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DIÁRIO RBC / RBC SEMANAL

ED18 - Abril de 2010

pág: 1 (capa)





















pág: 2
EDITORIAL
Por: Flávia Soares (flavia@betimcultural.com.br)

A revista Betim Cultural desse mês dialoga com o ser humano e suas infinitas contradições, medos e incertezas. Um ser que busca o auto-conhecimento, os caminhos a seguir, busca se situar diante da sociedade, de suas responsabilidades e, principalmente, busca a verdade. Mas que verdade seria esta? Talvez uma ilusão igual a que existe ao sentir-se independente em meio a tantos outros seres vivendo uns para os outros. Independência total não existe em nada e em ninguém. É preciso que o homem se imagine sendo criador e dono de alguma coisa para que construa sua identidade. Assim, as próximas páginas desta edição tentarão deixar mais claro o que e quem é o ser humano em seu nível mental, cultural e ideológico. Esperamos que você tenha uma boa leitura!
   
ESPAÇO ABERTO.....................................................03
COLÓQUIO..........................................................04
CRONICANDO......................................................05
TIAGO HENRIQUE...................................................07
ESTADOS DO BRASIL..........................................08
SÉRIE PERSONALIDADES..................................09
AMBIENTAL.......................................................10
CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL ............................11
OBSERVATÓRIO......................................................12
COLUNA MARINA CLEMENTE....................................13
LETRAS DE MÚSICA....................................................14

Na internet - www.betimcultural.com.br
ESCRITÓRIO: (31) 9805-5453

Fundador/Editor/Colunista: Tiago Henrique Rezende Fonseca.
Ilustração (Capa e Tirinhas): Cristiano de Oliveira.
Colunista (Colóquio): Fernando Pereira Aguilar.
Colunista (Cronicando): Thiago Paiva Moreira.
Colunista (Ambiental): Elizangela dos Santos Pedro de Souza.
Colunista (Observatório): Edvaldo Camargo dos Santos.
Colunista (Marina Clemente): Marina Clemente de Oliveira.
Revisão e editorial: Flávia Soares da Silva.


Pág: 3
ESPAÇO ABERTO
>>> UM CAFEZINHO? Andryeli Dias - www.andrydias.blogspot.com

Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. A vida já é um caos. Por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele!

Milhares de casamentos acabaram não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?

É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí? o que elas farão se já não têm motivos para se desesperarem? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não! Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa. Brincar é legal! Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida e este é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: Ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...  Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?
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Envie opiniões, comentários, sugestões, enfim; envie textos de sua autoria para a Betim Cultural. Eles poderão ser selecionados e publicados no ESPAÇO ABERTO ou na seção LETRAS DE MÚSICA desta revista. contato@betimcultural.com.br


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COLÓQUIO
Por Fernando Aguilar (fernando@betimcultural.com.br)
CONTEMPLA(AÇÃO): O MUNDO DAS IDÉIAS – Parte 2

Continuação: (...)  porque somente no trato com os seres humanos podemos penetrar no caráter do homem.

Para compreendê-lo temos que afrontá-lo, mirar-lhe cara a cara. Não é, pois, um novo conteúdo objetivo, e sim uma nova atitude e função do pensamento o que constitui o traço distintivo da filosofia socrática. A filosofia, que até esta hora havia sido concebida como um monólogo intelectual, vai se transformando em diálogo. Somente por via do pensamento dialogal, ou dialético, podemos nos acercar do conhecimento da natureza humana. Antes, posso conceber-lhe a verdade como uma espécie de coisa acabada apreensível por um esforço do pensador individual, e apresentável, e comunicável assim aos demais.

Sócrates já não subscreve este ponto de vista. É tão impossível, nos disse Platão na República, implantar a verdade na alma de um homem como é impossível implantar a faculdade de ver num cego de nascimento. A verdade é, por sua natureza, a criatura do pensamento dialético; não pode ser obtida, portanto, mas sim, na constante cooperação dos sujeitos em uma interrogação e réplica recíprocas. Não é um objeto empírico; há que entendê-la como o produto de um ato social, como Sócrates descreve a Maiêutica Platônica especialmente no que se refere ao nascimento de idéias através de perguntas e respostas, a verdade que está em cada um de nós.

