Revista para download: edição 36
Indíce da disposição online:
01 EDITORIAL / EXPEDIENTE
02 CARDÁPIO
03 ESPAÇO ABERTO ONLINE
04 CENTRAL CINE
05 CRONICANDO
06 PONTO DE VISTA
07 ESTADOS DO BRASIL
08 BUQUÊ SUBULATA
09 RE-PAR-TI-ÇÕES
10 KILL
11 MEMÓRIA DE BETIM
12 SÉRIE PERSONALIDADES
pág: 1
O ano está chegando ao fim e mais uma vez os reclames de que o tempo passou mais rápido do que se possa dar conta vêm à tona. É fato que o transcorrer, ou melhor, o correr, literalmente falando, das horas, está aí para quem queira ver, ou ao menos sentir, por mais rápido que seja.
Nesta última edição de 2011 a RBC traz a você mais que cultura. Nossas páginas estão recheadas de aprendizado, personalidades e amor, muito amor.
Além dos tradicionais versos de Tiago Henrique, que florescem o nosso BUQUÊ SUBULATA, Silva Prata sai de cena com a série ESTADOS DO BRASIL e dá início à editoria AMOR E OUTROS EQUÍVOCOS, para que a cada edição você possa amar, errar e dividir conosco esta mágica experiência que é viver.
E por falar nisso, este número se destaca também por relevantes exemplos de nomes que não estiveram aqui a passeio: Walter Disney, Lucky Gegersen, Antônio Gonçalves Gravatá. Gostaria de conhecer ou saber mais sobre algum destes? Trate já de virar a página! Mas antes disso, já em tempo: Feliz Ano Novo! Espero vocês em 2012...
Indíce da disposição online:
01 EDITORIAL / EXPEDIENTE
02 CARDÁPIO
03 ESPAÇO ABERTO ONLINE
04 CENTRAL CINE
05 CRONICANDO
06 PONTO DE VISTA
07 ESTADOS DO BRASIL
08 BUQUÊ SUBULATA
09 RE-PAR-TI-ÇÕES
10 KILL
11 MEMÓRIA DE BETIM
12 SÉRIE PERSONALIDADES
pág: 1
EDITORIAL
Sabrina Mendes – sabrina@betimcultural.com.br
Onde a cultura, o viver e o amor se misturam
O ano está chegando ao fim e mais uma vez os reclames de que o tempo passou mais rápido do que se possa dar conta vêm à tona. É fato que o transcorrer, ou melhor, o correr, literalmente falando, das horas, está aí para quem queira ver, ou ao menos sentir, por mais rápido que seja.
Nesta última edição de 2011 a RBC traz a você mais que cultura. Nossas páginas estão recheadas de aprendizado, personalidades e amor, muito amor.
Além dos tradicionais versos de Tiago Henrique, que florescem o nosso BUQUÊ SUBULATA, Silva Prata sai de cena com a série ESTADOS DO BRASIL e dá início à editoria AMOR E OUTROS EQUÍVOCOS, para que a cada edição você possa amar, errar e dividir conosco esta mágica experiência que é viver.
E por falar nisso, este número se destaca também por relevantes exemplos de nomes que não estiveram aqui a passeio: Walter Disney, Lucky Gegersen, Antônio Gonçalves Gravatá. Gostaria de conhecer ou saber mais sobre algum destes? Trate já de virar a página! Mas antes disso, já em tempo: Feliz Ano Novo! Espero vocês em 2012...
________________
EXPEDIENTE
Ano 04 - nº 35 - distribuição gratuita. Versão impressa: 50 exemplares
FUNDADOR E EDITOR: Tiago Henrique Rezende Fonseca.
COLABORADORES:
Ana Claudia Gomes, Cristiano de Oliveira, Gustavo Txai, Lucas Diniz, Marina Clemente, Marinha Luiza, Sabrina Mendes, Silvia Prata, Thiago Paiva, Tiago Henrique.
REVISÃO: Sabrina Mendes
SUPERVISÃO: Marinha Luiza
CAPA: Montagem sobre ilustração de Leonardo Vieira - http://porleonardo.blogspot.com
PROJETO GRÁFICO: Lucas Diniz
CIRCULAÇÃO
Ensino Superior | Setores Políticos | Pontos Culturais | Ambientes Escolares | Comércios e Anunciantes.
________________
Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br
Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br
EXPEDIENTE
Ano 04 - nº 35 - distribuição gratuita. Versão impressa: 50 exemplares
FUNDADOR E EDITOR: Tiago Henrique Rezende Fonseca.
