécie por toda a cadeia alimentar na qual se transformou a estrutura governamental.
O cidadão comum passa a vida inteira sem saber qual é o seu papel no funcionamento da máquina pública. Um mero pagador de impostos, prestador de serviços e mão-de-obra propositalmente mal preparada.
A escola, que seria o local para preparar e educar o cidadão consciente e questionador, é sucateada e menosprezada pela administração pública que não deseja que suas massas de manobra comecem a questionar as ordens de seus comandantes e a perturbar a ordem estabelecida por seus senhores.
É hora de quem possui algum conhecimento se posicionar e assumir seu papel de educador no uso correto da política, de mostrar que ela é sim uma ferramenta para a melhoria da vida da maioria e não um instrumento para garantir os privilégios de uma minoria corrupta e seviciada.


pág: 13
RBC SOCIAL
(Clique aqui para ler essa seção)


CRISTIANO DE OLIVEIRA - KILL

cristiano@betimcultural.com.br
http://crisartes2009.nafoto.net
http://crisartes2009.blogspot.com


pág: 14
AMBIENTAL
Por Elizangela Santos (elizangela@betimcultural.com.br)
Parceiros na preservação ambiental.

Mesmo não sendo “naturalmente ecologistas”, os índios têm consciência da sua dependência – não apenas física, mas sobretudo cosmológica – em relação ao meio ambiente.
Eles souberam desenvolver e utilizar os recursos naturais de maneira branda e realmente sustentável. Criaram, bem como aplicaram, estratégias de uso dos recursos que não alterariam os princípios de funcionamento e nem colocariam em risco as condições de reprodução deste meio. Como disse Baby do Brasil na canção “Todo dia era dia de índio”, eles são “Amantes da natureza, incapazes com certeza, de maltratar uma fêmea ou de poluir o rio e o mar...” Deveríamos então, sabiamente, procurar mecanismos para potencializar a utilização dos recursos que os índios equacionaram.
Estamos às vésperas, por exemplo, de uma copa do mundo aqui em nosso país. Será que os organizadores desse mega evento pensaram em organizar uma “Copa do Mundo verde”, seguindo a cor predominante da nossa bandeira? Pensaram eles em neutralizar as  emissões de gás carbônico, criar projetos de reflorestamento, construir estádios modernos movidos à energia limpa e tratar integralmente de todo o esgoto produzido pelos torcedores daqui e dos que virão assistir a Copa? Será que já calcularam quanto investir em educação ambiental para a criançada, ou em meios de transporte ecológicos pelo menos nas cidades sede?
Sinceramente, é muito difícil nossos governantes agirem assim já que no mundo capitalista em que vivemos tais preocupações não são levadas em conta. Estranho! Onde está a diferença entre o índio e o homem? Parece que enquanto não for cortada a última árvore, pescado o último peixe, poluído o último rio, é que as pessoas vão perceber que não podemos comer dinheiro.


pág: 15
TIAGO HENRIQUE
(http://tiagohenrique.blogspot.com)

> ENTENDIMENTO

Pipas voam no ar
A linha segura o bicolor
A mão segura a linha
A linha vai pro carretel
O carretel volta à mão
A mão pulsa junto às veias
As veias levam ao coração.


> F DE FODA

Afazia, afazeres, enfadado
Desfocado, fora de forma
Fazendo frases de forca
Enforcando fábulas e falácias
Falando feito foca,
Fervendo, filosofando, desafiando Desafinado
Enfileirando fotos e fatos
Fantasiando o fantástico
Fatalizado num fardo feito folhas
Fugazes d’uma fuga
Afarpeada por ferpas fortes
Fatores fraudulentos
Fisgados por um feixe
De fertilidade infecunda
Referenciada
Por um F fora de foco.


