tag:blogger.com,1999:blog-34914243167771292302024-03-13T08:44:10.429-07:00REVISTA BETIM CULTURALwww.betimcultural.com.br | para leitores conscientesTiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comBlogger36125tag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-77751811096270179452011-12-06T17:46:00.001-08:002011-12-08T09:24:41.851-08:00ED36 - Dezembro de 2011<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfelTB0RwrP5oILbhdT_Vu0r5mBL0KaFkpNSSKlMMFPOp46A-2yVZ_1jqNvpqqY8mxM2RDz-7AKB0XsysnAO7Vs7FZxatZZFG4rFmeGJgKMl-6xTC23U6dDW9OSH3poP-nRjhYhuTsN2c/s1600/capa%2528altaresolu%25C3%25A7%25C3%25A3o%2529SITE.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfelTB0RwrP5oILbhdT_Vu0r5mBL0KaFkpNSSKlMMFPOp46A-2yVZ_1jqNvpqqY8mxM2RDz-7AKB0XsysnAO7Vs7FZxatZZFG4rFmeGJgKMl-6xTC23U6dDW9OSH3poP-nRjhYhuTsN2c/s1600/capa%2528altaresolu%25C3%25A7%25C3%25A3o%2529SITE.png" /></a></div>
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<b><span style="color: #666666;">Revista para download: </span><a href="http://www.4shared.com/document/hslCp3kL/RBC_ED36_-_dezembro_de_2011.html" style="color: #666666;" target="_blank">edição 36</a></b> <br />
Indíce da disposição online:<br />
<br />
01 EDITORIAL / EXPEDIENTE<br />
02 CARDÁPIO<br />
03 ESPAÇO ABERTO ONLINE<br />
04 CENTRAL CINE<br />
05 CRONICANDO<br />
06 PONTO DE VISTA<br />
07 ESTADOS DO BRASIL<br />
08 BUQUÊ SUBULATA<br />
09 RE-PAR-TI-ÇÕES<br />
10 KILL<br />
11 MEMÓRIA DE BETIM<br />
12 SÉRIE PERSONALIDADES<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
pág: 1<br />
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EDITORIAL</div>
<div style="color: #b45f06;">
Sabrina Mendes – sabrina@betimcultural.com.br </div>
<div style="color: #b45f06;">
Onde a cultura, o viver e o amor se misturam</div>
<br />
O ano está chegando ao fim e mais uma vez os reclames de que o tempo passou mais rápido do que se possa dar conta vêm à tona. É fato que o transcorrer, ou melhor, o correr, literalmente falando, das horas, está aí para quem queira ver, ou ao menos sentir, por mais rápido que seja.<br />
<br />
Nesta última edição de 2011 a RBC traz a você mais que cultura. Nossas páginas estão recheadas de aprendizado, personalidades e amor, muito amor.<br />
<br />
Além dos tradicionais versos de Tiago Henrique, que florescem o nosso BUQUÊ SUBULATA, Silva Prata sai de cena com a série ESTADOS DO BRASIL e dá início à editoria AMOR E OUTROS EQUÍVOCOS, para que a cada edição você possa amar, errar e dividir conosco esta mágica experiência que é viver. <br />
<br />
E por falar nisso, este número se destaca também por relevantes exemplos de nomes que não estiveram aqui a passeio: Walter Disney, Lucky Gegersen, Antônio Gonçalves Gravatá. Gostaria de conhecer ou saber mais sobre algum destes? Trate já de virar a página! Mas antes disso, já em tempo: Feliz Ano Novo! Espero vocês em 2012...<br />
<br /></div>
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________________<br />
EXPEDIENTE<br />
Ano 04 - nº 35 - distribuição gratuita. Versão impressa: 50 exemplares<br />
<br />
FUNDADOR E EDITOR: Tiago Henrique Rezende Fonseca.<br />
<br />
COLABORADORES:<br />
Ana Claudia Gomes, Cristiano de Oliveira, Gustavo Txai, Lucas Diniz, Marina Clemente, Marinha Luiza, Sabrina Mendes, Silvia Prata, Thiago Paiva, Tiago Henrique.<br />
<br />
REVISÃO: Sabrina Mendes<br />
SUPERVISÃO: Marinha Luiza<br />
CAPA: Montagem sobre ilustração de Leonardo Vieira - <a href="http://porleonardo.blogspot.com/" target="_blank">http://porleonardo.blogspot.com</a> <br />
PROJETO GRÁFICO: Lucas Diniz<br />
<br />
CIRCULAÇÃO<br />
Ensino Superior | Setores Políticos | Pontos Culturais | Ambientes Escolares | Comércios e Anunciantes.<br />
<br />
________________<br />
Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br<br />
Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTJvbxGV3e7Ip75VhfAC8m0y4VgnKNwkIckC6xxBQx6R-OT5WSAj7IE64VGUVvBg6yLUvgXer-WYleg8C1Uk8kfg7HPGO3Py-3IWtg998OpR46XHPvzlxW2HmBIuI18ekOBxxlC7XPNAs/s1600/ponto+de+vistaSITE.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
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<br /></div>
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Pág: 2<br />
<div style="color: #b45f06;">
CARDÁPIO</div>
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(Clique <a href="http://rbccardapio.blogspot.com/" target="_blank">aqui</a> para ler essa seção)</div>
<br />
<br />
Pág: 3<br />
<div style="color: #b45f06;">
ESPAÇO ABERTO</div>
<div style="color: #b45f06;">
Novas Guerras | Guilherme Duarte | atbcimb@yahoo.com.br</div>
<br />
Inimigos vorazes,<br />
que nunca vazaram meus campos<br />
Um destino escuro,<br />
cada vez maior<br />
Respostas às invasões fora de meus muros...<br />
Costume péssimo,<br />
de tentar deter você, ainda com vida,<br />
perto dos meus olhos<br />
Remorso ainda tenho, menos que ontem<br />
Ainda louco com o dia raiando<br />
Raiva rasgante nos pulsos<br />
Incrível trovão que ainda posso ouvir<br />
A emboscada se formou...<br />
Lírios brotaram no caminho,<br />
flores de horror<br />
Veneno temporal,<br />
que tenta se impor<br />
diante de nós<br />
Os mais próximos da distância que criei<br />
Em um quarto escuro<br />
Como meu velho sonho<br />
De um dia torto, que passou perante mim...<br />
<br />
___<br />
Envie textos de sua autoria para a Betim Cultural. Eles poderão ser publicados na revista em versão impressa ou virtual. Interaja também com sugestões, comentários e críticas: participe@betimcultural.com.br<br />
<br />
<br />
Pág: 4<br />
<div style="color: #b45f06;">
CENTRAL CINE</div>
<div style="color: #b45f06;">
Gustavo Txai – gustavo@betimcultural.com.br</div>
<div style="color: #b45f06;">
Walter Disney </div>
<br />
Todas as pessoas que gostam de desenhos animados já assistiram uma animação da Disney. Mas será que todos sabem onde está a raiz desse universo cinematográfico chamado Walt Disney?<br />
<br />
Walter Elias Disney, nascido em cinco de dezembro de 1901, fez de tudo um pouco. Foi diretor, roteirista, produtor, dublador, filantropo, animador, empresário e por último, mas não menos importante, foi um dos fundadores da The Walt Disney Company.<br />
<br />
Walter passou por uma infância sofrida no interior do estado de Missouri (EUA) e uma temporada na cruz vermelha durante a Primeira Grande Guerra, e mais tarde, estudou em uma escola de artes. Pouco tempo depois fundou junto com seu amigo Ub Iwerks e seu irmão Roy uma produtora chamada Laugh-O-Gram. Eles animavam contos de fadas e exibiam em um cinema local antes dos filmes.<br />
<br />
Quando se mudou para Hollywood conseguiu vender seus filmes para uma grande distribuidora. Juntou seu dinheiro e investiu em contratações e em suas primeiras séries, Alice e Oswald, o coelho sortudo. O homem para quem Disney criou esses personagens o roubou, não só a idéia, como também todos os funcionários. Quando ligou para o irmão relatando o acontecido, este pediu a Disney que se acalmasse, pois ele tinha uma ideia para um novo personagem, que viria a se chamar Mickey Mouse.<br />
<br />
Depois disso, o sucesso de Disney foi garantido por muito tempo. Ele criou outros personagens que contracenariam com o ratinho: Pluto, Pato Donald e Pateta. Com muitos prêmios e sucesso em todo o mundo, Disney fez o primeiro longa-metragem colorido e sonorizado da história do cinema: Branca de Neve e os Sete Anões. Logo após, ocorreu uma avalanche de sucessos que construíram o alicerce e as paredes do império chamado The Walt Disney Company, que é morada de sonhos e realidades até hoje. <br />
<br />
<br />
Pág: 5<br />
<div style="color: #b45f06;">
CRONICANDO</div>
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Thiago Paiva - paiva@betimcultural.com.br </div>
<div style="color: #b45f06;">
Ausência de Cultura</div>
<br />
Existe uma constante cobrança ao executivo e legislativo para investimentos e ações que possam levar mais cultura às pessoas, mas nossos representantes continuam sem muitos motivos para se orgulharem dos incentivos à cultura realizados. Nosso país é tão rico de artistas talentosos e quantos destes encerram sua carreira cultural para se dedicarem a outras ocupações, pois ser artista neste país é uma tarefa muito arriscada e ousada. <br />
<br />
No Brasil, quando se alcança o estrelato, recebe-se, na maioria das vezes, muito mais do que se merece, mas, ate chegar ao topo, é muito “arroz com feijão e tapa na cara”, exatamente porque não somos um país que respeita seus artistas como deveria.<br />
<br />
Contudo, a valorização da cultura e de nossos artistas, não esta nas mãos apenas dos políticos e empresários, é responsabilidade de cada um de nós. É um absurdo que ainda hoje, músicos, atores, artistas plásticos e outros ainda sejam taxados por muita gente como vagabundos, a velha historia: “Você não tem emprego, você só é cantor?”<br />
<br />
Saiba, caro leitor, que o artista deve ser tão respeitado quanto um médico ou um advogado, pois ele contribui diretamente para construção de uma sociedade mais rica em cultura, para um mundo mais pacifico, não só hoje, mas com bases também para o amanha.<br />
<br />
Se hoje ainda não somos uma sociedade com um nível cultural mais avançado, sinta-se responsável por isso também. Precisamos compreender que investimentos em cultura não são menos importantes que investimentos na saúde ou na segurança. Precisamos valorizar e, acima de tudo, respeitar nossos artistas, incentivando-os sempre que possível. Como disse Albert Camus: “Sem a cultura, e a liberdade relativa que ela pressupõe, a sociedade, por mais perfeita que seja, não passa de uma selva”.<br />
<br />
<br />
pág: 6<br />
<div style="color: #b45f06;">
PONTO DE VISTA</div>
<div style="color: #b45f06;">
Lucas Fernando Diniz - lucas@betimcultural.com.br - www.lfdiniz.com</div>
</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTJvbxGV3e7Ip75VhfAC8m0y4VgnKNwkIckC6xxBQx6R-OT5WSAj7IE64VGUVvBg6yLUvgXer-WYleg8C1Uk8kfg7HPGO3Py-3IWtg998OpR46XHPvzlxW2HmBIuI18ekOBxxlC7XPNAs/s1600/ponto+de+vistaSITE.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTJvbxGV3e7Ip75VhfAC8m0y4VgnKNwkIckC6xxBQx6R-OT5WSAj7IE64VGUVvBg6yLUvgXer-WYleg8C1Uk8kfg7HPGO3Py-3IWtg998OpR46XHPvzlxW2HmBIuI18ekOBxxlC7XPNAs/s320/ponto+de+vistaSITE.png" width="217" /></a></div>
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<br />
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<br />
<br />
pág: 7</div>
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AMOR E OUTROS EQUÍVOCOS</div>
<div style="color: #b45f06;">
Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br - silviaprata.com.br</div>
<div style="color: #b45f06;">
DESEJOS</div>
<br />
Que a vida continue me causando espanto, medo, surpresa e prazer. Que o injusto continue me indignando, e que a indignação continue me movendo em busca daquilo que acredito ser certo. Que o meu olhar se mantenha aceso. Que eu continue tendo efêmeras vontades de desistir, porque sou humana, mas que a fé me mova sempre até o fim. Que o caminho árduo nunca me faça ser tentada pelos falsos atalhos. Que, de um jeito ou de outro, a gente consiga viajar: no mapa, nos livros, nos sonhos ou no amor, que é o maior de todos os sonhos. Que sonhar não se torne, em hipótese alguma, tolice. E o melhor: que nenhum sonho jamais seja proibido. Que os planos saiam do papel e nos surpreendam por serem ainda mais bonitos do que pareciam quando ocupavam espaço apenas dentro de nós. Que a falta de tempo nunca nos impeça de embrulhar os presentes com papel celofane ou fita de cetim. Que os papeis de carta saiam da gaveta e ganhem letras, redondas ou tortas, que façam sentido quando combinadas pelo coração. Que o encontro nunca deixe de ser a opção mais viável. Que o maior confronto nunca deixe de ser o olho no olho. Que o amor seja finalmente eleito como o caminho mais curto para a real felicidade. Que os dias cinzentos sejam transformados em primavera. Que a gente caiba milimetricamente em um abraço, e que ele nos sirva de esconderijo quando o que está lá fora parecer perigoso demais. Que olhar pra trás jamais nos envergonhe. Que o amor de cinema continue sendo, no fundo, o sonho de cada um. Que declarações sejam feitas sem rodeios. Que as verdades sejam ditas. E que a vida esteja cada vez mais perto da poesia, até que vida e poesia sejam, por fim, inseparáveis. Amém.<br />
<br />
<br />
pág: 8<br />
<div style="color: #b45f06;">
BUQUÊ SUBULATA</div>
<div style="color: #b45f06;">
tiago@betimcultural.com.br - thvirtual.com</div>
<div style="color: #b45f06;">
ADOLESCENTES</div>
<br />
Um guarda-chuva,<br />
A sorte,<br />
A chuva<br />
<br />
Um casal passa de braços colados,<br />
<br />
O sorriso estampa todo o rosto,<br />
A magia passa nos olhos<br />
Ela,<br />
Toda contente.<br />
Ele,<br />
Todo alegre.<br />
<br />
A mochila não pesa... não hoje.<br />
O caminho não é longe... hoje está mais curto que o normal,<br />
Ficou muito mais perto que antes<br />
<br />
A chuva cessa<br />
O guarda-chuva continua aberto,<br />
A escola chega<br />
E agora nunca será a mesma.<br />
<br />
<br />
Pág: 9<br />
<div style="color: #b45f06;">
RE-PAR-TI-ÇÕES</div>
<div style="color: #b45f06;">
Marina Clemente - marina@betimcultural.com.br – omarversosesons.blogspot.com</div>
<div style="color: #b45f06;">
Você sabe sobre si?</div>
<br />
Vivemos num tempo onde as pessoas sempre querem ser tratadas de um modo diferente de como são cuidadas. Já repararam como todos andam reclamando? – “Fulano não é legal!”. “Eu esperava que cicrano fosse falar diferente comigo”... E assim por diante. Vimos isso em todas as instâncias sociais, começando dentro dos próprios lares, nos relacionamentos, no trabalho, etc. <br />
<br />
Passei a notar que geralmente muitas pessoas nem sabem o porquê reclamam. E constatei que muitos vivenciam quadros significativos de sofrimentos e acabam por endereçar o mal estar que vivem internamente às pessoas de seu convívio externo.<br />
<br />
É como se fosse uma forma de descarregar no outro ou mesmo compartilhar aquilo que sentem em seus íntimos. Muitos acham que essas pessoas estão na verdade buscando algum tipo de atenção. E avaliando bem no fundo, trata-se disso mesmo. Na verdade elas estão, mesmo que de modo não consciente, buscando uma saída para o mal estar sentido. E muitas vezes, as pessoas que as rodeiam são o mediador encontrado. <br />
<br />
Mas, o fato que não se justifica, é fazerem isso também via mal-estar. Fica parecendo que o ser humano quando não está bem tenta causar um mal-estar no ambiente para que ele próprio não se veja tão só. Imaginando que assim terá um alívio. Puro engano, pois o alívio do mal-estar, um deles, está exatamente no bom trato. E em muitos casos o trato consiste nos papos com os colegas ou na realização de um bom lazer. <br />
<br />
Muitos estão adoecidos e não sabem que um acompanhamento psicológico às vezes proporcionaria mais alívio, além de ser o mais recomendado. Pois levaria o sujeito a pensar na causa e origem de seu desconforto. Mas, o preconceito para com o tratamento à saúde emocional ou psíquica ainda é muito grande. <br />
<br />
No entanto, reforço que psicólogo é para todos! A atenção à particularidade de cada sujeito dentro de um contexto de atendimento psicológico pode gerar uma enorme possibilidade de bem-estar. Local onde não acharemos receitas prontas, mas certamente, nos implicaremos por nossos gestos e ações. Ora, por nossas condições e sentimentos, nos sentindo melhores! Você sabe sobre si?<br />
<br />
<br />
Pág: 10<br />
<div style="color: #b45f06;">
KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA</div>
<div style="color: #b45f06;">
cristiano@betimcultural.com.br - http://crisartes2009.nafoto.net</div>
</div>
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<br /></div>
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<br />
pág: 11</div>
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MEMÓRIA DE BETIM</div>
<div style="color: #b45f06;">
Ana Claudia Gomes - Mestre em História (UFMG) - anaclaudia@betimcultural.com.br</div>
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Lugares de memória VII – Usina Doutor Gravatá</div>
<br />
No começo do século XX, Betim, então chamada Capela Nova, foi uma potência energética regional! Forneceu energia para localidades vizinhas, como Divinópolis e Contagem, devido ao excedente que era capaz de produzir. A personagem histórica responsável por esta façanha ficou conhecida como Doutor Gravatá. <br />
<br />
O baiano Antônio Gonçalves Gravatá era engenheiro da Schnoor Engenharia, que construiu o ramo ferroviário que passa por Betim, inaugurado em 1910. Enquanto acompanhava as obras, Gravatá percebeu o potencial hidrelétrico da grande cachoeira do Rio Betim, de cerca de 84 metros, e resolveu fomentar a construção de uma usina que explorasse esse potencial. A usina foi inaugurada em 1914, na então Fazenda Cachoeira, adquirida para este fim (hoje, região do bairro Cachoeira).<br />
<br />
O engenheiro também estimulou a exploração das pedreiras ao longo do leito do rio, além de ter se estabelecido em Betim com casa e posses, no atual bairro Brasiléia. Assim, Betim pode se orgulhar de que o “pirulito” da Praça Sete belorizontina foi feito com um bloco maciço de pedra das margens do Rio Betim. Foi ainda Gravatá quem intermediou a instalação de uma missão da Fundação Rockfeller em Betim, no primeiro grande projeto de saúde pública que a comunidade local conheceu.<br />
<br />
Por ter se tornado um verdadeiro cidadão da então Capela Nova, nos dez anos em que aqui permaneceu, o Doutor Gravatá teve seu nome dado à usina e também à rua onde se localizou o primeiro centro comercial de Betim, a Rua Doutor Gravatá.<br />
<br />
<br />
pág: 12<br />
<div style="color: #b45f06;">
SÉRIE PERSONALIDADES</div>
<div style="color: #b45f06;">
Marinha Luiza - marinha@betimcultural.com.br</div>
<div style="color: #b45f06;">
Knud Harald Lucky Gegersen – Mr. Tattoo</div>
<br />
Atualmente muitas pessoas são adeptas de marcarem o próprio corpo de forma permanente com uma tatuagem. Mesmo que você não goste ou ainda não tenha tido coragem de fazer uma, conhece pelo menos uma pessoa que resolveu desenhar a pele.<br />
<br />
Existem várias opiniões a respeito da tatuagem pelo mundo afora, bem como histórias de como ela chegou a cada região. No Brasil, a tatuagem chegou em 1959, pelas mãos do dinamarquês Knud Harald Lucky Gegersen, ou simplesmente, Mr. Tattoo, que se estabeleceu na cidade de Santos, no litoral paulista, utilizando suas técnicas de desenho e pintura.<br />
<br />
Lucky montou uma loja nas proximidades do cais, local que, na época, era uma zona de boemia e prostituição. Isso contribuiu para a disseminação de preconceitos contra a atividade. Durante um bom tempo, Lucky Gegersen não teve concorrentes. Uma matéria publicada em 1975 no jornal “O Globo” o nomeou como o único tatuador profissional da América do Sul. O tatuador foi notícia também em vários outros veículos de comunicação do país.<br />
<br />
Outros profissionais da área o consideram como o popularizador da arte no Brasil. Por isso, sua técnica é de grande importância, embora fosse imperfeita. Mr. Tattoo morreu em 18 de dezembro de 1983 e durante alguns anos ainda foi considerado o único tatuador profissional do continente.</div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-2510752118576325802011-11-17T14:58:00.001-08:002012-01-12T12:01:07.031-08:00ED35 - Novembro de 2011<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-Z0cfRy8vmSpX37cwX-dltRu1zdhmo41A2kNb4PR2CxGCttalA867paQ0A53z2uKSoPWEO0LSK-0KURlvUCnSL4WvBFWCxT1veBwX7DbwtD2KpP5fj4BLxtxzCzYAcAktpveIBKY3GKk/s1600/RBC35+-+capa+-+site.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-Z0cfRy8vmSpX37cwX-dltRu1zdhmo41A2kNb4PR2CxGCttalA867paQ0A53z2uKSoPWEO0LSK-0KURlvUCnSL4WvBFWCxT1veBwX7DbwtD2KpP5fj4BLxtxzCzYAcAktpveIBKY3GKk/s1600/RBC35+-+capa+-+site.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK5xKVf2Tu4_54UNoPnDFHGVZ-7M8l73XrKVVbYuk3BiY0oy8KzZgl1A8jUMvNGqqI95V78btUNNxiKhipSYBlTzfRl4Xhyphenhyphen5CRuluVBJNe8cAzspVb5BaSEy30dQ62sLsZNSopjxOw3Js/s1600/RBC35+-+ponto+de+vista.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><b style="color: #999999;">Revista para download: <a href="http://www.4shared.com/document/bnlEa5ic/RBC_ED35_-_novembro_de_2011.html">edição 35 </a></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Indíce da disposição online:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
01 EDITORIAL / EXPEDIENTE</div>
<div style="text-align: justify;">
02 CARDÁPIO</div>
<div style="text-align: justify;">
03 ESPAÇO ABERTO ONLINE</div>
<div style="text-align: justify;">
04 CENTRAL CINE</div>
<div style="text-align: justify;">
05 CRONICANDO</div>
<div style="text-align: justify;">
06 PONTO DE VISTA</div>
<div style="text-align: justify;">
07 ESTADOS DO BRASIL</div>
<div style="text-align: justify;">
08 BUQUÊ SUBULATA</div>
<div style="text-align: justify;">
09 RE-PAR-TI-ÇÕES</div>
<div style="text-align: justify;">
10 KILL</div>
<div style="text-align: justify;">
11 MEMÓRIA DE BETIM</div>
<div style="text-align: justify;">
12 SÉRIE PERSONALIDADES</div>
<div style="text-align: justify;">
13 MANIFESTO DAS ARTES ONLINE</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
pág: 1</div>
<div style="text-align: justify;">
EDITORIAL</div>
<div style="text-align: justify;">
Sabrina Mendes – sabrina@betimcultural.com.br </div>
<div style="text-align: justify;">
EU E A TÃO FALADA... CULTURA!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que é cultura para você? Qual o seu objetivo ao percorrer as páginas desta revista, que leva o nome de Betim Cultural? Por essência, a palavra cultura significa cultivar, e é exatamente isso que buscamos mês a mês: “cultivar leitores conscientes”. Se nossa proposta vai ao encontro de seu objetivo como leitor, maravilha! Você só tem a ganhar compartilhando este momento conosco.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais que o despertar para as manifestações culturais de nossa cidade, ponto que consideramos indispensável, a Betim Cultural se propõe a abordar temas um tanto subjetivos, mas que refletem diretamente nesse construir diário que chamamos de “nossa cultura”. Na edição deste mês convidamos você a pensar sobre sua personalidade, e, por conseguinte, o seu significado enquanto indivíduo, na construção cultural da sociedade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Até quando vale anular nosso “eu” para sermos inseridos em um âmbito coletivo? Até onde sei o que partiu de mim e o que me foi imposto pelo outro? Tenho ciência desta imposição? São alguns questionamentos que trazemos. Reflita, reformule-se, compartilhe. Afinal, somos todos indispensáveis à construção diária de nossa cultura!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
________________</div>
<div style="text-align: left;">
EXPEDIENTE</div>
<div style="text-align: left;">
Ano 04 - nº 35 - distribuição gratuita. Versão impressa: 1.000 exemplares</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
FUNDADOR E EDITOR: Tiago Henrique Rezende Fonseca.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
COLABORADORES:</div>
<div style="text-align: left;">
Ana Claudia Gomes, Cristiano de Oliveira, Gustavo Txai, Lucas Diniz, Marina Clemente, Marinha Luiza, Sabrina Mendes, Silvia Prata, Thiago Paiva, Tiago Henrique.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
REVISÃO: Sabrina Mendes</div>
<div style="text-align: left;">
SUPERVISÃO: Marinha Luiza, Silvia Prata</div>
<div style="text-align: left;">
PROJETO GRÁFICO: Lucas Diniz</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
CIRCULAÇÃO</div>
<div style="text-align: left;">
Ensino Superior | Setores Políticos | Pontos Culturais | Ambientes Escolares | Comércios e Anunciantes.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
________________</div>
<div style="text-align: left;">
Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br</div>
<div style="text-align: left;">
Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pág: 2</div>
<div style="text-align: justify;">
CARDÁPIO</div>
<div style="text-align: justify;">
(Clique <a href="http://rbccardapio.blogspot.com/">aqui</a> para ler essa seção)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pág: 3</div>
<div style="text-align: justify;">
ESPAÇO ABERTO</div>
<div style="text-align: justify;">
A cada edição, uma nova autoria</div>
<div style="text-align: justify;">
Enchentes no Brasil | Vinícius José Gomes | vini19mar@hotmail.com</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vários pobres na favela e nos bairros menos favorecidos têm seus móveis arrastados, têm seus sonhos perdidos. As enchentes no Brasil acontecem desde 1900, os políticos prometem, esquecem e colocam debaixo dos panos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eles moram em bairros nobres, não se preocupam com os pobres, faça chuva ou sol, trabalham feito escravos, constroem uma vida inteira de luta, mas por descaso das autoridades, perdem tudo na chuva, no país da desigualdade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em todo o Brasil é desse jeito, o pobre não tem respeito. Afinal, não somos todos pobres? Pobres humildes nas mãos da minoria rica de colarinho branco, com contas bilionárias em bancos no exterior. E a enchente? Será que acabou?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
___</div>
<div style="text-align: justify;">
Envie textos de sua autoria para a Betim Cultural. Eles poderão ser publicados na revista em versão impressa ou virtual. Interaja também com sugestões, comentários e críticas: participe@betimcultural.com.br</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pág: 4</div>
<div style="text-align: justify;">
CENTRAL CINE</div>
<div style="text-align: justify;">
Gustavo Txai – gustavo@betimcultural.com.br</div>
<div style="text-align: justify;">
Documentários</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem nunca viu ou ao menos ouviu falar dos documentários? Não é fácil defini-los, mas podemos dizer de maneira geral, que documentários são filmes que falam da realidade social, da vida das pessoas, enfim, dos aspectos reais do mundo. O cinema brasileiro sofre, há muito, grande influência do cinema documental, por tratar em grande parte dos filmes, de temas sociais e biografias, que são baseados na vida de uma pessoa ou de um grupo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O cinema em si nasceu como documentário. Os primeiros filmes exibidos (produzidos pelos irmãos Lumière) mostravam cenas do cotidiano das pessoas, como um trem chegando à estação, trabalhadores saindo de uma fábrica, dentre outros tantos filmes, de diversos outros autores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O primeiro filme documentário de longa metragem foi Nanook of the North, do americano Robert Flaherty. Este filme, até hoje, é considerado um marco dentre os documentários.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O primeiro a distinguir esse gênero cinematográfico para estudá-lo foi o soviético Dziga Vertov. Ele desenvolveu a teoria do “cinema-verdade”, termo pelo qual o documentário é conhecido até os dias de hoje.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Podemos encontrar documentários curtos e longos, que abordem diversos assuntos. Dentre os clássicos desse gênero no Brasil, podemos citar e recomendar “Cabra marcado para morrer” e “Edifício Master”, de Eduardo Coutinho. Há também outro, que talvez seja um dos mais conhecidos documentários de curta metragem no Brasil: “Ilha das flores”, de Jorge furtado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O mais importante é que o documentário seja visto não como um gênero “entediante” e “careta”, mas como uma interessante forma de enxergar o mundo real através do cinema.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
*ERRATA NA VERSÃO IMPRESSA: Onde deveria estar escrito 'Documentários'
está escrito 'Norman Mclaren', o correto está como registrado aqui no
site-blog. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pág: 5</div>
<div style="text-align: justify;">
CRONICANDO</div>
<div style="text-align: justify;">
Thiago Paiva - paiva@betimcultural.com.br </div>
<div style="text-align: justify;">
QUEM TER PERSONALIDADE FAZ O QUE GOSTA, QUEM NÃO TEM, SEGUE A MODA</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma das características mais admiráveis no ser humano é a sua personalidade e isto é algo cada vez mais raro hoje em dia, o que se mostra lamentável, pois personalidade e cultura caminham de mãos dadas rumo à construção do futuro de um povo, uma nação. Pensando nisso, preocupo-me para onde estamos caminhando, com jovens sem personalidade e sem cultura. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existe uma grande diferença entre o que é a cultura e o que é modismo. Hoje, o que se vê, são pessoas que praticam o que é mais aceito pela maioria, ao invés de buscarem o que gostam de verdade. Muitos às vezes nem sabem do que realmente gostam, por se submeterem apenas ao que é ditado pela moda do momento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Personalidade é ouvir seu artista favorito, independente de seus amigos gostarem ou não; é se vestir da maneira que te faça sentir-se bem; é conhecer lugares e pessoas, apesar da opinião que a maioria tem por estes. Personalidade é, acima de tudo, usar da liberdade que temos para sermos nós mesmos, sem segundas intenções. Mas, lamentavelmente, não é isso que se vê por ai. Nossa cultura tem sido esquecida. Para sermos aceitos com mais facilidade, abandonamos ideais em troca de modismos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As pessoas esquecem o que é identidade cultural em troca da futilidade: para ir a lugares fúteis, usar coisas fúteis e agradar pessoas... fúteis!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tenho orgulho de ser brasileiro, mas tenho vergonha de muitos da mesma nação. Indivíduos que se vendem, se prestam ao ridículo, em troca de serem inseridos em um grupo de pessoas que vendem a ideia de que bonito mesmo é ser igual à maioria. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tenha personalidade para vivenciar e valorizar sua identidade cultural, quem você é, de onde vem. Faça o que te faz bem, e não o que lhe é imposto. Personalidade é requisito para ter veias de sensibilidade e compreender a cultura e suas manifestações.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
pág: 6</div>
<div style="text-align: justify;">
PONTO DE VISTA</div>
<div style="text-align: justify;">
Lucas Fernando Diniz - lucas@betimcultural.com.br - www.lfdiniz.com</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK5xKVf2Tu4_54UNoPnDFHGVZ-7M8l73XrKVVbYuk3BiY0oy8KzZgl1A8jUMvNGqqI95V78btUNNxiKhipSYBlTzfRl4Xhyphenhyphen5CRuluVBJNe8cAzspVb5BaSEy30dQ62sLsZNSopjxOw3Js/s1600/RBC35+-+ponto+de+vista.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK5xKVf2Tu4_54UNoPnDFHGVZ-7M8l73XrKVVbYuk3BiY0oy8KzZgl1A8jUMvNGqqI95V78btUNNxiKhipSYBlTzfRl4Xhyphenhyphen5CRuluVBJNe8cAzspVb5BaSEy30dQ62sLsZNSopjxOw3Js/s320/RBC35+-+ponto+de+vista.png" style="cursor: move;" width="219" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
pág: 7</div>
<div style="text-align: justify;">
ESTADOS DO BRASIL</div>
<div style="text-align: justify;">
TOCANTINS | Capital: Palmas</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Teus rios, tuas matas, tua imensidão</div>
<div style="text-align: justify;">
Teu belo Araguaia lembra o paraíso.”</div>
<div style="text-align: justify;">