COLABORADORES:
Ana Claudia Gomes, Cristiano de Oliveira, Gustavo Txai, Lucas Diniz, Marina Clemente, Marinha Luiza, Sabrina Mendes, Silvia Prata, Thiago Paiva, Tiago Henrique.
REVISÃO: Sabrina Mendes
SUPERVISÃO: Marinha Luiza
CAPA: Montagem sobre ilustração de Leonardo Vieira - http://porleonardo.blogspot.com
PROJETO GRÁFICO: Lucas Diniz
CIRCULAÇÃO
Ensino Superior | Setores Políticos | Pontos Culturais | Ambientes Escolares | Comércios e Anunciantes.
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Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br
Pág: 2
Pág: 3
Inimigos vorazes,
que nunca vazaram meus campos
Um destino escuro,
cada vez maior
Respostas às invasões fora de meus muros...
Costume péssimo,
de tentar deter você, ainda com vida,
perto dos meus olhos
Remorso ainda tenho, menos que ontem
Ainda louco com o dia raiando
Raiva rasgante nos pulsos
Incrível trovão que ainda posso ouvir
A emboscada se formou...
Lírios brotaram no caminho,
flores de horror
Veneno temporal,
que tenta se impor
diante de nós
Os mais próximos da distância que criei
Em um quarto escuro
Como meu velho sonho
De um dia torto, que passou perante mim...
___
Envie textos de sua autoria para a Betim Cultural. Eles poderão ser publicados na revista em versão impressa ou virtual. Interaja também com sugestões, comentários e críticas: participe@betimcultural.com.br
Pág: 4
Todas as pessoas que gostam de desenhos animados já assistiram uma animação da Disney. Mas será que todos sabem onde está a raiz desse universo cinematográfico chamado Walt Disney?
Walter Elias Disney, nascido em cinco de dezembro de 1901, fez de tudo um pouco. Foi diretor, roteirista, produtor, dublador, filantropo, animador, empresário e por último, mas não menos importante, foi um dos fundadores da The Walt Disney Company.
Walter passou por uma infância sofrida no interior do estado de Missouri (EUA) e uma temporada na cruz vermelha durante a Primeira Grande Guerra, e mais tarde, estudou em uma escola de artes. Pouco tempo depois fundou junto com seu amigo Ub Iwerks e seu irmão Roy uma produtora chamada Laugh-O-Gram. Eles animavam contos de fadas e exibiam em um cinema local antes dos filmes.
Quando se mudou para Hollywood conseguiu vender seus filmes para uma grande distribuidora. Juntou seu dinheiro e investiu em contratações e em suas primeiras séries, Alice e Oswald, o coelho sortudo. O homem para quem Disney criou esses personagens o roubou, não só a idéia, como também todos os funcionários. Quando ligou para o irmão relatando o acontecido, este pediu a Disney que se acalmasse, pois ele tinha uma ideia para um novo personagem, que viria a se chamar Mickey Mouse.
Depois disso, o sucesso de Disney foi garantido por muito tempo. Ele criou outros personagens que contracenariam com o ratinho: Pluto, Pato Donald e Pateta. Com muitos prêmios e sucesso em todo o mundo, Disney fez o primeiro longa-metragem colorido e sonorizado da história do cinema: Branca de Neve e os Sete Anões. Logo após, ocorreu uma avalanche de sucessos que construíram o alicerce e as paredes do império chamado The Walt Disney Company, que é morada de sonhos e realidades até hoje.
Pág: 5
Existe uma constante cobrança ao executivo e legislativo para investimentos e ações que possam levar mais cultura às pessoas, mas nossos representantes continuam sem muitos motivos para se orgulharem dos incentivos à cultura realizados. Nosso país é tão rico de artistas talentosos e quantos destes encerram sua carreira cultural para se dedicarem a outras ocupações, pois ser artista neste país é uma tarefa muito arriscada e ousada.
No Brasil, quando se alcança o estrelato, recebe-se, na maioria das vezes, muito mais do que se merece, mas, ate chegar ao topo, é muito “arroz com feijão e tapa na cara”, exatamente porque não somos um país que respeita seus artistas como deveria.
Contudo, a valorização da cultura e de nossos artistas, não esta nas mãos apenas dos políticos e empresários, é responsabilidade de cada um de nós. É um absurdo que ainda hoje, músicos, atores, artistas plásticos e outros ainda sejam taxados por muita gente como vagabundos, a velha historia: “Você não tem emprego, você só é cantor?”
Saiba, caro leitor, que o artista deve ser tão respeitado quanto um médico ou um advogado, pois ele contribui diretamente para construção de uma sociedade mais rica em cultura, para um mundo mais pacifico, não só hoje, mas com bases também para o amanha.
