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EDITORIAL
Graças a interação de leitores, artistas, escritores e colaboradores, a Revista de Letras & Poesia segue seu caminho colecionando textos excelentes e idéias a serem postas em prática. Levando em consideração a cultura popular que nos raia aos ouvidos e nos são impostas em jornais de sensacionalismo hipócrita de circulação barata e massiva, fazemos nossa parte divulgando limitados 350 exemplares de um periódico mensal, com isso esperamos contribuir para uma nova maneira, não só de pensar, mas essencialmente com a intenção de despertar boas ações e atitudes mais fraternas.
POESIAS
AS PULGAS
Priscila Silva
SINtonia.
SINônimos;
SINONÍMias.
SÍNteses.
TESES.
TEléscópio.
TELEfone.
FONÉtica.
CAchorro,
pulga!
ENTENDIMENTO
Tiago Henrique
Pipas voam no ar
A linha segura o bicolor
A mão segura a linha
A linha vai pro carretel
O carretel volta à mão
A mão pulsa junto às veias
As veias levam ao coração.
*Extraído do livro: Buquê Subulata
http://tiagohenrique.blogspot.com
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Envie opiniões, comentários, sugestões, enfim; envie textos de sua autoria para a Redação, eles podem ser selecionados e publicados na Revista de Letras & Poesia - Contato: rezendefonseca@oi.com.br
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Versão on-line: http://revistadeletras.blogspot.com
Editor Responsável: Tiago Henrique Rezende Fonseca.
Colunista (Colóquio): Fernando Pereira Aguilar.
Revisão Gramatical: Priscila Maria Vitor da Silva.
Desenho Artístico: Lucas Vinícius Sant'Ana de Araujo.
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DOS QUE RUMINAM
Tiago Silva Pereira Moreira / Do livro: “Ensaios de Eugênio”
Admiro as vacas por que, além do leite e da carne, elas ruminam. Elas mastigam, mastigam, mastigam e depois de muito mastigarem, engolem. E após terem engolido elas ruminam, trazem de volta à boca o que engoliram para tornarem a mastigar.
E vocês devem, com razão, perguntarem-se: como pode ser admirável algo tão nojento e repulsivo? Mas eu lhes digo: se a opulenta sociedade fosse dotada de tal artimanha, ela deixaria de ser opulenta, submissa, manada, letárgica e nociva à própria vida. “Mas, como assim?” Perguntam os metódicos. E eu vos revelo: ruminem, ruminem sem hesitar. Não basta dizer, “nossa, como é nojento mastigar tanto antes de engolir e ainda, após engolir, ejetar do estomago à boca para tornar a mastigar mais uma vez, para enfim, engolir definitivamente”. Devem, por outro lado, pensar no propósito disso, pois se caso engolissem algo que vocês não soubessem que era nocivo, não gostariam de serem dotados da capacidade de ruminar, e ruminando, colocar para fora tal infecto?
Ao invés de acharem nojento tal ato, vocês deveriam transpor essa ação para outra esfera de significado, como por exemplo, que tal ruminar aquela informação que sob um ponto de vista comercial e político, foi vinculada na mídia para você engolir como uma verdade, sendo que é apenas um ponto de vista moldado de todas as ideologias dominantes. Ruminar é remoer, refletir inúmeras vezes.
Não devemos engolir os discursos lhes dando, definitivamente, um caráter universal e verdadeiro – não! Devemos remoê-los, trazê-los de volta para uma nova reflexão, devemos julgar o valor das coisas. Em resumo, devemos ruminar todas as idéias que circulam livremente por aí. Não vivemos em um mundo capitalista, ou melhor, em um mundo mercenário? E nesse padrão, não é comum querer tirar alguma vantagem sempre? Não é comum criar necessidades para possuir mais usuários, mais consumidores? Afinal, o desejo e o desenvolvimento econômico não estão acima do humano? E os telejornais, não são mais um programa de TV: comerciais e totalmente políticos? Se começarem a ruminar como as vacas, deixarão de ser uma manada conduzida por um boiadeiro. Pouquíssimas pessoas estipulam idéias, e o resto segue como uma boiada.
Se começarem agora a ruminar todos os valores que decretam verdadeiros, acredito que colocaram para fora todos os seus medos, e com eles, seus monstros nocivos à vida.
Agora, nojento e repugnante não é quem deixa de ruminar?
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COLÓQUIO
Por: FERNANDO AGUILAR
CRÔNICA DA ALMA (1ª Parte)
Não sei em qual página, mas escrevo!
