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DIÁRIO RBC / RBC SEMANAL

EDIÇÃO 11 - Agosto/2009

página: 1-Capa



















página: 2
EDITORIAL
Atrevo-me a um editorial diferente dos que escrevi até então. Reflita: Talvez você passe a vida imaginando como será o amanhã, talvez você viva o hoje, com a ansiedade de fatos que realmente o emocione. Mas, saiba que aquela velha história de viva hoje como se fosse o último dia, de fato se faz profunda, no entanto... não consigo respirar sem esperança. Não consigo sobreviver sem pensar no depois. O que me faz respirar é a certeza e a incerteza do agora, é tanto a fragilidade da vida, quanto a capacidade da mesma em fazer tudo totalmente como não esperamos, ou às vezes, exatamente como prevemos. O que me faz esperar... é a convicção que pulsa dentro do meu peito mantendo a esperança, e a confiança nos sonhos verdadeiros. Certeza não posso ter, mas acredito, e é assim que vou vivendo. Tenha uma boa leitura!
ESPAÇO ABERTO............................................... 03
Colóquio............................................... 04
TIAGO HENRIQUE............................................... 05
Estados do brasil............................................... 06
SÉRIE PERSONALIDADES............................................... 07
AMBIENTAL............................................... 08
COLUNA DA BIA............................................... 09
LETRAS DE MÚSICA............................................... 10
LUCAS VINICIUS DESENHISTA................................... 11
___________________________________________________________
Envie opiniões, comentários, sugestões, enfim; envie textos de sua autoria para a Betim Cultural, eles podem ser selecionados e publicados no ESPAÇO ABERTO ou na LETRAS DE MÚSICA desta revista - Contato: rezendefonseca@oi.com.br

Na internet - http://betimcultural.blogspot.com

Fundador/Editor/Colunista: Tiago Henrique Rezende Fonseca.
Desenho Artístico (Capa e Quadrinhos): Lucas Vinícius Sant'Ana de Araujo.
Colunista (Colóquio): Fernando Pereira Aguilar.
Colunista (Coluna da Bia): Pseudônimo - Bia Lima.
Revisora/Colunista: Elizangela dos Santos Pedro de Souza.

página: 3
ESPAÇO ABERTO
>>> FOME - Breno Ribeiro

Onde se nasce ou onde se enterra
Se encontra riso e se encontra luto
Se sente até o que não tem nome
Acomodado, não vê que erra
Sofre inerte, passivo e mudo
Durante a noite se vê insone
Pois é na paz que se esconde a guerra
Na polidez, o estado bruto
Na leve brisa, o denso ciclone
Contudo, um mar de inquietos berra
A passos largos perpassa tudo
Com a voz inflada num megafone:
Se tenho a chuva não tenho a terra
Se tenho a terra não tenho o fruto
Se tenho o fruto não tenho fome.

>>> POEMAS - TIDA CARVALHO

1) nem strictu
nem lato sensu
lácteo senso
língua láctea

2) quarto, casa, cidade: não é tão farta
a escolha, a liberdade, quanto se propala
aqui, ali... Não. Teria sido melhor ficar em casa,
onde quer que o que possa haver haja.

*Tida Carvalho é doutora em Literatura Comparada pela UFMG; atuou durante 11 anos como professora de Literatura na PUC Minas Betim; atualmente prepara pós-doutorado sobre Haroldo de Campos e sua máquina poética. Ensaísta com textos publicados em vários jornais e revistas especializados.

página: 4
COLÓQUIO
Por: Fernando Aguilar ( fernando-aguilar@ig.com.br )

AO LEITOR

Quer saber por que te odeio hoje? Sem dúvida lhe será menos fácil compreendê-lo do que a mim explicá-lo; pois acho que você é o mais belo exemplo da impermeabilidade humana que se possa encontrar.Tínhamos passado aqui um longo caminho, que a mim me pareceu curto.

Tínhamos nos prometido que todos os nossos pensamentos seriam expostos, ainda que fossem comuns; que nossas almas, daqui por diante, seriam uma só; sonho que nada tem de original, no fim das contas, salvo o fato de que, se os homens o sonharam, nenhum o realizou.