(hino de Tocantins)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tocantins é um dos nove estados que formam a região Amazônica. O cerrado, o pantanal e a floresta se encontram num espetáculo raro, apreciado em poucos lugares do mundo. Mais da metade do território são áreas de preservação, unidades de conservação e bacias hídricas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Trata-se de um estado que reserva grandes surpresas aos seus visitantes. É conhecido como uma terra nova, de boas oportunidades e perspectivas, atrativa para migrantes e propícia aos investimentos. Cachoeiras, monumentos e manifestações culturais contrastam com a arquitetura arrojada da capital, Palmas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os dois milhões de hectares, protegidos em reservas indígenas, abrigam uma população de 10 mil índios, que preservam suas tradições, seus costumes e crenças. No Tocantins existem sete etnias, distribuídas em 82 aldeias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar de ser o estado mais jovem do Brasil, fundado em 1988, possui uma cultura secular, que reflete o seu longo processo de formação. Nas danças e cânticos, está traçada a identidade dos negros que aportaram em seu território para trabalhar na exploração do ouro, ainda sob o regime da escravidão. Nos eventos religiosos tradicionais, é carregada a essência da própria formação mística brasileira. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A palavra tupi “Tocantins” significa "bico de tucano” e era o nome de um grupo indígena que teria habitado a região junto à foz do rio que também leva este nome. O girassol tornou-se a planta símbolo do estado. Sua flor amarela, aberta em várias pétalas, simboliza o sol que nasce para todos. Essa simbologia também está presente na bandeira do estado, cujas cores azul, branco e amarelo representam, respectivamente, os rios, a paz e a riqueza da terra. Tocantins é, portanto, mais um dos 27 paraísos brasileiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
pág: 8</div>
<div style="text-align: justify;">
BUQUÊ SUBULATA</div>
<div style="text-align: justify;">
tiago@betimcultural.com.br - thvirtual.com</div>
<div style="text-align: justify;">
A ROTATIVIDADE DA LUA</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um ano é tanto e tão pouco</div>
<div style="text-align: justify;">
Ontem fui ingênuo</div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje, sou talvez mais maduro</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No passado, fui inconsequente,</div>
<div style="text-align: justify;">
Agora, acho que sou prudente demais</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A velocidade da vida,</div>
<div style="text-align: justify;">
Momentos errantes,</div>
<div style="text-align: justify;">
Detalhes eternos</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Imagens</div>
<div style="text-align: justify;">
Sonhos</div>
<div style="text-align: justify;">
Planos</div>
<div style="text-align: justify;">
Sempre</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um quase reerguendo,</div>
<div style="text-align: justify;">
Um simples contratempo</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O beijo da surpresa</div>
<div style="text-align: justify;">
A saudação de um sorriso</div>
<div style="text-align: justify;">
Um pensamento roubado</div>
<div style="text-align: justify;">
Um desejo refeito</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dois lábios que se tocam</div>
<div style="text-align: justify;">
Olhares que se cruzam</div>
<div style="text-align: justify;">
Esperanças que se movem</div>
<div style="text-align: justify;">
Emoções que se rondam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
________________</div>
<div style="text-align: justify;">
Agenda NOSTREIS </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
19/11 (sábado) a partir das 19hs</div>
<div style="text-align: justify;">
Festival Betting Rock | Tiatru DellArt</div>
<div style="text-align: justify;">
Rua Santos Dumont, 103</div>
<div style="text-align: justify;">
[próximo ao Poliesportivo]</div>
<div style="text-align: justify;">
Horto - Betim - MG</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Informações: www.nostreis.com.br</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pág: 9</div>
<div style="text-align: justify;">
RE-PAR-TI-ÇÕES</div>
<div style="text-align: justify;">
Marina Clemente - marina@betimcultural.com.br – omarversosesons.blogspot.com</div>
<div style="text-align: justify;">
“PELA TELA ... PELA JANELA...”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outro dia, reparando as coisas e os seres nas ruas, fiquei a devanear: se fôssemos sair, o que vestiríamos? Pensei dessa maneira para não apresentarmos um corpo nu tão passivo de construções distorcidas, visto que as construções alheias já são por si só, inerentes. Ora, imaginei um pretinho básico. Ele sempre cai bem! Mas logo tive outro pensamento: acho que qualquer coisa a ser vestida servirá como um banquete. Por quê? Ora, hoje, pensar em como transitar nas ruas e como nos comportar é, ao mesmo tempo, pensar sobre o homem, o espaço público, as questões de gênero, a desigualdade social, as virtudes e valores, as vaidades... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não acham que isso daria uma boa trama nos palcos dos teatros ou telas de cinema? Estamos parecendo atores. O que acontece nas ruas pelas quais transitamos todos os dias? Pensam nisso? Vejo as ruas como o lugar onde a indignação social e as desavenças entre as relações inter e intrapessoais estão cada vez mais exacerbadas. As extensões de nossos lares! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas porque trago esses temas? Simplesmente, porque ando pelas ruas e tenho percebido-as como o ponto de encontro entre qualidades e desvirtudes - onde estas andam lado a lado. Inspirada nos grupos sociais, homens e mulheres, na linguagem contemporânea, no conceito de liberdade, na poesia e na música - elegante, engraçada e densa, por seus diversos cenários, figurinos, imagens e sons – as coisas têm se apresentado aos meus olhos como intrigantes. E ela, a rua e seus “preenchimentos”, me leva a delatar e pensar nas questões existenciais e sociais. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por que estamos nos devorando uns aos outros? Por que tantos conflitos? Enfim, tudo me parece um banquete, mas como os pratos e os abraços andam vazios, as pessoas estão sentindo a dor da falta, da ausência. E o que faremos para que haja os encontros? Para saciarmos nossa fome? Para não sermos apenas hóspedes ou hospedeiros?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pág: 10</div>
<div style="text-align: justify;">
KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA</div>
<div style="text-align: justify;">
cristiano@betimcultural.com.br - http://crisartes2009.nafoto.net</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS8P8STZikuh8gPA9vCxuaa1HiEwkN6uQCVssPyVa_yRlmJKPsLGVNInlpzJiTzSCJKav-owxmhPR1cInsLK_Y_XI4dC-Eq4oBG52fVUvhEZpJluQF7-ZtQI-pBSjpwePCQIx-c8eW_F8/s1600/ED35+-+Kill+em+preto+e+branco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="121" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS8P8STZikuh8gPA9vCxuaa1HiEwkN6uQCVssPyVa_yRlmJKPsLGVNInlpzJiTzSCJKav-owxmhPR1cInsLK_Y_XI4dC-Eq4oBG52fVUvhEZpJluQF7-ZtQI-pBSjpwePCQIx-c8eW_F8/s320/ED35+-+Kill+em+preto+e+branco.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
pág: 11</div>
<div style="text-align: justify;">
MEMÓRIA DE BETIM</div>
<div style="text-align: justify;">
Ana Claudia Gomes - Mestre em História (UFMG) - anaclaudia@betimcultural.com.br</div>
<div style="text-align: justify;">
LUGARES DE MEMÓRIA VI – MUSEU PAULO GONTIJO</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde os anos 1970, Betim sonhava ter um museu dedicado à sua memória e é dessa década a primeira lei aprovada pela Câmara Municipal para a criação de um museu da cidade. Apesar disso, esse sonho foi realizado somente em 2002, após a restauração de um dos prédios mais significativos da trajetória local: o antigo Grupo Escolar de Capela Nova, nomeado posteriormente Conselheiro Afonso Pena.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Grupo foi construído entre 1908 e 1910, pelos próprios cidadãos da Capela Nova, garantindo assim que o arraial tivesse seu primeiro espaço adequado ao ensino, já adotando a inovação dos modelos educacionais daquela época: a classificação dos alunos por nível de aprendizagem em séries, da primeira à quarta.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Até os anos 1960, esse prédio, localizado no atual hipercentro da cidade, na confluência das avenidas Governador Valadares e Amazonas, abrigou o Grupo Escolar. Depois, entre os anos 60 e 90, sediou outra importante instituição educacional da cidade, o Colégio Comercial Betinense, cuja liderança mais proeminente foi o saudoso educador Vicente de Almeida Barbosa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Atualmente, aquela antiga casa do saber abriga objetos e documentos doados pela população tradicional de Betim e desenvolve atividades educativas e culturais. Os antigos o frequentam para viver e compartilhar as reminiscências; os jovens vão para se surpreender com os presentes do passado.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
pág: 12</div>
<div style="text-align: justify;">
SÉRIE PERSONALIDADES</div>
<div style="text-align: justify;">
Marinha Luiza - marinha@betimcultural.com.br</div>
<div style="text-align: justify;">
Johannes Gutemberg</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se você está lendo esta revista, agradeça a Johannes Gutemberg, o filho mais novo de um rico comerciante, que inventou a imprensa no mundo ocidental, em 1945, e iniciou uma revolução: os livros deixaram de ser manuscritos e passaram a ser impressos e copiados, tudo de forma muito mais rápida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Antes de Gutemberg, os chineses e coreanos já produziam seus livros em blocos de madeira. O alemão inovou ao criar uma forma de produzir massas de letras em liga de metal para imprensar no papel. Essas letras eram chamadas de tipos móveis. Ao contrário dos tipos de madeira, esses eram mais resistentes e duradouros, podendo ser reutilizados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A primeira impressão feita por Gutemberg de que se tem registro, foi a bíblia, mas especula-se que ele tenha produzido outros livros anteriormente. O processo de impressão do livro sagrado durou cerca de cinco anos.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Historiadores dizem que parte da vida de Gutemberg é um mistério, em especial os primeiros anos. Ainda assim, sabe-se que o alemão nasceu na cidade de Muniz e desde jovem, tinha inclinação à leitura: leu todos os livros que havia na casa de seus pais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Trabalhou como joalheiro, quando se aperfeiçoou na técnica de construção de moldes e fundição de ouro e prata, experiência que mais tarde lhe ajudaria na excelência de seus tipos móveis. Seu primeiro trabalho de impressão foi financiado por um comerciante de Mogúncia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Johannes Gutemberg morreu em fevereiro de 1468, com cerca de 70 anos. Seu invento, além de baratear o preço dos livros, que antes eram escritos por monges e vendidos a custos inacessíveis à maioria das pessoas, foi percussor para a imprensa móvel, que a partir do século XVIII, passou a imprimir, além de livros, o primeiro meio de comunicação de massa: o jornal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
pág: 13</div>
<div style="text-align: justify;">
MANIFESTO DAS ARTES</div>
<div style="text-align: justify;">
MERCANTES | NO AR... O MELHOR DO POP ROCK BRASILEIRO</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsma70kB4idHN5Hy6jHHGQPUht2e7UFpAxUGge_zpAdUcf5Jk7v0T9vF4Pje6FbgzA2BWYnD56XNK-l1ceBLkDhG6YjWe78XaJBnS2YP94-ZyLX4osbzRBNq8PTP-I3hOlBMDquVaiSUw/s1600/ED35+-+MA+RELEASE+MADSON.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsma70kB4idHN5Hy6jHHGQPUht2e7UFpAxUGge_zpAdUcf5Jk7v0T9vF4Pje6FbgzA2BWYnD56XNK-l1ceBLkDhG6YjWe78XaJBnS2YP94-ZyLX4osbzRBNq8PTP-I3hOlBMDquVaiSUw/s320/ED35+-+MA+RELEASE+MADSON.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
A banda MERCANTES chega ao mercado com uma nova proposta de pop rock, algo fora do lugar-comum; um som agradável, sem ser piegas; rebelde, mas não sem causa; um pop rock denso, profundo, com algo que sentimos falta hoje em dia nos sons que dominam o mercado brasileiro. É uma novidade que merece ser ouvida, comida, degustada... Enfim, uma música que podemos absorver usando os nossos cinco sentidos.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A MERCANTES surge neste 2011, em Belo Horizonte, apresentando uma nova roupagem para o intitulado pop rock nacional. As músicas da banda falam de amor, despedidas, revoltas, cotidiano, brigas, medo, enfim, temas que povoam nosso consciente e nosso subconsciente todos os dias, o tempo todo. O nome da banda veio da extinta banda na qual Matheus Rocha e Madson Guimarães fizeram parte e que tinha o nome dado por Madson: Merchandise. ”Coloquei este nome pra contradizer, a princípio; foi uma forma de protesto a outros músicos de bandas que tinham a proposta fazer música apenas com o fim comercial, para, por exemplo, serem tocadas em Novelas. Merchandise significa mercadoria. Mas, para mim música é muito mais que isso. E como as nossas músicas desse nosso novo projeto são em Português, decidimos por um nome em nossa língua: MERCANTES, que tem o mesmo significado pra gente. É isso”, diz Madson Guimarães.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As influências dos integrantes da MERCANTES são bem variadas e ricas. Vão de Legião Urbana a Led Zeppelin, segundo Madson. E entre um e outro há um grande leque de nomes nacionais e mundiais do Rock. No repertório estão principalmente trabalhos de Cazuza, Renato Russo e Raul Seixas. Vale conferir! </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
CONTATOS: 31 9286-2433 madmercantes@hotmail.com </div>
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Rose de Oliveira (roseneyoliveira@yahoo.com.br) - Assessora de Imprensa</div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-13970999882711654482011-10-17T18:46:00.000-07:002011-10-17T19:25:48.168-07:00ED34 - Outubro de 2011<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqmuam-WzlZYPtGngZ1Hx6uEyq6zzoVGnqESSJM4ggIk37vaWG0gh6HIotykjHx7_8CytoL79jTCXbbmfZvifPZgwAWK6kgRU1G_IeRoeo5Xex0IVjS4gmK-49pxHkEUWB1uqMLzH1jZo/s1600/CAPA-site.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqmuam-WzlZYPtGngZ1Hx6uEyq6zzoVGnqESSJM4ggIk37vaWG0gh6HIotykjHx7_8CytoL79jTCXbbmfZvifPZgwAWK6kgRU1G_IeRoeo5Xex0IVjS4gmK-49pxHkEUWB1uqMLzH1jZo/s1600/CAPA-site.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Revista para download: <a href="http://www.4shared.com/document/FWKTveX4/RBC_ED34_-_outubro_de_2011.html">edição 34</a></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Indíce da versão online:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
01 EDITORIAL / EXPEDIENTE</div>
<div style="text-align: justify;">
02 CARDÁPIO</div>
<div style="text-align: justify;">
03 ESPAÇO ABERTO</div>
<div style="text-align: justify;">
04 CENTRAL CINE</div>
<div style="text-align: justify;">
05 CRONICANDO</div>
<div style="text-align: justify;">
06 PONTO DE VISTA</div>
<div style="text-align: justify;">
07 ESTADOS DO BRASIL</div>
<div style="text-align: justify;">
08 BUQUÊ SUBULATA</div>
<div style="text-align: justify;">
09 RE-PAR-TI-ÇÕES</div>
<div style="text-align: justify;">
10 KILL</div>
<div style="text-align: justify;">
11 MEMÓRIA DE BETIM</div>
<div style="text-align: justify;">
12 RBC ENTREVISTA</div>
<div style="text-align: justify;">
13 SÉRIE PERSONALIDADES</div>
<div style="text-align: justify;">
14 MANIFESTO DAS ARTES</div>
<div style="text-align: justify;">
15 INSTITUCIONAL PARA DOWNLOAD:</div>
<div style="text-align: justify;">
COLÉGIO MARCONDES</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="color: #b45f06;">pág: 1</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #b45f06;">EDITORIAL</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">Sabrina Mendes – sabrina@betimcultural.com.br </span></div>
<div style="text-align: justify;">
A inocência que mina o futuro</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na ânsia de viver a vida, acabamos por miná-la com ações que podem nos fadar ao fracasso. O culto da intensidade, se não dosado, traz consequências indesejadas.Valorizar o hoje, não significa esquecer do amanhã, preocupar-se consigo não implica em esquecer o próximo. É inocência considerar-se auto-suficiente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se ignoro o próximo que carece de ajuda, iludindo-me que isso em nada me afeta, eis aí o “tiro no pé”: mais indiferença, mais desigualdade, mais buscas por saídas alternativas, menos vida, para todos! Em caminho semelhante segue a efemeridade dos relacionamentos. O outro se torna descartável, o que nos leva a considerar desnecessário compreendê-lo e tentar construir laços mais sólidos. Outra demonstração de inocência, este mal que em muito difere do brilho dos olhos de uma criança. O resultado: um futuro vazio e infeliz.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não me refiro a condicionar minha felicidade ao outro, apenas compartilhá-la, de forma que se multiplique. Foi assim com os grandes mestres, como Norman McLaren, que conseguiu alinhar sua paixão pela sétima arte ao amor pelo próximo, e assim tantos outros. Sejamos mais envolvidos e menos inocentes. A vida é muito preciosa, para que o futuro escorra ralo abaixo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
________________</div>
<div style="text-align: left;">
EXPEDIENTE</div>
<div style="text-align: left;">
Ano 04 - nº 34 - distribuição gratuita. Versão impressa: 1.000 exemplares</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
FUNDADOR E EDITOR: Tiago Henrique Rezende Fonseca.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
COLABORADORES:</div>
<div style="text-align: left;">
Ana Claudia Gomes, Cristiano de Oliveira, Gustavo Txai, Lucas Diniz, Marina Clemente, Marinha Luiza, Sabrina Mendes, Silvia Prata, Thiago Paiva, Thiago Rangel, Tiago Henrique.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
REVISÃO: Sabrina Mendes</div>
<div style="text-align: left;">
SUPERVISÃO: Ana Claudia Gomes, Silvia Prata</div>
<div style="text-align: left;">
PROJETO GRÁFICO: Lucas Diniz</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
CIRCULAÇÃO</div>
<div style="text-align: left;">
Ensino Superior | Setores Políticos | Pontos Culturais | Ambientes Escolares | Comércios e Anunciantes.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
________________</div>
<div style="text-align: left;">
Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br</div>
<div style="text-align: left;">
Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;"><br />Pág: 2</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #b45f06;">CARDÁPIO</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">(Clique <a href="http://rbccardapio.blogspot.com/">aqui</a> para ler essa seção)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">Pág: 3</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: #b45f06;">ESPAÇO ABERTO</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">Cleverlande Alex de Oliveira | cleverlandealex@ig.com.br</span></div>
<div style="text-align: justify;">
ELEIÇÃO SUJA</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A cada eleição somos bombardeados com uma grande diversidade de idiotices eleitorais. Os políticos utilizam da arte de enganar para, cada vez mais, iludir eleitores. Somos submetidos a uma propaganda política obrigatória, que mais parece um programa de comédia, com candidatos a integrar a corte do cenário político do nosso país. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O nosso plenário é, de fato, digno de uma corte real, composto de aspirantes a nobres corruptos, cercado por uma falsa realeza, e com muitos "bobos", que seguem fazendo graça com o dinheiro público e extorquindo os pobres plebeus através de taxas tributárias exorbitantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Afinal, o que sobra da eleição, além da sujeira deixada pelos santinhos e faixas espalhadas pela cidade? Da sujeira moral apresentada pelos candidatos, que abandonam as propostas para atacarem uns aos outros? "Que país é esse"? Que eleição é essa?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estamos à beira de uma overdose de democracia. Esse bem que lutamos tanto para conquistar, mas que agora nos perguntamos o que fazer com ele. Acreditamos ainda que, no meio de tanta maçã podre, possa existir uma que valha a pena retirar do cesto, para que sua semente possa ser aproveitada no cultivo de novas árvores, que darão novos e bons frutos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Queremos fugir das ideologias maquiavélicas que dominam nosso país, com políticos que nos dão pão e água, e quando reclamamos nos oferecem sal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"A gente não quer só comida</div>
<div style="text-align: justify;">
A gente quer comida</div>
<div style="text-align: justify;">
Diversão e arte</div>
<div style="text-align: justify;">
A gente não quer só comida</div>
<div style="text-align: justify;">
A gente quer saída</div>
<div style="text-align: justify;">
Para qualquer parte..."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Titãs - Comida</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Me faço explicar pelo que penso, me faço conduzir pelo que sinto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
___</div>
<div style="text-align: justify;">
Envie textos de sua autoria para a Betim Cultural. Eles poderão ser publicados na revista em versão impressa ou virtual. Interaja também com sugestões, comentários e críticas: participe@betimcultural.com.br</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">Pág: 4</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #b45f06;">CENTRAL CINE</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">Gustavo Txai – gustavo@betimcultural.com.br</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Norman McLaren</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Norman McLaren foi um dos pioneiros no cinema de animação e um dos mais premiados cineastas no Canadá. Nascido na Escócia, estudou cenografia em Glasgow. Suas primeiras experiências em animação envolviam, na verdade, raspagem e pintura. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Trabalhou como operador de câmera e em 1936 foi para a Espanha filmar a guerra civil. Em 1939, migrou para os Estados Unidos da América e, em 1941, a convite de John Grierson (grande nome do cinema documental), mudou-se para o Canadá, para abrir um estúdio de animação na National Film Board - agência de cinema do governo canadense que tinha como objetivo formar novos animadores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além de filmes, trabalhou também na UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - no período entre 1950 e 1960, ensinando cinema e animação para crianças na China e na Índia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
McLaren, com sua busca incessante por novos recursos para a arte do cinema de animação, inovou com técnicas rebuscadas e trabalhadas, como por exemplo, o Pixilation (técnica que utiliza atores vivos ou objetos reais, que são captados quadro a quadro), que hoje é conhecida como Stopmotion.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Pixilation ajudou McLaren em um de seus curtas-metragens mais premiados: “Neighbours”, que em português significa “Vizinhos”. A obra deu a ele o Oscar de melhor curta-metragem, em 1952. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O cineasta também foi precursor do cinema em 3D, isso já no inicio da década de 1950. “Around is Around” foi o primeiro filme da história do cinema a apresentar esse tipo de efeito. McLaren morreu em 1987, deixando um legado duradouro, não só para o cinema de animação, mas para o mundo, como exemplo de cidadão, mostrando que é possível fazer cinema e lutar por causas sociais ao mesmo tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">Pág: 5</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #b45f06;">CRONICANDO</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">Thiago Paiva - paiva@betimcultural.com.br </span></div>
<div style="text-align: justify;">
DESIGUALDADE SOCIAL</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Somos frutos de uma geração que cresce cada vez mais praticante da desigualdade social. Aos olhos da ciência, somos animais racionais, mas que raciocínio é esse que nos faz olhar um ser humano como lixo, um simples ocupante de um espaço na calçada? Pois esta é a imagem que a maioria das pessoas tem de um morador de rua. Existem no Brasil, mais de 1 milhão de pessoas sem moradia, vivendo em condições subumanas, sentindo fome, e nós pouco nos importamos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quantos de nós cobramos dos órgãos governamentais políticas para combater a pobreza? E vale lembrar que em muitas das vezes, os mesmos que pedem soluções, são os que fecham a expressão para um morador de rua, ou se irritam quando um catador de papel tumultua o trânsito com sua carroça. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As pessoas querem que esses brasileiros simplesmente desapareçam, como uma forma de aliviar nossa consciência moral, que no fundo incomoda por saber que somos, direta ou indiretamente, responsáveis pelo cidadão abandonado. Eles não são apenas um problema para a sociedade, eles são parte dela.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desigualdade social não se resume a números, que provam quantos comem salsicha e quantos caviar. Desigualdade social é todo mecanismo que diferencie indivíduos que possuem os mesmos direitos. É constranger, humilhar e desfavorecer pessoas por possuírem menos recursos financeiros. Esse é um mal que não deve ser preocupação apenas de políticos e ONG’S, mas sim, de cada um de nós, devendo ser combatido por todos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Reflita sobre o tratamento que tem dado ao seu próximo, que é tão brasileiro quanto você. Talvez a fome que ele sente, seja por que você tem mais do que realmente precisa. Pense nisso!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">pág: 6</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #b45f06;">PONTO DE VISTA</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">Lucas Fernando Diniz - lucas@betimcultural.com.br - www.lfdiniz.com</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgldEN5Kp6uPUvqtPhWqBHcGt3N7pxTYvviYOBzVuPmzjkOPsftkWuZkcopUnNcx-3bm3ugTTPraquoMANFTGVpf1nZ3HcaawEx1rns1QVuaGUSEo6p7HlKAm0Lseiq2xqOxmuaPMltOfQ/s1600/PONTO+DE+VISTA.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgldEN5Kp6uPUvqtPhWqBHcGt3N7pxTYvviYOBzVuPmzjkOPsftkWuZkcopUnNcx-3bm3ugTTPraquoMANFTGVpf1nZ3HcaawEx1rns1QVuaGUSEo6p7HlKAm0Lseiq2xqOxmuaPMltOfQ/s320/PONTO+DE+VISTA.png" width="214" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">pág: 7</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #b45f06;">ESTADOS DO BRASIL</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br -.silviaprata.com.br</span></div>
<div style="text-align: justify;">
SERGIPE | Capital: Aracaju</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na segunda metade do século XVI, iniciou-se a colonização do estado de Sergipe. Os indígenas viram chegar navios carregando tripulantes que trocavam objetos por produtos da terra. Durante longos anos, nativos foram catequizados por jesuítas. A história do estado é marcada por grande miscigenação entre portugueses e índios.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim como outros nordestinos, o sergipano sofre em alguns períodos com a seca no Sertão. Em contrapartida, Aracaju é considerada a capital da qualidade de vida. Lá, a paz é visível nas ruas arborizadas, nas praças, onde os amigos se encontram, nas praias, onde os turistas se encantam, e assim em todos os lugares. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A cultura assume características de sua época e, ao mesmo tempo, conserva sua memória do passado. Seresteiros, bandas e trios de forró animam a vida noturna da capital. No interior, é possível admirar o improviso de violeiros repentistas e sensibilizar-se com a religiosidade popular das novenas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O artesanato está disseminado por todo o território. Entre as peças, há preciosidades que representam a criatividade do artesão e a capacidade de inovar sem que sua obra perca características tipicamente sergipanas. Destacam-se rendas, bordados, peças de palha, cerâmica e madeira.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entre a vasta relação de ingredientes, que dão sabor à culinária, o coco é utilizado em diversos pratos. Com presença marcante na paisagem litorânea, os coqueirais são a base de sustentação da economia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As paisagens deslumbrantes e os monumentos históricos memoráveis são descobertos através de uma explosão de cores e sons que permeiam o estado. Entre os atrativos, estão o litoral de águas mornas, os estuários e manguezais. Conhecer Sergipe é saber um pouco mais sobre esse nosso Brasil, inesgotável em histórias e belezas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">pág: 8</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #b45f06;">BUQUÊ SUBULATA</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">tiago@betimcultural.com.br - thvirtual.com</span></div>
<div style="text-align: justify;">
TEMPO E ESPAÇO</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Talvez algo físico,</div>
<div style="text-align: justify;">
Talvez invisível</div>
<div style="text-align: justify;">
Num simples - complexo</div>
<div style="text-align: justify;">
Que envolve uma estrutura</div>
<div style="text-align: justify;">
Detectável pelo espaço</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Espaço que pertence ao tempo,</div>
<div style="text-align: justify;">
Tempo indecifrável que nos move pelo relógio</div>
<div style="text-align: justify;">
Que nos indaga por sua eterna magia</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Algo físico</div>
<div style="text-align: justify;">
Talvez invisível,</div>
<div style="text-align: justify;">
Tempo e espaço...</div>
<div style="text-align: justify;">
Para alguns, indeterminados.</div>
<div style="text-align: justify;">
Para outros, apenas um lapso interrogatório.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há quem se perde</div>
<div style="text-align: justify;">
Há quem se encontra</div>
<div style="text-align: justify;">
Há quem procura</div>
<div style="text-align: justify;">
Há quem se esconde</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Atrás do tempo, um espaço</div>
<div style="text-align: justify;">
Pelo espaço, um tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, a areia da ampulheta cai dentro de seus vértices.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
_______________</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Agenda NOSTREIS </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
27/10 (quinta) de 21 as 00:00hs</div>
<div style="text-align: justify;">
Acústico - Espeto Na Folha</div>
<div style="text-align: justify;">
Rua Arthur da Silva Bernardes, 65</div>
<div style="text-align: justify;">
[em frente a PUC Betim]</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
28/10 (sexta) 19hs</div>
<div style="text-align: justify;">
Curta Metrópilis na Casa da Cultura</div>
<div style="text-align: justify;">
Rua Padre Osório Braga, 18</div>
<div style="text-align: justify;">
Centro - Betim - MG</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Informações: www.nostreis.com.br</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">Pág: 9</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #b45f06;">RE-PAR-TI-ÇÕES</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">Marina Clemente - marina@betimcultural.com.br – omarversosesons.blogspot.com</span></div>
<div style="text-align: justify;">
