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DIÁRIO RBC / RBC SEMANAL

EDIÇÃO 10 - Junho/2009

página 1: Capa



















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EDITORIAL

Estamos no caminho certo, em agosto de 2009 este projeto comemora 1 ano de circulação; com empenho e colaboração de todos que se envolvem, participam, lêem, colecionam, apóiam, estamos abrindo portas para uma geração de novos escritores, e mais que isso, escritores preocupados com o bem comum, são autores que nos circundam, relativamente sem fama, mas de idéias transformadoras, competentes, fraternas e reflexivas... afinal, é o que importa, não é mesmo? Neste editorial faço o convite para que você acesse o seguinte canal no YOUTUBE (http://www.youtube.com/rezendefonseca) e confira a entrevista realizada na TV BETIM, para o programa ARENA 53 que foi ao ar, ao vivo, no dia 06 de maio de 2009 as 20 horas. Obrigado! Boa Leitura...

Espaço aberto........................................................ 03
Colóquio.................................................................. 04
TIAGO HENRIQUE............................................. 05
Estados do brasil................................................... 06
SÉRIE PERSONALIDADES................................ 07
AMBIENTAL........................................................ 08
COLUNA DA BIA................................................. 09
LETRAS DE MÚSICA......................................... 10
LUCAS VINICIUS DESENHISTA..................... 11
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Envie opiniões, comentários, sugestões, enfim; envie textos de sua autoria para a Betim Cultural, eles podem ser selecionados e publicados no Espaço Aberto ou na LETRAS DE MÚSICA desta revista - Contato: rezendefonseca@oi.com.br Na internet - http://betimcultural.blogspot.com Fundador/Editor/Colunista: Tiago Henrique Rezende Fonseca.Desenho Artístico (Capa e Quadrinhos): Lucas Vinícius Sant'Ana de Araujo.Colunista (Colóquio): Fernando Pereira Aguilar.Colunista (Coluna da Bia): Pseudônimo - Bia Lima. Colunista (Ambiental): Elizangela dos Santos Pedro de Souza.


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ESPAÇO ABERTO
LA FEBBRE - Giuliano Santos

Há febres que não são ditas
frases que nunca se curam
Ah, o silêncio tagarela dos olhos...

mas como crer na verdade
se a certeza incomoda?
...de pedra!
Entender o quê se não há dúvida,
Se de perto nada é correto?


INTERIOR - Erilda Silva

Era a vida que me proporcionava
Aquele momento era único
Precisava domar minhas emoções
O espaço era propício, a hora espetacular,
O gosto do desgosto, o forte pelo fraco,
O possível pelo impossível,
Sair da vida pela porta da frente,
Esconder para não mentir,
Ser fiel ao ideal,
Não acreditar que os “fins” justificam os “meios”,
Chorar na alegria, sorrir na tristeza,
Sentir força na fraqueza,
Gritar no silêncio,
Parar quando na pressa, enxergar na escuridão,
Provar que a vida é isto, um momento de desilusão!


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COLÓQUIO
Por: Fernando Aguilar (fernando-aguilar@ig.com.br)

CADA UM NO SEU QUADRADO
Lembro que, onde nasci, as mulheres denominavam pessoas que bisbilhotavam o comportamento alheio de alcoviteiras, fofoqueiras, e hoje em dia, qual será o apelido? Em conversa num círculo de amigos descobri o mais novo apelido para estas astutas personagens, foram denominadas por meus amigos de “Big Brothers”, é mesmo, “vamos dar uma espiadinha”. A propósito, me recordei dos tempos de criança em que esse verbo “espiar” tinha uma conotação diferente, era prestar atenção em alguma coisa gostosa que outra pessoa comia, falávamos “para de espiar minha comida, menino, vai colocar pra você, ora essa”!

E a outra forma de nomear esses olheiros era de “Zumbis”, que sem fome nenhuma vigiavam os passos de outros vizinhos, como um fantasma noturno que fica perambulando em busca de noticias fresquinhas, para espalhar entre a vizinhança no dia seguinte.