Minha alma pusilânime. Tento externá-la ao escrever, como um grito ruidoso, gutural, uma risada intranqüila, como um beijo no rosto de uma estátua imóvel.
Escrevo para tentar salvar minha própria e inebriante vida. Mas viver é uma loucura que a própria morte a faz?
Apraz-me em contentamento ante o último respirar, vivam os mortos porque neles eternizamos a vida. De repente nada mais faz sentido, vida, morte se imbricam, uns dizem que nascemos para morrer, outros que começamos morrer ao nascer. Contudo, satisfaço-me em ser. Tu és? O não sentido das coisas me faz mais benévolo. É certo, tudo ocorre como deve ser o que é.
Hoje está um dia de nada. Chuva que cai sobre a vidraça, corpo destituído de forças, melancolia, moda. Hoje é zero hora.
Mas existe um número que não é nada? Que seja menos que zero?
Que começa onde nunca foi seu princípio, que nunca começou sempre porque era? E era antes de sempre? Sinto-me assim como uma régua que contém em suas divisões várias subs, intra, extras, multi, divisões, ao acaso, enquanto o ocaso se torna intransponível. Eu sou a placa do começa e do final da via, ponto antes do zero e do final. Eu sempre fui e já não sou inteiramente mais um entre a multidão. O dia corre involuntariamente nos subterrâneos da miséria. Entretanto tudo em mim é mistério, abismo e silêncio.Continua na próxima edição...
*Contato com o Colunista: fernando-aguilar@ig.com.br
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SÉRIE PERSONALIDADES
http://seriepersonalidades.blogspot.com
QUEM FOI ALEXANDRE O GRANDE:
Alexandre o grande era filho de Filipe II da Macedónia e de Olímpia do Épiro, mística e ardente adoradora do deus grego Dionísio. Em sua juventude, teve como preceptor o filósofo Aristóteles. Tornou-se rei da Macedônia aos vinte anos, na sequência do assassinato do seu pai. A sua carreira é sobejamente conhecida: conquistou um império que ia dos Balcãs à Índia, incluindo também o Egipto e a Báctria (aproximadamente o atual Afeganistão). Este império era o maior e mais rico que já tinha existido. Herdou um reino que fora organizado com punho de ferro pelo pai, que tivera de lutar contra uma nobreza turbulenta, as ligas lideradas por Atenas, e Tebas (a batalha de Queroneia representa o fim da democracia ateniense e por arrastamento das outras cidades gregas e de uma certa concepção de liberdade). Alexandre foi o maior conquistador de territórios que existiu nas antigas civilizações.
Viveu de: 356 a.c à 323 a.c
País de origem: Macedônia.
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A série personalidades se destina à um simples conhecimento acerca dos grandes nomes da história mundial. Não somente se baseie nestas informações, acima de tudo reflita e aprofunde seus conhecimentos quando despertado para tal. Ressalta-se que o conteúdo desta coluna é contido e não tem a intenção de reportar à um conhecimento específico, tampouco abrangente. Sendo assim, é apenas uma pavio de apresentação e fomento a pesquisa.
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LETRAS DE MÚSICA
Espaço dedicado aos músicos de Betim e Região.
ME ESCONDO - EPIFANIA
Paloma Luiza & Vilaça
Sei
Olho para mim agora
Não adianta buscar lá fora
O que mora aqui dentro de mim
E eu escondo
Cansei
Corro, só vou embora
Tão fácil achar lá fora
Fugir, passo a bola para você
E eu me escondo
Pensei
Abre os braços para mim agora
Porque... eee
É em você....eeee
Que eu me escondo
Sei
Cansei e pensei
Me acostumei
Abre os braços para mim agora
E eu .... eeee eu
E eu.... eeee eu
E eu me escondo
www.myspace.com/rockepifania
http://www.rockepifania.com
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A banda mineira Epifania se formou em Belo Horizonte no início de 2007. Os vocais e acordes de guitarra começaram o "negócio" que resultou na Epifania. Logo em seguida os lugares da bateria e do baixo preencheram a cozinha. Assim estava formada a banda Epifania, com um estilo de pop/rock bastante agressivo, apresentando músicas rápidas e baladas fortes.
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LUCAS VINÍCIUS DESENHISTA ARTÍSTICO
Desenhos de pessoas feitos à mão, desde amigos até as renomadas celebridades... Acesse: www.clicfolio.com/lucasdesenhista
APOIO CULTURAL