LI-GA-ÇÕES....</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outro dia estava pensando: Qual deve ser o elo capaz de ligar um ser humano a outro, por um período mais duradouro do que temos assistido na contemporaneidade? Muitas coisas apareceram como possibilidades de respostas: o casamento, o namoro, o romance, os filhos, a ciência, as tradições e os valores, dentre outros pontos que vieram em minha lembrança. E ainda, avaliando por mais um tempo, lembrei-me da música. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ora, mas porque a música? Fácil: sendo ela uma forma de arte que combina sons e silêncios, seguindo ou não uma pré-organização ao longo do tempo, permite o encontro duradouro entre muitos seres humanos. Mas como isso ocorre? É como se uma canção ocupasse o lugar onde o ser humano não pôde ou não conseguiu estar. Ela faz a função de um terceiro, de um mediador, que liga um ser ao outro. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vejam: Muitos vão dizer que bandas se desfizeram, que grandes artistas morreram de overdose, que os músicos não são visto como trabalhadores... Porém, lembrem-se do afeto e da linguagem que a música carrega consigo. É por meio de uma canção que muitos homens e mulheres dizem o que não diriam presencialmente a outro ser humano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E se o mundo contemporâneo não preza pelas relações humanas como deveria, pensemos nós em uma forma de nos unir por um período mais duradouro. Não acha que as canções nos servem? Por meio delas as pessoas dizem: “Confie em mim, eu não serei infiel...”, “Você é minha alegria!”, “Me sinto tão segura quando você me abraça...”, “Não se preocupe com o amanhã porque o hoje é uma bênção...”, “Eu encontro a calma com você...”. “Você vem sempre como água salina que escorre de meus olhos. Porém não há em momento algum vestígio de tristeza, ao contrário, é como se eu escutasse a canção mais doce...”, e tantas outras.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por isso, este é meu convite: escutem as canções! Pois imagino que elas instauram e produzem na sociedade um recurso que mantém as pessoas mais próximas. Ou seja, talvez seja escutando uma estação de rádio, que poderemos manter nossos pés em um mesmo solo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">Pág: 10</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #b45f06;">KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">cristiano@betimcultural.com.br - crisartes2009.blogspot.com</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNIIuGOyzuF8NfAHPifKtrAPNBvCJNmFOrsxGyaQnnSZUd4-_t4uuyvqU8FShgyBaY6JreWBLTsYXreTj49uuf-RxqNWef6l8R7APaq7zWv1pmsSHbIYL9XrSQibwQBg5mF5Yw8jKr-Rc/s1600/ED34+Kill+-+em+comprando+um+cafezinho.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="103" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNIIuGOyzuF8NfAHPifKtrAPNBvCJNmFOrsxGyaQnnSZUd4-_t4uuyvqU8FShgyBaY6JreWBLTsYXreTj49uuf-RxqNWef6l8R7APaq7zWv1pmsSHbIYL9XrSQibwQBg5mF5Yw8jKr-Rc/s320/ED34+Kill+-+em+comprando+um+cafezinho.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk0NZpHeEpK1b0aTh34xY_PDe-Swq3GBv90nCjsQGquhEoUbIwLxcKX1GR1kHUe-PX9JjF4lIyhmJrD1K7NlKQCA9dt3QJ-mvaWgcSCzhYv_D_NQrco4XtzDxAWs-0hoTkTrqkSsCPL-w/s1600/ED34+Kill+-+aparencia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="190" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk0NZpHeEpK1b0aTh34xY_PDe-Swq3GBv90nCjsQGquhEoUbIwLxcKX1GR1kHUe-PX9JjF4lIyhmJrD1K7NlKQCA9dt3QJ-mvaWgcSCzhYv_D_NQrco4XtzDxAWs-0hoTkTrqkSsCPL-w/s320/ED34+Kill+-+aparencia.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">pág: 11</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #b45f06;">MEMÓRIA DE BETIM</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">Ana Claudia Gomes - Mestre em História (UFMG) - anaclaudia@betimcultural.com.br</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Lugares de memória em Betim V – Estação Ferroviária Capela Nova</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A primeira estação ferroviária de Betim fez 100 anos em julho de 2011. Ela recebeu o nome de Capela Nova, mesmo nome do arraial em que foi implantada, hoje, Centro da cidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na primeira década do século XX, o governo de Minas começou a implantar a rede ferroviária no oeste do estado. Capela Nova foi escolhida para receber os trilhos e a estação porque a sede do município de Santa Quitéria, hoje cidade de Esmeraldas, temia os perigos que os trens poderiam trazer ao pacato povoado. De fato, a ferrovia trouxe desenvolvimento, juntamente aos visitantes e imigrantes que vieram se instalar junto aos trilhos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Estação Capela Nova estava situada em uma praça aprazível, em torno da qual surgiram estabelecimentos comerciais e de serviços, inclusive as primeiras salas de cinema da localidade. O burburinho dos embarques e desembarques formou um novo “centro” urbano, que substituiu o tradicional, localizado em volta da Igreja Velha, hoje Praça Milton Campos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Até hoje, é no entorno da Estação Capela Nova que se encontra o hipercentro de Betim. Ali encontramos edificações de diversas épocas, narradoras silenciosas de como o tempo passou. A própria Estação está escondida, quase invisível, pois a estrada de ferro não é mais objeto de interesse de uma cultura automotiva como a nossa. Quiçá o renascimento cultural dos trens, e seus efeitos benéficos para os custos dos transportes, atinjam Betim e revitalizem esse belo espaço, que foi outrora marcado pela presença da Estação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">pág: 12</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #b45f06;">RB ENTREVISTA</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">(Clique <a href="http://rbcentrevista.blogspot.com/2011/10/marcos-cidrac.html">aqui</a> para ler essa seção)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">pág: 13</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #b45f06;">SÉRIE PERSONALIDADES</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">Marinha Luiza - marinha@betimcultural.com.br</span></div>
<div style="text-align: justify;">
George Orwell</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
George Orwell é o pseudônimo de Eric Arthur Blair, escritor e jornalista inglês que escreveu grandes títulos da literatura mundial como “1984” e “A Revolução dos Bichos”. Nesta última, o autor denuncia alguns pontos do real socialismo, diferente do socialismo democrático, no qual acreditava, tornando o livro a sua publicação mais famosa. Estudou na tradicional escola inglesa Eton College, onde teve aulas com Aldous Huxley, autor de “Admirável Mundo Novo”. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entre 1928 e 1930, viveu na pobreza, vagando por Londres e Paris, chegando à mendicância. No ano de 1933 lança “Na pior em Paris e Londres”, seu primeiro livro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A obra “Lutando na Espanha”, de 1938, conta sua experiência na Guerra Civil Espanhola, da qual participou na Brigada Internacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Durante a Segunda Guerra Mundial, atuou intensamente como jornalista, sendo correspondente internacional da BBC. Orwell faleceu de tuberculose em 1950, aos 46 anos, na Inglaterra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Frases de sua obra:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais que os outros” - A Revolução dos Bichos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“As massas nunca se revoltarão espontaneamente, e nunca se revoltarão apenas por serem oprimidas. Com efeito, se não se lhes permitir ter padrões de comparação nem ao menos se darão conta de que são oprimidas” - 1984.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
>>></div>
<div style="text-align: justify;">
Livros publicados pelo autor:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Na Pior em Paris e Londres (1933)</div>
<div style="text-align: justify;">
- Dias na Birmânia (1934)</div>
<div style="text-align: justify;">
- A Filha do Reverendo (1935)</div>
<div style="text-align: justify;">
- O Vil Metal (1936)</div>
<div style="text-align: justify;">
- A Caminho de Wigan (1937)</div>
<div style="text-align: justify;">
- Lutando na Espanha (1938)</div>
<div style="text-align: justify;">
- Um Pouco de Ar, Por Favor (1939)</div>
<div style="text-align: justify;">
- A Revolução dos Bichos (1945)</div>
<div style="text-align: justify;">
- 1984 (1948)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="color: #b45f06;">pág: 14</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #b45f06;">MANIFESTO DAS ARTES</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">Marcos Santos | sousa.santos.marcos@hotmail.com</span></div>
<div style="text-align: justify;">
FLOR</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Compre uma flor seu moço</div>
<div style="text-align: justify;">
Que eu te conto uma poesia,</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Disse a menina.</div>
<div style="text-align: justify;">
Bonitinha... Magrinha de dar dó.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tão novinha!</div>
<div style="text-align: justify;">
Tão criança inocente!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Inocência que logo se perdera.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aprende e vive a arte de sobreviver.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sua mãe a espera na esquina,</div>
<div style="text-align: justify;">
E conta os trocados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tudo ao redor da menina é urbano, selvagem e frio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A pequena menina tão frágil,</div>
<div style="text-align: justify;">
Aprende o que é útil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sua mãe a espera na esquina</div>
<div style="text-align: justify;">
Contando os trocados,</div>
<div style="text-align: justify;">
Observando de longe,</div>
<div style="text-align: justify;">
Protegendo de longe,</div>
<div style="text-align: justify;">
Contando os trocados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sobrevivem assim.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mãe e menina.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E sonhar:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A menina sonha.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A mãe não. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #b45f06;">pág: 15</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="color: #b45f06;">INSTITUCIONAL PARA DOWNLOAD:</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.4shared.com/document/FWKTveX4/RBC_ED34_-_outubro_de_2011.html"><span style="color: #b45f06;">COLÉGIO MARCONDES </span></a></div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-24734737683388002632011-09-15T08:58:00.000-07:002011-09-15T09:23:51.530-07:00ED33 - Setembro de 2011<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_r59hootXLBIthQq4JPBUfdF8NFPrSvG_bFd31N7FK6xDI-t_PqjKFil_AASjnsuZ8gb57_Zv2ZYOFil6OtBsTK4cIRkUicpjt2CZESvKXWagBqOJBhoPumSjU1Eko4udCot5ad3KQog/s1600/rbc33-capa-site.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_r59hootXLBIthQq4JPBUfdF8NFPrSvG_bFd31N7FK6xDI-t_PqjKFil_AASjnsuZ8gb57_Zv2ZYOFil6OtBsTK4cIRkUicpjt2CZESvKXWagBqOJBhoPumSjU1Eko4udCot5ad3KQog/s1600/rbc33-capa-site.png" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<b>Revista para download: <a href="http://www.4shared.com/document/Ppr5nkXx/RBC_ED33_-_setembro_de_2011.html">edição 33 </a></b><br />
Indíce da versão online:<br />
<br />
01 EDITORIAL / EXPEDIENTE<br />
02 CARDÁPIO<br />
03 ESPAÇO ABERTO<br />
04 CENTRAL CINE<br />
05 CRONICANDO<br />
06 PONTO DE VISTA<br />
07 ESTADOS DO BRASIL<br />
08 BUQUÊ SUBULATA<br />
09 RE-PAR-TI-ÇÕES<br />
10 KILL<br />
11 MEMÓRIA DE BETIM<br />
12 RBC ENTREVISTA<br />
13 SÉRIE PERSONALIDADES<br />
14 MANIFESTO DAS ARTES<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">pág: 1</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">EDITORIAL</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">Sabrina Mendes – sabrina@betimcultural.com.br </span><br />
Nós e o contexto<br />
<br />
Que o mundo de hoje é capitalista e preza por valores financeiros aos morais, todos sabemos. Mas isso não é motivo para submetermos nossos valores pessoais às regras do dinheiro. Como defensora da coletividade, não é meu objetivo incitar o individualismo, mas é fato que as atitudes de cada um se tornam indispensáveis para alcançar o bem comum.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Da mesma forma que devemos estar atentos à manutenção de nossos valores, não podemos nos esquecer que, apesar das pessoas de boa fé, um pequeno grupo de lobos devora diariamente milhares de ovelhas, que se mantêm estagnadas diante da boa e velha política do pão e circo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
O mal da alienação se abateu sobre nosso povo, assim como o mal da falta de empatia, que tem feito outros milhares de vítimas. Não se colocar no lugar do outro, implica a este incompreensão. Já ouviu falar da geração 80 e suas lamentações? E já parou pra pensar que elas podem ser frutos de um contexto, assim como o jeito apressado de ser dos paulistas? Descubra nas próximas páginas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
A Betim Cultural segue na luta pelo despertar de cabeças pensantes. A coletividade agradece a consciência de cada um!<br />
<br />
________________<br />
EXPEDIENTE<br />
Ano 04 - nº 33 - distribuição gratuita. Versão impressa: 1.000 exemplares<br />
<br />
FUNDADOR E EDITOR: Tiago Henrique Rezende Fonseca.<br />
<br />
COLABORADORES:<br />
Ana Claudia Gomes, Cristiano de Oliveira, Gustavo Txai, Lucas Diniz, Marina Clemente, Marinha Luiza, Sabrina Mendes, Silvia Prata, Thiago Paiva, Tiago Henrique.<br />
<br />
REVISÃO: Sabrina Mendes<br />
SUPERVISÃO: Ana Claudia Gomes, Silvia Prata<br />
PROJETO GRÁFICO: Lucas Diniz<br />
<br />
________________<br />
<div style="text-align: left;">
Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br</div>
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Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br</div>
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<span style="color: #b45f06;">Pág: 2</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">CARDÁPIO</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">(Clique <a href="http://rbccardapio.blogspot.com/">aqui</a> para ler essa seção)</span><br />
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<span style="color: #b45f06;">Pág: 3</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">ESPAÇO ABERTO</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">O Uso de Oficinas como meio de Inserção Social</span><br />
<span style="color: #b45f06;">Por Thiago Rangel - Grupo Censa (censagrupo@yahoo.com.br)</span><br />
<br />
Fundado pela educadora Ester Assumpção, o Centro Especializado Nossa Senhora D'Assumpção (CENSA-BETIM) tem como missão atender às necessidades da pessoa com deficiência e de sua família.<br />
<br />
As atividades realizadas nas Oficinas Integradas destinam-se a sondar as aptidões do educando, desenvolver seu potencial e treinar as habilidades necessárias para o trabalho oferecido.<br />
<br />
O foco da oficina está nas possibilidades de promover a sociabilidade e responsabilidade de cada participante. Os educandos têm o compromisso de chegar no horário marcado, executar seu produto e finalizá-lo, podendo trocar de modalidade, desde que o trabalho iniciado não seja abandonado. Não existe um período pré-determinado para entrega do produto, pois este depende do ritmo de cada um. Os produtos são vendidos aos familiares, funcionários e em exposições, congressos, feiras e seminários. As arrecadações são revertidas em passeios e eventos para os participantes das oficinas. <br />
<br />
As atividades desenvolvidas pelo CENSA são divididas nas seguintes modalidades: tapeçaria, talagarça, arraiolo, bijuterias, pintura em tecido, madeira, latas, bonecas, palhacinhos de pano e biscuit.<br />
<br />
Há 46 anos, o Censa vem sendo um local para atendimentos clínicos, cuidados básicos e um espaço para ser e conviver, assegurando qualidade de vida e uma educação socializadora a seus atendidos.<br />
<br />
Mais informações:<br />
contato@censabetim.com.br<br />
(31) 3529 – 3500 | www.censabetim.com.br<br />
<br />
___<br />
Envie textos de sua autoria para a Betim Cultural. Eles poderão ser publicados na revista em versão impressa ou virtual. Interaja também com sugestões, comentários e críticas: participe@betimcultural.com.br<br />
<br />
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<span style="color: #b45f06;">Pág: 4</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">CENTRAL CINE</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">Gustavo Txai – gustavo@betimcultural.com.br</span><br />
De cor<br />
<br />
No cinema um dos elementos que estão no rol dos mais importantes é a cor. Talvez preto e branco não seja o melhor para se denominar a cor no inicio do cinema: os filmes eram produzidos em escalas de cinza, que iam de preto a branco. Pode-se dizer, então, que o cinema não era bicolor, pois, da mesma forma que entre 0 e 1 existe uma infinidade de números, entre preto e branco existem muitos meios-tons.<br />
<br />
A cor no cinema foi muito buscada. Antes de existirem filmes coloridos, realizadores criavam alternativas que iam desde tingir a película, até pintar cada um dos 24 quadros por segundo. Foi somente a partir da década de 1930 que a empresa Technicolor apresentou ao mercado um tipo de película que filmava as três cores primárias: vermelho, verde e azul. Esta película veio acompanhada de um tipo especial de câmera, que suportava esse processo. Para mostrar ao mundo que o mesmo era de fato eficiente, o então presidente da Technicolor procurou Walt Disney para que ele testasse seu produto. Foi então produzida a primeira animação colorida da história do cinema: Branca de Neve.<br />
<br />
A partir do cinema em cores, muitos ramos do comércio viram seus faturamentos subirem de forma impressionante. Como exemplo, pode-se citar o ramo dos cosméticos, maquiagens e tinturas de cabelo. É claro que as cores não eram e não são usadas apenas para vender algum tipo de produto específico, mas também não são usadas por acaso. Cada cor causa um tipo de reação e sensação ao espectador, além de ser usada como elemento de narrativa, para nos trazer mais sofisticação de técnicas, que auxiliam na extrema beleza que o cinema nos mostra a cada dia nos bons filmes. <br />
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<span style="color: #b45f06;">Pág: 5</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">CRONICANDO</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">Thiago Paiva - paiva@betimcultural.com.br </span><br />
CEGOS, SURDOS E MUDOS!<br />
<br />
Somos uma nação de cegos, surdos e mudos! Não estamos satisfeitos com o que temos, mas continuamos, mesmo assim. E isso não muda. Foi assim com nossos avós, pais, agora conosco. E se nada fizermos, será o destino de nossos filhos também. Nossos olhos estão fixados em uma programação de TV que nos mostra mentiras e futilidades, nossos ouvidos estão atentos às letras das músicas americanas, que muitas das vezes tão pouco entendemos, e nossas bocas se abrem apenas para comentar futebol, o que nos torna mudos, cegos e surdos para os nossos problemas.<br />
<br />
Gabriel “O Pensador” disse: ‘‘A programação existe para te entreter, para você não ver que o programado é você...’’ E essa é uma grande verdade. Se tiver um pouco de arroz com feijão no prato e um bom entretenimento na TV, tá tudo certo! Não importa o que os políticos estão fazendo, se o crime cresceu ou o combustível aumentou, o importante é o que as figuras do domingo estão falando na TV, e que as bundas que estão sendo mostradas. Com exceção de pouquíssimas redes de televisão, dos canais abertos que você conhece, quantos estão interessados em discutir (e resolver) seus problemas? <br />
<br />
A grande mídia desse país não tem o menor interesse em lhe fazer mudar de vida; ela inclusive prefere que você permaneça no curso de apenas nascer, crescer reproduzir e morrer, sem questionar. Mas não precisa ser assim. Você tem o direito de saber como funciona, o porquê de cada situação e os responsáveis por ela; mais do que direito, é seu dever! <br />
<br />
Para isso, comece a se interessar por questões que vão além do que lhe oferecem, busque informação, abra a boca para falar de assuntos relevantes e se mova! Nossa libertação desse peso que nos impede de avançar não está na aceitação da condição imposta, ou na programação medíocre que nos enfiam garganta abaixo. Enquanto for assim, continuaremos cegos, mudos e surdos.<br />
<br />
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<span style="color: #b45f06;">pág: 6</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">PONTO DE VISTA</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">Lucas Fernando Diniz - lucas@betimcultural.com.br - www.lfdiniz.com</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_WvUH6Wtmru4Jtb7eYmRwkMpTU7jdCMxQA3cuH5-OnTmcLP0QRMcdxPM0cioCmg74fD9WdgEWAb-jhJ_SsDOm32WbGCfDytyx1iv2BXU4qZOciIaKMuPBETE3FT_obdVHrAoNwL9qF_I/s1600/rbc33-ponto+de+vista.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_WvUH6Wtmru4Jtb7eYmRwkMpTU7jdCMxQA3cuH5-OnTmcLP0QRMcdxPM0cioCmg74fD9WdgEWAb-jhJ_SsDOm32WbGCfDytyx1iv2BXU4qZOciIaKMuPBETE3FT_obdVHrAoNwL9qF_I/s320/rbc33-ponto+de+vista.png" width="216" /></a></div>
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<span style="color: #b45f06;">pág: 7</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">ESTADOS DO BRASIL</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br -.silviaprata.com.br</span><br />
SÃO PAULO | Capital: São Paulo<br />
<br />
Apesar de tudo, São Paulo é a paixão do paulista. Mesmo com a poluição e com as longas horas dentro do carro ou do ônibus. Mesmo com a solidão em meio à multidão e com a falta de tempo. Tudo é compensado por um passeio no Ibirapuera, uma visita ao Museu do Ipiranga, uma caminhada na Avenida Paulista ou pelas compras na 25 de Março. <br />
<br />
Ser paulista é puxar o R, é estar com o “meu” na ponta da língua e frequentemente trocar “biscoito” por “bolacha”. É ser um sujeito apressado, cansado da rotina exaustiva e já meio acostumado com o trânsito infernal da capital, que é pra lá de cosmopolita. É aquele que convive com quatro estações bem definidas e, que em alguns casos, vê todas elas se revezarem num único dia. É aquele cujo estado é responsável por 35% do PIB brasileiro e possui um dos maiores índices de desenvolvimento humano do país. Aos paulistas só falta o pão de queijo e um pouco de sossego.<br />
<br />
A história de São Paulo é rica em marcos que fizeram do estado o coração verdadeiramente pulsante do Brasil. De lá vieram os bandeirantes, sedentos por ouro e expansão territorial. Foi lá que o café deu certo e aliviou as crises econômicas do período colonial. Depois disso, a política do café com leite garantiu que o estado se mantivesse ativo nas eleições presidenciais durante a República Velha. Foi lá o cenário da Semana de Arte Moderna, um marco artístico sem precedentes. Mais adiante, a urbanização trouxe pessoas de toda parte, carros fazendo filas nas avenidas, indústrias produzindo em massa, prédios que parecem arranhar o céu e fumaça no ar. <br />
<br />
E é no meio desta fumaça e confusão, que encontramos o paulista que, apesar de tudo, se orgulha do que é.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">pág: 8</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">BUQUÊ SUBULATA</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">tiago@betimcultural.com.br - thvirtual.com</span><br />
> SENTIDOS<br />
<br />
A vida, às vezes não faz sentido,<br />
Nem para loucos<br />
Nem para normais<br />
Nem para sonhadores<br />
Nem para céticos<br />
<br />
A vida<br />
Às vezes, simplesmente não faz sentido<br />
Não quer dizer que não tenha um<br />
Simplesmente, às vezes não faz sentido.<br />
<br />
<br />
> SONHOS LITORÂNEOS<br />
<br />
Eu sabia que dormiria ali...<br />
O dia foi cheio<br />
A noite macia<br />
A madrugada melhor<br />
<br />
Um copo d’água me parece um sonho<br />
O oceano, eu vejo infinito<br />
As ondas me trazem conchas,<br />
No fundo se escondem mariscos<br />
<br />
Me veio um girassol quadrado<br />
Eu não acreditava no que via<br />
Pisei numa estrela sem pontas<br />
... Não faz sentido.<br />
<br />
_________________<br />
<b>Agenda NOSTREIS</b></div>
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30 de setembro<br />
Sexta-show na Casa da Cultura - 20hs<br />
Rua Padre Osório Braga, 18, Centro, Betim/MG<br />
Informações: Funarbe (31) 3532-2530<br />
<br />
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<span style="color: #b45f06;">Pág: 9</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">RE-PAR-TI-ÇÕES</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">Marina Clemente - marina@betimcultural.com.br – omarversosesons.blogspot.com</span><br />
VALE O RISCO...<br />
<br />
Hei de confessar que às vezes os sujeitos que vêm dos anos 80 muitas vezes têm os seus discursos vistos como um lamento só. Muitas pessoas podem julgar que isso seja adoecimento psíquico. Maneiras de se exporem para serem vistos. Falta de iniciativa. Demandas de amores. Dentre outros tantos julgamentos. <br />
<br />
Contudo, os mais sábios olhando dentro dos olhos dessas pessoas dirão: “Isso é um ponto comum das pessoas que são dessa geração próxima aos 30 anos”. Porque, quando se vem dos anos 80, os resquícios das transgressões sociais e morais são inevitáveis.<br />
<br />
Se pararmos para rever a história à qual pertencem, veremos que eles vêm de um momento onde se via o início da idade da informação, sendo chamada por muitos como a “década perdida”. O inelutável cortejo de catástrofes que deve ter gerado um choque entre o que se é afeto interno e, o que se tinha de oferta externa diante do tecnológico... Deus!<br />
<br />
Inevitáveis sequelas certamente são marca nas lembranças dessas pessoas da década de 80. Mas, elas inauguram uma época diferente em nossa sociedade, principalmente no campo da arte. Inúmeros rock and roll surgiram aí. Centenas de poetas... Consolidou-se a MPB... E, como não serem melodramáticos? Imagine: Hoje muitos amantes cantam Chico Buarque por esse marco histórico social e afetivo.<br />
<br />
A situação das mulheres ainda era mais delicada que a dos homens. Pois ficavam curvadas sob o peso de suas obrigações sociais e legais. Tudo isso pontos dignos de interesse social, histórico e psicológico. Abissais sentimentos de desejo e culpa também as contaminaram. Foram acusadas de leviandade! Fatídico isso não acha?<br />
<br />
Consequentemente considero que há coisas que afetam os sujeitos de formas trágicas e, muitas vezes, passam a ser parte de suas histórias ao longo da vida. Talvez por isso, vimos que essas pessoas da década de 80 manifestam fortes paixões... E, são muitas vezes, vistos como românticos e amorosos demais. O convite aqui está para que cada um pense em sua época e em sua história para que assim possa se ver melhor!<br />
<br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">Pág: 10</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">cristiano@betimcultural.com.br - crisartes2009.blogspot.com</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKn8zDtayo4ocxf9EUtJ4zOhe_f5VXi8Thg_pDGKcX-G5GDBPMyt4uuABfStujEwec1tdl1xt8f35s0ASHFml_Zx6CR_Sr_IpGmo-4QgCFmlD5tNSQ78RX-u2rPeqPF0K-SjKdD2OaRs0/s1600/ED33+-+Kill+em+o+pedido.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKn8zDtayo4ocxf9EUtJ4zOhe_f5VXi8Thg_pDGKcX-G5GDBPMyt4uuABfStujEwec1tdl1xt8f35s0ASHFml_Zx6CR_Sr_IpGmo-4QgCFmlD5tNSQ78RX-u2rPeqPF0K-SjKdD2OaRs0/s1600/ED33+-+Kill+em+o+pedido.jpg" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiePCwpoWTxXLMImirG2j7qGMGIMuzO-74F7oBqSYQgygt1elO408oi-0n1OgeJEFGAb6lHPL5pmOUuKN0lPqUCE6JAOEZfqkdQnpzl-4IPNZHcQNy3is-_w9p3MiIwPHblPqpTiLD03SU/s1600/ED33+-+Kill+em+Me+da+uma+biquinha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiePCwpoWTxXLMImirG2j7qGMGIMuzO-74F7oBqSYQgygt1elO408oi-0n1OgeJEFGAb6lHPL5pmOUuKN0lPqUCE6JAOEZfqkdQnpzl-4IPNZHcQNy3is-_w9p3MiIwPHblPqpTiLD03SU/s1600/ED33+-+Kill+em+Me+da+uma+biquinha.jpg" /></a></div>
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<span style="color: #b45f06;">pág: 11</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">MEMÓRIA DE BETIM</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">Ana Claudia Gomes - Mestre em História (UFMG) - anaclaudia@betimcultural.com.br</span><br />
Lugares de memória em Betim IV – A Capela de Nossa Senhora do Rosário<br />
<br />
A Capela à Senhora do Rosário é uma das poucas edificações do século XIX preservadas em Betim. Localizada no bairro Angola, tem sido o principal centro de culto da população afrodescendente da cidade. Ali, tem lugar a tradicional festa anual do Reinado de Nossa Senhora do Rosário, conhecida como “congado”.<br />
<br />
Os afrodescendentes de Betim, ao final do escravismo, foram segregados na região do atual bairro Angola, que recebeu esse nome exatamente por isso. Já em 1814, eles organizaram a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos para a luta pela construção de sua Capela. <br />
<br />
Contando com o terreno para isso, a Irmandade juntou ofertas durante décadas, mas, em 1867, o dinheiro já reunido foi utilizado para a construção da antiga Matriz à Senhora do Carmo, que foi edificada no local onde hoje se encontra a Praça Milton Campos. Para compensar o desvio do recurso, o então vigário mandou fazer um altar especial à Senhora do Rosário na Matriz, mas a população negra não era bem recebida na Igreja dos brancos. <br />
<br />
Então, os irmãos do Rosário recomeçaram a juntar recursos e, na década de 1890, finalmente, construíram a Capela. Nos documentos oficiais, o padre declara que a população que vivia “do outro lado do rio” crescera e necessitava de local de culto. Em 1897, tiveram início as celebrações no templo.<br />
<br />
Ao longo do século XX, a Capela sediou as atividades da Irmandade e as festas aos santos de devoção da comunidade afrodescendente. No final da década de 1980, começou a ser reconhecida como patrimônio cultural de Betim e foi tombada em 1998.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">pág: 12</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">RB ENTREVISTA</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">(Clique <a href="http://rbcentrevista.blogspot.com/2011/09/banda-salto-alto.html">aqui</a> para ler essa seção)</span><br />
<br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">pág: 13</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">SÉRIE PERSONALIDADES</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">Marinha Luiza - marinha@betimcultural.com.br</span><br />
Quem foi: Heitor Villa-Lobos<br />
<br />
Villa-Lobos foi pioneiro na descoberta de uma linguagem musical brasileira, sendo um dos grandes expoentes da música do modernismo no Brasil. Suas obras valorizam o espírito nacionalista com elementos de canções populares, indígenas e folclóricas. <br />
<br />
Tendo nascido em cinco de março de 1887, filho de Noêmia Monteiro Villa-lobos e Raul Villa-Lobos, o maestro carioca sempre foi incentivado aos estudos já que sua mãe desejava que ele fosse médico. Entretanto, seu pai, que era funcionário da Biblioteca Central e músico amador, deu-lhe instrução musical e uma viola adaptada para que o garoto começasse seus estudos de violoncelo. <br />
<br />
Após ficar órfão de pai, aos 12 anos, Villa-Lobos começa a tocar violoncelo em teatros, cafés, além de passar a tocar também violão, devido ao interesse pela música popular no Rio de Janeiro.<br />
<br />
Entre 1905 e 1912, realizou viagens pelo norte e nordeste, ficando impressionado com a cultura musical da região. Essa experiência resultou em uma coletânea de canções folclóricas destinadas à educação musical nas escolas, intitulada “O Guia Prático”.<br />
<br />
O primeiro concerto com suas composições acontece em 1915. Apesar da crítica considerar seus concertos modernos demais, Villa-Lobos começou a ganhar cada vez mais destaque nas apresentações em São Paulo e Rio de Janeiro.<br />
<br />
Em 1922 participou da Semana de Arte Moderna e no ano seguinte foi à Paris.<br />
<br />
Em 1933 assume a direção da Superintendência de Educação Musical e Artística. A partir daí, grande parte de suas composições foram destinadas à educação. <br />
<br />