Hoje, meus sobrinhos me visitaram, gostaram da minha nova morada, mas não deixaram de exclamar “tio isso aqui parece um pombal, daqueles que o avô tinha na roça” e o outro concordou, é mesmo, “cheios de repartições”. As crianças foram embora, mas continuei pensado na pluralidade de contextos que fazem com que as palavras de acordo com o tempo tomem novos sentidos, como “pombal”, “repartições” e “apartamento”.

Logo cheguei à conclusão, de que esse último tem tudo a ver com seu nome, pois nas fazendas, os vaqueiros fazem o “apartamento” dos bezerros para poderem tirar o leite das vacas, e logo depois reconduzem os filhotes para perto das mães. Então, vivemos “apartados”, por “repartições”, em “pombais”, é um frenesi enloquecedor. Quando um morador chega, outro está de saída. Aqui o “tempo não para” nem para os moradores, pois uns vão embora, outros chegam... Nem para as novas palavras, umas vão caindo no desuso, outras vão sendo incorporadas no nosso cotidiano como os jargões e gírias, algumas são esquecidas, e outras que foram esquecidas surge novamente, tudo acontece como num “museu de grandes novidades”. E cada um interpreta as situações de interação com as palavras e seu contexto de uma forma particular, mas “cada um no seu quadrado”.

página 5:
TIAGO HENRIQUE

BUTECO DE ROÇA
Cidadão pede pra fechar a conta. Comerciante cita alguns itens e lhe fala o valor. Cliente interrompe e diz que o preço é muito caro, como também não consumiu o prato feito. Os dois se estranham, o vendedor perde a paciência e diz para o cidadão pagar o que quiser.
- Não é bem assim. Eu quero pagar o que é justo, dê-me uma caneta e um papel que eu lhe direi o que consumi.
O cidadão apresenta os cálculos, o preço é o mesmo dito pelo vendedor com uma diferença de apenas R$ 1,60. É que ele se enganou e no lugar de tropeiro falou prato feito.
Cidadão diz:
- Vamo arredondar esse negócio... Me dá uma cerveja, quanto vai somar?
- 48 reais. Diz o vendedor;
Cliente pede uma pinga, e fecha a conta com uma onça de 50.

PRIMEIRO INICIO DO FIM
De repente parece que você está sozinho no mundo, a vida que ganhamos ao nascer morre pouco-a-pouco com cada pessoa que falece ao nosso redor. É inevitável, injusto... natural... De uma dor, inenarrável. Cadê aquelas pessoas com quem cresci? Pessoas que eu via e sentia, cadê? Cadê aquelas pessoas que me ensinaram a viver... cadê?
Os fatos vão chegando, ressalvando-se as fatalidades, os avós vão primeiro, acontece, que as vezes somos tão pequenos que não entendemos direito, que nem se quer nos damos conta de que nunca mais veremos este ser, ou simplesmente... que não teremos o prazer de conhecê-los.
O mistério que apaga a vida, continuará sendo um mistério!

página 6:
ESTADOS DO BRASIL

ALAGOAS

Alagoas é uma das 27 unidades federativas do Brasil e está situado a leste da região Nordeste. A costa do atual Estado de Alagoas, reconhecida desde as primeiras expedições portuguesas, desde cedo também foi visitada por embarcações de outras nacionalidades para o escambo de pau-brasil.

Quando da instituição do sistema de Capitanias Hereditárias (1534), integrava a Capitania de Pernambuco, e a sua ocupação remonta à fundação da vila do Penedo (1545), às margens do rio São Francisco, pelo donatário Duarte Coelho, que incentivou a fundação de engenhos na região. Palco do naufrágio da Nau Nossa Senhora da Ajuda e subsequente massacre dos sobreviventes, entre os quais o Bispo D. Pero Fernandes Sardinha, pelos Caetés (1556), o episódio serviu de justificativa para a guerra de extermínio movida contra esse grupo indígenas pela Coroa portuguesa.