Se hoje ainda não somos uma sociedade com um nível cultural mais avançado, sinta-se responsável por isso também. Precisamos compreender que investimentos em cultura não são menos importantes que investimentos na saúde ou na segurança. Precisamos valorizar e, acima de tudo, respeitar nossos artistas, incentivando-os sempre que possível. Como disse Albert Camus: “Sem a cultura, e a liberdade relativa que ela pressupõe, a sociedade, por mais perfeita que seja, não passa de uma selva”.
pág: 6
CARDÁPIO
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Pág: 3
ESPAÇO ABERTO
Novas Guerras | Guilherme Duarte | atbcimb@yahoo.com.br
Inimigos vorazes,
que nunca vazaram meus campos
Um destino escuro,
cada vez maior
Respostas às invasões fora de meus muros...
Costume péssimo,
de tentar deter você, ainda com vida,
perto dos meus olhos
Remorso ainda tenho, menos que ontem
Ainda louco com o dia raiando
Raiva rasgante nos pulsos
Incrível trovão que ainda posso ouvir
A emboscada se formou...
Lírios brotaram no caminho,
flores de horror
Veneno temporal,
que tenta se impor
diante de nós
Os mais próximos da distância que criei
Em um quarto escuro
Como meu velho sonho
De um dia torto, que passou perante mim...
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Envie textos de sua autoria para a Betim Cultural. Eles poderão ser publicados na revista em versão impressa ou virtual. Interaja também com sugestões, comentários e críticas: participe@betimcultural.com.br
Pág: 4
CENTRAL CINE
Gustavo Txai – gustavo@betimcultural.com.br
Walter Disney
Todas as pessoas que gostam de desenhos animados já assistiram uma animação da Disney. Mas será que todos sabem onde está a raiz desse universo cinematográfico chamado Walt Disney?
Walter Elias Disney, nascido em cinco de dezembro de 1901, fez de tudo um pouco. Foi diretor, roteirista, produtor, dublador, filantropo, animador, empresário e por último, mas não menos importante, foi um dos fundadores da The Walt Disney Company.
Walter passou por uma infância sofrida no interior do estado de Missouri (EUA) e uma temporada na cruz vermelha durante a Primeira Grande Guerra, e mais tarde, estudou em uma escola de artes. Pouco tempo depois fundou junto com seu amigo Ub Iwerks e seu irmão Roy uma produtora chamada Laugh-O-Gram. Eles animavam contos de fadas e exibiam em um cinema local antes dos filmes.
Quando se mudou para Hollywood conseguiu vender seus filmes para uma grande distribuidora. Juntou seu dinheiro e investiu em contratações e em suas primeiras séries, Alice e Oswald, o coelho sortudo. O homem para quem Disney criou esses personagens o roubou, não só a idéia, como também todos os funcionários. Quando ligou para o irmão relatando o acontecido, este pediu a Disney que se acalmasse, pois ele tinha uma ideia para um novo personagem, que viria a se chamar Mickey Mouse.
Depois disso, o sucesso de Disney foi garantido por muito tempo. Ele criou outros personagens que contracenariam com o ratinho: Pluto, Pato Donald e Pateta. Com muitos prêmios e sucesso em todo o mundo, Disney fez o primeiro longa-metragem colorido e sonorizado da história do cinema: Branca de Neve e os Sete Anões. Logo após, ocorreu uma avalanche de sucessos que construíram o alicerce e as paredes do império chamado The Walt Disney Company, que é morada de sonhos e realidades até hoje.
Pág: 5
CRONICANDO
Thiago Paiva - paiva@betimcultural.com.br
Ausência de Cultura
Existe uma constante cobrança ao executivo e legislativo para investimentos e ações que possam levar mais cultura às pessoas, mas nossos representantes continuam sem muitos motivos para se orgulharem dos incentivos à cultura realizados. Nosso país é tão rico de artistas talentosos e quantos destes encerram sua carreira cultural para se dedicarem a outras ocupações, pois ser artista neste país é uma tarefa muito arriscada e ousada.
No Brasil, quando se alcança o estrelato, recebe-se, na maioria das vezes, muito mais do que se merece, mas, ate chegar ao topo, é muito “arroz com feijão e tapa na cara”, exatamente porque não somos um país que respeita seus artistas como deveria.
Contudo, a valorização da cultura e de nossos artistas, não esta nas mãos apenas dos políticos e empresários, é responsabilidade de cada um de nós. É um absurdo que ainda hoje, músicos, atores, artistas plásticos e outros ainda sejam taxados por muita gente como vagabundos, a velha historia: “Você não tem emprego, você só é cantor?”