O maestro, que realizou concertos em Roma, Lisboa, Paris, EUA, Israel entre outros, faleceu em novembro de 1959. No ano seguinte o governo criou o Museu Villa-Lobos, no Rio de Janeiro.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">pág: 14</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">MANIFESTO DAS ARTES</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">VERDADEIRO ADORADOR | GRUPO ALIANÇA</span><br />
Letra: Rejane Soares da Silva<br />
<br />
Pai, estou de volta aqui<br />
Quantas vezes deixei de confiar em Ti<br />
Pai, minha cruz tentei sozinho carregar<br />
E pelo caminho confundido estava<br />
Mas agora venho te pedir<br />
Ajuda-me, ajuda-me<br />
<br />
E cria em mim oh Deus, um coração puro<br />
Renova em mim oh Deus, um espírito reto<br />
Apaga sim oh Deus, minhas iniquidades<br />
E faça-me um verdadeiro adorador<br />
<br />
Pai, quantas vezes eu clamei por ti e a tua voz eu não ouvi<br />
Pai, achei que de mim não te lembravas mais<br />
Mas foi no teu silêncio que eu descobri<br />
Que a tua mão estava sobre mim<br />
Mas arrependido venho te pedir<br />
Perdoa-me, perdoa-me<br />
<br />
Quantas noites em claro passei<br />
De lembrar quantas vezes errei<br />
Mas não me lances fora da tua presença<br />
E não despreze um coração quebrantado e contrito<br />
Torna a dar-me a alegria da tua salvação<br />
Transforma-me, transforma-me.<br />
<br />
___<br />
Informações:<br />
grupoaliancabh.blogspot.com<br />
(31) 3531-6690 / 3531-3779 / alianca.grupo@hotmail.com</div>
Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-31866161395000677572011-08-10T07:52:00.000-07:002011-08-11T20:57:40.048-07:00ED32 - Agosto de 2011<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSl6Z6hnuGrLVBYW7V2h8O-EggAc0EXMwWqM2guUfH7UCpZ8tL-oM_xiwosGJxxYP3yjp-CmMTczCwDwx7V1HDmBDf_4gbaJH8SmUr6PI_PayZrsg8BAFZ7oW-eW35KwwKprG7X1_SQ_o/s1600/CAPA-site.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSl6Z6hnuGrLVBYW7V2h8O-EggAc0EXMwWqM2guUfH7UCpZ8tL-oM_xiwosGJxxYP3yjp-CmMTczCwDwx7V1HDmBDf_4gbaJH8SmUr6PI_PayZrsg8BAFZ7oW-eW35KwwKprG7X1_SQ_o/s1600/CAPA-site.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: left;"><b><span style="color: #666666;">Revista para download: <a href="http://www.4shared.com/document/X1N2GsrD/RBC_ED32_-_agosto_de_2011.html">edição 32 </a></span></b></div><div style="text-align: left;"><span style="color: #666666;">Indíce da versão online:</span></div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">01 EDITORIAL / EXPEDIENTE</div><div style="text-align: left;">02 CARDÁPIO</div><div style="text-align: left;">03 ESPAÇO ABERTO</div><div style="text-align: left;">04 CENTRAL CINE</div><div style="text-align: left;">05 CRONICANDO</div><div style="text-align: left;">06 PONTO DE VISTA</div><div style="text-align: left;">07 ESTADOS DO BRASIL</div><div style="text-align: left;">08 BUQUÊ SUBULATA</div><div style="text-align: left;">09 RE-PAR-TI-ÇÕES</div><div style="text-align: left;">10 KILL</div><div style="text-align: left;">11 MEMÓRIA DE BETIM</div><div style="text-align: left;">12 RBC ENTREVISTA</div><div style="text-align: left;">13 SÉRIE PERSONALIDADES</div><div style="text-align: left;">14 MANIFESTO DAS ARTES</div><div style="text-align: left;">15 INSTITUCIONAIS PARA DOWNLOAD:<br />
COLÉGIO MARCONDES<br />
CÂMARA MUNICIPAL DE BETIM</div><br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">pág: 1</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">EDITORIAL</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">Sabrina Mendes – sabrina@betimcultural.com.br </span><br />
Propostas para você<br />
<br />
Todos os meses a Betim Cultural chega a você com uma proposta de reflexão e questionamentos, que trazem consigo algo de grande valor: a possibilidade de tornar-se diferente. Acreditamos que a crítica, por si só, não é o bastante e que a reflexão, seguida de atitude, é algo inestimável.<br />
<br />
Nesta edição abordamos temas que merecem ser considerados: homofobia x liberdade de expressão, onde estas se esbarram? Qual a real importância da cultura, da arte e da educação para o preenchimento de nossas lacunas sociais? Além disso, convidamos você a embarcar conosco em instigantes viagens, como degustar as belezas e contradições de Florianópolis. Não quer ir tão longe? Nós revelamos um cantinho de Betim, esta nossa cidade, tão rica em arte e cultura, que muitas vezes nos passa despercebida. E por falar nisto, arte e cultura é o que não falta em nossas páginas.<br />
<br />
Experimente apreciar um bom poema, surpreender-se com a sétima arte, se envolver em estrofes musicais... Ah a música! Temos uma diversidade em Betim, confira um exemplo nesta edição, aproveite a Betim Cultural!<br />
<br />
<div style="text-align: left;">________________</div><div style="text-align: left;">EXPEDIENTE</div><div style="text-align: left;">Ano 03 - nº 32 - distribuição gratuita. Versão impressa: 1.000 exemplares</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">FUNDADOR E EDITOR: Tiago Henrique Rezende Fonseca.</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">COLABORADORES:</div><div style="text-align: left;">Ana Claudia Gomes, Cristiano de Oliveira, Gustavo Txai, Lucas Diniz, Marina Clemente, Marinha Luiza, Sabrina Mendes, Silvia Prata, Thiago Paiva, Thiago Rangel, Tiago Henrique.</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">REVISÃO: Sabrina Mendes</div><div style="text-align: left;">SUPERVISÃO: Ana Claudia Gomes, Silvia Prata</div><div style="text-align: left;">PROJETO GRÁFICO: Lucas Diniz</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">________________</div><div style="text-align: left;">Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: left;">Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br</div><br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">Pág: 2</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">CARDÁPIO</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">(Clique <a href="http://rbccardapio.blogspot.com/">aqui </a>para ler essa seção)</span><br />
<br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">Pág: 3</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">ESPAÇO ABERTO</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">POEMAS | Neila Ferreira Silva (neilafs18@hotmail.com)</span><br />
<br />
Se ao revir em teus olhos tal desconforto<br />
Sorrir indiferente eu pudesse<br />
Traria certo desalento em minh’alma<br />
Faria do amor uma prece<br />
<br />
A cada descoberta superficial<br />
Que nos tornasse mais limpos<br />
Entorpeceria-me em lençóis de paz<br />
E viveria entre suaves, secos e tintos<br />
<br />
E ao deparar-me com seu consolo<br />
De poder voar em liberdade<br />
Poderia caminhar entre sonhos<br />
Utopia de Um que vive em sobriedade<br />
<br />
Mas, se Amor ainda houver<br />
Deixemos tudo como está<br />
No mais a vida se encarrega<br />
De trazer a fórmula de “desamar”!<br />
<br />
Em todo dia escuro<br />
Nas areias da imaginação<br />
Te induzo ao meu coma<br />
Crio laços com a solidão<br />
<br />
Drogas são suaves<br />
E vinhos são remédios<br />
E a cura se confunde<br />
Quando é pra aliviar o tédio<br />
<br />
A mesma flor que enfeita<br />
Tem espinho que mata<br />
A mesma dor que rejeita<br />
Vem da mãe que relata<br />
<br />
Se me embriago nos sonhos<br />
É pra te mostrar quem sou<br />
E me curvo ao pesadelo<br />
Sexo, drogas, rock in roll...<br />
<br />
___<br />
Envie textos de sua autoria para a Betim Cultural. Eles poderão ser publicados na revista em versão impressa ou virtual. Interaja também com sugestões, comentários e críticas: participe@betimcultural.com.br<br />
<br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">Pág: 4</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">CENTRAL CINE</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">Gustavo Txai – gustavo@betimcultural.com.br</span><br />
Ladrões de Bicicleta<br />
<br />
Reconhecido como uma das maiores obras primas do período Neo-Realista Italiano, o filme Ladrões de Bicicleta (1948), de Vittorio De Sica, é muito mais do que a história de um crime passional ou de uma intriga policial, é a princípio, um incidente, que se passa com um cidadão comum à época.<br />
<br />
O filme conta sobre um homem normal, que em uma Itália pós-guerra, está desempregado e é chamado a um trabalho que só pode assumir tendo uma bicicleta. A que ele possuía havia sido colocada em penhor, devido às necessidades que passava dentro de casa, então ele vende algumas coisas que tinha e consegue recuperá-la. No primeiro dia de trabalho é roubado e passa a procurar a bicicleta, acompanhado de seu filho. A busca é em vão. Ao fim do dia pensa em roubar uma bicicleta, manda o filho para casa e é pego em sua tentativa. Logo em seguida é liberado e descobre que o filho observou todo o ocorrido. Fica sem bicicleta, sem emprego e com a vergonha de ter sido pego diante de seu filho, em seu ato desesperado.<br />
<br />
A sutileza dos atores, não profissionais, e as cenas bem trabalhadas que mostram muito com seus pequenos detalhes, talvez sejam pontos que façam dessa história, simples, a princípio, ter a beleza que tem.<br />
<br />
O filme é muito mais que a historia de um homem que fica sem sua bicicleta, é uma crítica dura e realista ao estado, que em tempos tão difíceis, abandona os cidadãos e lhes tira emprego e dignidade, fazendo com que cheguem a pontos vergonhosos.<br />
<br />
Quaisquer palavras que eu possa dizer sobre este filme é dizer pouco, vale mais separar um tempinho para vê-lo. É sem dúvidas, um dos filmes que todos deveriam ver antes de morrer.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">Pág: 5</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">CRONICANDO</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">Thiago Paiva - paiva@betimcultural.com.br </span><br />
Homofobia x liberdade de expressão<br />
<br />
O assunto homossexualismo nunca foi tão discutido quanto nos dias atuais, e claro, a luta contra a homofobia nunca esteve tão forte. Os homossexuais, nunca obtiveram tantas conquistas como nos últimos anos, e a tendência é que nos próximos, anos (retirar) um homossexual seja aceito tal qual um hetero. Dentre essas grandes e recentes conquistas, é importante destacar o reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo no Brasil, uma luta que se arrastava por décadas e enfim, demonstra um importante passo para a garantia desse direito!<br />
<br />
Mas essa crescente busca por direitos homossexuais está batendo de frente com o maior de todos os direitos, de todos os seres humanos: a liberdade de expressão! Estou impressionado como as pessoas têm se tornado radicais quando se trata de defender que um homossexual não seja discriminado. Se um indivíduo diz que é errado manter relações homossexuais, ele está sendo homofóbico ou simplesmente exercendo seu direito legal, garantido pela constituição do nosso país, de expressar sua opinião? Acredito que devo respeitar a orientação sexual de uma pessoa, tanto quanto ela deve respeitar minha opinião, afinal, aos olhos da lei, somos todos iguais.<br />
<br />
Existe uma grande diferença entre ser preconceituoso e ter opinião formada. A questão não é discutir se posso ou não aceitar um homossexual, porque ele merece ter todos os seus direitos respeitados, independente da minha opinião, mas eu também tenho direito a ter uma opinião e manifestá-la. Não vamos confundir homofobia com liberdade de expressão!<br />
<br />
Reconheço e respeito o direito de cada cidadão, pois somos todos iguais perante a lei, independente de nossa orientação sexual. Sou um defensor dos direitos, em especial do que para mim, é o mais sagrado de todos, o de se expressar!<br />
<br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">pág: 6</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">PONTO DE VISTA</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">Lucas Fernando Diniz - lucas@betimcultural.com.br - www.lfdiniz.com</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6VuhnJZ56AaHVqXTq9C6MOoCndQmAAaiAod-hQt17UjkrSeC7nl_xJGwE_BfDTfm6OrZSBGKnFcKXlFstV38dPXS_pv7MosNEWfZPcek2Y4Xr2ou27MPpvcczJmPpdg8kSyQHhRSdHEA/s1600/pontodevista-32.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6VuhnJZ56AaHVqXTq9C6MOoCndQmAAaiAod-hQt17UjkrSeC7nl_xJGwE_BfDTfm6OrZSBGKnFcKXlFstV38dPXS_pv7MosNEWfZPcek2Y4Xr2ou27MPpvcczJmPpdg8kSyQHhRSdHEA/s320/pontodevista-32.png" width="211" /></a></div><br />
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<span style="color: #b45f06;">pág: 7</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">ESTADOS DO BRASIL</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br -.silviaprata.com.br</span><br />
SANTA CATARINA | Capital: Florianópolis<br />
<br />
Santa Catarina é um estado de extremos caprichosamente combinados. De um lado, é possível sentir o frio das regiões serranas e apreciar a natureza exuberante: montanhas, cânions, vales, rios e cachoeiras. De outro, as belas praias e ilhas completam paisagens minuciosamente desenhadas. Algumas construções típicas da época da colonização se contrapõem às edificações modernas e sofisticadas da capital. As altas temperaturas do verão se contrastam com o rigoroso frio do inverno, que conta com geadas, às vezes acompanhadas de neve. Santa Catarina é romantismo, alegria e cultura. É inverno, é verão. É neblina e é também céu aberto. É diversidade.<br />
<br />
São muitos os povos que formaram a gente de Santa Catarina – portugueses, africanos, índios, alemães, italianos. Essa herança cultural a gente percebe no gosto da comida, no colorido das roupas, no jeito de falar. Visitar o estado é uma oportunidade de conhecer uma peculiar combinação de nacionalidades e ver tanta gente unida em prol de um povo só: o catarinense.<br />
<br />
Florianópolis é a capital brasileira que oferece melhor qualidade de vida e o terceiro município brasileiro mais visitado por turistas estrangeiros. O nome refere-se a Floriano Peixoto, ex-presidente da República. Deste nome deriva o apelido Floripa, pelo qual a cidade é amplamente conhecida. <br />
<br />
O visual das cidades catarinenses, somado à inegável infraestrutura do estado, faz com que este seja conhecido como “Europa brasileira”. Por essas e outras razões, o turismo em Santa Catarina mobiliza mais de 8 milhões de pessoas anualmente. <br />
<br />
Teixeirinha disse, em uma de suas canções: “Eu não fui nascido aí, mas tudo aí me fascina”. É mesmo impossível não se deixar fascinar.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">pág: 8</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">BUQUÊ SUBULATA</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">tiago@betimcultural.com.br - thvirtual.com</span><br />
SEM PLANOS<br />
<br />
Em algum lugar<br />
No mesmo momento<br />
Neste exato instante<br />
Sei que também pensa em mim.<br />
<br />
Quando você se dá conta disso,<br />
Queria que eu estivesse fazendo a mesma coisa que você,<br />
Que eu estivesse ouvindo, vendo ou assistindo<br />
O mesmo que você<br />
<br />
Digo:<br />
Quem sabe de fato não estarei?<br />
A resposta<br />
O vento levará a você.<br />
<br />
________________<br />
Agenda NOSTREIS <br />
<br />
<b>20 de agosto</b> (sábado) Maria das Tranças - 20hs<br />
Rua Estoril, 938, São Francisco, Belo Horizonte/MG<br />
<br />
<b>21 de agosto</b> (domingo) Circuito Praça Rock - 18hs<br />
Praça do Óleo, Rua do Rosário, Angola, Betim/MG<br />
<br />
<b>25 de agosto</b> (quinta) Saúde e Cultura na Praça - 20hs<br />
Praça Duque de Caxias, Santa Tereza, Belo Horizonte/MG<br />
<br />
<b>27 de agosto</b> (sábado) Escola Estadual Pedro de Alcântara - 15hs<br />
Rua Antonio Miguel Cerqueira Neto, 701, São Pedro, Ribeirão das Neves/MG<br />
<br />
<i>Informações: <a href="http://nostreis.com.br/">nostreis.com.br</a></i><br />
<br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">Pág: 9</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">RE-PAR-TI-ÇÕES</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">Marina Clemente - marina@betimcultural.com.br – omarversosesons.blogspot.com </span><br />
Se há vazios, é porque ainda há possibilidades de preenchimentos. <br />
<br />
Quando proponho discutir sobre cultura, arte e educação, sou uma adversária confessa. Aposto que a honestidade está exatamente em se colocar face a face com o outro. Por isso, somos cada um de nós, um fio condutor. E são esses inúmeros encontros de faces a faces que poderão fazer um belo bordado social. Isso levando em consideração que ao longo do diálogo podemos nos deparar com o vazio, o qual também deve fazer parte dos nossos enfrentamentos. Afinal, não é no vazio que podemos pensar possibilidades de preenchimentos? Dessa forma também podemos pensar a cultura, a arte e a educação. Se há vazios, é porque ainda há possibilidades de “recheios”. <br />
<br />
Já imaginaram que por esse motivo é que as rendas são bonitas? São fios tecidos que nos apresentam buracos. Mas, são exatamente as lacunas deixadas entre os fios que permitem as formas... Assim, são as lacunas e os fios que precisamos para construirmos uma sociedade que respeite a cultura, a arte e zele pela educação. Precisamos de fios como: ética, saber, respeito, amor ao próximo, afeto, políticas públicas, cidadania, dentre outros... E, precisamos que eles sejam bem amarrados. Assim, imagino que se revele possível a construção de uma saída saudável para a cultura e para a educação em nossa sociedade. O futuro será certamente a colheita desse presente bem regado. Que, também pode está trazendo sementinhas do passado, porém, ficarmos presos no que passou... Não nos tornará efetivos. <br />
<br />
Viver apenas de ações passadas e não nos focarmos nos novos modelos de educação, sejam eles via arte ou não é hoje uma das nossas maiores possibilidades, considerando que é um segmento crescente em nosso país. Se não nos abrirmos a esta idéia, nos transformaremos em museus! Mas, uma ressalva: até para isso precisaríamos de saúde, de arte e educação... Não se contempla um museu de maneira deselegante. Então, sejamos cautelosos! E, se estamos lutando para uma sociedade saudável, prodigalizar sobre assuntos delicados requer sabedoria.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">Pág: 10</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">cristiano@betimcultural.com.br - crisartes2009.blogspot.com</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcpz4JtTbRODtnMm_S12eOXlzATyTm6bgJZOypGk0-x8Dsz6wUj_IXDIs0gKwYWkD9de2duvEa1jr8ZZmio79cYHjq2-lclGYxjyLWd2H39-D4JP-XhpgTJ8nuQhAokoRNNoUEfZwNz6o/s1600/ED32+Kill+-++pensando+no+futuro+parte+II.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="156" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcpz4JtTbRODtnMm_S12eOXlzATyTm6bgJZOypGk0-x8Dsz6wUj_IXDIs0gKwYWkD9de2duvEa1jr8ZZmio79cYHjq2-lclGYxjyLWd2H39-D4JP-XhpgTJ8nuQhAokoRNNoUEfZwNz6o/s400/ED32+Kill+-++pensando+no+futuro+parte+II.jpg" width="400" /></a></div><br />
<br />
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<br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">pág: 11</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">MEMÓRIA DE BETIM</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">Ana Claudia Gomes - Mestre em História (UFMG) - anaclaudia@betimcultural.com.br</span><br />
Lugares de memória em Betim III – A sede da Antiga Fazenda Ponte Nova<br />
<br />
A segunda edificação mais antiga conhecida em Betim, após a Casa da Cultura, é a sede da antiga Fazenda Ponte Nova. Pouco conhecida pela comunidade betinense, por estar localizada na Regional Vianópolis. <br />
<br />
A edificação e seu conjunto foram tombados pelo Conselho do Patrimônio no início de 2011, mas a Fazenda Ponte Nova ganhou importância já no século XVIII. Em um mapa das Minas Gerais, dos anos mil e setecentos, a localidade já aparecia, porque está ao lado da ponte sobre o Rio Paraopeba, importante local de passagem entre as vilas do ouro de Sabará, de um lado, e Pitangui, do outro. Esta fazenda, desde suas origens, dedicou-se à criação de gado, e dela foram retiradas as madeiras de lei para a construção da citada ponte.<br />
<br />
A sede da fazenda propriamente dita, um casarão semelhante à Casa da Cultura, porém em dimensões menores, foi construída no século XIX. Tanto a “casa-grande” quanto as edificações do seu entorno, como baias, moinho e outras unidades produtivas, quando vistas em conjunto apresentam todas as características de uma fazenda colonial.<br />
<br />
No século XIX, com a decadência do ciclo do ouro, a fazenda manteve importância regional. Em seu território, foram construídos: capela, cemitério, escola, estrada de ferro e estação ferroviária. A fazenda era o centro da atual Regional Vianópolis.<br />
<br />
No século XX, muito decadente, foi declarada pelo Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária (INCRA) como improdutiva. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terras (MST) ali instalou o Assentamento Dois de Julho, experiência que já dura mais de uma década, com a conquista da posse definitiva. Os assentados têm sério compromisso com a preservação dos vestígios históricos da propriedade e são receptivos às visitas.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">pág: 12</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">RB ENTREVISTA</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">(Clique <a href="http://rbcentrevista.blogspot.com/2011/08/aderbal-gomes.html">aqui</a> para ler essa seção)</span><br />
<br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">pág: 13</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">SÉRIE PERSONALIDADES</span></b><br />
<span style="color: #b45f06;">Marinha Luiza - marinha@betimcultural.com.br</span><br />
EUCLIDES DA CUNHA<br />
<br />
O escritor, repórter, engenheiro e sociólogo Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha nascido em 20 de janeiro de 1866, foi criado pelos tios no Rio de Janeiro desde os três anos após perder a mãe. Ingressou na Escola Militar quando jovem, mas aos um ato de rebeldia – jogar uma arma no chão durante a passagem do ministro da guerra, foi preso e expulso da escola. Entre os republicanos o gesto foi visto como símbolo de idealismo e coragem.<br />
<br />
Em 1888 começa a escrever para a “Província de São Paulo”, jornal que apoiava a campanha republicana. Com a proclamação da república, Euclides volta à vida militar. Em 1890 casa-se com Ana Emília Ribeiro. Cinco anos depois abandona a carreira militar devido à tuberculose.<br />
<br />
No ano de 1897 cobre a 4ª expedição contra Canudos como correspondente do Estado de São Paulo. Suas cartas e pesquisas que realizou deram origem à obra Os Sertões, escrita entre 1898 e 1901. A obra lhe rendeu a cadeira nº 7 na Academia Mineira de Letras. Mais tarde foi nomeado chefe da Comissão de Reconhecimento do Alto Purus pelo barão de Rio Branco, realizando, em 1905, viagem heróica pela Amazônia. No dia 15 de agosto de 1909 é morto após uma troca de tiros com Dilermando de Assis, amante de Ana Emília.<br />
<br />
Além de Os Sertões, livro pioneiro do modernismo brasileiro, Euclides escreveu também Contrastes e Confrontos e Peru versos Bolívia, além da publicação póstuma de À Margem da História, obra que retrata os problemas da Amazônia.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #b45f06;">pág: 14</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">MANIFESTO DAS ARTES</span></b><br />
DANILO E RAFAEL<br />
<br />
A dupla sertaneja Danilo & Rafael surgiu no segundo semestre de 2010 de uma forma bastante inusitada. Sendo eles vizinhos, o encontro musical se deu por acaso, na porta de suas casas, quando Rafael tocava uma música de Maria Cecília e Rodolfo e Danilo chegou e começou a cantar a segunda voz, com aquele que seria seu futuro parceiro. Ainda sem o propósito de formalizar a dupla, passaram a cantar regularmente na porta de suas casas. O interesse em profissionalizar-se não demorou a surgir e o que era uma simples brincadeira foi se transformando em ensaios e projetos.<br />
<br />
Em novembro de 2010, a dupla gravou seu primeiro CD - para divulgação do trabalho. Após esta etapa, começaram a se apresentar na casa de shows Afonso’s Bar, em Itaúna – MG. Depois de algumas apresentações, Danilo e Rafael estrearam na cidade de Betim - MG, na Pizzaria e Restaurante Boiadeiro’s Bar. A dupla ainda participou do projeto “Domingo no Parque”, promovido pela Prefeitura Municipal da cidade, através da Funarbe – Fundação Artístico Cultural de Betim, no Parque de Exposições David Gonçalves Lara.<br />
<br />
Com o sucesso da dupla, o integrante Rafael foi selecionado e convidado a participar da audição do programa Ídolos, da Rede Record de televisão, em Uberlândia - MG. Apesar de pouco tempo de formação, a dupla Danilo & Rafael já possui uma expressiva trajetória de sucesso na bagagem e segue se dedicando à carreira com novos projetos e músicas.<br />
<br />
___<br />
Contato para shows: <br />
Matheus Henrique 8334-9644<br />
matheus.henrique.mg@hotmail.com</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">pág: 15</span><br />
<b><span style="color: #b45f06;">INSTITUCIONAIS PARA DOWNLOAD:</span></b><br />
<a href="http://www.4shared.com/document/X1N2GsrD/RBC_ED32_-_agosto_de_2011.html">COLÉGIO MARCONDES</a><br />
<a href="http://www.4shared.com/document/X1N2GsrD/RBC_ED32_-_agosto_de_2011.html">CÂMARA MUNICIPAL DE BETIM</a></div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-89981143047476974492011-07-11T08:14:00.000-07:002011-07-11T08:35:00.450-07:00ED31 - Julho de 2011<div style="text-align: justify;"><div style="color: #666666;"><b>Versão em pdf para <a href="http://www.4shared.com/document/3-bhTDmr/RBC_ED31_-_julho_de_2011.html">download</a></b></div><i><br />
</i></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVQ_faShZAvKdrg_-9UshqRwaUGcTHWzwAPS0OcINGzVZrQ0e07bF0BeGdVxW3guyyZCWS6USrxxhm8FlhXXyKG1KHLbwQZUKTL56STPI_HS4V4VkdImYEl0Ddb1SseW3qiUKFeyC1lvI/s1600/RBC30-email.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVQ_faShZAvKdrg_-9UshqRwaUGcTHWzwAPS0OcINGzVZrQ0e07bF0BeGdVxW3guyyZCWS6USrxxhm8FlhXXyKG1KHLbwQZUKTL56STPI_HS4V4VkdImYEl0Ddb1SseW3qiUKFeyC1lvI/s1600/RBC30-email.jpg" /></a>01 EDITORIAL / EXPEDIENTE<br />
02 CARDÁPIO<br />
03 ESPAÇO ABERTO<br />
04 CENTRAL CINE<br />
05 CRONICANDO<br />
06 PONTO DE VISTA<br />
07 ESTADOS DO BRASIL<br />
08 BUQUÊ SUBULATA<br />
09 RE-PAR-TI-ÇÕES<br />
10 KILL<br />
11 MEMÓRIA DE BETIM<br />
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<div style="color: #b45f06;">pág: 1</div><div style="color: #b45f06;"><b>EDITORIAL</b></div><div style="color: #b45f06;">Flávia Soares - flavia@betimcultural.com.br</div><br />
A RBC desse mês destaca os excessos e os exageros de uma sociedade dominada pelo ter e pelo ser, ocasionando o estresse e os incômodos diários nos indivíduos muito mais preocupados em reclamar, expondo tais problemas, que propriamente ir atrás de soluções concretas baseadas em políticas e leis.<br />
<br />
Porém, percebe-se que vivemos em uma época um tanto distorcida da realidade quando se tratam de assuntos que envolvem os direitos e os deveres dos seres humanos. Sem saber, procuramos as pessoas erradas, reclamamos de forma errada, mas também ouvimos daqueles que deveriam nos informar de forma correta, as críticas, o resultado da sua falta de paciência, enfim... Eles também têm problemas que devem ser expostos aos seus superiores, mas não o fazem, assim como nós, por falta de tempo, por saberem que há imensa burocracia, por saberem que encontrarão pessoas mal humoradas assim como os próprios, ou seja, vivemos em um círculo em que o entendimento, a espera e a resolução estão bem distantes uns dos outros. A compreensão seria uma das chaves para a sociedade viver com um mínimo de harmonia, mas alcançá-la é um contínuo exercício. Fazer o quê! <br />
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Boa Leitura!<br />
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<div style="text-align: left;">________________</div><div style="text-align: left;">EXPEDIENTE</div><div style="text-align: left;">Ano 03 - nº 31 - distribuição gratuita. Versão impressa: 1.000 exemplares</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">FUNDADOR E EDITOR: Tiago Henrique Rezende Fonseca.</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">COLABORADORES:</div><div style="text-align: left;">Ana Claudia Gomes, Cristiano de Oliveira, Flávia Soares, Gustavo Txai, Lucas Diniz, Marina Clemente, Sabrina Mendes, Silvia Prata, Thiago Paiva, Thiago Rangel, Tiago Henrique.</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">REVISÃO: Flávia Soares</div><div style="text-align: left;">SUPERVISÃO: Silvia Prata, Ana Claudia Gomes.</div><div style="text-align: left;">PROJETO GRÁFICO: Lucas Diniz</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">________________</div><div style="text-align: left;">Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: left;">Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br</div><br />
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<div style="color: #b45f06;">Pág: 2</div><div style="color: #b45f06;"><b>CARDÁPIO</b></div><div style="color: #b45f06;">(Clique <a href="http://rbccardapio.blogspot.com/">aqui</a> para ler essa seção)</div><br />
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<div style="color: #b45f06;">Pág: 3</div><div style="color: #b45f06;"><b>ESPAÇO ABERTO</b></div><div style="color: #b45f06;">GRAVE, GRAVIDADE | Geraldo Rosa da Fonseca</div><br />
Cai, o prefeito<br />
Cai, o vice<br />
Cai, também o presidente<br />
Cai, até o ditador<br />
<br />
Cai o garfo<br />
Cai o pedaço de carne<br />
Cai de bêbado<br />
Cai no sono<br />
<br />
Cai, a noite<br />
Cai, o vestido<br />
Cai, as mamas<br />
<br />
Cai a qualidade<br />
Caem as vendas<br />
Cai o lucro<br />
Cai o padrão de vida<br />
<br />
Cai a fama<br />
Cai o prestígio<br />
Cai a arrogância<br />
<br />
Cai o umbigo<br />
Caem os dentes<br />
Cai doente<br />
Cai ao sepulcro<br />
Cai no esquecimento.<br />
<br />
<div style="text-align: left;">___</div><div style="text-align: left;">Envie textos de sua autoria para a Betim Cultural. Eles poderão ser selecionados e publicados no ESPAÇO ABERTO ou na RBC SEMANAL. Interaja também com sugestões, comentários e críticas: participe@betimcultural.com.br</div><br />
<br />
<div style="color: #b45f06;">Pág: 4</div><div style="color: #b45f06;"><b>CENTRAL CINE</b></div><div style="color: #b45f06;">Gustavo Txai – gustavo@betimcultural.com.br</div><div style="color: #b45f06;">NEO-REALISMO ITALIANO</div><br />
Em tempos de guerra tudo fica mais difícil, isto é inegável, e com o cinema não é diferente. Após a Segunda Grande Guerra, a Itália começou a se reerguer financeira, social e moralmente. Sem dinheiro e com muitas idéias em mente, os cineastas italianos não ficaram parados, inovaram e foram filmar nas ruas, com pessoas das próprias ruas atuando, com histórias atuais, e relatando muito bem os problemas pelos quais passavam. Grandes diretores e grandes obras, filmes tocantes e sinceros que mostravam uma Itália que saía do Fascismo, dos ferimentos da guerra e da ocupação alemã. Rossellini, De Sica, Castellani, Emmer, são alguns dos diretores. Roma, cidade aberta (1945), Ladrões de bicicleta (1948), Dois vinténs de esperança (1952) e Domingos de verão (1950) são alguns dos belos filmes que podemos ver desse movimento marcante na história do cinema.<br />
<br />
Esse período conhecido como Neo-Realismo Italiano, foi um dos mais “influenciantes” da história do cinema, pois, a partir dele, os diretores e realizadores de todo o mundo puderam ver que para se fazer um bom filme não é preciso muito dinheiro nem muitos recursos físicos. Podemos fazer menção às características típicas desse período, às filmagens em cenários reais e também à utilização de poucos diálogos e muita dramatização na cena, mostrando em atos o sofrimento, as preocupações e as alegrias dos italianos nessa época de reconstrução. <br />
<br />
Muitos afirmam que o Neo-Realismo não existiu, mas não podemos negar que esse período, entre 1945-1952, deixou para o cinema italiano e mundial, grandes influências e obras que merecem ser revistas e estudadas até os dias de hoje.<br />
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<div style="color: #b45f06;">Pág: 5</div><div style="color: #b45f06;"><b>CRONICANDO</b></div><div style="color: #b45f06;">Thiago Paiva - paiva@betimcultural.com.br </div><div style="color: #b45f06;">NÃO RECLAMA NÃO!</div><br />
