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DIÁRIO RBC / RBC SEMANAL

EDIÇÃO 15 - Dezembro/2009

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CAPA






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EDITORIAL

Há algum tempo venho procurando na humanidade, pessoas de palavra, pessoas que realmente saibam o significado de dizer e cumprir, de prometer e realizar, de falar e compreender. Existem seres que acreditam nos outros, que confiam no que ouvem e esperam pela honra do que foi dito; e sabe de uma coisa: como meu irmão me disse “quem procura acha” e assim vou encontrando pessoas idoneamente íntegras e ainda tenho comigo uma frase que ouvi por aí “se você quer aumentar seus índices de sucesso, duplique os seus fracassos” é uma matemática real, afinal, as pedras preciosas são raras mas existem - e quer saber: não valem nenhuma fração de um ser humano verdadeiro, desses que eu procuro... Tenha uma leitura prazerosa, faça disso um momento de lazer e acredite: podemos fazer um mundo altruísta!


ESPAÇO ABERTO................................. 03
COLÓQUIO........................................... 04
TIAGO HENRIQUE............................... 05
ESTADOS DO BRASIL......................... 06
SÉRIE PERSONALIDADES.................. 07
PSICO-PAPO........................................ 08
HISTÓRIAS DA ARTE NACIONAL.... 09
LETRAS DE MÚSICA........................... 10
CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL....... 11
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Envie opiniões, comentários, sugestões, enfim; envie textos de sua autoria para a Betim Cultural, eles poderão ser selecionados e publicados no ESPAÇO ABERTO ou na seção LETRAS DE MÚSICA desta revista – contato@betimcultural.com.br - Na internet - www.betimcultural.com.br

ESCRITÓRIO: (31) 9805-5453

Fundador/Editor/Colunista: Tiago Henrique Rezende Fonseca.
Ilustração (Capa e Tirinhas): Cristiano de Oliveira.
Colunista (Colóquio): Fernando Pereira Aguilar.
Revisão: Priscila Maria Vitor da Silva.
Colaboradores: Breno Ribeiro; Erilda Silva; Joaquim Pires dos Reis.


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ESPAÇO ABERTO

GRAMÁTICO AMOR
Edie Shibumi (edieshibumi@yahoo.com.br)

Meus verbos, teus antônimos, nossos pronomes em frases feitas
Tem dias em que tudo tem sabor de hipérboles, meus beijos e seus afagos
Metáforas mal construídas do que imaginamos ser amor
Em uma história repleta de realismo fantástico

Olho o horizonte e me perco em divagações semânticas
Duplos sentidos para o que não tem sentido algum
Sujeitos e predicados de duas pessoas e muitos lugares comuns
Variantes variáveis de um normativismo inconsistente

Muitas vírgulas, reticências, algumas aspas, mas nenhum ponto final
Pouca coerência sem nenhuma coesão, linhas tortas dessa nossa canção

Versos e rimas quebradas, repletas de adjetivos sem nada para qualificar
Onomatopéias sentimentais compõem tudo o que pensamos sentir
Muitos eufemismos de quem não soube amar
Paradoxos que não podemos omitir

O tempo passou e todas as nossas esperanças futuras
Tornaram-se certezas pretéritas
Em nossas frases os sujeitos se tornaram inderteminados
E as palavras perderam seus significados

Muitas vírgulas, reticências, algumas aspas, mas nenhum ponto final
Pouca coerência sem nenhuma coesão, linhas tortas dessa nossa canção

Drummond, Bandeira ou Gullar
Cazuza, Caetano ou Chico
Muitos poemas e canções
Mas ninguém que possa me mostrar
Onde foi parar a concordância
Neste nosso gramático amor.


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COLÓQUIO
Por: Fernando Aguilar ( fernando-aguilar@ig.com.br )

UM OLHAR TURVO DA REALIDADE

Estive lendo o mito da caverna, teoria de Platão (428-7 / 348-7 a.C.), onde ele defende a ascese ao conhecimento, descreve um prisioneiro que contempla do fundo de uma caverna os reflexos dos simulacros, sem que ele possa ver. São visões transpostas à sua frente de um fogo artificial. Como sempre viu essas projeções de artefatos, toma-os por realidade e permanece iludido. A situação desmonta-se e inverte-se desde que o prisioneiro liberta-se: reconhece o engano em que permanecera, galga a rampa que conduz à saída da caverna, podendo lá contemplar a verdadeira realidade.