Saiba, caro leitor, que o artista deve ser tão respeitado quanto um médico ou um advogado, pois ele contribui diretamente para construção de uma sociedade mais rica em cultura, para um mundo mais pacifico, não só hoje, mas com bases também para o amanha.
Se hoje ainda não somos uma sociedade com um nível cultural mais avançado, sinta-se responsável por isso também. Precisamos compreender que investimentos em cultura não são menos importantes que investimentos na saúde ou na segurança. Precisamos valorizar e, acima de tudo, respeitar nossos artistas, incentivando-os sempre que possível. Como disse Albert Camus: “Sem a cultura, e a liberdade relativa que ela pressupõe, a sociedade, por mais perfeita que seja, não passa de uma selva”.
pág: 6
PONTO DE VISTA
Lucas Fernando Diniz - lucas@betimcultural.com.br - www.lfdiniz.com
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AMOR E OUTROS EQUÍVOCOS
Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br - silviaprata.com.br
DESEJOS
Que a vida continue me causando espanto, medo, surpresa e prazer. Que o injusto continue me indignando, e que a indignação continue me movendo em busca daquilo que acredito ser certo. Que o meu olhar se mantenha aceso. Que eu continue tendo efêmeras vontades de desistir, porque sou humana, mas que a fé me mova sempre até o fim. Que o caminho árduo nunca me faça ser tentada pelos falsos atalhos. Que, de um jeito ou de outro, a gente consiga viajar: no mapa, nos livros, nos sonhos ou no amor, que é o maior de todos os sonhos. Que sonhar não se torne, em hipótese alguma, tolice. E o melhor: que nenhum sonho jamais seja proibido. Que os planos saiam do papel e nos surpreendam por serem ainda mais bonitos do que pareciam quando ocupavam espaço apenas dentro de nós. Que a falta de tempo nunca nos impeça de embrulhar os presentes com papel celofane ou fita de cetim. Que os papeis de carta saiam da gaveta e ganhem letras, redondas ou tortas, que façam sentido quando combinadas pelo coração. Que o encontro nunca deixe de ser a opção mais viável. Que o maior confronto nunca deixe de ser o olho no olho. Que o amor seja finalmente eleito como o caminho mais curto para a real felicidade. Que os dias cinzentos sejam transformados em primavera. Que a gente caiba milimetricamente em um abraço, e que ele nos sirva de esconderijo quando o que está lá fora parecer perigoso demais. Que olhar pra trás jamais nos envergonhe. Que o amor de cinema continue sendo, no fundo, o sonho de cada um. Que declarações sejam feitas sem rodeios. Que as verdades sejam ditas. E que a vida esteja cada vez mais perto da poesia, até que vida e poesia sejam, por fim, inseparáveis. Amém.
pág: 8
BUQUÊ SUBULATA
tiago@betimcultural.com.br - thvirtual.com
ADOLESCENTES
Um guarda-chuva,
A sorte,
A chuva
Um casal passa de braços colados,
O sorriso estampa todo o rosto,
A magia passa nos olhos
Ela,
Toda contente.
Ele,
Todo alegre.
A mochila não pesa... não hoje.
O caminho não é longe... hoje está mais curto que o normal,
Ficou muito mais perto que antes
A chuva cessa
O guarda-chuva continua aberto,
A escola chega
E agora nunca será a mesma.
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RE-PAR-TI-ÇÕES
Marina Clemente - marina@betimcultural.com.br – omarversosesons.blogspot.com
Você sabe sobre si?
Vivemos num tempo onde as pessoas sempre querem ser tratadas de um modo diferente de como são cuidadas. Já repararam como todos andam reclamando? – “Fulano não é legal!”. “Eu esperava que cicrano fosse falar diferente comigo”... E assim por diante. Vimos isso em todas as instâncias sociais, começando dentro dos próprios lares, nos relacionamentos, no trabalho, etc.
Passei a notar que geralmente muitas pessoas nem sabem o porquê reclamam. E constatei que muitos vivenciam quadros significativos de sofrimentos e acabam por endereçar o mal estar que vivem internamente às pessoas de seu convívio externo.
É como se fosse uma forma de descarregar no outro ou mesmo compartilhar aquilo que sentem em seus íntimos. Muitos acham que essas pessoas estão na verdade buscando algum tipo de atenção. E avaliando bem no fundo, trata-se disso mesmo. Na verdade elas estão, mesmo que de modo não consciente, buscando uma saída para o mal estar sentido. E muitas vezes, as pessoas que as rodeiam são o mediador encontrado.