Alguma vez você já parou para consultar o código civil brasileiro? Alguma vez você consultou o código de defesa do consumidor? Na fila de um banco, uma senhora começou a me incomodar dizendo que a fila demorava muito. Por que ela estava reclamando comigo e não com o gerente?<br />
<br />
Há cerca de cinco anos existe no Brasil uma lei sobre o tempo limite de permanência nas filas de instituições bancárias, mas eu nunca vi essa lei ser colocada em prática. Culpa principalmente nossa que não exigimos seu cumprimento. A população reclama dos atrasos e superlotação dos ônibus, mas ninguém processa as empresas responsáveis. A população reclama da corrupção na polícia, mas ninguém procura a corregedoria para denunciar. A população reclama dos políticos, mas ninguém fiscaliza o trabalho deles! A população reclama muito e age pouco.<br />
<br />
Só nos preocupamos com um mal da sociedade quando ele nos afeta diretamente. O sujeito só começa a participar da marcha contra as drogas quando o filho dele vira viciado. Você sabia que nesse lugar chamado Brasil, por mais que não pareça, existe lei por aqui? Mas existir não é o suficiente, é preciso valer. Mas para que as leis possam valer é necessário que cobremos nossos direitos e cumpramos nossos deveres.<br />
<br />
Se existe uma lei que te defenda, corra atrás, estude, se informe! O maior interessado nos seus direitos deve ser você! Não espere que os responsáveis por nos defender façam isso. Esse é um país em que estamos acomodados e acostumados a nos preocupar apenas com o que nos incomoda diretamente. Nosso segundo hino deveria ser “ado, ado, cada um no seu quadrado”. A sociedade se transforma em várias ações e uma das mais importantes é cobrar das autoridades o cumprimento das leis que nos defendem. Então, toda vez que estiver estressado na fila de um banco, quando se sentir um idiota pagando por algo que não deveria ou pegar um ônibus lotado, não reclama não! As leis estão aí, mas se você não as conhece e não cobra seus direitos, elas são apenas palavras escritas sem nenhuma valia.<br />
<br />
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<div style="color: #b45f06;">pág: 6</div><div style="color: #b45f06;"><b>PONTO DE VISTA</b></div><div style="color: #b45f06;">Lucas Fernando Diniz - lucas@betimcultural.com.br - www.lfdiniz.com</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHVpeojQjKtGTOcK5kIKUKaVI3H90skV0GzOO2opyI0UuXW1kmgufXnF18UoNKU8C6Isurx4_uxooNDFJWtHFTbxNrrDC73yXvXSKoiE5RoAoiUHdWwH081_EcJSJGWu6zY8ouI36rHwc/s1600/pontodevista.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHVpeojQjKtGTOcK5kIKUKaVI3H90skV0GzOO2opyI0UuXW1kmgufXnF18UoNKU8C6Isurx4_uxooNDFJWtHFTbxNrrDC73yXvXSKoiE5RoAoiUHdWwH081_EcJSJGWu6zY8ouI36rHwc/s1600/pontodevista.png" /></a></div><br />
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<div style="color: #b45f06;"><br />
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pág: 7</div><div style="color: #b45f06;"><b>ESTADOS DO BRASIL</b></div><div style="color: #b45f06;">Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br -.silviaprata.com.br</div><div style="color: #b45f06;">RORAIMA | Capital: Boa Vista</div><br />
A origem da palavra "Roraima" vem de dialetos indígenas. Sua etimologia lhe emprega três significados: “Monte Verde”, “Mãe dos Ventos” e “Serra do Caju”. <br />
<br />
Assim como a origem do nome, a cultura do estado apresenta forte influência de índios, afinal, trata-se do estado de maior população indígena de todo o país. Esses grupos são responsáveis por preservar hábitos, repassar sabedorias e atravessar numerosas gerações, mantendo os traços fortes que constroem a identidade de Roraima. Segundo o hino do estado, Roraima é terra de gente viril.<br />
<br />
Os índios produzem diversos produtos artesanais como cestas, leques, jóias e redes. A música de Roraima possui uma grande variedade de ritmos e harmonias, cuja origem remonta à variedade de etnias e povos que viveram e vivem no estado. A culinária apresenta forte influência do estado do Maranhão, apresentando também as características dos pratos amazônicos. O peixe é o principal produto usado em seus pratos típicos.<br />
<br />
Roraima atrai gente cuja vida é andar por esse país buscando uma felicidade peculiar: apaixonados pelo ecoturismo. Turistas que sonham em conhecer o Monte Roraima, lugar antigo, desafiador e misterioso onde há rochas com idade estimada de dois bilhões de anos. Pesquisadores interessados na Pedra Pintada, o mais importante sítio arqueológico do estado, onde há inscrições de civilizações milenares. Gente que gosta de cheirar novidade, de enxergar a beleza do raro que renova o olhar da gente e pintar a vida com as cores que ilustram cada canto do nosso país. <br />
<br />
Dessa forma, o estado coleciona raridades que transformam sua vista em vislumbre.<br />
<br />
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<div style="color: #b45f06;">pág: 8</div><div style="color: #b45f06;"><b>BUQUÊ SUBULATA</b></div><div style="color: #b45f06;">tiago@betimcultural.com.br - thvirtual.com</div><div style="color: #b45f06;">QUINTAL</div><br />
Quando fui escrever<br />
O passarin já tinha voado,<br />
Bicava a goiaba<br />
Pousado no galho<br />
<br />
O ar<br />
O v e n t o<br />
Veloz<br />
Eminente<br />
Neutro<br />
Transportador oitavado<br />
Outrora batia em meu rosto<br />
Fazendo-me voar<br />
Pairando em momentos de intensa paz.<br />
<br />
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<div style="color: #b45f06;">Pág: 9</div><div style="color: #b45f06;"><b>RE-PAR-TI-ÇÕES</b></div><div style="color: #b45f06;">Marina Clemente - marina@betimcultural.com.br – omarversosesons.blogspot.com </div><div style="color: #b45f06;">O sistema determina os espaços e o tempo das coisas...</div><br />
Hoje em dia parece haver certo fenômeno essencial para a nossa sobrevivência. Chamo a atenção para o que entendemos como “demais”, ou seja, muito ou demasiadamente... Ora, pensemos nos “excessos”. <br />
<br />
Não acham que anda tudo demais? E são muitos os sistemas que se encarregam em representar esses excessos. Digo isto tanto no que se refere aos espaços exteriores quanto aos nossos universos internos. Olhando ao redor, bem perto de nossos olhos, vemos pessoas demais, misérias demais, corrupções demais, festas demais, comidas demais, bebidas demais, pesos demais, assaltos demais, chuvas demais... Sonhos demais, desejos demais, quereres demais... Tudo exacerbadamente expresso. <br />
<br />
Já pararam para pensar nessa matemática? Acaba-se tudo em menos. É o que eu chamaria de a cultura do trágico e maravilhoso. O ser humano anda lindo demais, mas estressado demais. Rico demais, mas roubando demais... Amando demais, mas sozinho demais... E assim, listaríamos infinitos demais. O problema disso tudo está na saúde que se encontra de menos. Assistimos a uma ausência de bem-estar que nada mais é do que o reflexo de um interno que cultua uma cultura externa e extremamente hedonista.<br />
<br />
Hoje compramos nas bancas manuais para nos inserir na cultura do excesso, mas ao mesmo tempo enfrentamos as filas de centros de saúde para recuperarmos o que foi perdido. Imagino que essa matemática necessite de outros cálculos... Não acham?<br />
<br />
<br />
<div style="color: #b45f06;">Pág: 10</div><div style="color: #b45f06;"><b>KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA</b></div><div style="color: #b45f06;">cristiano@betimcultural.com.br - crisartes2009.blogspot.com</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQgmwLlYx4oMvdb0EG-xUwxhgSAn0o5d-IUgRXE6ZLB1g52FzSoG3UjY4A71AQvWx5tJfUA3amtl5XBEZ5HBKDxPBbefw6toHx4GfOPL1pbZZXHTdW9wbcPq5Bl14ge8dhxRnDxUGqdZ0/s1600/ED31+Kill+-++pensando+no+futuro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="156" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQgmwLlYx4oMvdb0EG-xUwxhgSAn0o5d-IUgRXE6ZLB1g52FzSoG3UjY4A71AQvWx5tJfUA3amtl5XBEZ5HBKDxPBbefw6toHx4GfOPL1pbZZXHTdW9wbcPq5Bl14ge8dhxRnDxUGqdZ0/s400/ED31+Kill+-++pensando+no+futuro.jpg" width="400" /></a></div><br />
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<div style="color: #b45f06;"><br />
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pág: 11</div><div style="color: #b45f06;"><b>MEMÓRIA DE BETIM</b></div><div style="color: #b45f06;">Ana Claudia Gomes - Mestre em História (UFMG) - anaclaudia@betimcultural.com.br</div><div style="color: #b45f06;">Lugares de memória em Betim II – Casa da Cultura Josephina Bento</div><br />
Dando início à série sobre lugares que ativam a memória betinense, prestamos justa homenagem à edificação mais antiga conhecida em Betim: a Casa da Cultura Josephina Bento, uma “sobrevivente”.<br />
<br />
O elegante casarão deve ter sido construído na segunda metade do século XVIII, logo depois de erigida a primeira capela do território de Betim, hoje lembrada como Igreja Velha. Sua planta indica que teve funções de hospedaria e atividades públicas, pois era a maior das imediações, num nascente núcleo urbano, a velha “Capela Nova”. A memória social atribui ao casarão a atividade de receber tropeiros que por aqui passavam, no caminho entre as vilas do ouro, levando alimentos e riquezas, de um lado para outro. O leitor pode imaginar burros amarrados ao seu redor, aguardando a retomada da viagem. E no seu interior, a confraternização entre os homens, com comida tropeira e uma boa cachaça.<br />
<br />
Construída em pau-a-pique, estilo construtivo que aproveita os materiais abundantes em Minas e também se adequa ao seu clima, a grande edificação sobreviveu ao ciclo do ouro, depois abrigando famílias e atividades comerciais, e entrando em ruína no século XX. Já ao final desse século, a administração do então Prefeito Tarcísio Braga promoveu sua restauração e lhe deu um novo uso: o casarão colonial tornou-se o primeiro centro de cultura da cidade, ainda hoje o mais prestigioso e conhecido, um verdadeiro cartão postal.<br />
<br />
Inaugurado como Casa da Cultura, recebeu o nome da Professora Josephina Bento da Costa, ouropretana que começou a trabalhar em Betim em 1926 e se tornou uma das personalidades mais queridas de Betim.<br />
<br />
Vida longa à Casa da Cultura!</div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-81145280967157121932011-06-11T11:03:00.000-07:002011-06-11T11:17:55.289-07:00ED30 - junho de 2011<div style="color: #666666; text-align: justify;"><b>Revista para download: <a href="http://www.4shared.com/document/LPkBTf2r/RBC_ED30_-_junho_de_2011.html">edição 30</a> </b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi41bW8EaTK8ZwvAYm4aXnCPrp2OnNbAJ8LtWLGalAVxreuQ5X7GohJraeHvECY_-t7Mctw3NQIIrbB-iu4TPg20HaDGon2tsH8_OvaTVcRhyphenhyphenyaKul0Rxg55Yh11vMr1qVWKQHq7NPd_vo/s1600/rbc30-capa-site.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi41bW8EaTK8ZwvAYm4aXnCPrp2OnNbAJ8LtWLGalAVxreuQ5X7GohJraeHvECY_-t7Mctw3NQIIrbB-iu4TPg20HaDGon2tsH8_OvaTVcRhyphenhyphenyaKul0Rxg55Yh11vMr1qVWKQHq7NPd_vo/s1600/rbc30-capa-site.png" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><i>Indíce da versão online:</i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">01 EDITORIAL / EXPEDIENTE</div><div style="text-align: justify;">02 CARDÁPIO</div><div style="text-align: justify;">03 ESPAÇO ABERTO</div><div style="text-align: justify;">04 CENTRAL CINE</div><div style="text-align: justify;">05 CRONICANDO</div><div style="text-align: justify;">06 PONTO DE VISTA</div><div style="text-align: justify;">07 ESTADOS DO BRASIL</div><div style="text-align: justify;">08 BUQUÊ SUBULATA</div><div style="text-align: justify;">09 RE-PAR-TI-ÇÕES</div><div style="text-align: justify;">10 KILL</div><div style="text-align: justify;">11 MEMÓRIA DE BETIM</div><div style="text-align: justify;">12 MANIFESTO DAS ARTES</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">pág: 1</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #b45f06;">EDITORIAL</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">Flávia Soares - flavia@betimcultural.com.br</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sempre em busca da verdade, a vida segue seu curso que ultimamente parece estar mais rápido e confuso pela pressa (ou pressão) da sociedade. Estar sempre de bom humor, ser feliz com os projetos, não muito bem pensados (a supervisão tem dúvida sobre a intenção da autora com essa expressão), ser criativo sempre; coisas simples, mas tidas como um dever social, um complicado dever social já que as pessoas têm que lidar com a violência, a sensação de vazio, a falta de diálogo, a incerteza e enfim... a morte. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Hoje, tudo o que se configura como bom tem também seu lado ruim, aquele que individualiza, que apresenta a competitividade em sua forma mais perversa, a que destrói o próximo. Com isso, perde-se o respeito, a solidariedade, a vontade de ser feliz com o outro, e não o olhando de cima para baixo, mas no mesmo nível.<br />
<br />
Desfazer as confusões mentais que a sociedade coloca no ser humano é difícil, mas já é o encontro de parte da verdade que todos procuram; a sua verdade, seja ela qual for e que está nesse viver passageiro, único, doce e amargo de que fazemos parte.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A RBC deseja a todos uma ótima leitura!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: left;">________________</div><div style="text-align: left;">EXPEDIENTE</div><div style="text-align: left;">Ano 03 - nº 30 - distribuição gratuita. Versão impressa: 1.000 exemplares</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">FUNDADOR E EDITOR: Tiago Henrique Rezende Fonseca.</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">COLABORADORES:</div><div style="text-align: left;">Ana Claudia Gomes, Cristiano de Oliveira, Flávia Soares, Gustavo Txai, Lucas Diniz, Marina Clemente, Silvia Prata, Thiago Paiva, Tiago Henrique.</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">REVISÃO: Flávia Soares</div><div style="text-align: left;">SUPERVISÃO: Silvia Prata, Ana Claudia Gomes.</div><div style="text-align: left;">PROJETO GRÁFICO: Lucas Diniz</div><div style="text-align: left;">________________</div><div style="text-align: left;">Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: left;">Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #b45f06; text-align: justify;">Pág: 2</div><div style="color: #b45f06; text-align: justify;">CARDÁPIO</div><div style="color: #b45f06; text-align: justify;">(Clique <a href="http://rbccardapio.blogspot.com/">aqui</a> para ler essa seção)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">Pág: 3</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #b45f06;">ESPAÇO ABERTO</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">CAMINHADA ECOLÓGICA DA AMIZADE</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">Por Walisson Junio: walissonj.m.jardim@gmail.com | amizadeecologica@gmail.com</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">De uma comemoração de aniversário diferente, que uniu dez amigos em 2006, nasceu um grande evento, que hoje reúne vários interessados em curtir o contato direto com a natureza e as belas paisagens do meio rural betinense.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Trata-se da CAMINHADA ECOLÓGICA DA AMIZADE, que busca aliar esta forma saudável de exercício ao convívio entre os participantes, dentro de uma perspectiva de conhecer e admirar as inúmeras belezas da região da Serra Negra, que une os municípios de Betim e Esmeraldas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em clima de festa, os participantes seguem todo o trajeto da antiga Trilha dos Bandeirantes, hoje Caminho de Santa Quitéria, onde fazem plantios de mudas de árvores nativas da região, recolhem detritos que possam poluir o meio ambiente, e por fim se reúnem com outros caminhantes vindos de Esmeraldas, na divisa dos municípios, encerrando a CAMINHADA com confraternização e shows.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Recomenda-se aos interessados munirem-se de uma boa câmera digital e aproveitarem ao máximo os muitos locais propícios a belas recordações!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A edição deste ano ocorrerá em 18 de junho – um sábado – e a saída é em frente ao Caipirão do Lapinha, na região norte da cidade, às 6:30 horas. O trajeto de 15 km é percorrido em 3,5 horas, em média. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">INFORMAÇÕES: </div><div style="text-align: justify;">www.amizadecologica.blogspot.com</div><div style="text-align: justify;">9616-6067 Dercilio | 8783-9082 Walisson</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
___</div><div style="text-align: justify;">Envie textos de sua autoria para a Betim Cultural. Eles poderão ser selecionados e publicados no ESPAÇO ABERTO ou na seção MANIFESTO DAS ARTES. Interaja também com sugestões, comentários e críticas: participe@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">Pág: 4</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #b45f06;">CENTRAL CINE</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">Gustavo Txai – gustavo@betimcultural.com.br</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">CINEMA TAGARELA</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No cinema, o som tem um papel muito importante. A música que nos faz chorar, de emoção ou medo, a piada que nos faz dar gargalhadas ou mesmo o discurso que nos faz pensar um pouco mais sobre a vida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Antes de existir o som impresso junto à imagem, o cinema já dispunha de recursos que o faziam totalmente sonoro. No início, apresentadores que ficavam entre o público e a tela, pouco depois músicos fazendo a trilha ao vivo e ainda nesse princípio, atores que se dublavam atrás das grandes telas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A primeira forma de conferir ao cinema som e imagem sincronizados se deu graças a um equipamento de gravação de áudio chamado vitafone. Esse som era (?), fazendo uma analogia, como se colocassem um CD gravado especialmente para o filme, passando sincronicamente. Os filmes dialogados vieram apenas no final da década de 1920 e caíram rapidamente no gosto popular.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Certamente era um grande desafio à criatividade passar mensagens sem a presença de som direto e quando este chegou muitos diretores se opuseram a ele alegando exatamente essa ameaça à forma criativa, mas com o tempo conseguiram conciliar criatividade, imagem e som. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No decorrer dos anos, muitas descobertas e tecnologias surgiram e até hoje em dia o som é um elemento muito importante em qualquer filme, sejam as trilhas musicais, sejam os diálogos bem elaborados para cada filme. Podemos dizer que o som, sozinho, pode fazer grandes coisas, mas também podemos dizer que o cinema sem o som talvez não fosse esse fenômeno que é até hoje. Dizemos sempre, cinema mudo, mas podemos dizer que desde o principio, ele foi bastante tagarela. Ainda bem.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">Pág: 5</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #b45f06;">CRONICANDO</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">Thiago Paiva - paiva@betimcultural.com.br </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">O que nós queremos de verdade?</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As pessoas querem nos ver sorrindo o tempo todo, não gostam de ouvir os problemas alheios e dizem que ações solidárias são atitudes bonitas, porém muito cansativas. As pessoas dizem que sonham com um mundo melhor para elas e para seus filhos, porém essas mesmas pessoas são aquelas que gritam no trânsito, dirigem embriagadas, não respeitam o espaço do outro, burlam as leis e poluem o meio ambiente na ilusão de que preocupação com o meio ambiente é algo para as autoridades constituídas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As pessoas são tão estranhas! Querem um mundo com menos desigualdade social, mas repugnam um catador de papelão; respeitam uns aos outros pelo que têm e não pelo que são. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Exigem respeito do mundo sem respeitar o criador do mundo. Ouvi um comentário que daqui a alguns anos as máquinas irão dominar o mundo. Quem sabe essas máquinas criadas por homens nos levarão a um choque de consciência, de forma a vermos que quanto mais próximo estivermos delas e de suas tendências tecnológicas mais longe estaremos de nós mesmos? Essa é a razão. Talvez quanto mais de longe nos olharmos mais fácil nos encontramos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">pág: 6</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #b45f06;">PONTO DE VISTA</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">Lucas Fernando Diniz - lucas@betimcultural.com.br - www.lfdiniz.com</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOupDIADyoMBdwsYQR-69lycCF54-pYlptuktff2WAaIwPiyz7JeSB8vZK-MN_0l9lxZg25A-cGgJDJkEK7uc1OvKxN07LkuZe0XwC1x4wktRveBeHRgd9NdBd8aCbITvBBAcJF8tI1NI/s1600/rcb30-pontodevista.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOupDIADyoMBdwsYQR-69lycCF54-pYlptuktff2WAaIwPiyz7JeSB8vZK-MN_0l9lxZg25A-cGgJDJkEK7uc1OvKxN07LkuZe0XwC1x4wktRveBeHRgd9NdBd8aCbITvBBAcJF8tI1NI/s320/rcb30-pontodevista.png" width="205" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">pág: 7</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #b45f06;">ESTADOS DO BRASIL</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br -.silviaprata.com.br</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">RONDÔNIA / Capital: Porto Velho</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Convido você, leitor, para, através desta leitura, “pocar” para Rondônia. Não se assuste! “Pocar”, no linguajar do rondoniano, é o mesmo que ir ou vir. Você “poca”?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Rondônia encontra-se abrangida pela Amazônia Ocidental. Imagine um estado de relevo extremamente plano, localizado na região Norte, que produz muito café, cacau, arroz, mandioca e milho. Sua economia é baseada na agricultura, pecuária e extrativismo de madeira, minérios e borracha. Imagine que esse estado possui a oitava melhor distribuição de renda, a quarta menor incidência de pobreza e uma das capitais que mais crescem, demograficamente, em todo o país. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nesse estado, é possível encontrar gente vinda de toda parte do Brasil e também da Bolívia, que faz divisa com Rondônia. O povo que veio se acomodar naquelas terras e por lá construiu sua história, com seus jeitos e trejeitos, fez de Rondônia um dos estados brasileiros mais miscigenados. O resultado dessa grande mistura de culturas é o rondoniense. Aquele que come peixe-amazônico, pão de queijo mineiro, polenta paranaense e churrasco gaúcho. Aquele que fala “guri” e “tchê” como se fosse do Rio Grande do Sul e “piá” como se viesse do Paraná. Aquele que chama os terrenos de “datas” e transforma o verbo procurar em, simplesmente, “caçar”. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Renato Teixeira disse, em uma de suas composições:</div><div style="text-align: justify;">“Rondônia, Guajará-Mirim, Cacoal</div><div style="text-align: justify;">Ariquemes, Pimenta Bueno</div><div style="text-align: justify;">Logo logo eu estarei em Porto Velho</div><div style="text-align: justify;">Que é a menina dos meus olhos, meu veneno...”</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E não é que esse guri estava certo, tchê?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">pág: 8</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #b45f06;">BUQUÊ SUBULATA</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">tiago@betimcultural.com.br - thvirtual.com</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">POEMA DO BECO ESCURO</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sem lugar pra nada</div><div style="text-align: justify;">Me ligo nos lampejos de luz</div><div style="text-align: justify;">Em sussurrados medos vadios</div><div style="text-align: justify;">De um farol à distância,</div><div style="text-align: justify;">De um olhar perceptível</div><div style="text-align: justify;">Imaginado, esperado</div><div style="text-align: justify;">Transpirante</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Volto às sombras dos tons de cinza</div><div style="text-align: justify;">Refletidos no chão,</div><div style="text-align: justify;">Ao notar um banco... Um banco,</div><div style="text-align: justify;">Um movimento</div><div style="text-align: justify;">Às vezes provocado pela inércia</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Lampejos</div><div style="text-align: justify;">Assombros</div><div style="text-align: justify;">Desejos</div><div style="text-align: justify;">Vontades</div><div style="text-align: justify;">Um fim;</div><div style="text-align: justify;">Um novo começo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">Pág: 9</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #b45f06;">RE-PAR-TI-ÇÕES</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">Marina Clemente - marina@betimcultural.com.br – omarversosesons.blogspot.com </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">Novos lábios... Outros sons...</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Companheiros, esse ano vamos ter que usar nossos lábios de maneiras diferentes. Com doçura e suavidade nas bocas, decoraremos o firmamento com versos e sons inéditos e inesperados. O tal do vazio que perfura as entranhas e provoca a Grande Solidão, da qual tão bem saberemos sair voando, não mais nos convidará ao recolhimento. Acabaram-se: solidão, desassossego, ausência, falta de lugar e monstros em nossas mentes. Estaremos satisfeitos, reluzentes e dando gargalhadas dos “poderosos”! </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se a aceitação do banquete que nos era servido até então descia goela abaixo, provocando náuseas, não desce mais. O Poeta nobre, a boa comida, e bem-servida, se renderá. Aqueles pratos mal-servidos que desviavam nossas atenções, nossos desejos e anseios, isolando os nossos sonhos de nossos próprios olhos, não compramos mais. O que era desejo estava se tornando idealizações, às vezes tão às avessas da realidade primeira do que queríamos que ficávamos parecendo seres hipnotizados com as pupilas dilatadas expostas nas “tarde quentes”. Porém, vê-se uma saída. Se há uma possibilidade de articulação entre nossas idealizações com nossos desejos, façamos!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Depois que descobrimos que não se morre andando na contramão, quando ninguém sabe ao certo o que é direção, a questão é: mirar o alvo e acertar. Portanto, esse ano usaremos nossos lábios de maneiras diferentes. Vamos nos “programar”, mas querendo saber do fim. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Vamos preferir flores a dores. Sons a barulhos. Beijos a porradas... Nossas queixas passarão para o estatuto de respostas. Vamos dizer: “Vocês não são de nada só comem marmelada”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A saber, mesmo com as enormes conseqüências sociais, vamos dizer: o quanto queremos saber de vocês. Seremos... “corpo-alma, coração!”</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">Pág: 10</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #b45f06;">KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">cristiano@betimcultural.com.br - crisartes2009.blogspot.com</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglUvGs7xN2ze87a9C30N3sOhDzthyIDOP2CHOFc1iJEfJw8rThiHPdnqwIXxAnxDFrJLb2ObqxPvVsUok2JEZXIxJ8S8I81dxEdNAPRNLQOT_7EVVkGoo9E6vMCMvT52zWSewP31hIh9c/s1600/ED30+-+kill+-+prepara%25C3%25A7%25C3%25A3o+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="123" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglUvGs7xN2ze87a9C30N3sOhDzthyIDOP2CHOFc1iJEfJw8rThiHPdnqwIXxAnxDFrJLb2ObqxPvVsUok2JEZXIxJ8S8I81dxEdNAPRNLQOT_7EVVkGoo9E6vMCMvT52zWSewP31hIh9c/s320/ED30+-+kill+-+prepara%25C3%25A7%25C3%25A3o+2.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">pág: 11</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #b45f06;">MEMÓRIA DE BETIM</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">Ana Claudia Gomes - Mestre em História (UFMG) - anaclaudia@betimcultural.com.br</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">Lugares de memória em Betim I</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O historiador francês Pierre Nora, um dos grandes nomes da disciplina histórica no mundo, cunhou a feliz categoria “Les lieux de mémoire”, ou “lugares da memória”. Com ela, nomeou toda unidade significativa, material ou ideal, que, pelo trabalho do tempo e dos homens, se tornou símbolo da memória de um povo. Nora, ao longo de duas décadas, fez publicar três volumes que investigavam os “lugares de memória” da França, incluindo lugares propriamente ditos, mas também aspectos da cultura francesa, como a galanteria, a culinária e os perfumes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A partir de agora, na coluna Memória de Betim, faremos uma adaptação muito simples dessa idéia de Pierre Nora. Trataremos os “lugares de memória” da cidade de Betim, e assim, empreenderemos um “inventário simbólico” desta cidade cheia de objetos ocultos que despertam reminiscências e nostalgias, mas também indagações nos passantes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Farão parte da série “Lugares de memória em Betim” os monumentos consagrados, como a Casa da Cultura, o Museu Paulo Gontijo e a Capela do Rosário; mas também lugares encantadores, pouco conhecidos do público, como a Capela de São Sebastião da Várzea das Flores, a estrada de Santo Antônio, na região da Serra Negra, a pintura de Inimá de Paula, no bairro Açude e a Gruta a Nossa Senhora de Lourdes, na Colônia Santa Izabel. E também aspectos da cultura betinense, como o futebol e seus clubes sociais e bailes; o cinema e as folias de reis; as memórias do trem.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Convidamos o leitor a sugerir aspectos da memória e da cultura betinenses para abordagem pela coluna, e ainda a contribuir com seus saberes sobre esses lugares. O inventário simbólico de Betim ficará melhor com os saberes de seus muitos memorialistas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">pág: 12</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #b45f06;">MANIFESTO DAS ARTES</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">A DOR PRECEDE A ARTE</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #b45f06;">Elton Basílio / eltonmg@gmail.com</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A verdade é que tudo isso é muito triste</div><div style="text-align: justify;">E é triste que tudo isso seja verdade.</div><div style="text-align: justify;">Vivo; então me resta viver...</div><div style="text-align: justify;">Cada palavra a mais é uma a menos</div><div style="text-align: justify;">E este é o primeiro verso do resto da poesia.</div><div style="text-align: justify;">Hoje é o primeiro dia,</div><div style="text-align: justify;">Do resto de nossas vidas.</div><div style="text-align: justify;">Vivo em prosa, outrora em verso</div><div style="text-align: justify;">Vivo vivendo a vida vadia</div><div style="text-align: justify;">Poesia</div><div style="text-align: justify;">E meus versos não são doces ou amargos;</div><div style="text-align: justify;">Estes brutos e insípidos versos!</div><div style="text-align: justify;">Loucura? Mas isso é tão relativo...</div><div style="text-align: justify;">O filisteu sabe ganhar a vida</div><div style="text-align: justify;">O poeta sabe viver a vida</div><div style="text-align: justify;">E quer saber quem está certo?</div><div style="text-align: justify;">Ninguém.</div><div style="text-align: justify;">A única certeza é incerteza única</div><div style="text-align: justify;">Geralmente não tenho sorte ou dou azar.</div><div style="text-align: justify;">Não sei! Não sei! Não sei!</div><div style="text-align: justify;">Sinto-me oco. Sou vazio.</div><div style="text-align: justify;">E cada porque aumenta este vácuo.