Ao se iniciar o século XVII, além da lavoura de cana-de-açúcar, a região de Alagoas era expressiva produtora regional de farinha de mandioca, tabaco, gado e peixe seco, consumidos na Capitania de Pernambuco. Durante as invasões holandesas do Brasil (1630-1654), o seu litoral se tornou palco de violentos combates, enquanto que, nas serras de seu interior, se multiplicaram os quilombos, com os africanos evadidos dos engenhos de Pernambuco e da Bahia. Palmares, o mais famoso, chegou a contar com vinte mil pessoas no seu apogeu.

Constituiu-se em Comarca de Alagoas em 1711, e foi desligado da Capitania de Pernambuco (Decreto de 16 de setembro de 1817), em consequência da Revolução Pernambucana daquele ano. O seu primeiro governador, Sebastião Francisco de Melo e Póvoas, assumiu a função a 22 de janeiro de 1819.

População (dados de 2007):
- Estimativa: 3.037.103
hab.- Densidade: 109,37 hab./km²

página 7:
SÉRIE PERSONALIDADES

QUEM FOI AYRTON SENNA:
Foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão em 1989 e em 1993. Faleceu em acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Imola, durante o Grande Prêmio de San Marino. Sua excelente performance nas fórmulas anteriores (especialmente na Fórmula 3 inglesa em 1983) o levou a estrear na Fórmula 1 no Grande Prêmio do Brasil de 1984 pela equipe Toleman-Hart. Logo na sua primeira temporada na categoria máxima, Senna demonstrou rapidamente um talento excepcional levando a pequena equipe inglesa a obter resultados jamais alcançados. É considerado um dos maiores nomes do esporte brasileiro e um dos mais importantes pilotos de automobilismo de todos os tempos.

Viveu de: 1960 à 1994
País de origem: Brasil.

FRASES DE AYRTON SENNA:
- Não sei dirigir de outra maneira que não seja arriscada. Quando tiver de ultrapassar vou ultrapassar mesmo. Cada piloto tem o seu limite. O meu é um pouco acima do dos outros.
- O medo me fascina.- No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz.
- O dia que a morte chegar pode ser hoje ou daqui a 50 anos. A única coisa certa e que ela vai chegar.
- Vencer é o que importa. O resto é a consequência.
- Acidentes são inesperados e indesejados, mas fazem parte da vida.
- No momento em que você se senta num carro de corrida e está competindo para vencer, o segundo ou o terceiro lugar não satisfazem. Ou você se compromete com o objetivo da vitória ou não. Isso que dizer: ou você corre ou não.

página8:
AMBIENTAL
Por: Elizangela Santos (elizangelasantos71@yahoo.com.br)

PIONEIRO NA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
Se há assunto que consegue igualar todas as pessoas nesse planeta é a questão ambiental: o que acontece de um lado, para bem ou para mal, vai sempre afetar o outro! O Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia foi instituído na I Conferência Mundial da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio-92. Desde então, chefes de estado, secretários e ministros do meio ambiente fazem declarações e se comprometem a tomar conta da Terra.
Muito antes porém de os homens arvorarem ser os “guardiões” do Planeta, a preocupação divina já podia ser observada logo nos primeiros escritos sagrados. Praticamente todos eles mencionam a vida das plantas, dos animais silvestres e do homem, como elementos integrantes do meio ambiente. Instilar o amor à natureza e o desejo de que ela fosse conservada e utilizada racionalmente pelo homem era um dos objetivos de Deus.
Um exemplo clássico da preocupação divina em preservar o meio ambiente pode ser observado através de uma lei encontrada em Deuteronômio. Assim, era proibido por lei a poda indiscriminada de árvores; delito tal sujeito à punição de juízes e os juizes daquela época não se furtavam em aplicá-la.
E se essa lei ou outras similares ainda vigorassem? O que seria daqueles que realizam desenfreadas operações madeireiras ou fazem queimadas descontroladas? Um pouco mais além, o que seria daqueles que poluem os rios ou destroem o solo com a exploração das minas? O que seria de cada um de nós, afinal, todos contribuímos, mesmo que com uma pequena parcela para a degradação ambiental? Ou tais atitudes já deixaram de ser crime?
Segundo o conservacionista inglês Broad, “na educação, reside a única esperança de se evitar a total destruição da natureza”. Que a educação possa ser portanto, implementada em todos os locais de forma a conscientizar a todas as pessoas da importância da preservação ambiental.