Aqui, temos a nova resposta indireta à pergunta: quem é o homem? Dizem que é uma criatura constantemente em busca de si mesma, que em todo momento de sua existência tem que examinar e fazer escrutínio das condições da mesma. Nesse escrutínio, nessa atitude crítica com respeito a vida humana, radica-se o valor desta. “Uma vida não examinada — Disse Sócrates na Apologia — não vale a pena vivê-la”. Cabe resumir o pensamento Socrático dizendo que ele define o homem como aquele ser que, se se fizermos uma pergunta racional, pode dar uma reposta racional. Tanto seu conhecimento, como sua moralidade estão incluídos nesse círculo. Mediante esta faculdade fundamental de dar uma “resposta” a si mesmo e aos demais, o homem resulta um ser “responsável”, um sujeito moral.


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CRONICANDO
Com Thiago Paiva (paiva@betimcultural.com.br)
DAÍ EU FICO LOUCO...

Ela me acorda cedo querendo dinheiro, eu um beijo. Daí fico louco.
No trânsito, só eu respeito a faixa, o sinal, a placa. Todo mundo passa, fico louco.
Na padaria, faço um pedido: Café. Dois que chegaram primeiro são atendidos antes de mim. Fico Louco.
No trabalho, eu abro a empresa sozinho. Não tem vaga pra estacionar, esqueci a chave do portão. Fico louco.
Querendo ficar calmo, uma pilha de pastas esperam soluções minhas. Ligações, contratos, e-mail's, cartório, banco... Fico louco!
No almoço, minha comida é cara e horrível, reclamo que tá fria, trazem outra pior. Suco com água, me trazem com leite. Louco, louco!!!
Não consigo dormir na hora do almoço. Obra ao lado, cabeça dói...
Fico louco! Chefe cobra resultados... Stress! Trabalho sem olhar o relógio, mas quando olho, ainda faltam 3 horas pra ir embora. Fico Louco!
Calor, o dia não passa e o trabalho dá errado. Mas acaba comigo louco.
Trânsito de novo lotado, moto estraga. Paro. Mão na corrente suja de graxa. Meia hora depois chego em casa. Vou arrumar o chuveiro, pois não sai água. Tomo choque e fico louco.
A janta não sai, tudo bem...
Depois que janto quero ver jornal, só desgraça, fico louco!
Vou ler um livro, as vistas doem, a cabeça incomoda, daí vou dormir. Não consigo, sento a beira da cama e olho a janela. Minha mulher estava dormindo e acorda pra perguntar o que tenho. Quando respondo que nada, ela diz: “Você tá doido?”
Daí fico louco pela última vez e durmo.

pág: 6 (publicidade na versão impressa)

pág: 7
TIAGO HENRIQUE
(http://tiagohenrique.blogspot.com)
DOSES DE PAZ

Eu queria estar sentado numa cadeira confortável
Seria mais fácil pra descrever a beleza do céu

Algumas árvores me parecem sentinelas
As roseiras parecem favos de abelha

Sorridente, deslizo sobre o chão,
Francamente me alegro
Com o simples barulho dos insetos

À tarde um pássaro exótico voava por aqui

O clima de clube
O cheiro de protetor solar
O frescor do vento
A paisagem inteira

E pouco parece pouco
Apenas se você olha pras fronteiras,
E muito parece muito sem telescópio

Respiro a felicidade de um momento,
Olho tanto para o céu
Que uma estrela parece
Minha roseta de estimação.


pág: 8
ESTADOS DO BRASIL
(http://brasilestados.blogspot.com)
MARANHÃO - Capital: São Luís.

Em 1534, D. João III dividiu a Colônia Portuguesa no Brasil em Capitanias Hereditárias sendo o Maranhão parte de quatro delas: Maranhão primeira seção, Maranhão segunda seção, Ceará e Rio Grande para melhor ocupar e proteger o território colonial. Porém, a ocupação no Maranhão aconteceu a partir da invasão francesa à Ilha de Upaon-Açu (Ilha de São Luís) em 1612, liderada por Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardière, que tentava fundar colônias no Brasil. Os franceses chegaram a fundar um núcleo de povoamento chamado França Equinocial e um forte chamado de "Fort Saint Louis". Esse foi o início da cidade de São Luís. Entretanto, os portugueses expulsaram os franceses em 1615 na batalha de Guaxenduba.