</div><div style="text-align: justify;">Abismo duvidoso que maltrata!</div><div style="text-align: justify;">Uma dica: continue dentro da caverna,</div><div style="text-align: justify;">Pois a ignorância é uma benção!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">___</div><div style="text-align: justify;">Elton Basílio por ele mesmo: pai, marido, funcionário público, universitário e também uma boa companhia para se tomar uma cerveja. Não raras vezes se empenha no violão e também escreve alguns versos, mas nada que o categorize como músico ou poeta. Atualmente é colunista do Betim Rock, blog que visa falar sobre bandas da nossa cidade.</div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-73460935676267957712011-05-10T06:42:00.000-07:002011-06-11T12:08:40.727-07:00ED29 - maio de 2011<div style="color: #666666; text-align: justify;"><b>Revista para download: <a href="http://www.4shared.com/document/lNdExdbT/RBC_ED29_-_maio_de_2011.html?">edição 29 </a><br />
RBC Entrevista: <a href="http://rbcentrevista.blogspot.com/2011/05/fatima-mirandda.html">Fátima Mirandda</a></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ2DfoLcJi-fQrCqPVoNvCd7QD7d0PPjHG7PHpuycQ2_B66d526aLrontLicSeakCRgQixTm7McHaCj8tyExUyE0cxRoDsG78RyYD0mp04a2_bOgBmTVkROFgsVPuVnuo4dmO9QwHiz3w/s1600/ED29+-+capa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ2DfoLcJi-fQrCqPVoNvCd7QD7d0PPjHG7PHpuycQ2_B66d526aLrontLicSeakCRgQixTm7McHaCj8tyExUyE0cxRoDsG78RyYD0mp04a2_bOgBmTVkROFgsVPuVnuo4dmO9QwHiz3w/s1600/ED29+-+capa.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><i>Indíce da versão online:</i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">01 EDITORIAL / EXPEDIENTE</div><div style="text-align: justify;">02 CARDÁPIO</div><div style="text-align: justify;">03 ESPAÇO ABERTO</div><div style="text-align: justify;">04 CENTRAL CINE</div><div style="text-align: justify;">05 CRONICANDO</div><div style="text-align: justify;">06 PONTO DE VISTA</div><div style="text-align: justify;">07 RBC ENTREVISTA</div><div style="text-align: justify;">08 ESTADOS DO BRASIL</div><div style="text-align: justify;">09 BUQUÊ SUBULATA</div><div style="text-align: justify;">10 RE-PAR-TI-ÇÕES</div><div style="text-align: justify;">11 KILL</div><div style="text-align: justify;">12 MEMÓRIA DE BETIM</div><div style="text-align: justify;">13 MANIFESTO DAS ARTES</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">pág: 1</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;">EDITORIAL</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">Flávia Soares - flavia@betimcultural.com.br</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O medo! Já pensou o quanto essas quatro letras são aterrorizantes? O medo provoca angústias, inseguranças e traz à tona lembranças que deveriam ser esquecidas para sempre. Além disso, prende o ser humano em si mesmo, não o deixa pensar e quando parece que irá libertá-lo volta com todas as forças e enlouquece seus sentidos. As pessoas ficam confusas não sabendo se suas atitudes estão corretas ou erradas em determinados contextos. Medo de não ser aceito, de tentar outra vez, medo de trocar de emprego ou mesmo de perdê-lo, medo do outro, da miséria, da morte e... o medo de ter medo. </div><div style="text-align: justify;">Deixar de sentir isso é impossível, mas para que se estabeleçam metas e se alcancem objetivos, é imprescindível controlar esse sentimento assustador e ir em busca de diálogos, conversas com pessoas diferentes, interessantes e porque não bem sucedidas.</div><div style="text-align: justify;">Você perceberá que todos têm e precisam do medo para sobreviver na Terra, mas controlá-lo ajuda a descobrir quem se é, quais são os limites emocionais e físicos de cada um. Descobrir-se corajosamente é o primeiro passo para o alcance de uma felicidade plena, então, boa sorte! </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">A RBC deseja a todos uma ótima leitura!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: left;">________________</div><div style="text-align: left;">EXPEDIENTE</div><div style="text-align: left;">Ano 03 - nº 29 - distribuição gratuita. Versão impressa: 1.000 exemplares</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">FUNDADOR E EDITOR: Tiago Henrique Rezende Fonseca.</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">COLABORADORES:</div><div style="text-align: left;">Ana Claudia Gomes, Cristiano de Oliveira, Flávia Soares, Gustavo Txai, Lucas Diniz, Marina Clemente, Silvia Prata, Thiago Paiva, Tiago Henrique.</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">REVISÃO: Flávia Soares</div><div style="text-align: left;">SUPERVISÃO: Silvia Prata, Ana Claudia Gomes.</div><div style="text-align: left;">PROJETO GRÁFICO: Lucas Diniz</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">________________</div><div style="text-align: left;">Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: left;">Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">Pág: 2</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;">CARDÁPIO</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">(Clique <a href="http://rbccardapio.blogspot.com/">aqui</a> para ler essa seção)</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">Pág: 3</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;">ESPAÇO ABERTO</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">INFORME SOBRE O SISTEMA NACIONAL DE EMPREGO</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">Por: Claudiney Rosa dos Santos Hott Thasmo, coordenador do programa público de Trabalho e Emprego da cidade. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O SINE, em 2010 coordenado pela Seção de Apoio ao Trabalhador da Prefeitura de Betim, afirma que é a casa do trabalhador e do empresário. Com uma evolução de mais de 300% no número de vagas ofertadas aos trabalhadores em relação ao ano de 2008, os usuários dos serviços do SINE estão mais satisfeitos, passando a acreditar no potencial de articulação da política do Trabalho e Emprego do município.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Essa gestão montou uma equipe para visitar as empresas e divulgar os serviços oferecidos, preparou uma sala para o empresariado realizar entrevistas com os candidatos às vagas, além de disponibilizar um profissional de psicologia para apoiar as empresas na seleção dos futuros contratados. Para os trabalhadores, o SINE aumentou a capacidade de atendimento para agilizar o acesso ao emprego, tendo criado o mecanismo de agendamento do depósito do Seguro Desemprego via internet.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Além de divulgar as vagas através de um site do Sistema e anunciar as oportunidades em grandes jornais que circulam na cidade, com a implementação de cursos gratuitos para qualificação profissional garantidos pela Prefeitura e contando com outros programas em parceria, como o exemplo da PETROBRAS, o SINE Betim segue com o fortalecimento de projetos municipais como o Agende, o 1º emprego/estágio e a emissão da carteira de trabalho, que também foram fundamentais para esse crescimento. Essas ações ampliaram o leque de atuação do sistema de emprego propiciando uma rede de articulação mais forte, contribuindo para a contínua evolução do SINE Betim, que segue com prósperas expectativas para 2011.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Maiores informações: </div><div style="text-align: justify;">sinebetim@social.mg.gov.br | 3593-9620 | sinebetim.org</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">___</div><div style="text-align: justify;">Envie textos de sua autoria para a Betim Cultural. Eles poderão ser selecionados e publicados no ESPAÇO ABERTO ou na seção MANIFESTO DAS ARTES. Interaja também com sugestões, comentários e críticas: participe@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">Pág: 4</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;">CENTRAL CINE</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">Gustavo Txai – gustavo@betimcultural.com.br</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">BRASIL: PRIMÓRDIOS</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O cinema foi “inventado” em 1895 pelos irmãos Lumière e um ano depois ele já desembarcava em terras brasileiras. O primeiro filme brasileiro foi datado em 19 de junho de 1908, que até hoje é considerado o dia do cinema no Brasil. Após dez anos, já havia no Rio de Janeiro (capital do Brasil) cerca de 20 salas de cinema, que exibiam filmes estrangeiros, na maioria das vezes, mas também exibiam os chamados filmes “naturais” brasileiros, que eram uma espécie de documentário, filmes de cotidiano.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como exemplo de país musical, já em 1909 tivemos nossos primeiros filmes “cantados”. O som só foi implantado diretamente no filme no final da década de 1920, mas esses eram dublados pelos atores por trás da grande tela.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A grande maioria dos filmes, até hoje em dia, é composta de adaptações de obras literárias pertencentes a autores brilhantes, assim como os brasileiros, o que não poderia ser diferente. Filmes baseados, por exemplo, nas obras, “O Guarani”, “Iracema” e “A viuvinha” de José de Alencar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Logo em 1911 os americanos implantaram salas de cinema por aqui, para exibir seus filmes. Com a Primeira Grande Guerra, o cinema norte-americano passa a dominar, crescendo muito. Com acordos comerciais, seus filmes começam a entrar no Brasil sem pagamentos de taxas, o que é um dos fatores para o cinema de lá ser dominante.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Muitas vezes o público acha que o único cinema que existe é o estrangeiro, mas o cinema brasileiro também tem história, grandes nomes, produções belíssimas e esses são só alguns dos fatos do nosso “primeiro cinema”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">Pág: 5</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;">CRONICANDO</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">Thiago Paiva - paiva@betimcultural.com.br </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">O que fazer para alcançar um objetivo?</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Todos sonham, mas nem todos nós sabemos escolher um caminho certo para perseguir nossos sonhos. Forte exemplo disso são aqueles que sonham em ser felizes e para isso, trabalham em busca de riqueza sem saber que riqueza não traz felicidade. Sonhar e não estabelecer metas é como ter um barco sem remos e confiar que o vento o empurre para a ilha de seus objetivos. Traçamos para alcançar. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com o que você sonha? E o que você faz para alcançar seus objetivos? Você rema em busca de seus sonhos ou espera o vento te levar? Mais importante que saber o que se quer é saber o caminho para alcançar. Não existem fórmulas prontas para o alcance de um objetivo, mas existem atalhos e escolhas certas. Talvez seu único desejo seja ser feliz e você ainda não entendeu isso, nem mesmo conheceu de perto a felicidade. Por isso, a coisa que você mais precisa buscar na sua vida é Deus! </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O sonho é o resultado de ações, é a conquista após a soma de esforços que se fez ao longo de um determinado período. A conquista do sonho é o resultado, o ponto de chegada de árduas caminhadas que fazemos. E o que você tem levado na sua mochila? Não adianta simplesmente caminhar, é preciso estar preparado. </div><div style="text-align: justify;">Não existe fórmula pronta, mas existem componentes indispensáveis. Seja qual for seu objetivo, ficará mais fácil quando você levar consigo a educação, humildade, respeito, serenidade e mão sempre estendida a outros que assim como você estão em busca de um sonho.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sonhar, todo mundo sonha, mas nem todos conquistam. Não existe uma fórmula certa para o sucesso, mas existem caminhos a serem evitados, assim como a estagnação.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">pág: 6</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;">PONTO DE VISTA</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">Lucas Fernando Diniz - lucas@betimcultural.com.br - www.lfdiniz.com</span> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3nluOFfuqEtVfv9TjzmT7UDwRhlg5-E_XLoLAqKbbUI07jWtKhyEsGoxGE3wb_J0b45TdzwlGcUgcJSSEZFm0Qsjp2rdFCZAU0S7McK65mFGUxD0hehxIFvSBo-P5d5L58rw-6glF5Ac/s1600/ED29+-+PONTO+DE+VISTA.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3nluOFfuqEtVfv9TjzmT7UDwRhlg5-E_XLoLAqKbbUI07jWtKhyEsGoxGE3wb_J0b45TdzwlGcUgcJSSEZFm0Qsjp2rdFCZAU0S7McK65mFGUxD0hehxIFvSBo-P5d5L58rw-6glF5Ac/s320/ED29+-+PONTO+DE+VISTA.png" width="210" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">pág: 7</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">RBC ENTREVISTA (<a href="http://rbcentrevista.blogspot.com/2011/05/fatima-mirandda.html">Clique aqui</a>)</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">pág: 8</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;">ESTADOS DO BRASIL</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br -.silviaprata.com.br</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">RIO GRANDE DO SUL / Capital: Porto Alegre</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O estado representa o extremo sul do país e carrega inúmeras histórias contadas por gaúchos, portugueses, italianos, alemães ou africanos que têm em comum o coração brasileiro. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Rio Grande do Sul foi território de grupos indígenas desde 12 mil anos a.C. Foi cenário da luta entre portugueses e espanhóis pela posse de terras que só teve fim em 1801. Foi palco da Guerra dos Farrapos, a mais longa guerra civil do país. Tornou-se peça importante durante a Guerra do Paraguai, o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul. Estamos falando não apenas da história de um estado, mas de um estado de histórias.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A área transformou-se em capitania em 1807; em província, durante o século XIX; em terra de gaúchos e imigrantes, um pouco mais tarde. O que se vê hoje em dia é um estado de múltiplas facetas. Há um Rio Grande do Sul povoado por açorianos, os primeiros colonizadores de Porto Alegre que atualmente vivem vidas pacatas no interior. Há, em outro canto, um Rio Grande do Sul composto de italianos, em que as exclamações de "tche" tangenciam a porção dos alemães, onde o Brasil avista um povo de pele clara e fala complicada. Espalhado por todo o estado está também o testemunho de um Rio Grande do Sul sofrido, composto pelos descendentes de negros, trazidos contra a vontade, oprimidos, e que, apesar disso, conseguiram manter traços de sua cultura. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os invernos frescos, verões amenos, nevoeiros freqüentes, vastos campos, florestas de araucárias e o pinheiro alto definem, com precisão, os traços Grandes do Rio do Sul.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">pág: 09</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;">BUQUÊ SUBULATA</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">tiago@betimcultural.com.br - thvirtual.com</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">PERIPÉCIAS</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A vida é um querer chegar desmedidamente,</div><div style="text-align: justify;">Depois,</div><div style="text-align: justify;">Um querer voltar no tempo - reviver momentos</div><div style="text-align: justify;">Depois,</div><div style="text-align: justify;">Enxergar que tudo isso</div><div style="text-align: justify;">É a vida que seguimos nas lembranças constantes</div><div style="text-align: justify;">Que construímos sem sequer notar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: #783f04; text-align: justify;">PIQUE - ESCONDE</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Lua se esconde atrás da telha</div><div style="text-align: justify;">O Sol aparece por entre as árvores</div><div style="text-align: justify;">Um, dois, três... Tô salvo!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A Chuva subiu no meio-fio</div><div style="text-align: justify;">O Arco-íris mergulhou no lago</div><div style="text-align: justify;">A Estrela assobiou para Marte</div><div style="text-align: justify;">A Montanha piscou para a Geleira</div><div style="text-align: justify;">A Água correu em meio às pedras</div><div style="text-align: justify;">A Terra pisou sobre o céu</div><div style="text-align: justify;">E a Noite correu atrás do Dia</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas...</div><div style="text-align: justify;">A Natureza ainda olha para tudo</div><div style="text-align: justify;">E acha que a brincadeira é pique-pega.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">Pág: 10</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;">RE-PAR-TI-ÇÕES</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">Marina Clemente - marina@betimcultural.com.br – omarversosesons.blogspot.com</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">EU DELATO</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Você? Eu? O Medo? Tudo... Delato quase tudo. Hoje em dia, pessoa não tem mais lugar próprio. Quase não tem nome próprio. Identidade, coisa rara de se ver preservada. Hoje em dia, próprio, só o modo de chamarmos o alheio. Cada um tem uma forma própria de se referir a um colega, a um amigo, ao companheiro, ao desconhecido. É um tal de diz que me disse. O diálogo anda uma bagunça. A maneira própria que as pessoas escolheram para se direcionar ao outro é adoecedora. Isso é assustador!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> O sujeito perdeu seu registro. É quase uma coisa qualquer; numa condição de vazio total. Não acreditam? Ora, quisesse eu também não acreditar e ver a presença real do amor entre os seres. Mas o que nós vemos é um vagar constante. Nem todo olhar tem cor de céu. Há muitas obscuridades. Nem todo abraço é calmo como o rio exposto ao sol. Vêem-se muitas turbulências! </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Você não se espanta? Eu morro de medo! E justo eu que quase não sei nada! Imaginem os sábios! Os mais idosos ou aqueles sujeitos que ainda preservam os valores e virtudes da tradição? Devem estar à beira de um ataque de nervos ou precisando medicalizar suas vidas a fim de ver algum humor dentro de seus íntimos. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O que vejo e penso – não é a totalidade do que se apresenta e acontece. Mas depois que passei a seguir e olhar mais as margens.... Oh... Raras são as borboletas nas janelas. A alma, às vezes, sente uma tristeza que desassossega. Será isso natural? Tudo o que se tem para sentir é isso? Fico pensando onde vai chegar o nível das relações interpessoais nos dias atuais...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">Pág: 11</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;">KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">cristiano@betimcultural.com.br - crisartes2009.blogspot.com</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxb28Q69jHUAXB6L7_td38w2ICPn8VjtmGAce9DmyNeEQncqXzwWS4_kL-0442qw_3aItyu1tAry4sOxLEumDpaXRL3Xr-orioXsITo4bQH-bSeNuP1jM0Qjplhq7uHco-5lzUNpKRAmM/s1600/ED29+-+Kill+-+Prepara%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="108" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxb28Q69jHUAXB6L7_td38w2ICPn8VjtmGAce9DmyNeEQncqXzwWS4_kL-0442qw_3aItyu1tAry4sOxLEumDpaXRL3Xr-orioXsITo4bQH-bSeNuP1jM0Qjplhq7uHco-5lzUNpKRAmM/s320/ED29+-+Kill+-+Prepara%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">pág: 12</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;">MEMÓRIA DE BETIM</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">Ana Claudia Gomes - Mestre em História (UFMG) - anaclaudia@betimcultural.com.br</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">Betim tricentenária</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 2011, Betim completa o tricentenário da ocupação luso-brasileira em suas terras. Isso porque, em 1711, o bandeirante Joseph Rodrigues Betim, integrante do grupo paulista liderado por Borba Gato, obteve uma Carta de Sesmaria que lhe dava oficialmente a posse de duas léguas na região onde hoje se encontra Betim. A sesmaria se estendia das margens do Rio Betim, naquela época chamado de Ribeirão da Cachoeira, através do atual Angola e na direção da Serra Negra, pois por ali passava uma estrada estratégica, ligando diversas vilas do ouro, entre elas Sabará e Pitangui.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Então, essa Carta de Sesmaria é a escritura oficial de Betim. Antes dela, já havia ocupação branca e negra por aqui. Há registros de que um grupo de mineradores atuava em busca do metal precioso na região hoje conhecida como Bandeirinhas. Mas trataremos deste assunto em outra oportunidade. O fato é que Joseph Rodrigues Betim pediu sesmaria nessa região para controlar uma via importante para o empreendimento bandeirante nas Minas: uma estrada que ainda precisa ser mapeada, pois a urbanização de Betim a cobriu, e que tinha tão grande valor para a economia da região, que Betim era conhecida no século XVIII como Portal dos Sertões.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quem vê Betim hoje tem poucos indícios dessa antiga história. Só o casarão que abriga a Casa da Cultura testemunha esses tempos de outrora. Mas, a valorização da memória hoje, e novas pesquisas, podem trazer interessantes surpresas para a tricentenária Betim: documentos e monumentos para uma cidade histórica.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">pág: 13</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #783f04;">MANIFESTO DAS ARTES</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">CLOE LOPES / IMPOSSÍVEL</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">Composição de: Cloe Lopes, Davison Ladislau. Participação especial de Celso Moretti.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Algo mudou, impossível não perceber</div><div style="text-align: justify;">E incrível você não entender</div><div style="text-align: justify;">Diga a verdade e diz pra mim</div><div style="text-align: justify;">Só quero ver a estrela que você guardou</div><div style="text-align: justify;">Só quero ver a estrela que guardou (a rosa que roubou) pra mim</div><div style="text-align: justify;">Deixa eu sentir bem profundo esse amor</div><div style="text-align: justify;">Me libertar nesse céu azul</div><div style="text-align: justify;">Só quero seguir o cometa que você voou</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Só quero saber que tudo vai mudar</div><div style="text-align: justify;">Só quero saber que o tempo vai passar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">___</div><div style="text-align: justify;">Em meados dos anos noventa, Cloe era uma figura fácil de se encontrar em Betim. Perambulava pelos bares e praças da cidade sempre fazendo shows e tentando conquistar seu público. Ela se mudou para os Estados Unidos, país onde é residente permanente. Em 2009, esteve de volta à Betim gravando seu álbum intitulado "Tatuagem", que teve a participação de alguns dos muitos amigos como o produtor Davison Ladislau Oliveira, Rodrigo Lourenço (Ratão), Celso Moretti, Werley Santos e Álvaro Freitas, também artistas da cidade. Atualmente nos EUA, Cloe tem trabalhado seu primeiro livro junto com mais um CD, preparando-se para lançar sua obra em inglês, tendo sido contratada por um selo americano. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Contato:</div><div style="text-align: justify;">cloelopes@hotmail.com | www.cloelopesband.com</div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-80619245471275449352011-04-04T19:52:00.000-07:002011-04-07T19:37:22.858-07:00ED28 - abril de 2011<div style="color: #444444; text-align: justify;"><b>Revista para download: </b><a href="http://www.4shared.com/document/Ptg8yd5T/RBC_ED28_-_abril_de_2011.html">edição 28</a><br />
<b>RBC Entrevista: </b><a href="http://rbcentrevista.blogspot.com/2011/04/pura-face-de-um-poeta.html">Carlos Lúcio Gontijo</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD_U3QGE2YWWSg_yhkfmeJ7_74apYLTRtU9KCUrtIMaEaczXREXzLRu6095gvvEkVGV2bUlJVGVwdavEn14pIyqEpMxkDxqd8P6ckK14TYvPPotYuLKgTodCWVjun3QnN5pOColn5yDGI/s1600/RBC28+-+Capa+site.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD_U3QGE2YWWSg_yhkfmeJ7_74apYLTRtU9KCUrtIMaEaczXREXzLRu6095gvvEkVGV2bUlJVGVwdavEn14pIyqEpMxkDxqd8P6ckK14TYvPPotYuLKgTodCWVjun3QnN5pOColn5yDGI/s1600/RBC28+-+Capa+site.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
<br />
<br />
<i>Indíce da versão online:</i><br />
<br />
01 EDITORIAL / EXPEDIENTE<br />
02 CARDÁPIO<br />
03 ESPAÇO ABERTO<br />
04 CENTRAL CINE<br />
05 CRONICANDO<br />
06 PONTO DE VISTA<br />
07 RBC ENTREVISTA<br />
08 ESTADOS DO BRASIL<br />
09 BUQUÊ SUBULATA<br />
10 RE-PAR-TI-ÇÕES<br />
11 KILL<br />
12 MEMÓRIA DE BETIM<br />
13 MANIFESTO DAS ARTES<br />
<br />
<br />
<span style="color: #783f04;">pág: 1</span><br />
<b><span style="color: #783f04;">EDITORIAL</span></b><br />
<span style="color: #783f04;">Flávia Soares - flavia@betimcultural.com.br</span><br />
<br />
A RBC desse mês destaca os “efeitos especiais”, o desgaste de uma idéia, a harmonia entre as pessoas e, principalmente, como as ligações denominadas “pontes” são importantes nas artes, na música, na literatura, entre outras formas de interação para que a comunicação entre as pessoas seja, de fato, efetiva. É interessante lembrar que comunicação não acontece por si só. É necessário que haja o olhar, notar o outro, e perceber o que ele quer dizer, mesmo que esteja nas entrelinhas. Um dos princípios para que a harmonia na vivência humana se faça é a atenção aos detalhes que passam despercebidos a olhos em constante ocupação diária; por isso, dê uma chance às pessoas, à arte... dê uma chance a si mesmo. Talvez, o que você precisa esteja diante dos seus olhos. Pense nisso! <br />
<br />
Boa leitura!</div><div style="text-align: left;">________________<br />
<b>EXPEDIENTE</b><br />
Ano 03 - nº 28 - distribuição gratuita. Versão impressa: 1.000 exemplares<br />
<br />
FUNDADOR E EDITOR: Tiago Henrique Rezende Fonseca.<br />
<br />
COLABORADORES:<br />
Ana Claudia Gomes, Cristiano de Oliveira, Flávia Soares, Gustavo Txai, Lucas Diniz, Marina Clemente, Silvia Prata, Thiago Paiva, Tiago Henrique.<br />
<br />
REVISÃO: Flávia Soares<br />
SUPERVISÃO: Silvia Prata, Ana Claudia Gomes.<br />
PROJETO GRÁFICO: Lucas Diniz<br />
<br />
________________<br />
Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br<br />
Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
<span style="color: #783f04;">Pág: 2</span><br />
<b><span style="color: #783f04;">CARDÁPIO</span></b><br />
<span style="color: #783f04;">(Clique <a href="http://rbccardapio.blogspot.com/">aqui</a> para ler essa seção)</span><br />
<br />
<br />
<span style="color: #783f04;">Pág: 3</span><br />
<b><span style="color: #783f04;">ESPAÇO ABERTO</span></b><br />
<span style="color: #783f04;">SER PAI</span> | <span style="color: #783f04;">Deydson Kisman Avelino Silva (deydsondk@gmail.com)</span><br />
<br />
Meu pai é papai<br />
Eu sou pai e também papai<br />
Sou filho e tenho filho<br />
O sentido de ser pai é grande<br />
Só sendo para saber<br />
Mas tem que ser tudo<br />
Pois, pai é nosso super herói<br />
É se sentir protegido<br />
Amor de pai é igual para igual<br />
Pai é amigo<br />
Pai é preciso<br />
Papai, te amo demais<br />
Sou papai também e amo meu filho<br />
Descobri o que é amor de pai<br />
Só depois que tive meu filho<br />
E descobri que tudo que fazemos<br />
Ainda é pouco<br />
Mas o mais importante de tudo mesmo<br />
É ter a presença do papai<br />
Junto ao Pai que está no céu<br />
Pois Ele nos abençoa<br />
A família é toda riqueza que o homem pode ter.<br />
Parabéns papai, eu também sou pai...<br />
E descobri vários sentidos da vida...<br />
<br />
___<br />
Nascido em 29/08/1980 em Belo Horizonte, porém residente em Betim desde o meu primeiro ano de vida, casado, pai de dois filhos, estudante de direito, conhecimentos em informática desde os 13 anos de idade, promotor da paz e da alegria para todos, filósofo, poeta, politizado, amante da natureza, brincalhão, feliz da vida, mas sério nas horas certas. Gosto de informática, viajar, dirigir, ficar com a família, assistir a filmes, escrever, conhecer pessoas, conversar, da noite, dentre uma infinidade de coisas boas.<br />
<br />
<div style="color: #666666;">___</div><div style="color: #666666;">Envie textos de sua autoria para a Betim Cultural. Eles poderão ser selecionados e publicados no ESPAÇO ABERTO ou na seção LETRAS DE MÚSICA. Interaja também com sugestões, comentários e críticas: participe@betimcultural.com.br</div><br />
<br />
<span style="color: #783f04;">Pág: 4</span><br />
<b><span style="color: #783f04;">CENTRAL CINE</span></b></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="color: #783f04; text-align: justify;">Gustavo Txai – gustavo@betimcultural.com.br</div><span style="color: #783f04;">GEORGE MÉLIÈS</span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
Juntamente com o nascer do cinema, George Méliès já era um dos maiores ilusionistas da França. Quando Méliès viu a apresentação do Cinematógrafo dos irmãos Lumière, ele logo teve a idéia de utilizá-lo para apresentar filmes em seu teatro, mas os irmãos o negaram alegando ser uma invenção para a ciência. Não obstante, ele procurou saber sobre as imagens em movimento e chegou a Robert Paul que o auxiliou na construção de sua própria câmera-projetor (filma e projeta). Méliès começou exibindo filmes de outras pessoas, mas pouco tempo depois já mostrava suas próprias produções.<br />
<br />
A principal contribuição de Méliès para o cinema foi a incorporação de elementos teatrais na grande tela fazendo com que pudéssemos ver no cinema trucagens impossíveis de se realizar no teatro. Fazia coisas desaparecer e, logo após, reaparecer no mesmo local. Conta-se que Méliès descobriu como fazer isso por acaso, quando gravava uma cena comum na rua e sua câmera enguiçou. Ele a consertou, continuou a gravar e quando assistiu, viu o que tinha feito e a partir disso percebeu que com o cinema seria possível manipular o espaço e o tempo. Com o tempo, ele foi aperfeiçoando a técnica, desenvolvendo outras e criando assim efeitos especiais mais complexos.<br />
<br />
Quando as novidades de seus filmes começaram a ficar desgastadas, ele parou a produção e poucos anos depois foi declarado falido, chegando a morar na rua. No final da década de 1920 seu trabalho foi reconhecido pelos franceses, que lhe concederam um apartamento, onde morreu em 1938. <br />
<br />
Méliès roteirizou, dirigiu, financiou e estrelou quase todos os seus filmes e hoje, após décadas, ele é considerado o pai do cinema ficcional e ainda um dos maiores gênios do cinema. <br />
<br />
<br />
<span style="color: #783f04;">Pág: 5</span><br />
<b><span style="color: #783f04;">CRONICANDO</span></b><br />
<span style="color: #783f04;">Thiago Paiva - paiva@betimcultural.com.br </span><br />
<span style="color: #783f04;">NOSSO ESPELHO</span><br />
<br />
Ele aparece com mais freqüência nas horas difíceis, nos momentos em que você se sente fraco, o pior dos homens. Então, é como se nascesse logo à sua frente um espelho, em que você se vê por dentro como só você e Deus podem ver. Quando você luta muito tempo, dias, horas, meses ou anos por algo que você acredita, algo que todos lhe motivam a buscar e no fim não se realiza, mesmo depois de tanta luta, por algo que você buscou e no fim, é só o fim! Então, nesse espelho metafórico, você olha e se pergunta se você é mesmo só isso ou isso tudo... Olha para você, vê sua alma e, dentro dela, as coisas que o tornaram um derrotado nessa batalha.<br />
<br />
Esse é o segredo! Se você tem a capacidade de olhar para dentro de si após uma derrota, você não é tão fraco, pois é preciso coragem para encarar a si mesmo. Quando você olha no espelho e se encara de verdade você descobre erros e atitudes que o impediram de vencer. Uma palavra injusta, uma falta de atitude, uma mágoa ou pequenas coisas que só dependeram de você e você não foi capaz de mudar. Isso agora é tudo!<br />