Mas, o fato que não se justifica, é fazerem isso também via mal-estar. Fica parecendo que o ser humano quando não está bem tenta causar um mal-estar no ambiente para que ele próprio não se veja tão só. Imaginando que assim terá um alívio. Puro engano, pois o alívio do mal-estar, um deles, está exatamente no bom trato. E em muitos casos o trato consiste nos papos com os colegas ou na realização de um bom lazer.
Muitos estão adoecidos e não sabem que um acompanhamento psicológico às vezes proporcionaria mais alívio, além de ser o mais recomendado. Pois levaria o sujeito a pensar na causa e origem de seu desconforto. Mas, o preconceito para com o tratamento à saúde emocional ou psíquica ainda é muito grande.
No entanto, reforço que psicólogo é para todos! A atenção à particularidade de cada sujeito dentro de um contexto de atendimento psicológico pode gerar uma enorme possibilidade de bem-estar. Local onde não acharemos receitas prontas, mas certamente, nos implicaremos por nossos gestos e ações. Ora, por nossas condições e sentimentos, nos sentindo melhores! Você sabe sobre si?
Pág: 10
KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA
cristiano@betimcultural.com.br - http://crisartes2009.nafoto.net
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MEMÓRIA DE BETIM
Ana Claudia Gomes - Mestre em História (UFMG) - anaclaudia@betimcultural.com.br
Lugares de memória VII – Usina Doutor Gravatá
No começo do século XX, Betim, então chamada Capela Nova, foi uma potência energética regional! Forneceu energia para localidades vizinhas, como Divinópolis e Contagem, devido ao excedente que era capaz de produzir. A personagem histórica responsável por esta façanha ficou conhecida como Doutor Gravatá.
O baiano Antônio Gonçalves Gravatá era engenheiro da Schnoor Engenharia, que construiu o ramo ferroviário que passa por Betim, inaugurado em 1910. Enquanto acompanhava as obras, Gravatá percebeu o potencial hidrelétrico da grande cachoeira do Rio Betim, de cerca de 84 metros, e resolveu fomentar a construção de uma usina que explorasse esse potencial. A usina foi inaugurada em 1914, na então Fazenda Cachoeira, adquirida para este fim (hoje, região do bairro Cachoeira).
O engenheiro também estimulou a exploração das pedreiras ao longo do leito do rio, além de ter se estabelecido em Betim com casa e posses, no atual bairro Brasiléia. Assim, Betim pode se orgulhar de que o “pirulito” da Praça Sete belorizontina foi feito com um bloco maciço de pedra das margens do Rio Betim. Foi ainda Gravatá quem intermediou a instalação de uma missão da Fundação Rockfeller em Betim, no primeiro grande projeto de saúde pública que a comunidade local conheceu.
Por ter se tornado um verdadeiro cidadão da então Capela Nova, nos dez anos em que aqui permaneceu, o Doutor Gravatá teve seu nome dado à usina e também à rua onde se localizou o primeiro centro comercial de Betim, a Rua Doutor Gravatá.
pág: 12
SÉRIE PERSONALIDADES
Marinha Luiza - marinha@betimcultural.com.br
Knud Harald Lucky Gegersen – Mr. Tattoo
Atualmente muitas pessoas são adeptas de marcarem o próprio corpo de forma permanente com uma tatuagem. Mesmo que você não goste ou ainda não tenha tido coragem de fazer uma, conhece pelo menos uma pessoa que resolveu desenhar a pele.
Existem várias opiniões a respeito da tatuagem pelo mundo afora, bem como histórias de como ela chegou a cada região. No Brasil, a tatuagem chegou em 1959, pelas mãos do dinamarquês Knud Harald Lucky Gegersen, ou simplesmente, Mr. Tattoo, que se estabeleceu na cidade de Santos, no litoral paulista, utilizando suas técnicas de desenho e pintura.
Lucky montou uma loja nas proximidades do cais, local que, na época, era uma zona de boemia e prostituição. Isso contribuiu para a disseminação de preconceitos contra a atividade. Durante um bom tempo, Lucky Gegersen não teve concorrentes. Uma matéria publicada em 1975 no jornal “O Globo” o nomeou como o único tatuador profissional da América do Sul. O tatuador foi notícia também em vários outros veículos de comunicação do país.
Outros profissionais da área o consideram como o popularizador da arte no Brasil. Por isso, sua técnica é de grande importância, embora fosse imperfeita. Mr. Tattoo morreu em 18 de dezembro de 1983 e durante alguns anos ainda foi considerado o único tatuador profissional do continente.