Quanto a adesão do estado à independência do Brasil, no Maranhão as elites agrícolas e pecuaristas eram muito ligadas à Metrópole e a exemplo de outras províncias se recusaram a aderir à independência do Brasil. À época, o Maranhão era uma das mais ricas regiões do Brasil. O intenso tráfego marítimo com a Metrópole, justificado pela maior proximidade com a Europa, tornava mais fácil o acesso e as trocas comerciais com Lisboa do que com o sul do país. Os filhos dos comerciantes ricos estudavam em Portugal e a região era conservadora e avessa aos comandos vindos do Rio de Janeiro. Foi da Junta Governativa da Capital, São Luís, que partiu a iniciativa da repressão ao movimento da independência no Piauí. Mas São Luís foi bloqueada por mar e ameaçada de bombardeio pela esquadra do Lord Cochrane sendo obrigada, então, a aderir à independência em 28 de julho de 1823. Os anos imperiais que seguiram foram vingativos com o Maranhão; o abandono e descaso com a rica região levaram a um empobrecimento secular, ainda hoje não rompido.

Matéria completa nos site: http://brasilestados.blogspot.com


pág: 9
SÉRIE PERSONALIDADES
(http://seriepersonalidades.blogspot.com)
QUEM FOI CHARLES DARWIN?

Foi um naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução propondo uma teoria para explicar como ela se dava por meio da seleção natural e sexual. Essa teoria se desenvolveu no que é agora considerado o paradigma central para explicação de diversos fenômenos na Biologia. Foi laureado com a medalha Wollaston concedida pela Sociedade Geológica de Londres, em 1859.


FRASES DE DARWIN:

 O homem que tem coragem de desperdiçar uma hora do seu tempo não descobriu o valor da vida.

 Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.

 Para ser um bom observador é preciso ser um bom teórico.

- A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana.


pág: 10
AMBIENTAL
Por Elizangela Santos (elizangela@betimcultural.com.br)
A SÍNDROME DO SAPO FERVIDO

É inegável a velocidade e a intensidade das transformações que os ecossistemas têm sofrido nos últimos anos. Catástrofes ambientais assolam todo o globo e, como que numa avalanche, somos todos arrastados.
No entanto, o que tem sido feito pelos órgãos responsáveis para acompanhar essas mudanças tão turbulentas? Quais respostas têm sido dadas às pressões do ambiente externo? Aqui então, cabe ressaltar, a síndrome do "sapo fervido".

Vários estudos biológicos provam que um sapo colocado num recipiente, com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, até que ferva. O sapo não reage ao gradual aumento da temperatura (mudanças do ambiente) e morre quando a água ferve. Morre inchadinho e feliz. Por outro lado, caso um outro sapo seja jogado neste recipiente já com a água fervendo ele saltará imediatamente. Fica meio chamuscado, porém sai vivo!

Muitos hoje têm um comportamento similar ao do "sapo fervido". Não percebem as mudanças em seu meio, acham que está tudo bem, que vai passar e que é só dar um tempo! E "quebram" ou fazem um grande estrago em suas vidas, em sua comunidade e no meio ambiente para, simplesmente depois, "morrerem" inchadinhos e felizes sem terem percebido as mudanças. Outros, graças a Deus, ao serem confrontados com as transformações, pulam, saltam; em ações que representam, na metáfora, as mudanças necessárias.

Temos vários sapos fervidos por aí, prestes a morrer, porém boiando estáveis e impávidos na água que se aquece a cada minuto. Sapos fervidos que não perceberam que o desenvolvimento sustentável é a “bola da vez”. Antigos hábitos como, por exemplo, lavar o carro com a mangueira ligada, varrer a calçada com a “vassoura hidráulica” ou jogar lixo nas ruas e nos rios são ações praticadas apenas pelas pessoas mais mal educadas do planeta.

Ei, você aí! Não é preciso ser uma pessoa de grande influência para tentar mudar algo de errado que está acontecendo a sua volta, principalmente quando esse erro ameaça você e as demais gerações vindouras! Devemos nos esforçar para mudar as situações que nos incomodam antes que elas nos destruam.


pág: 11
CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL
crisartes2006@hotmail.com
http://crisartes2009.nafoto.net
http://crisartes2009.blogspot.com










pág: 12
OBSERVATÓRIO
Com Edie Shibumi (shibumi@betimcultural.com.br)
ROCK BRASILIS ORIGINARIUS!!!!!!!!!!!!!

Os anos 80 ficaram, erroneamente, conhecidos como “A década perdida”. É possível que isso tenha sido resultado da decepção da geração que lutou contra a ditadura e não viu a “utopia” de um país mais justo acontecer.

É verdade que as mudanças sociais, econômicas e políticas não vieram na forma ou velocidade desejada, mas no âmbito cultural (leia-se musical) a década de 80 ficou marcada como o momento em que o rock nacional “invadiu a praia” da música popular brasileira.