Esse mito é visível na sociedade moderna onde a humanidade está presa, e sua visão ofuscada pelo mundo irreal e imutável, pois, conseguem somente viver de simulacros, fugindo do real em detrimento da imaginação fictícia e tendenciosa.

A televisão exerce esse papel, fundamentalizada em vender imagens artificiais, e nelas as pessoas perdem o foco do real, do raciocínio lógico e a justa-medida, ou seja, o uso da razão e do equilíbrio. Por exemplo, uma criança marginalizada, moradora de uma favela vivendo a opressão do local, dos governantes, da falta de assistência à saúde, educação de qualidade e cidadania, assiste à uma propaganda de um determinado tênis de uma marca que está na moda entre os jovens, olha para os seus pés descalços, mira o olhar na esquina vê ali instalado o tráfico, sem qualquer esperança no futuro entra naquele mundo, para obter dinheiro e consequentemente aquele tênis famoso, compra uma arma: assalta, mata, em prol daquele desejo desenfreado e sórdido.

O meio molda o homem? E a opressão também? As propagandas persuasivas têm o poder de bombardear a cabeça das pessoas, fazendo uma “lavagem cerebral”. Partindo desse pressuposto, podemos analisar a alienação sofrida pelos telespectadores assíduos de programas televisivos e de outras propagandas maciças que nos envolve cotidianamente.

Entretanto, nesse mar de lama programático, onde a violência, moda, mídia são explorados, a de se elogiar canais abertos de televisão que propõe programas educativos de boa qualidade. Contudo é lastimável que o canal de maior audiência do país explore a grande massa da população carente em discernimento, vivem de novelas totalmente irreais e programas de baixo nível que invadem nossas casas. Pois não temos opções de lazer e cultura, somos obrigados a nos sujeitar as imbecilidades inúteis imposta aos nossos olhos e a nossa capacidade de absolver informações.

Diante do mito da caverna, podemos inferir a libertação das ilusões que nos cercam, elevando nossa visão à realidade, levando-nos a uma consciência de justiça social e a procura do desprendimento do ilusionismo.

Sendo assim, a construção do conhecimento constitui a união do intelecto e emoção, de razão e vontade, sendo o fruto da inteligência. Portando um país sem educação e cidadania tende que seus habitantes pereçam diante dos simulacros e da alienação.


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TIAGO HENRIQUE
( http://tiagohenrique.blogspot.com )

CONTRÁRIO

Ofício...
Nem sempre!
Falta de ofício...
Depende!

Artista...
Fome!
Artista...
Ofício!

Dinheiro...
Intelecto!
Intelecto...
Sem dinheiro

Projetos...
Falidos!
Idéias...
Vencidas

Chance...
Não creio!
Esperança...
Perdida!

Cansado...
De fato!
De fato...
Morrendo!

Igual...
Desigual!
Talento...
Esquece!

Emoção...
Contenha!
O resto...
Que se exploda!


pág: 6
ESTADOS DO BRASIL
( http://brasilestados.blogspot.com )

DISTRITO FEDERAL
Capital: Brasília

O Distrito Federal é uma das 27 unidades federativas do Brasil, onde se localiza a capital federal Brasília, cujos limites estão onde termina o próprio Distrito Federal. A capital foi fundada em 21 de abril de 1960. Foi construída em três anos e dez meses, através de um projeto do presidente Juscelino Kubitschek de mudança da capital nacional do município do Rio de Janeiro para o centro do país. Até a criação de Brasília, a capital federal localizava-se na cidade do Rio de Janeiro, antecedida por Salvador.

Durante o Império, o equivalente ao Distrito Federal era o município neutro, onde se situava a corte no Rio de Janeiro. Depois da Proclamação da República o Rio de Janeiro tornou-se a capital federal, que somente no início da década de 1960 foi transferida para o centro do Brasil, no leste do estado de Goiás. Quando de sua transferência, o território onde se localizava a capital foi provisoriamente o estado da Guanabara (de 1960 à 1975). O Distrito Federal manteve inicialmente sua estrutura político-administrativa, permanecendo até hoje com o prestígio de instituições centenárias e uma capital com menos de meio século.