Se o veneno, a paixão, o estupro, a punhalada
Não bordaram ainda com desenhos finos
A trama vã de nossos míseros destinos;
É que nossa alma arriscou pouco ou quase nada.
Em meio as hienas, às serpentes, aos chacais,
Aos símios, escorpiões, abutres e panteras,
Aos monstros ululantes e às viscosas feras,
No lodaçal de nossos vícios ancestrais;
Um mais feio, mais rápido, mais iníquo, mais imundo!
Sem grandes gestos ou sequer lançar um grito,
Da terra, por prazer, faria um só detrito
E num bocejo imenso engoliria o mundo;
É o tédio! O olhar esquivo à mínima emoção,
Com o cadafalso sonha, ao dízimo agarrado.
Tu o conheces, leitor, ao monstro delicado
Hipócrita leitor, meu igual, meu irmão.
Onde está você leitor, manifeste-se!

página: 5
TIAGO HENRIQUE
( http://tiagohenrique.blogspot.com )

BOA NOITE

Que lua infinita
Num céu maciço
Parecendo ondas ao contrário
Trombando em meio às nuvens

Uma pintura divina
Uma lembrança eterna
Um eclipse instantâneo
A magnitude do brilho

Os escombros construídos sobre a terra
Os olhares lançados para o céu
... O tempo passando
O oceano de um coração
A maré de uma mente
A voz de uma canção

Uma brisa leve passa calmamente,
Ergo minha cabeça
As heresias se distanciam
Então brindo o encobertar da lua
Brilhante
Num céu sem estrelas

A maravilha desenhada no espaço
A mudança repentina
Um ponto de vista
Uma emoção não traduzida

O ar
O céu
Um colírio.

página: 6
ESTADOS DO BRASIL
( http://brasilestados.blogspot.com )

AMAPÁ

O Amapá é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado a nordeste da região Norte e tem como limites a Guiana Francesa a norte, o Oceano Atlântico a leste, o Pará a sul e oeste e o Suriname a noroeste. Ocupa uma área de 142.814,585 km². A capital é Macapá. As cidades mais populosas são Macapá e Santana.

Pré-história e povoamento indígena:
A região do atual estado do Amapá foi originalmente povoada por grupos indígenas do tronco Aruaque, entre os quais destacam-se: Guaiampis, Palicures, Tucujus.

Chegada dos europeus:
Em sua obra "A Descoberta da Guiana", o navegador e explorador britânico Sir Walter Raleigh descreveu uma "Província da Amapaia" como uma terra "maravilhosa e rica em ouro", povoada por indígenas chamados "anebas" que teriam presenteado o espanhol Antonio de Berreo com várias jóias daquele metal.

O período colonial:
Durante a Dinastia Filipina (1580-1640), estabelecida a presença portuguesa em Belém do Pará a partir de 1616, iniciou-se a luta pela ocupação e posse da Bacia Amazônica, que perdurou cerca de meio século pelas armas, e mais de dois séculos pela diplomacia.

Da ocupação de Caiena:
Após a Independência do Brasil (1822), a região mergulha em relativo esquecimento, entrecortada por episódios da história regional, como a Cabanagem (1835-1840). A descoberta do ouro e a valorização da borracha no mercado internacional, no último quartel do século XIX, promoveram o povoamento do Amapá e acirraram as disputas territoriais.

Da proclamação da República:
Graças à brilhante defesa da diplomacia do Barão do Rio Branco, a Comissão de Arbitragem em Genebra, na Suíça, concedeu a posse do território disputado ao Brasil (1º de maio de 1900), incorporado ao Estado do Pará com o nome de Araguari. Em plena Segunda Guerra Mundial, visando fatores estratégicos e de desenvolvimento econômico, a região foi desmembrada do estado do Pará pelo Decreto-lei n° 5.812, de 13 de setembro de 1943, constituindo o Território Federal do Amapá.

População (dados de 2008) *Estimativa: 613.164 hab.
*Densidade: 4,3 hab./km²

página: 7
SÉRIE PERSONALIDADES
( http://seriepersonalidades.blogspot.com )

QUEM FOI BEETHOVEN:
Foi um compositor erudito alemão do período de transição entre o Classicismo e o período Romântico. É considerado o maior e mais influente compositor do século XIX. Suas 32 sonatas para piano são consideradas o "Novo Testamento da Música", sendo o Cravo Bem-Temperado de Johann Sebastian Bach, o "Antigo Testamento".

FRASES DE BEETHOVEN:
- Não existe verdadeira inteligência sem bondade.
- A música é capaz de reproduzir em sua forma real, a dor que dilacera a alma e o sorriso que inebria
- A música é maior aparição do que toda a sabedoria e filosofia.
- Tenho paciência e penso: todo o mal traz consigo algum bem.
- Não há nada de mais belo do que distribuir a felicidade por muitas pessoas.
- Ainda não se levantaram as barreiras que digam ao génio: - daqui não passarás!.
- Fazer todo bem que se possa, amar sobretudo a liberdade e, mesmo que seja por um trono, jamais renegar a verdade.

página: 8
AMBIENTAL
Por: Elizangela Santos (elizangelasantos71@yahoo.com.br)