pág: 16
PONTO DE VISTA
lucas@betimcultural.com.br

Quando recebi o convite para participar dessa coluna, fiquei feliz e um pouco assustado. Feliz porque posso mostrar um pouco do meu hobby pela fotografia amadora longe das mídias sociais - facebook, orkut, etc. E assustado, por não saber qual será a reação dos leitores frente às fotos, pois a fotografia pode ser interpretada de várias maneiras. Mas é isso que eu quero mostrar aqui, diversos pontos de vista para uma mesma imagem. Portanto, estou aberto à sugestões, críticas e o que você quiser comentar. É só escrever para lucas@betimcultural.com.br. Obrigado!





















morte e vida I


pág: 17
LETRAS DE MÚSICA
Dez Segundos / Manitu
Composição: Alexandre Maia

Tô em Itapema, vento forte maresia tá comendo minha guitarra.
Eu sinto falta do ‘sô’ ‘uai’, parece até com o Hawai.
Foi de relance o vento forte na minha cara.
Eu tava afim de sair fora.
Achar o sol no litoral. O clima tá ficando mal, mas
Quero a razão para eu ficar aqui. Foi só pensar a causa me flertou.

Ainda lembro do seu olho ao meu.
Dez segundos se eternizou.
Humildemente ela se revelou.
Essa galega eu vou roubar pra mim
Eu vou tentar, eu vou até o fim.

No Tonhonho, lá na balada, eu vejo ela de ‘quebrada’ de mão dada.
Tô me sentindo alto astral, o desafio é natural.
Que prepotência é essa, achar que a mina é minha.
Tá com o cara deixa quieto. Eu vou curtir o litoral,
deixar a mente mais astral, mas
Agora eu fico até o sol raiar, entrego a sorte para o céu e o mar.

Ainda lembro do seu olho ao meu.
Dez segundos se eternizou.
Humildemente ela se revelou.
Essa galega eu vou roubar pra mim
Eu vou tentar, eu vou até o fim.

Tô em Floripa com a galera, o meu destino agora é Camboriú.
O sol me deixa na minha praia. Tô com a moçada da minha laia.
A noite agora é lá na Brava lá no camping tem balada no Bacana.
A lua vem e beija o mar conexão a esperar, mas
Eu sinto o beijo dela mesmo assim. Eu quero um meio de chegar ao fim.

Site: www.manitu.com.br

pág 18:
ESPAÇO FUNARBE
Teatro Municipal: O Momento é Agora!
*Por: Gil Bertho Lopes, ator e morador de Betim há 28 anos.

Valendo-me do dicionário: “Teatro: Edifício ou sala especialmente construída para a representação por atores, de um drama, perante uma assistência de espectadores. Na sua totalidade, compreende o palco para a representação e as acomodações para o público, e nele atuam a equipe dramática e a equipe técnica, que se ocupam de todos os elementos da representação incluídos seus acessórios e adereços”.

Existe, em Betim, uma grande diversidade de práticas teatrais que expressam um movimento espetacular, mas que penam pela falta desse espaço físico apropriado. Até quando os espaços alternativos, espalhados pela nossa cidade, serão a única forma de possibilitar o exercício do fazer teatral? Quantos governos terão ainda que passar por Betim para que o nosso Teatro deixe de ser um sonho vivido apenas nos discursos, nos palanques das promessas?

O teatro, longe de ser apenas veículo da peça e instrumento a serviço do autor e da literatura, é uma arte a que temos direito. Daí, a grande importância desta Campanha para a nossa cidade: Construir um lugar de convivência cultural e social, um forte pólo de intercâmbio e fomento às artes. Vamos aderir a essa extraordinária causa! A cultura em Betim precisa ser vista e apropriada efetivamente como vetor de desenvolvimento já que é tão fundamental quanto a saúde, o transporte e a educação.

A qualidade da educação de um país está intimamente ligada ao acesso que a sua população tem à cultura, pois somente por meios culturais é possível o desenvolvimento ético, moral, intelectual e educacional de uma nação. Quanto maior for o acesso à cultura, melhor será o nível da educação e quanto melhor o nível da educação, menores serão as desigualdades sociais.

Se o Orçamento Participativo é o lugar da expressão popular, vamos criar uma verdadeira democratização defendendo também a nossa bandeira, votando, entre os dias 16 a 22 de junho, na obra do Teatro Municipal. Viva o Teatro!


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