Com a reordenação republicana do território brasileiro, as províncias passaram a estados e cada um deles passou a ser uma unidade da Federação. Quase todos são estados surgidos das províncias de mesmos nomes, exceto o Distrito Federal e outros estados criados pela divisão territorial, quando por exemplo se dividiu o estado do Goiás em dois, o território norte passou a ser o estado do Tocantins e o sul permaneceu Goiás.

População (dados de 2009)
- Estimativa 2.606.885 hab.
- Urbana 100% hab.
- Densidade 402,00 hab./km²


pág: 7
SÉRIE PERSONALIDADES
( http://seriepersonalidades.blogspot.com )

QUEM FOI SIDDHARTHA GAUTAMA (BUDA):

Mestre religioso e fundador do Budismo no século VI a.C. Ele seria, portanto, o último Buda de uma linhagem de antecessores cuja história perdeu-se no tempo. Conta a história que ele atingiu a iluminação durante uma meditação sob a árvore Bodhi, quando mudou seu nome para Buda, que quer dizer "iluminado“.

FRASES DE BUDA:

- Um amigo falso e maldoso é mais temível que um animal selvagem; o animal pode ferir seu corpo, mas um falso amigo irá ferir sua alma.

- A paz vem de dentro de você mesmo. Não a procure à sua volta.

- Persistir na raiva é como apanhar um pedaço de carvão quente com a intenção de o atirar em alguém. É sempre quem levanta a pedra que se queima.

- Sua tarefa é descobrir o seu destino e, então, com todo o coração, dedicar-se a ele.

- Só há um tempo em que é fundamental despertar. Esse tempo é agora.

- Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.

- O que somos é consequência do que pensamos.

- Tudo o que é passageiro é uma ilusão que vem nos incomodar.


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PSICO-PAPO
Por: Breno Ribeiro & Erilda Silva 
breno.port@hotmail.com / erilda_silva@yahoo.com.br

A COMPREENSÃO DO SER HUMANO

Etimologicamente psicologia quer dizer a ciência que estuda a alma, a subjetividade, a singularidade, pois “psiquê” quer dizer alma e “logos” razão, estudo. Ambas as palavras são de origem grega. A psicologia surgiu no final do século XIX e desde então tem se esforçado para ser reconhecida como uma ciência . Desde seu surgimento, a psicologia encontra dificuldade para definir-se enquanto ciência; talvez esta dificuldade provenha do fato de tratar de subjetividade em um mundo extremamente objetivo. Essa ciência visa o estudo dos diferentes modos de subjetividade e formas de adoecimento psíquico do ser humano.

É notável que a sociedade moderna passa por diversas transformações, estas podem ser econômicas, jurídicas, religiosas, tecnológica, dentre outras. Com a subjetividade do homem não é diferente. O sujeito está em constante transformação, voluntária ou não; muitas vezes essas transformações subjetivas são secundárias a outras mudanças, podendo ser causadas por algumas dessas citadas acima. Cada vez mais as pessoas vêm perdendo o contato com os outros, e exacerbando relações pobres do ponto de vista existencial. Diante das transformações da sociedade moderna, o homem, na maioria das vezes, encontra-se desamparado e incompreendido nas suas questões mais singulares. A psicologia tenta oferecer um lugar onde o ser possa sentir-se acolhido, compreendido, e sentir-se capaz de refletir sobre suas ações muitas vezes irrefletidas. As respostas nem sempre são dadas somente pela psicologia, mas por vezes sua contribuição é de grande ajuda.

A psicologia não tenta disputar um lugar com outras ciências ou abordagens que buscam compreender o ser humano, ela apenas tem uma teoria própria e científica, e é através dessa que pauta-se o trabalho do psicólogo. Portanto essa é uma ciência como tantas outras, e busca em primeiro lugar acolher o homem em sua existência singular.


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HISTÓRIAS DA ARTE NACIONAL
Por: Joaquim Pires (tempobomhoje@hotmail.com)

NELSON RODRIGUES E A MODERNIDADE DO TEATRO BRASILEIRO

Quando O Grupo Teatral “Os Comediantes”, dirigido pelo polonês Ziembinsk em 1943, encenou o texto “Vestido de Noiva”, do dramaturgo Nelson Rodrigues, o teatro brasileiro entrou para a modernidade. Se a Semana de Arte Moderna no Brasil, em 1922, deixou o teatro fora da aurora de uma nova arte, “Vestido de Noiva” igualou o nosso palco à nossa melhor arte, conferindo-o cidadania moderna e universal. A peça foi um divisor de águas entre o fraco teatro de costume que repousava nas situações domésticas, para a desagregação da mente humana do palco moderno. O predomínio do astro deixa de existir e todos os interpretes são valorizados.