Os festivais de música alternativa e o circo-voador abriram as portas para bandas e artistas que traziam em letras cheias de ironia e acidez toda a revolta e os questionamentos de “uma molecada” para quem a MPB ainda não havia dado voz.

Aborto Elétrico (Legião Urbana), Camisa de Vênus, Ira, RPM, Capital Inicial, Plebe Rude, Titãs, Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor, Lobão e os Ronaldos, Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, Biquíni Cavadão, Engenheiros do Hawaii, Nenhum de Nós, Barão Vermelho, Metrô, Blitz, Marcelo Nova, Edgar Scandurra, Nasi, Eduardo Duseck, Léo Jaime, João Penca, kid Vinil, foram os porta vozes da “geração 80”.

Introduzidos nesse novo estilo de composição que aliava inteligência e um extremo bom humor por artistas como Raul Seixas, Zé Ramalho, Belchior, entre outros, estes jovens marcaram a história da música brasileira e a vida das pessoas que viveram aqueles anos conseguindo, muitos deles, ultrapassar os limites da década de 80.

Alguns se foram e muitos desapareceram tragados por uma indústria mercenária que determina o que é sucesso. Porém, muitos dentre os citados conseguiram se manter até os dias de hoje nas paradas de sucesso, ano após ano, lançando trabalhos novos e melhores.

Esses moleques que hoje são senhores(as) entre 40 e 55 anos foram os precursores do “furacão” que se chamou Rock Nacional, um movimento cultural que abalou as estruturas da MPB e que, infelizmente nos dias de hoje, se transformou em uma “brisa leve” chamada Pop Rock!!! Mas não pensem que o gigante está morto, pois de vez em quando ele desperta e se espreguiça........... Vida longa ao Rock Nacional!!!!!


pág: 13
COLUNA MARINA CLEMENTE
Psicóloga e poeta (marina@betimcultural.com.br)
www.entreclimas.blogspot.com

O SER HUMANO É UMA COISA!

Por que o ser humano, na escolha de um caminho que o oriente, sempre inclui em sua concepção a necessidade de ter um outro ser a acompanhá-lo? Por que sem a certeza de um outro muitos pensam que não chegarão às suas próprias realizações?

Outro dia o poeta escreveu: “Você meu desejo de vida me faz correr. Mesmo que eu não saiba onde eu vou parar. Você veio como uma pequena folha que dava sabor ao chá. Agora traz uma, infinidade, de sabores e (de)sabores. A dúvida é o preço que pago por você neste momento. Ela parece querer se retirar de mim, mas recorrentemente, as palavras que eu queria dizer se perdem na fúria que vêm de (fora) de meu peito e ela acaba por permanecer. Dentro do meu coração, tudo, quase sempre é leve quando você está. Nestes últimos tempos, você anda meio distante... E, eu, não posso deixar de sentir certa dor. Mas, há um desejo pungente aqui. Por isso, eu sei que você vai retornar”.

Parece-nos digno de nota que, a um exame mais atento à poesia, ou seja, àquilo que revela o que há de mais obscuro ao próprio ser, não podemos negar que entre o “eu” e o “outro” se evidencia uma certa “dependência” nas relações. O que talvez expliquem os desencontros e as separações. Considerando que nos dias atuais vivemos uma ausência de sentido e uma enorme destituição de virtudes e valores, entenderemos que este “paralelismo” precisa tornar um ponto de discussão dentre os fenômenos humanos e as situações de adoecimento entre os seres e seus encontros.

Imagino que, “nalgum” lugar, não distante deste que estamos, deve haver outras levezas que nos possibilitem viver mais, em paz e harmonia.


pág: 14
LETRAS DE MÚSICA
PERDENDO DENTES – PATO FU
Composição: John Ulhoa/Fernanda Takai

Pouco adiantou
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão

Eu quis ser eu mesmo
Eu quis ser alguém
Mas sou como os outros
Que não são ninguém

Acho que eu fico mesmo diferente
Quando eu falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
Eu uso as palavras de um perdedor

As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei

As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci.

_______
O Pato Fu é uma banda brasileira de pop rock formada em 1992 na cidade de Belo Horizonte, MG. Ao lado de artistas como Radiohead, U2 e Portishead foi considerada pela revista Time, em 2001, uma das dez melhores bandas não-americanas do mundo.

Sites: www.patofu.com.br e www.fernandatakai.com.br





















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pág: 16 (contracapa)
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