<br />
Quando você olha no espelho, no espelho da alma, você começa a descobrir que seu sucesso ou seu fracasso depende de pequenas e grandes atitudes, mas independente da proporção de cada uma delas uma regra não muda, todas têm como autor você! Atitude de agir, atitude de sonhar e a de realizar, parar de depositar todas as esperanças na sua fé e ter mais fé em você, pois a força e a benção do sucesso podem até vir de Deus, mas a força de vontade é exclusivamente sua.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #783f04;">pág: 6</span><br />
<b><span style="color: #783f04;">PONTO DE VISTA</span></b><br />
<span style="color: #783f04;">Lucas Fernando Diniz - lucas@betimcultural.com.br - www.lfdiniz.com</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhguY78r6QAKA4iFfARRWY0S9gX3K4DHzWyG_6uzz7jUqnBw7fWfCBxuyBxkoHo3D10zSOsPFmvMZ2_iB5oB8ewMFU7u0sVQXMGIQV_TrCPmSOax60dEBYz4M3a_ZyH-q0TQ7pTvCjZ0Lc/s1600/RBC28+-+Ponto+de+vista.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhguY78r6QAKA4iFfARRWY0S9gX3K4DHzWyG_6uzz7jUqnBw7fWfCBxuyBxkoHo3D10zSOsPFmvMZ2_iB5oB8ewMFU7u0sVQXMGIQV_TrCPmSOax60dEBYz4M3a_ZyH-q0TQ7pTvCjZ0Lc/s1600/RBC28+-+Ponto+de+vista.png" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
<span id="goog_1569179921"></span><span id="goog_1569179922"></span><br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdnc30DdwhnHjiUgO088yHO5sdsnEyVNUyMwegGTtMiFj8FeT0u01NuPb1YSzgIhEVdDI-PLlacQSzEfYu4xc3OHql4ISwYTBhFrj8DzOzDkVnhu9Sj2uz_1CjMXUaERYq_WjWbbqRcMA/s1600/RBC28+-+KILL.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #783f04;">pág: 7</span><br />
<span style="color: #783f04;"><b>RBC ENTREVISTA </b>(<a href="http://rbcentrevista.blogspot.com/2011/04/pura-face-de-um-poeta.html">Clique aqui</a>)</span><br />
<br />
<br />
<span style="color: #783f04;">pág: 8</span><br />
<b><span style="color: #783f04;">ESTADOS DO BRASIL</span></b><br />
<span style="color: #783f04;">Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br -.silviaprata.com.br</span><br />
<span style="color: #783f04;">RIO GRANDE DO NORTE / Capital: Natal</span><br />
<br />
Se você for bem famoso, lhe chamarão de “badejo”, mas se estiver entusiasmado demais, lhe dirão “arretado”. Homem que se dá bem com as mulheres é um verdadeiro “bode”, e deve ser cheio de “borogodó”. Não se assuste, leitor. Esse é o “dicionário” do povo do Rio Grande do Norte. É que “borogodó”, para o potiguar, quer dizer “charme”. E potiguar, o que é? Potiguar é aquele que nasce no Rio Grande do Norte.<br />
<br />
O estado, dominado por seu litoral, famoso por suas praias e dunas de areia, é conhecido como a “esquina do Brasil”. A capital, considerada a menos violenta do país, é hoje o segundo destino mais visitado do Nordeste. Natal é também conhecida como Cidade do Sol ou Noiva do Sol, por ter uma média de 300 dias com sol por ano.<br />
<br />
O Rio Grande do Norte é o maior produtor de petróleo em terra e de sal marinho do país, também se destacando na pecuária e na agropecuária, com a produção de abacaxi, banana, melão e coco-da-baía.<br />
<br />
A produção artesanal é significativa no litoral. A principal matéria-prima trabalhada é a areia colorida. Os próprios artesãos recolhem a areia das praias e encostas e trabalham com as garrafas de vidro desenhando paisagens, pescadores trabalhando, bonecas, casas, praças, ruas, flores, plantas e animais. É com a areia que o artesão registra a vida do povo. Pequenos chaveiros e adornos com desenhos de areia também são produzidos.<br />
Devido a sua localização privilegiada no continente, Natal recebe ventos constantes, o que torna o clima mais agradável e, segundo um estudo feito pela NASA, faz com que a cidade possua o ar mais puro das Américas e o segundo do mundo.<br />
<br />
Lá, lugar de areia branca, dunas, coqueiros e muita paz. Lá, onde o verão se arrasta por todo o ano e o calor é amenizado por brisa constante. Lá, onde habita um povo hospitaleiro, que faz questão de mostrar ao visitante o que o estado tem de melhor. <br />
<br />
<br />
<span style="color: #783f04;">pág: 09</span><br />
<b><span style="color: #783f04;">BUQUÊ SUBULATA</span></b><br />
<span style="color: #783f04;">tiago@betimcultural.com.br - thvirtual.com</span><br />
<span style="color: #783f04;">PAISAGEM</span><br />
<br />
Obra de arte<br />
Tintas pelo chão<br />
Peças raras<br />
Natureza estupenda<br />
<br />
Vou criar meu destino através desse poema<br />
<br />
Uma montanha<br />
Uma árvore<br />
Duas cerâmicas<br />
Vários telhados<br />
<br />
Ergo meu olhar sobre o monte<br />
Prefiro a beldade desse instante<br />
Meus olhos brilham<br />
Meu coração agradece.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #783f04;">Pág: 10</span><br />
<b><span style="color: #783f04;">RE-PAR-TI-ÇÕES</span></b><br />
<span style="color: #783f04;">Marina Clemente - marina@betimcultural.com.br – omarversosesons.blogspot.com</span><br />
<span style="color: #783f04;">PENSAMENTO PONTE</span><br />
<br />
O que nos falta para vivermos de maneira mais harmônica? Uma lista com infinitas sugestões seria a resposta. Porém começo pensando que uma das maneiras pela qual poderíamos ver o mundo com outros olhos seria se pudéssemos ter pensamentos-pontes. Mas, o que seria isso? Bem, seria aquele tipo de pensamento capaz de nos permitir ações que nos ligassem aos Outros. Tudo bem, de início teria certa lógica, por ponte se tratar de algo inscrito no urbano e que nos possibilita travessias. Mas, automaticamente, constatei que também há algo errado nisso. Se ponte é para a maioria um “tipo de construção que interliga ao mesmo nível pontos não acessíveis separados por outros obstáculos naturais ou artificiais”, esse não é o melhor caminho. Não é esse tipo de ligação que estamos vendo entre as classes sociais, entre os seres humanos, entre os casais, até mesmo entre seres do reino animal. Está tudo um caos. Quase tudo! Na verdade, essa tentativa de termos pensamentos-pontes... Seria uma condição que precisaria fugir da questão física. Requer passarmos para uma dimensão de transcendência do ser humano. E, certamente, perderíamos no quesito relações interpessoais, pois essa requer virtudes, valores e amor. Hoje o mundo está desconectado. As pessoas vaidosas e as relações efêmeras e voláteis. Com suas exceções, os viadutos entre as pessoas, ainda acontecem. Vimos isso na música, nas artes, em algumas (poucas) relações interpessoais... Mas, ainda são aquém do que se precisa para termos espaços harmônicos ou para que possamos fazer disso um estilo de vida. Para que isso fosse possível, tecermos pensamentos-pontes, primeiramente, faz-se necessária uma grande mudança no tratamento de uma pessoa para com a outra, e delas para com a cidade. Alguém tem uma sugestão?<br />
<br />
<br />
<span style="color: #783f04;">Pág: 11</span><br />
<b><span style="color: #783f04;">KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA</span></b><br />
<span style="color: #783f04;">cristiano@betimcultural.com.br - crisartes2009.blogspot.com</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdnc30DdwhnHjiUgO088yHO5sdsnEyVNUyMwegGTtMiFj8FeT0u01NuPb1YSzgIhEVdDI-PLlacQSzEfYu4xc3OHql4ISwYTBhFrj8DzOzDkVnhu9Sj2uz_1CjMXUaERYq_WjWbbqRcMA/s1600/RBC28+-+KILL.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdnc30DdwhnHjiUgO088yHO5sdsnEyVNUyMwegGTtMiFj8FeT0u01NuPb1YSzgIhEVdDI-PLlacQSzEfYu4xc3OHql4ISwYTBhFrj8DzOzDkVnhu9Sj2uz_1CjMXUaERYq_WjWbbqRcMA/s1600/RBC28+-+KILL.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
<br />
<span style="color: #783f04;">pág: 12</span><br />
<b><span style="color: #783f04;">MEMÓRIA DE BETIM</span></b><br />
<span style="color: #783f04;">Ana Claudia Gomes - Mestre em História (UFMG) - anaclaudia@betimcultural.com.br</span><br />
<span style="color: #783f04;">TODO DIA SERÁ DIA DE ÍNDIO</span><br />
<br />
O leitor certamente terá reparado que toda memória de Betim tem como marco mais antigo 1711. Neste ano, a Coroa portuguesa concedeu a Joseph Rodrigues Betim uma sesmaria de terras “começando do Ribeirão da Cachoeira [Rio Betim] para Norte, entre o dito Rio, e [a] estrada” (Trecho da Carta de Sesmaria, 14/09/1711). Esta Betim dos luso-brasileiros está quase tricentenária.<br />
<br />
Antes, porém? Disso, sabe-se muito vagamente que toda a região teria sido habitada pelos “Botocudos”, assim nomeados, devido aos botoques - anéis que utilizavam para ampliar os lábios e as orelhas. A jovem arqueologia mineira busca indícios que qualifiquem esse debate; ela diz que a presença humana nesta região ultrapassa os 13 mil anos e vem realizando estudos que melhor caracterizem os povos guardiães destas terras durante milênios.<br />
<br />
Vestígios arqueológicos encontrados nos municípios próximos a Betim indicam que aqui viveram os integrantes de uma cultura nomeada como Tradição Aratu. Essa cultura vem sendo identificada com base em manifestações rupestres, detectadas em toda uma extensa região de Minas. Em Betim, os indícios já encontrados são escassos e ainda por estudar: são ferramentas de pedra polida, que hoje fazem parte do acervo do Museu Paulo Araújo Moreira Gontijo e de acervos particulares, e também instrumentos de pedra lascada, que podem datar de 9 mil anos, segundo recentes achados do arqueólogo Fabiano Branchelli nas proximidades dos bairros São João e Bandeirinhas.<br />
<br />
Imagine o leitor, que as terras sob seus pés conhecem humanos há mais de dez mil anos... E que os primeiros aqui-viventes não só produziram seus modos de vida e belezas, como também conservaram as terras, as matas, as águas e os ares para que os encontrássemos puros e perfeitos hoje.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #783f04;">pág: 13</span><br />
<b><span style="color: #783f04;">MANIFESTO DAS ARTES</span></b><br />
<span style="color: #783f04;">CARNE DE SEGUNDA | A COLÔNIA</span><br />
<br />
Não sei quanto tempo, o tempo já levou<br />
A minha vida é um filme, que já se misturou<br />
Nossa casa vazia, quanta solidão<br />
O meu mundo termina, em frente ao portão...<br />
<br />
E a noite eu peço, sem querer saber<br />
Que meu corpo é uma prisão<br />
E que só me faz sofrer<br />
<br />
Você pode até pensar que eu não sei<br />
O que se passa lá fora<br />
Izabel, eu não queria estar aqui<br />
Eu só quero ir embora<br />
Eu só quero ir embora<br />
<br />
Pelo caminho, que nos trouxe até aqui<br />
Eu caminhava, e sangrava sem sentir<br />
Num domingo, sentado no cinema<br />
Eu sabia que eu não estava na cena...<br />
<br />
Mãos de branco, que guiam minha sina<br />
Como uma cruz no alto da colina<br />
<br />
Você pode até pensar que eu não sei<br />
O que se passa lá fora<br />
Izabel, eu não queria estar aqui<br />
Eu só quero ir embora<br />
Eu só quero ir embora<br />
<br />
___<br />
Para shows: (31) 9504-9472 <br />
www.carnedesegunda.com.br</div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-72799255395886835002011-03-01T19:14:00.000-08:002011-04-04T19:11:23.888-07:00ED27 - março de 2011<div style="text-align: justify;"><b style="color: #666666;">Revista para download: </b><a href="http://www.4shared.com/document/pk0JOzss/RBC_ED27_-_maro_de_2011.html" style="color: #666666;">edição 27 </a><br />
<b style="color: #666666;">RBC Entrevista:</b><span style="color: #666666;"> </span><a href="http://rbcentrevista.blogspot.com/2011/03/literatura-do-velho-mundo.html" style="color: #666666;">Pedro Silva</a><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGufFbhG3Y_xlRgfum28_eFp1qTFwEtoYX9mcHG98O65NJHZm3vhKaMWlKhuxkhcaH3ay5SLm6OU-MnoKGlPw40X7lyeMjE_55Nm3aZxSVv632xgk19ySAibDzh-Y-SiYsRxQah6QgDyg/s1600/ED27+-+CAPA+%2528site%2529.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGufFbhG3Y_xlRgfum28_eFp1qTFwEtoYX9mcHG98O65NJHZm3vhKaMWlKhuxkhcaH3ay5SLm6OU-MnoKGlPw40X7lyeMjE_55Nm3aZxSVv632xgk19ySAibDzh-Y-SiYsRxQah6QgDyg/s1600/ED27+-+CAPA+%2528site%2529.png" /></a><br />
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<i>Indíce da versão online:</i><br />
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01 EDITORIAL / EXPEDIENTE<br />
02 CARDÁPIO<br />
03 ESPAÇO ABERTO<br />
04 CENTRAL CINE<br />
05 CRONICANDO<br />
06 COLÓQUIO<br />
07 PONTO DE VISTA<br />
08 RBC ENTREVISTA<br />
09 ESTADOS DO BRASIL<br />
10 BUQUÊ SUBULATA<br />
11 RE-PAR-TI-ÇÕES<br />
12 KILL<br />
13 AMBIENTAL<br />
14 MEMÓRIA DE BETIM<br />
15 LETRAS DE MÚSICA<br />
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<div style="color: #783f04;">pág: 1</div><div style="color: #783f04;"><b>EDITORIAL</b></div><div style="color: #783f04;">Flávia Soares - flavia@betimcultural.com.br</div><br />
De forma catastrófica, a natureza continua ensinando qual é o pequeno espaço ocupado pela humanidade. A partir de elementos vitais como a água, podemos observar e vivenciar a perda de vidas, de sonhos e de esperanças, mas também a capacidade das pessoas de transformarem algo muito doloroso em uma força inexplicável para ajudar seus semelhantes que passam por situações tão difíceis ou piores que as delas. Pessoas como as vítimas das chuvas no Rio de Janeiro e de outras regiões brasileiras, têm nossa profunda admiração e certamente já deixaram gravadas na memória daqueles que foram ajudados por elas, e daqueles que as ajudaram, a certeza de que são muito mais que vencedoras. <br />
<br />
Assim, a RBC desse mês chama a atenção para a questão: até que ponto interferimos na natureza ou será que ela é tão imprevisível que mesmo tendo aparelhos avançados para desvendar seus mistérios, somos postos à prova a todo instante, sejamos pobres, ricos, novos, velhos, brancos ou negros? <br />
<br />
De forma não muito precisa, mas a fim de uma reflexão, cito a fala de um homem que quando perguntado sobre a reconstrução de moradias em meio à enorme tragédia na cidade dita “maravilhosa” respondeu o seguinte: “o rio escolheu seu curso alternativo e não podemos interferir nisso”. <br />
<br />
Boa Leitura! <br />
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EXPEDIENTE<br />
Ano 03 - nº 27 - distribuição gratuita. Versão impressa: 1.000 exemplares<br />
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FUNDADOR E EDITOR: Tiago Henrique Rezende Fonseca.<br />
<br />
COLABORADORES:<br />
Ana Claudia Gomes, Cristiano de Oliveira, Fernando Aguilar, Flávia Soares, Gustavo Txai, Leonardo Dias, Lucas Diniz, Marina Clemente, Silvia Prata, Thiago Paiva, Tiago Henrique.<br />
<br />
REVISÃO: Flávia Soares<br />
SUPERVISÃO: Silvia Prata, Ana Claudia Gomes.<br />
PROJETO GRÁFICO: Lucas Diniz<br />
<br />
________________<br />
<div style="text-align: left;">Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: left;">Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br</div><br />
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<div style="color: #783f04;">Pág: 2</div><div style="color: #783f04;"><b>CARDÁPIO</b></div><div style="color: #783f04;">(<a href="http://rbccardapio.blogspot.com/">Clique aqui para ler essa seção</a>)</div><br />
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<div style="color: #783f04;">Pág: 3</div><div style="color: #783f04;"><b>ESPAÇO ABERTO</b></div><div style="color: #783f04;">A DIETA DA SOPA / Tina Poeta (tinapoeta@yahoo.com.br)</div><br />
Certo dia, acordei me sentindo meio pesada, indisposta. O “B” disse que preciso fazer um regime. Lembrete: preciso ignorar o “B”. Resolvi então ir ao médico. Chegando lá, apresentaram-me uma balança e quando subi nela percebi que estava quebrada, pois o ponteiro subiu tão rápido! Lembrete: odeio balança.<br />
<br />
Quando o doutor me viu, já foi logo dizendo que eu estava com uns quilinhos sobrando. Lembrete: odeio o doutor. Ele disse que eu precisava fazer a dieta da sopa e que em um mês eu estaria com o meu peso normal. Resolvi então fazer a tal dieta. Primeiro dia de dieta: acordei disposta a fazer tal esforço e no café da manhã tomei uma xícara de chá em vez do café matutino de sempre. Senti-me muito bem, já perdendo alguns quilinhos. Ao meio dia, preparei uma leve sopa de tomates, que estava deliciosa e comi uns cinco pratos. Depois do almoço, me senti um pouco indisposta, parecia estar com barriga d’água de tão pesada. Lembrete: odeio sopa de tomates.<br />
<br />
À tarde eu estava ouvindo um barulho estranho, parecia que ia chover. Era tanto trovão! Porém... percebi que era meu estômago. Agüentei firme e depois de mais um chá, passei a tarde inteira indo ao banheiro, de cinco em cinco minutos. Lembrete: odeio água.<br />
<br />
A noite finalmente chegou e eu estava faminta, parecia que não comia há uma semana. Preparei então uma sopa de legumes, todos que eu tinha, hummmmm, estava uma delícia, nem sei o quanto comi, só sei que não ficou nada para o “B”. Fiquei me sentindo um pouco verde, deve ser o efeito dos legumes. Lembrete: odeio legumes. Fui dormir mais cedo e tive vários pesadelos, tais como um banquete onde eu era o frango assado, o pernil, a costela, o lombo e ao redor da mesa estavam frangos, porcos, bois, etc., todos com garfo e faca nas mãos, preparados para me degustar. Lembrete: odeio dietas.<br />
<br />
Segundo dia de dieta: Prepara-me uma mesa na presença de todos que não se alimentam. Que se dane a dieta!!!<br />
<br />
<br />
<div style="color: #783f04;">Pág: 4</div><div style="color: #783f04;"><b>CENTRAL CINE</b></div><div style="color: #783f04;">Gustavo Txai – gustavo@betimcultural.com.br</div><div style="color: #783f04;">O CINEMA DE TODOS NÓS</div><br />
Grandes produções, efeitos especiais e faturamento de milhões, o cinema não foi sempre assim e até hoje não é só isso. Quando no final do século XXI, os irmãos Lumière apresentaram em público (França) o Cinematógrafo, eles tinham o intuito de utilizá-lo como um avanço para a ciência. E mesmo quando receberam propostas para usá-lo para a arte se recusaram. Ao mesmo tempo, do outro lado do mundo (EUA), poucos sabem, mas Tomas Edison também descobrira uma forma de projetar as imagens na telona, utilizando seu Vitascópio com fins de entretenimento e comércio. Com o tempo, tanto de um lado quanto do outro, o cinema foi visto como um grande pote de ouro.<br />
<br />
Muitos outros nomes vieram entremeio a esses e filmavam assuntos variados desde acontecimentos cotidianos até grandes ficções científicas. As máquinas eram simples de ser utilizadas, mas a dos Lumière podia ser transportada mais facilmente e assim, qualquer um poderia capturar qualquer imagem em qualquer lugar sem muita dificuldade. Essa portabilidade fez com que o cinema chegasse a mais locais e por conseqüência, a mais pessoas.<br />
<br />
Cinema não é simplesmente o que vemos nas salas escuras dos shoppings. Hoje, qualquer um com uma câmera pode fazer um filme. Não é tarefa impossível, precisamos apenas de alguns conhecimentos técnicos, uma idéia criativa, e conseguiremos fazer coisas bem legais. Mas não estamos sozinhos. Muitos outros fizeram cinema antes de nós e deixaram teorias muito úteis. Se aliarmos a técnica, a idéia criativa e as teorias, conseguiremos chegar longe. Você, eu, enfim qualquer um pode fazer cinema, ele é de todos nós. <br />
<br />
<b>Errata / correção do autor:</b><br />
<i>De:</i> "Quando no final do século XXI, os irmãos Lumière apresentaram em público (França) o Cinematógrafo [...]" <i>Para: </i>a conepção de que o cinema foi criado no final do século XIX.<br />
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<div style="color: #783f04;">Pág: 5</div><div style="color: #783f04;"><b>CRONICANDO</b></div><div style="color: #783f04;">Thiago Paiva - paiva@betimcultural.com.br </div><div style="color: #783f04;">A VIDA É CURTA?</div><br />
Uma pessoa veio me dar um conselho e dentre tudo o que falou abordou um tema para que eu prestasse atenção. Ela pediu para que eu me esforçasse para ser alguém na vida e disse: ‘ a vida é curta demais...’. Me desculpem todos que pensam como ela, mas todos vocês nunca viveram intensamente... Desejo ter uma vida longa e que me dê tempo de repetir, por várias vezes, as coisas que me fazem feliz. A vida não é curta para quem consegue viver intensamente! Talvez você viva oitenta anos numa vida tão comum e tão monótona que você será menos lembrado que alguém que viveu apenas vinte e cinco.<br />
<br />
Esse alguém que viveu vinte cinco não precisa fazer nada de extremamente extraordinário para ser lembrado, basta que faça mais amigos, exponha opiniões, fique até mais tarde nas festas, experimente mais sabores, conheça mais lugares, troque mais idéias, viva mais paixões, faça mais coisas incomuns e preocupe-se menos com a opinião alheia. Ele sempre será lembrado pela intensidade em que vivia, pela forma como soube aproveitar e extrair de cada situação aquilo que havia de melhor para ele.<br />
<br />
Viver intensamente é sonhar e realizar, não se contentar com o pouco e ter os pés no chão, não dar mais valor às coisas fúteis, valorizar o minuto de prazer que se pode ter ao lado de quem se ama. A vida não é curta para quem sabe viver.<br />
<br />
Seja lá o que for que te faz feliz, faça! Busque, pois a “incodicionalidade” de sentir está no nosso medo de sofrer. Viva com consciência da beleza que é ser mortal e por isso a certeza de que cada minuto não se repete.<br />
<br />
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<div style="color: #783f04;">pág: 6</div><div style="color: #783f04;"><b>COLÓQUIO</b></div><div style="color: #783f04;">Fernando Aguilar - fernando@betimcultural.com.br</div><div style="color: #783f04;">(IN) TEMPORAL</div><br />
Escasso tempo, espaço, sempre que tento apreendê-lo fico no mesmo passo. Quanto mais vivo, desfaço, no ritmo do impulso, nulo. Morrer de vez em quando é a única coisa que me acalma. Renasço do átimo, como impedir que o pensamento ponha em mim de novo a trabalhar? E dentro me refaça o vazio das vãs contradições.<br />
<br />
Enternecido até a angústia, por tanta doçura, loucura! Permaneço quase imóvel, de mãos atadas, sustento a respiração, contemplo-a de longe. E o meu olhar é o próprio ar que acaricia sem ela se sentir tocar. O tempo vivido corre sem fim e sem retorno, é esta a experiência comum. Não reencontramos jamais nossa infância, nem o ontem, nem o instante que acaba de passar. Nossa vida tem, portanto, pontos de referência que situamos exatamente numa escala reconhecida por todos, e aos quais ligamos nosso passado imediato ou longínquo. <br />
<br />
Os calendários possuem traços comuns que indicam a que condições eles devem responder, por ser intemporal, esta medida de tempo se sujeita a uma fixidez, dos dias, meses e anos. O sistema obedece a necessidades internas que são coercivas. O eixo referencial não pode ser mudado, uma vez que é marcado por algo que realmente aconteceu no mundo, e não por uma convenção irrevogável. Se ele não fosse estável, estaríamos perdidos em um tempo errático e todo nosso universo mental não teria como se orientar. Se ele não fosse imutável, se os anos mudassem com os dias, ou se cada um os contasse à sua maneira, nenhum discurso sensato poderia mais ser mantido sobre nada e a história inteira falaria a linguagem insana. <br />
<br />
Todavia, o que faz de mim um ser histórico, é estar no presente, e ele é concretizado a partir do meu discurso, a noção do tempo é o aqui, o agora. Tudo está no tempo, excerto o próprio tempo.<br />
<br />
<br />
<div style="color: #783f04;">pág: 7</div><div style="color: #783f04;"><b>PONTO DE VISTA</b></div><div style="color: #783f04;">Lucas Fernando Diniz - lucas@betimcultural.com.br - www.lfdiniz.com</div><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiLHBwg0vAR4Kx3ahKgef5X0HgOGCG2jlrmN_JJZtTaCUsQdUCMMmpovRoGj9IoyDlxvnpRx2UmEmN5GbISrNOc0jfcwFftg8Wt3zh073toN4osv4zB7RLcQFAgQDpFV4XwIFtw8zyIt4/s1600/ED27+-+PONTO+DE+VISTA.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiLHBwg0vAR4Kx3ahKgef5X0HgOGCG2jlrmN_JJZtTaCUsQdUCMMmpovRoGj9IoyDlxvnpRx2UmEmN5GbISrNOc0jfcwFftg8Wt3zh073toN4osv4zB7RLcQFAgQDpFV4XwIFtw8zyIt4/s1600/ED27+-+PONTO+DE+VISTA.png" /></a><br />
</div><div style="color: #783f04; text-align: justify;">pág: 8</div><div style="text-align: justify;"><div style="color: #783f04;"><b>RBC ENTREVISTA (<a href="http://rbcentrevista.blogspot.com/2011/03/literatura-do-velho-mundo.html">Clique aqui</a>)</b></div><br />
<br />
<div style="color: #783f04;">pág: 9</div><div style="color: #783f04;"><b>ESTADOS DO BRASIL</b></div><div style="color: #783f04;">Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br -.silviaprata.com.br</div><div style="color: #783f04;">RIO DE JANEIRO - Capital: Rio de Janeiro</div><br />
O Rio de Janeiro, cuja capital é carinhosamente apelidada de “Cidade Maravilhosa”, desperta orgulho no coração fluminense, mesmo que seja cenário paradoxal de beleza e dor. A simples palavra “carioca” remete exatamente ao perfil de quem recebe as bênçãos de Cristo: um sujeito alegre, leve, festeiro, dourado, tranqüilo, inspirado, abraçado pelo filho do Criador. Um cidadão de fala e andar inconfundíveis, que aguarda o carnaval e guarda a vida com amor. <br />
<br />
O estado é rico em maravilhas, entre elas, o Cristo Redentor conhecido e reconhecido mundialmente como uma das sete belezas a serem vistas. Assim, o Rio é Pão de Açúcar, é Maracanã, é praia de Copacabana, é verão que se arrasta, é céu azul, é “calor de quarenta graus”, é Jardim Botânico, é passeio de bondinho, é contraste, é calçadão. O Rio está na cor do corpo, no papel do cartão postal, no brilho dos olhos turistas, nas letras e canções dos poetas, no medo do cidadão, no tumulto, na multidão. Para o carioca, a inspiração é o próprio dia a dia, a felicidade é a simples companhia e o samba é muito mais do que um passo de dança. <br />
<br />
A gente vê o Rio no alto dos prédios, no alto dos morros, na sombra de Cristo, na sombra do socorro, no azul do céu e do mar. O Rio está entre o samba e o funk, entre o tiro e o suspiro, entre o vai e vem dos povos e o vai e vem das ondas, entre a guerra e a paz, entre o sol que queima e a chuva que inunda, entre um prédio no Leblon e um cômodo na Rocinha, entre o quiosque e o horizonte, entre o açúcar do pão e a pimenta do reino. No Rio de Janeiro não reina sempre a paz. O que se conta de bom é que, mesmo em tempos de guerra, o sol continua a brilhar. E brilha. E o mundo acredita que o Rio vai se salvar.<br />
<br />
<br />
<div style="color: #783f04;">pág: 10</div><div style="color: #783f04;"><b>BUQUÊ SUBULATA</b></div><div style="color: #783f04;">tiago@betimcultural.com.br - thvirtual.com</div><span style="color: #783f04;">O VÍCIO</span><br />
<br />
É isso que prende<br />
Te procuro<br />
Você não<br />
Me responde,<br />
Retorno<br />
Você não.<br />
<br />
Te chamo<br />
Você dá atenção,<br />
Me alegro<br />
Você desfaz a corda<br />
<br />
Sou cachorro na coleira<br />
Roendo osso<br />
Enterrando minha vergonha na terra<br />
<br />
Êta osso que não se desenterra!<br />
<br />
Sou palhaço<br />
Sou vilão<br />
Idiota<br />
Apaixonado<br />
Descontrolado<br />
Manipulado<br />
<br />
Por você??<br />
<br />
Não!<br />
Por um urso bi-polar<br />
Que vem me visitar nas brincadeiras do meu pensamento,<br />
Vestindo pele de cordeiro<br />
Para não te assustar.<br />
<br />
<br />
<div style="color: #783f04;">Pág: 11</div><div style="color: #783f04;"><b>RE-PAR-TI-ÇÕES</b></div><div style="color: #783f04;">Marina Clemente - marina@betimcultural.com.br – omarversosesons.blogspot.com</div><div style="color: #783f04;">Malditos e marginais</div><br />
Pensar no “maldito e marginal”... na sociedade do “espetáculo”. Aqui penso espetáculo de duas maneiras: (1) o espetáculo enquanto arte e (2) o espetáculo que é o contemporâneo, onde tudo se revela “teatral”. Brincar com o que deveria ser sério é ao mesmo tempo pensar que “maldito” ganha destaque enquanto aquilo ou aquele que se permite lançar dizendo até sobre o mal, o feio, o avesso, ou seja, o que seria contra-cultural. O poeta e o músico adoram essa condição de estar no mundo. Eles tecem com palavras, idéias que precisariam ser ditas e encaradas de frente e que não são. Ao escrever ou cantar, acabam por trazer à tona, e fazer audíveis realidades que não são aceitas por todos, inclusive a nossa realidade política, interpessoal e econômica. Por isso, ouvimos dizer: “aqueles artistas marginais e malditos”. Portanto, não acho que uma postura mais polêmica deva ser vista como ruim ou negativa. De certa forma, e em muitas ocasiões, foi por meio deles que conseguimos ver que algumas mudanças precisavam ocorrer. Lembram-se da ditadura nos anos 60? Das censuras? Assim, o marginal que para muitos está à margem dos padrões e da “higienização” do mundo, por muitas vezes, ao escolher ser independente, paga o preço de quase sempre poder ocupar poucos espaços ou ser fonte de preocupações, mas por conseguir se manter distante pode também descrever a realidade de maneira muito mais clara, o que julgo como algo interessante e que muitos precisam rever. Os ditos marginais que querem gritar se preocupam com o que muitos sujeitos jamais se preocupariam. No entanto, quem é bandido ou vilão? Aquele que se cala ficando no meio e sendo fruto do mundo ou aquele que grita colocando-se ou sendo colocado à margem?<br />
<br />
<br />
<div style="color: #783f04;">Pág: 12</div><div style="color: #783f04;"><b>KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA</b></div><div style="color: #783f04;">cristiano@betimcultural.com.br - crisartes2009.blogspot.com</div><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNA9dAm6xe2EzSYARbLdjgJKTvPo8k0pKSP-umzjc95W9FAUgVZvZTmdzgUi_lwvs71jqyJRHaFnsdp6F13tjIwQ_s3nxZ4v-4aCOXFZ_EjtkvJVXISSYICe1V-kPu6UUNBmsCuHEuh2k/s1600/ED27+-+KILL.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="69" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNA9dAm6xe2EzSYARbLdjgJKTvPo8k0pKSP-umzjc95W9FAUgVZvZTmdzgUi_lwvs71jqyJRHaFnsdp6F13tjIwQ_s3nxZ4v-4aCOXFZ_EjtkvJVXISSYICe1V-kPu6UUNBmsCuHEuh2k/s320/ED27+-+KILL.JPG" width="320" /></a><br />
<br />
<div style="color: #783f04;">Pág: 13</div><div style="color: #783f04;"><b>AMBIENTAL</b></div><div style="color: #783f04;">Leonardo Dias - leonardo@betimcultural.com.br</div><div style="color: #783f04;">ELE VAI SOBREVIVER</div><br />
Será que o planeta está assim tão mal quanto dizem os “especialistas”? O ser humano vai mesmo conseguir acabar com toda a vida que existe sobre a Terra? Com muito afinco, talvez. Mas o mais provável é que o planeta acabe com o homem assim como o fez com praticamente todas as espécies que já passaram pela face da Terra.<br />
<br />
O homem tenta fazer de sua pretensa condição de ser superior, um argumento para propagar o que bem entende. Se devemos conter a degradação do meio ambiente, é por questão de consciência, não pelo pedantismo de achar que vamos acabar com o mundo. Sabemos que mais de 95% de todas as espécies que passaram pela Terra simplesmente desapareceram. Estão extintas. Ora, o homem não matou todas elas! A natureza o fez, e é assim que ela age, e sempre será. Hoje, são cerca de 30 espécies que simplesmente somem do mapa da noite para o dia, independentemente da influência do homem.<br />
<br />
O planeta Terra tem, segundo cálculos, cerca de 4,5 bilhões de anos. Dá para pensar nesse número? Passou por terremotos, maremotos, movimentos de placas tectônicas, vulcões, furacões, eras glaciais, e por mais que isso interferisse na ordem das coisas, inevitavelmente uma hora a situação se normalizava.<br />
<br />
O homem, calcula-se, está andando por aí há cerca de 100 mil, talvez 200 mil anos e só trabalha com indústria pesada há uns 200 anos. São 200 anos contra 4,5 bilhões de anos! E ainda somos pretensiosos de achar que umas garrafas de plástico vão destruir o planeta? Não creio.<br />
<br />
No fim das contas, somos apenas mais uma catástrofe sobre a Terra. E assim como sempre foi nos últimos bilhões de anos, invariavelmente seremos dizimados e o planeta continuará azul e majestoso, jogado pela infinidade do Universo.<br />
<br />
<br />
<div style="color: #783f04;">pág: 14</div><div style="color: #783f04;"><b>MEMÓRIA DE BETIM</b></div><div style="color: #783f04;">Ana Claudia Gomes - Mestre em História (UFMG) - anaclaudia@betimcultural.com.br</div><div style="color: #783f04;">Vianópolis: um mix de campo e cidade em Betim</div><br />