página9:
COLUNA DA BIA
Por: Bia Lima (bia.lima@ymail.com)

O ÓDIO QUE MANTÊM AS DESGRAÇAS HUMANAS (Parte 2)
O desafio maior para nós então é passar a entender a política de uma outra maneira, precisamos começar a sentir indignação, não podemos mais nos desumanizar a ponto de não nos sensibilizarmos mais com as crianças e moradores de ruas, temos que parar de sentir raiva dos marginalizados que nos assaltam, pois a culpa não é deles e sim de toda sociedade. O modelo de sociedade que vivemos é tão perverso que estamos impregnados de valores individualistas, egoístas, consumistas e de competitividade.

Não podemos mais nos iludir acreditando que “cada um fazendo a sua parte” irá salvar o mundo, e que cada ser humano individualmente é responsável pelo seu fracasso e sucesso, dependendo apenas do seu esforço. É necessário nos responsabilizarmos coletivamente pela falta de oportunidade (em TODOS os sentidos) que a grande maioria da população tem e compreender que é o sistema o culpado e não os indivíduos, somos culpados no entanto de mantê-lo como está. Basta de discursos vazios falando de desigualdade, injustiças...como disse Bertold Brecht “...da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."

Mas afinal, quais são as reais causas das desigualdades sociais? E como entendendo isso podemos fazer transformações? Esses são assuntos para uma próxima oportunidade...mas gostaria de deixar um dado (de muitos) que ajudam a enxergar o tamanho do problema da distribuição de renda.

- As 500 maiores empresas do mundo, detêm 52% da riqueza mundial e empregam 8% dos trabalhadores.

- O ódio político contribui para a manutenção das desgraças humanas.

página10:
LETRAS DE MÚSICA
Espaço dedicado aos músicos de Betim e Região.

ASTHAR – NÃO VAI DÁ.
Essa garota pensa que o mundo gira ao seu redor
Vem dizendo que eu não sei fazer ela feliz
Depois se arrepende me beija e sussurra mon amour
Diz que me ama e reclama de tudo que eu não fiz

Desse jeito eu nem sei se vai rolar
Tô pensando em pedir pra terminar
Esse filme eu já vi mais de uma vez
Lá vem ela e seu olhar 43

E olhando assim no olho eu sei que não vai dá
Desse jeito e com esse seu olhar não vou resistir
Eu queria mais dar um tempo
Eu queria era dizer que tô que não me aguento

É, olhando assim, sei, já vi que não vai dá
Desse jeito e com esse seu olhar não vou resistir
Eu queria mais dar um tempo
Mas eu sei que vou dizer que tô que não me aguento

Hoje em dia eu já nem sei se é amor
Meus amigos dizem que gosto de sofrer
O que eu faço então?
Me respondam, por favor!
Se ela me completa igual ninguém já fez.

***
Formado na grande Belo Horizonte, Minas Gerais, o quarteto Asthar (leia-se Ástar) tem muito o que comemorar. Afinal, quase oito anos juntos de entrosamento fazendo o que mais gostam: música.

Contato para shows:
(31) 9696-3632
(31) 9293-0727

página11:
LUCAS VINICIUS DESENHISTA ARTÍSTICO

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Desenhos de pessoas feitos à mão, desde amigos até as renomadas celebridades... Acesse: www.clicfolio.com/lucasdesenhista

página 12:
APOIO CULTURAL





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