OVERSHOOT
Atualmente, o uso inadequado dos recursos naturais tem levado os mesmos à exaustão.
Devemos ter em mente que o Planeta Terra possui capacidade limitada se auto-recuperar, produzir recursos e absorver os resíduos desses processos. No entanto, estamos consumindo mais do que o planeta é capaz de produzir e tratar. Nosso ritmo de consumo cada vez mais feroz e veloz não permite, aos ecossistemas, se auto-restaurarem.
Esse problema – usar os recursos naturais mais rápido do que eles demoram para se “renovarem” e produzir mais “lixo” do que a capacidade do meio para o decompor – é o chamado overshoot.
Não restam dúvidas que nossas ações já desencadearam, há muito tempo, esse fenômeno. Difícil agora é invertê-lo ou mesmo pará-lo. Em nome do progresso, prazer e comodidade, sequer percebemos ou, fingimos não perceber, os estragos que causamos ao “nosso lar”. Temos consumido, a cada ano, 25% mais recursos naturais do que o planeta é capaz de repor. Se essa tendência não for controlada imediatamente, podemos leva-lo, em poucos anos, a um colapso. Não podemos fechar os olhos à essa realidade. Cego é aquele que não quer ver de.

página: 9
COLUNA DA BIA
POR: Bia Lima ( bia.lima@ymail.com )

O SISTEMA VIGENTE E AS DESIGUALDADES SOCIAIS

A sociedade como um todo, ou seja, sua economia, política, cultura, etc, tem como base seu modo de produção.

No modelo capitalista, o objetivo é o lucro, o que só é possível através da exploração. A lógica do sistema atual é então, concentrar nas mãos de poucos os meios de produção e o controle das relações de trabalho.

Para entendermos mais claramente, vamos pensar em nossa realidade. Vivemos num mundo globalizado, com as grandes empresas (General Motors, Microsoft, Wall Mart, etc.) atuando em diversos países. Para os donos dessas empresas gerarem seus lucros, é necessário “extrair” o máximo de seus trabalhadores, exigindo grande produção e pagando pouco em relação ao que se produziu, e o que vemos é as pessoas recebendo apenas o necessário para sobreviver (e muito mal por sinal).

Essas empresas é que controlam a economia e por isso têm o apoio político necessário para manterem os níveis de exploração do povo. Há ainda a dominação, principalmente econômica, dos chamados países centrais sobre os países periféricos. Nesse contexto, é que as empresas multinacionais expandem-se nos países em desenvolvimento criando grandes monopólios, que por sua vez, impedem o crescimento nacional autônomo.

É um absurdo pensarmos que, aos trabalhadores, responsáveis pela geração de TODA a riqueza do mundo, é negada a distribuição igualitária dos bens de consumo, já que a ganância dos detentores das riquezas os impele à abrirem mão dos seus confortos exagerados em prol de uma vida equânime para todos.

Um exemplo clássico disso é a crise econômica atual, onde foram investidos até agora cerca de U$ 15 trilhões para salvar bancos e empresas, quando seriam necessários apenas U$ 420 bilhões para reduzir a desnutrição e a pobreza extrema do MUNDO pela metade! E cadê esse dinheiro que foi investido? Aliás, dinheiro do povo!

página: 10
LETRAS DE MÚSICA
Espaço dedicado aos músicos de Betim e Região

SER E FAZER ALGUÉM FELIZ - GODOY E BANDA
Compositores: Wellington do Rosario Silva, Douglas Teixeira do Rosario.

Ser e fazer alguém feliz lutar a favor da felicidade
Sorrir quando se tem vontade de chorar
Assim mentir não é, assim mentir não é maldade

Você não consegue ver o que eu vejo então não me deixe ver
Uma gota se quer de tristeza no lago verde do seus olhos
Esqueça a dor mas não a lição do que ficou do passado
Por que de presente, o futuro a nós foi dado

Não importa se você errou
Tentando acertar o caminho
Nessa vida temos que lutar,
Mas não venceremos sozinho, não

Ser e fazer alguém feliz lutar a favor da felicidade
Sorrir quando se tem vontade de chorar
Assim mentir não é, assim mentir não é maldade

O tempo é o remédio do que restam cicatrizes
O pretérito só é imperfeito quando esquecemos de ser felizes
Somos jovens marcados a ferro e fogo pelo destino
De cabelos brancos corpo e alma de meninos.

***
“Bem, nosso grupo começou num festival de música, daí a idéia de montar realmente uma banda de verdade. Antes era só pra zuar mesmo, ainda não temos nosso cd completo, mas tocamos músicas de várias bandas. Vem aí nosso primeiro cd.”

- Site: http://godoy.palcomp3.com.br

página: 11
LUCAS VINICIUS DESENHISTA ARTÍSTICO
lucas_desenhos@hotmail.com








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