Ziembinski abandonou a iluminação uniforme e conseguiu centenas de efeitos luminosos valorizando o moderno cenário de Santa Rosa. A caixa cênica convencional cedeu lugar a um espaço de inspiração expressionista. A narrativa da peça exige a divisão do palco em três planos, o da realidade, o da alucinação e o da memória. Alaíde, personagem principal da tragédia, conduz a história onde a maioria das cenas se passa no plano da alucinação e da memória. Mas as barreiras desses planos se rompem e o inconsciente de Alaíde permeia os três atos em cenas fragmentadas pela vertigem da personagem onde o plano da realidade só tem função de situar a platéia no tempo e no espaço.

Com “Vestido de Noiva”, Nelson conheceu a glória teatral e ganhou a inspiração que precisava para todas as audácias usadas nas suas peças teatrais. Audácias que levou as Artes Cênicas a igualar a importância de Nelson Rodrigues para o palco, assim como é Villa-Lobos para a música, Portinari para a pintura, Niemeyer para a arquitetura e Drummond para a poesia. Depois de “Vestido de Noiva” o teatro do Brasil foi aceito e respeitado no mundo, pois a inferioridade que caracterizava nosso palco deixou de existir.


pág: 10
LETRAS DE MÚSICA
Espaço dedicado aos músicos de Betim e Região

RAÇA DMCS / LÍQUIDO PRECIOSO
Carlos Rodrigues TULA.J

Introdução:
Apesar de ser muito importante para a sobrevivência na terra, para a economia mundial, servindo de via de transporte, reserva de alimento e fonte de energia, mesmo assim a água é desperdiçada imagine o planeta sem água?

A pesca traz um sustento de uma parte considerável da população mundial, o problema da falta da água está próximo de chegar ás nossas torneiras. Certamente esse rap não trará solução para esse problema que infelizmente também assola nosso país, mas nossa parte está sendo feita...

Só percebemos o valor da água quando a fonte seca
Só nos damos conta do mal quando se manifesta
Esbanjar e desperdício desperdiçar é vício
Me responda francamente o que você ganha com isso
As estatísticas apontam: as reservas secarão
Uma seca capaz de colocar a humanidade em extinção
Será a causa da 3º Guerra Mundial?

O que mais falta acontecer neste mundo cão?
O preço da falta de consciência será a sua vida
Em algumas partes do planeta a situação está crítica
Não polua os rios evite vazamentos
Sua vida depende disso tenha um bom senso
Por causa dos rios nascem as cidades, por causa das cidades morrem os rios
Pra quem vive no nordeste, um bem raríssimo
Consuma o suficiente para a sua sobrevivência
Toda medida é válida, consciência
É preciso orientação, conscientização
Educação ambiental junto à população
A má utilização desse recurso precioso
Pode causar a degradação de muitos
Córregos, rios, com água suja mau cheirosa
Nascentes comprometidas, situação desastrosa
Lançamento de esgotos, substâncias poluentes
A consequência é lamentável, lastimável, deprimente

O planeta terá sede como é possível?
Se a água é um recurso infinito?
Poderá ser a causa de muitos conflitos
O líquido precioso não está igualmente disponível
A crise já existe a verdade é essa
Mesmo oceanos cobrindo grande parte da Terra
Apesar de preciosa, é desperdiçada
Vazamentos, ligações ilegais, S.O.S ÁGUA!!!
Não pressione a descarga por muito tempo
A cada minuto gasta-se 2 litros, vai vendo!!!

A busca pela água potável tornou-se um desafio
É preciso evitar contaminação dos rios
Água, recurso raro preserve
Líquido precioso, Néctar dos Deuses

Refrão: deça-me um copo de água eu tenho sede e essa sede pode me matar...
____
Site:
http://racadmcs.palcomp3.com


pág: 11
CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL - ACREDITA?
crisartes2006@hotmail.com. http://crisartes2009.nafoto.net, http://crisartes2009.blogspot.com









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APOIO CULTURAL


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