Quem passa pelos bairros da região chamada Vianópolis nem desconfia das histórias que se escondem por ali. Eu, ao menos, não desconfiava, até que pude pesquisar por lá, levada pelas mãos da minha colega historiadora Adriana Lisboa.<br />
<br />
Pimentas e Santo Afonso já eram importantes no final do século XIX, assim como a Fazenda Ponte Nova, que tinha igreja, cemitério, escola e parada de trem. O lugar era uma efervescência e os moradores antigos relatam cortejos fúnebres vindos de Santa Quitéria e crianças andando quilômetros, com suas professoras, para freqüentar a escola.<br />
O bairro Vianópolis destacou-se no começo do século XX, recebendo um ramal ferroviário, uma estação e uma rodovia. Tornou-se local de passagem entre os municípios da região e manteve um próspero comércio. Tinha o apoio de Melo Viana, que deu seu nome à estação ferroviária e ao próprio bairro.<br />
<br />
A região também tinha o congado, liderado por Joaquim Nicolau. Pode-se dizer que o trem e o congado são os elementos de memória mais lembrados por quem vive em Vianópolis há muito tempo.<br />
<br />
Em meados do século XX, abrem-se rodovias federais em Betim; Vianópolis perde a pujança econômica e se dedica a atividades agropecuárias e ao lazer. Algumas fazendas começam a se dedicar ao lazer, ao turismo e à preservação ambiental, como a Fazenda Vale Verde, a Fazenda do Açude e a Fazenda do Sino.<br />
<br />
O rural e o urbano convivem muito bem ali: os jovens participam do movimento hip hop, mas conhecem os músicos caipiras, muito queridos na região. A população ainda freqüenta respeitadas benzedeiras. A Folia de Santo Afonso, ativa desde 1920, encanta toda a cidade logo após o Natal. Vianópolis é um dos lugares de memória de Betim.<br />
<br />
<br />
<div style="color: #783f04;">pág: 15</div><div style="color: #783f04;"><b>LETRAS DE MÚSICA</b></div><div style="color: #783f04;">ARTHICA | TUDO EM VOCÊ</div><div style="color: #783f04;">Composição: Ariana Abrantes Rafael / Ivo Márcio S. Ferreira</div><br />
Estou aqui<br />
Você sorrindo aí<br />
E eu não posso ver<br />
Mas só eu sei que<br />
Existe uma distância<br />
Longa entre nós<br />
<br />
E isso não vai ser motivo<br />
Pra te esquecer<br />
Nunca é tarde<br />
Eu quero te ver<br />
<br />
E tudo em você<br />
Se torna belo, puro e eu não quero<br />
Nem saber o que vão pensar<br />
É só libertar e correr pra dizer<br />
Ao mundo que eu amo você<br />
<br />
Vem até mim<br />
Pois o tempo passa<br />
E eu não fico sem você<br />
Posso sentir o seu coração<br />
A buscar um beijo meu.<br />
<br />
Site: http://palcomp3.com/arthicaoficial<br />
Contato: arthica@gmail.com </div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-18103918139495985182011-01-20T08:22:00.000-08:002011-01-20T08:51:44.954-08:00ED26 - janeiro de 2011<div style="text-align: justify;"><b style="color: #666666;">Revista para download: </b><span style="color: #666666;"><a href="http://www.4shared.com/document/B5KE1fyw/RBC_ED26_-_janeiro_de_2011.html">edição 26</a></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNFt7dvgjuhTQX-5Y1ufuW1wc1ByN0YgWYx6nOzgIL0Vot-tX2O__KeyO7Tet8qU7XBqGrykBTaOtD4hBC_5FlVaeuvMjUiRn6ykeI738ltV38usg0MdblB3pfA3gb2kAT_J-9kT3D32g/s1600/rbc26+-+capa+original.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNFt7dvgjuhTQX-5Y1ufuW1wc1ByN0YgWYx6nOzgIL0Vot-tX2O__KeyO7Tet8qU7XBqGrykBTaOtD4hBC_5FlVaeuvMjUiRn6ykeI738ltV38usg0MdblB3pfA3gb2kAT_J-9kT3D32g/s320/rbc26+-+capa+original.JPG" width="231" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><i>Indíce da versão online:</i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">01 CAPA</div><div style="text-align: justify;">02 CARDÁPIO</div><div style="text-align: justify;">03 EDITORIAL E EXPEDIENTE</div><div style="text-align: justify;">04 ESPAÇO ABERTO</div><div style="text-align: justify;">05 COLÓQUIO</div><div style="text-align: justify;">06 ESTADOS DO BRASIL</div><div style="text-align: justify;">07 SÉRIE PERSONALIDADES</div><div style="text-align: justify;">08 RBC ENTREVISTA - Renato Teixeira</div><div style="text-align: justify;">09 OBSERVATÓRIO</div><div style="text-align: justify;">10 TIAGO HENRIQUE</div><div style="text-align: justify;">11 MEMÓRIA DE BETIM</div><div style="text-align: justify;">12 AMBIENTAL</div><div style="text-align: justify;">13 CRONICANDO</div><div style="text-align: justify;">14 PONTO DE VISTA / KILL</div><div style="text-align: justify;">15 LETRAS DE MÚSICA </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pág: 2</div><div style="text-align: justify;"><b>CARDÁPIO</b></div><div style="text-align: justify;">(<a href="http://rbccardapio.blogspot.com/">Clique aqui para ler essa seção</a>)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 3</div><div style="text-align: justify;"><b>EDITORIAL</b></div><div style="text-align: justify;">Flávia Soares - flavia@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Vocês já ganharam batalhas seguidas e quando menos esperavam perderam a guerra? Pois é. Inesperadamente, fracassamos do nada. Quando achávamos que tínhamos tudo nas mãos (devido às lutas diárias), este tudo se perde. Voltamos em nossa memória para tentarmos enxergar os erros, mas, em vão, não obtemos respostas, porque não basta apenas nos conhecer ou conhecer o outro, é preciso ter em mente que o Universo não é regido pelas ideias ou desejos do homem, mas por algo (ou alguém) maior que ele, algo inexplicável que necessita que seja assim, do contrário seria alvo de nossa raiva constantemente. Diante disso, a sensação de tempo perdido é a que fica impregnada em nossas almas nos causando dores e lágrimas incessantes, porém, se notarmos o lado bom do fracasso, veremos que ele também é libertador. Ele nos dá incentivo e coragem para descobrirmos novos desafios a serem enfrentados e, dessa vez, todos serão vencidos! Hoje, pessoalmente, digo que vivo o melhor dos meus fracassos, pois ele me libertou e abriu meus olhos para o que realmente importa: viver enquanto há tempo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A RBC de janeiro de 2011 deseja aos leitores paz, sorte, saúde e muita felicidade. Que nesse novo ano, possamos ser capazes de refletir sobre nossas ações, mas nunca nos culparmos totalmente do produto delas. Há sempre uma razão para que tudo aconteça!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">________________</div><div style="text-align: justify;">EXPEDIENTE</div><div style="text-align: justify;">Ano 03 - nº 26 - distribuição gratuita. Versão impressa: 1.000 exemplares</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">FUNDADOR E EDITOR: Tiago Henrique Rezende Fonseca.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">COLABORADORES:</div><div style="text-align: justify;">Ana Claudia Gomes, Cristiano de Oliveira, Edie Shibumi, Fernando Aguilar, Flávia Soares, Leonardo Dias, Lucas Diniz, Marina Clemente, Silvia Prata, Thiago Paiva, Tiago Henrique.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">REVISÃO: Flávia Soares</div><div style="text-align: justify;">SUPERVISÃO: Silvia Prata, Ana Claudia Gomes.</div><div style="text-align: justify;">ILUSTRAÇÃO DE CAPA: Cristiano de Oliveira</div><div style="text-align: justify;">PROJETO GRÁFICO: Lucas Diniz</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">________________</div><div style="text-align: left;">Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: left;">Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pág: 4</div><div style="text-align: justify;"><b>ESPAÇO ABERTO</b></div><div style="text-align: justify;">ESTRADAS E DESTINO</div><div style="text-align: justify;">João Lucas Silva Penido</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Continuo andando</div><div style="text-align: justify;">Nessa estrada sem fim,</div><div style="text-align: justify;">Quando olho pro lado</div><div style="text-align: justify;">Vejo meu pai lá em Betim,</div><div style="text-align: justify;">Persisto e vou em frente,</div><div style="text-align: justify;">E acabo vendo,</div><div style="text-align: justify;">Um monte de gente demente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Dos dois lados da vida,</div><div style="text-align: justify;">Vejo um armazém,</div><div style="text-align: justify;">Cheio de flores, dores, e um monte de amém</div><div style="text-align: justify;">E depois me deparo</div><div style="text-align: justify;">Que estou andando,</div><div style="text-align: justify;">Mas nada quero encontrar</div><div style="text-align: justify;">Então nessa vida,</div><div style="text-align: justify;">Para que acelerar?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 5</div><div style="text-align: justify;"><b>COLÓQUIO</b></div><div style="text-align: justify;">Fernando Aguilar - fernando@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: justify;">Afinal de contas, o que é o homem diante da Natureza?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A primeira coisa que se destaca no homem ao contemplar a si próprio, é seu corpo. Isso é, certa parcela de matéria que lhe é subjetiva. Mas para compreender o que ela representa, há que fixá-la em seus determinados limites, intentar compará-la a tudo o que se encontra acima ou abaixo dela.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E se ao fitar, nossa vista se deter, ainda que nossa imaginação não pare; mais rapidamente ela se cansará de revelar, que a Natureza de fecundar. Todo esse mundo visível é apenas uma quimera perceptível em relação à maravilha da Natureza, que nem sequer nos é dada a conhecer de um modo vago. Por mais que ampliemos nossos questionamentos para além da imaginação, pelo cosmo, conceberemos tão somente átomos em comparação à realidade das coisas. Esta é uma esfera cujo centro se acha em toda parte e cuja circunferência não se encontra em nenhuma. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E o fato de nossa imaginação perder-se neste pensamento, constitui, em suma, a maior manifestação da onipotência de Deus. Que o homem, voltado para si próprio, considere o que ele é diante do que existe; que não perca passo e se descubra como uma partícula ilhada neste planeta, e que, da pequena cela onde se encontrar encarcerado, do universo, aprenda a avaliar em seu valor exato a terra, os reinos, as cidades e a ele próprio.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 6</div><div style="text-align: justify;"><b>ESTADOS DO BRASIL</b></div><div style="text-align: justify;">Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br - silviaprata.com.br</div><div style="text-align: justify;">PIAUÍ / Capital: Teresina</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O estado, cuja bandeira tem as mesmas cores da bandeira do Brasil, é o local onde se encontram os vestígios mais antigos de povoamento das Américas. Há 188 anos, foi proclamada a sua emancipação em relação a Portugal marcando a adesão à independência do Brasil. Quatro vogais e uma consoante compõem a palavra “Piauí”, que vem do tupi, e significa “rio dos piaus”. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Piauí se caracteriza pelas baixas altitudes, chapadões, planícies e vales úmidos. Suas elevações numerosas são responsáveis pelo surgimento de formações geológicas grandiosas. Exemplo disso é a Serra da Capivara, região semi-árida com densa concentração de sítios arqueológicos e paisagens de surpreendente beleza natural, retratando a vida do homem pré-histórico e deslumbrando visitantes. O litoral, onde existe um importante projeto de proteção do peixe-boi, atrai turistas do mundo inteiro, principalmente esportistas que aproveitam os fortes ventos para a prática de surf. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Considerada a terceira capital mais segura do país, Teresina é rica em centros culturais, parques ecológicos e incontáveis pontos turísticos. A cidade tem como lema "Omnia in Charitate", que significa, em português, "Tudo pela caridade". O município de Pedro II, conhecido como “cidade das opalas” (pedras preciosas que podem valer mais que ouro), é uma das cidades mais populosas do estado e tem como elemento vital para a economia a extração de pedras preciosas. Destaca-se também o artesanato à base de fio de algodão, que dá origem a tapeçarias e redes. Em todo o estado, a agricultura, o comércio e a pecuária são as principais fontes de renda. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O piauiense tem dialeto próprio. O folclore é rico em simpatias, “causos”, cordéis, folguedos, culinária e tradições que demonstram a sabedoria popular e o linguajar descompromissado desse povo. Estampados no rosto do homem do Piauí estão a felicidade em meio a lida e o comovente orgulho em ser quem é: piauiense.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 7</div><div style="text-align: justify;"><b>SÉRIE PERSONALIDADES</b></div><div style="text-align: justify;">Confúcio - Por Edie Shibumi</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Este filósofo chinês, considerado o fundador do Confucionismo, nasceu na província de Shandong e teria vivido entre os anos de 551 e 479 A.C, período da história da China em que a dinastia Zhou tinha perdido toda a autoridade sobre o país que vivia uma situação de guerra entre suas províncias.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Desse personagem histórico sabe-se pouco. Era de uma família nobre e assim como outros intelectuais da época viajava muito dentro do país oferecendo seus serviços aos senhores dos principados. Apresentou suas teorias, ensinamentos e conselhos a muitos desses senhores, mas, pelo que se sabe, nenhum deles os colocou em prática. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Apesar da não adoção de seus ensinamentos pelos senhores da época, Confúcio teve muitos seguidores que difundiram suas idéias. Após sua morte, uma coleção de seus preceitos intitulada Lunyu (Discursos e conversações) foi copilada por alguns de seus seguidores. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo se sabe, Confúcio foi enterrado em seu país, na pequena cidade de Qufu, que se tornou local de peregrinação.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A filosofia de Confúcio, como muitas outras de sua época, buscava o restabelecimento da ordem através da aplicação de regras que moldassem as ações de cada indivíduo, pois o centro do pensamento era de que o indivíduo se controlando, melhorando o seu comportamento e o modo de ver o mundo, acabaria provocando no universo o mesmo efeito transformador.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">___</div><div style="text-align: justify;">www.seriepersonalidades.blogspot.com</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 8</div><div style="text-align: justify;"><b>RBC ENTREVISTA</b> - RENATO TEIXEIRA, publicada virtualmente em agosto de 2010 e republicada em versão impressa em janeiro de 2011 (<a href="http://rbcentrevista.blogspot.com/2010/08/rbc-entrevista-renato-teixeira_03.html">Clique aqui</a>)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 09</div><div style="text-align: justify;"><b>OBSERVATÓRIO</b></div><div style="text-align: justify;">Edie Shibumi - shibumi@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: justify;">A festa terminou</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A festa terminou, as luzes se apagaram e o salão está quase vazio. Sentado no trono, com uma cara de extrema alegria, se encontra o novo rei. Não houve guerra ou qualquer assassinato, apenas a vontade unânime e sábia do povo (como diria Nelson Rodrigues!). Ele (ou ela, afinal o poder assim como os anjos não têm sexo!) foi eleito por suas qualidades, idéias inovadoras e grande responsabilidade social.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nos próximos anos, esta figura fará tudo o que estiver a seu alcance para honrar seus compromissos com aqueles que o levou ao poder. Levará segurança e melhores condições de vida às periferias brasileiras (Jardins, Copacabana, Lago Sul, Angra dos Reis, etc.), todos os brasileiros humildes terão voz (Magalhães, Batistas, Bulhões....), inocentes serão justiçados (Cacciola, Maluf, Roriz.....) e a estrada do futuro será pavimentada (mais um pouco de sangue e ossos).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A figura imponente, agora chamada governante, observa o salão quase vazio e pensa em seus domínios, tanto poder e glória (por um preço tão pequeno), apenas uma alma por milhões de servos! Pensa em sua trajetória, suas lutas, conquistas, as alianças (o diabo não é tão feio como o pintam), as mentiras (nunca mentiu, disse apenas o que queriam ouvir!), vindo do povo e alçado ao poder é o símbolo da força igualitária da democracia. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQQrp_Avw7EW2xQ84U4uUC5E6tRsxXpYoONjs3vkJpPnjsiVWCwAyg6imQX0nwxlnjgpgKsqkQsLIMyge_zR-wd9FD0AbK1uT9d8IsegGRaFHossgWWRn_N1y5tAboA9nxx9QHVIWIFfA/s1600/rbc26+PONTO+DE+VISTA+original.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sente pelo corpo um calor e uma dormência, o sono se aproxima, não deseja que a festa termine ou que a noite tenha fim, quer gozar todas as sensações que este momento único lhe traz. Observa pelo canto dos olhos, já quase fechados, uma sombra que se arrasta recolhendo as sobras e os restos do seu festim. Do fundo da memória e com muito esforço, vem uma luz de reconhecimento, é o “povo” (afinal ele também tem direito a participar da festa). Dorme em paz, pois se sente justo e nobre.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 10</div><div style="text-align: justify;"><b>TIAGO HENRIQUE</b></div><div style="text-align: justify;">tiago@betimcultural.com.br - thvirtual.com</div><div style="text-align: justify;">O NOME QUE NÃO SEI</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Vou embora com seu olhar</div><div style="text-align: justify;">Com seu sorriso belo</div><div style="text-align: justify;">Com seu carinho disposto</div><div style="text-align: justify;">A fixar seus olhos nos meus</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A fila anda rápido</div><div style="text-align: justify;">Mais do que eu gostaria</div><div style="text-align: justify;">Deixo você ir na frente</div><div style="text-align: justify;">Tentando despistar seus flertes indecentes</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Me alegro,</div><div style="text-align: justify;">Faço cara de conquistador</div><div style="text-align: justify;">Te vejo</div><div style="text-align: justify;">Te beijo</div><div style="text-align: justify;">Olha, de novo,</div><div style="text-align: justify;">Te pego.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 11</div><div style="text-align: justify;"><b>MEMÓRIA DE BETIM</b></div><div style="text-align: justify;">Ana Claudia Gomes - Mestre em História (UFMG) - anaclaudia@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: justify;">Igreja Velha: turbilhão da memória de Betim</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se a memória puder ser associada a um torvelinho, o epicentro desse fenômeno, em Betim, será a “Igreja Velha”. A história desse monumento local remonta a 1754, quando o arraial da Bandeirinha do Paraopeba, então existente onde hoje está o bairro Bandeirinhas, solicitou à Igreja Católica autorização para a construção de uma capela, a fim de que seus devotos não tivessem que se deslocar até o templo mais próximo, em Esmeraldas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Autorizada a ereção da capela, o local escolhido foi o elevado onde hoje se localiza a Praça Milton Campos, e por isso o pequeno templo tornou-se conhecido como “Capela Nova do Monte do Carmo”. Em torno dele, foi-se aglomerando gente e assim nasceu o arraial da “Capela Nova do Betim”, que desabrochou. No século XIX, a capela tornou-se Matriz do Carmo, quando já fora construído um belo templo barroco.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Da Igreja se originava a energia do arraial. Nela, estabeleceu-se o legendário Padre Osório, personalidade capaz de liderança e poder em várias instâncias da vida. Mas, no século XX, o desenvolvimento em Betim associou-se à ferrovia e à rodovia, levando a urbanização para os fundos da Matriz, no eixo Av. Governador Valadares/Av. Amazonas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pobre Igreja Velha... Começou a ser associada ao “velho”, literalmente. Sussurros diziam que cairia, tão degradada estava. A cidade fez erguer uma nova Matriz, e a Igreja Barroca foi demolida em 1969. Entretanto, foi só vir abaixo, e tornou-se uma unanimidade da memória. Todos a pranteiam e buscam culpar alguém pela sua perda. Em seu lugar, ergueu-se um belo monumento metálico, com seus contornos. Contornos que, aliás, estão por toda parte em Betim.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cada vez mais se buscam suportes materiais para esta nossa reminiscência: a Igreja Velha está entre nós!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 12</div><div style="text-align: justify;"><b>AMBIENTAL</b></div><div style="text-align: justify;">Leonardo Dias - leonardo@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: justify;">MENOS PALAVRAS, MAIS AÇÃO</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A discussão ambiental é pop. É a ordem do dia. De todos os dias. Como tudo que é moda, tem seus momentos de alta e de baixa. O que é super conceituado hoje é superestimado amanhã e obsoleto na semana que vem. No que se refere às discussões ambientais, não muda muito. Manifestações pró e contra determinados fatos e atitudes, engajamentos e defesas de pontos de vista, tudo isso oscila entre em voga e sem importância. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Talvez o grande responsável por esses paradigmas sejam as campanhas publicitárias. Com um bom marketing, qualquer debate, por mais simples que seja, pode se tornar algo de proporções homéricas e nem sempre esse propagandear é positivo ou confere com a verdade. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Alguém já se perguntou o porquê de tantas empresas baterem no peito para falar de reflorestamento? Ou da real importância dessa medida para a preservação e recuperação de ambientes antes degradados? Por que empresas se dizem “socialmente responsáveis”, ou “sustentáveis” ou “engajadas com a questão ambiental”, quando na verdade só almejam uma boa visibilidade e aceitação por parte da sociedade? Estas são questões às vezes muito acima da pequena compreensão de mundo que cabe a cada um de nós.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Será que uma organização que se orgulha de produzir carvão vegetal, com quilômetros de florestas de eucaliptos, tem noção do impacto negativo dessas medidas para o meio ambiente? Não creio. Em 20 anos, o que restará é uma terra improdutiva, com um lençol freático completamente seco nas imediações e, ainda assim, eles irão fazer questão de bater na tecla do “reflorestamento sustentável”. Acho que ignorantes somos nós, por não entendermos que quando usam o termo “sustentável”, falam exclusivamente de seu próprio sustento, sua própria fome pelo capital.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mais importante do que divulgar, é necessário empenho para que realmente se possa fazer a diferença e ter na cabeça a idéia que a sustentabilidade não começa de cima para baixo. Não é das grandes empresas e políticos que virão as soluções. Elas devem começar no seio da sociedade, dentro de cada um de nós, dia a dia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pág: 13</div><div style="text-align: justify;"><b>CRONICANDO</b></div><div style="text-align: justify;">Thiago Paiva - paiva@betimcultural.com.br </div><div style="text-align: justify;">A falta que faz olhar para o próprio umbigo</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quantas pessoas você já criticou hoje? Quantas pessoas você já criticou essa semana?</div><div style="text-align: justify;">Criticar de maneira incorreta, aquela que possui como único objetivo denegrir e tentar diminuir as qualidades do sujeito criticado ou ação produzida. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Infelizmente, o sinônimo de crítica para a maioria das pessoas é a oportunidade de dizer o que uma outra tem de ruim.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mas... e a capacidade de autocrítica, você tem? Para mim, não se pode falar em capacidade, isso é mesmo uma virtude, pois bendito seja aquele que olha para si e consegue encontrar seus defeitos. Se alguém chegar a você agora e te pedir para falar cinco defeitos que você tenha, acha que conseguirá fazer isso? Agora, peça para achar cinco defeitos em alguém que você conheça. Você irá demorar menos tempo do que levou para encontrar seus próprios defeitos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As pessoas estão predispostas a criticarem os outros. Isso é observado em relações de amizade, trabalho, namoro. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A autocrítica é conseguir olhar para o próprio umbigo e saber, por exemplo, que para criticar uma tarefa feita por alguém, você tem de estar apto a realizá-la melhor que a pessoa a quem você direcionou tal crítica. Mais que isso, olhar para o próprio umbigo é aceitar que não somos perfeitos e, assim como erramos, devemos ser serenos com quem está errando, pois com a mesma severidade que julgamos, seremos julgados.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Olhar para o próprio umbigo é saber que perfeitos não somos e nunca seremos e por isso antes de criticar alguém se deve olhar para si mesmo e descobrir que a imperfeição não possui exceções.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 14</div><div style="text-align: justify;"><b>PONTO DE VISTA</b></div><div style="text-align: justify;">Lucas Fernando Diniz - lucas@betimcultural.com.br - www.lfdiniz.com</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQQrp_Avw7EW2xQ84U4uUC5E6tRsxXpYoONjs3vkJpPnjsiVWCwAyg6imQX0nwxlnjgpgKsqkQsLIMyge_zR-wd9FD0AbK1uT9d8IsegGRaFHossgWWRn_N1y5tAboA9nxx9QHVIWIFfA/s1600/rbc26+PONTO+DE+VISTA+original.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQQrp_Avw7EW2xQ84U4uUC5E6tRsxXpYoONjs3vkJpPnjsiVWCwAyg6imQX0nwxlnjgpgKsqkQsLIMyge_zR-wd9FD0AbK1uT9d8IsegGRaFHossgWWRn_N1y5tAboA9nxx9QHVIWIFfA/s320/rbc26+PONTO+DE+VISTA+original.JPG" width="217" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><b>KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA</b></div><div style="text-align: justify;">cristiano@betimcultural.com.br - crisartes2009.blogspot.com</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOQZVgrP3sAz4RjvxTMWug54tO2iW9dN89XVwyf5cQB_NSBY5J4R6rt5JrSsnqyJokuwYMlqIA1-Ym6YPvrZhJn6lbYlu7rAtiXHUbgB6BS1s5CqWdhdQZ1Idy-3Tb5wRAw2b4nbPHBcs/s1600/ED26+Kill+-+chuvas+de+mar%25C3%25A7o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="103" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOQZVgrP3sAz4RjvxTMWug54tO2iW9dN89XVwyf5cQB_NSBY5J4R6rt5JrSsnqyJokuwYMlqIA1-Ym6YPvrZhJn6lbYlu7rAtiXHUbgB6BS1s5CqWdhdQZ1Idy-3Tb5wRAw2b4nbPHBcs/s320/ED26+Kill+-+chuvas+de+mar%25C3%25A7o.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuWqM3kCowc4yjqMP9fohg5Y6HwqN7FT6o-gHKQgmh4w3YP36Fi72nz6HARz02mgmLzR7gSK0r0-1HDvY108cUqtLTGF1YimReFN6CRMSBq1PWYZp6Z-tdpXwJvYqzfrD8ad_NzUeXrtA/s1600/ED26+Kill+-+chuvas+de+mar%25C3%25A7o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
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pág: 15</div><div style="text-align: justify;"><b>LETRAS DE MÚSICA</b></div><div style="text-align: justify;">Alethárgika / Meio Metro Por Hora</div><div style="text-align: justify;">Composição: Bárbara Lorena & Gabriela Seemly.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sei lá se foi divertido</div><div style="text-align: justify;">O que passou pelo vidro</div><div style="text-align: justify;">Vejo carros em paredes</div><div style="text-align: justify;">Skatista, sem skate</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O cara ali falando sozinho</div><div style="text-align: justify;">Ou será que está falando comigo?</div><div style="text-align: justify;">Estou sentada há mais de uma hora</div><div style="text-align: justify;">Já é tarde, eu quero ir embora</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um doidão de cabelo estranho</div><div style="text-align: justify;">E uma tia comendo batatinha</div><div style="text-align: justify;">E este outdoor em branco que mais parece azul calcinha</div><div style="text-align: justify;">O tempo passa do lado de fora</div><div style="text-align: justify;">Alguma coisa faz isso andar</div><div style="text-align: justify;">Mais que... meio metro por hora</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sei lá se foi divertido</div><div style="text-align: justify;">O que passou pelo vidro</div><div style="text-align: justify;">Vejo carros em paredes</div><div style="text-align: justify;">Skatista, sem skate</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Aquela imagem gera uma lembrança</div><div style="text-align: justify;">Estou parada, mas isto me cansa</div><div style="text-align: justify;">Aqui sentada há mais de uma hora</div><div style="text-align: justify;">Eu tô cansada, eu quero ir embora</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um doidão de cabelo estranho</div><div style="text-align: justify;">E uma tia comendo batatinha</div><div style="text-align: justify;">E este outdoor em branco que mais parece azul calcinha</div><div style="text-align: justify;">O tempo passa do lado de fora</div><div style="text-align: justify;">Alguma coisa faz isso andar</div><div style="text-align: justify;">Mais que... meio metro por hora</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Site: http://palcomp3.com/alethargika</div><div style="text-align: justify;">Contato: gseemly@yahoo.com</div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-37569688716605381542010-12-01T07:30:00.000-08:002010-12-01T07:49:58.077-08:00ED25 - dezembro de 2010<div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #666666;">Revista para download: </span></b><a href="http://www.4shared.com/document/DpuUCOMa/RBC_ED25_dezembro_de_2010.html" style="color: #666666;">edição 25</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIeFW13_F-LBNzSTako5Ep2hQSohwdWCRVUvh_yRnfNglpd45t7Ihy3agvio0y881ypMdxUwYJYjnwZKHvh8l05ypTZrpaLxSvTlBzgYGEZGi0w736-gWhvyG6IA2Qn2sjDh2BY7DAFuo/s1600/RBC25-capa+oficial.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIeFW13_F-LBNzSTako5Ep2hQSohwdWCRVUvh_yRnfNglpd45t7Ihy3agvio0y881ypMdxUwYJYjnwZKHvh8l05ypTZrpaLxSvTlBzgYGEZGi0w736-gWhvyG6IA2Qn2sjDh2BY7DAFuo/s320/RBC25-capa+oficial.png" width="224" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
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01 CAPA</div><div style="text-align: justify;">02 CARDÁPIO</div><div style="text-align: justify;">03 EDITORIAL E EXPEDIENTE</div><div style="text-align: justify;">04 ESPAÇO ABERTO</div><div style="text-align: justify;">05 COLÓQUIO</div><div style="text-align: justify;">06 ESTADOS DO BRASIL</div><div style="text-align: justify;">07 SÉRIE PERSONALIDADES</div><div style="text-align: justify;">08 MARINA CLEMENTE</div><div style="text-align: justify;">09 RBC ENTREVISTA</div><div style="text-align: justify;">10 OBSERVATÓRIO</div><div style="text-align: justify;">11 TIAGO HENRIQUE</div><div style="text-align: justify;">12 MEMÓRIA DE BETIM</div><div style="text-align: justify;">13 PONTO DE VISTA / KILL</div><div style="text-align: justify;">14 LETRAS DE MÚSICA </div><div style="text-align: justify;">15/16 APOIO CULTURAL</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pág: 2</div><div style="text-align: justify;"><b>CARDÁPIO </b>(<a href="http://rbccardapio.blogspot.com/">Clique aqui</a>)</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 3</div><div style="text-align: justify;"><b>EDITORIAL</b></div><div style="text-align: justify;"><i>Flávia Soares - flavia@betimcultural.com.br</i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Alegrias, amizades, experiências, tristezas... fatores cíclicos, não necessariamente nessa ordem, que constituem a vida. Muitas vezes, nossa vida é chata, caímos na mesmice cotidiana, perdemos um pouco a alegria, nossos amigos nos decepcionam e as experiências... estas... nos surpreendem a cada segundo! Algumas são conseqüências daquilo que pensamos, fazemos e escolhemos, outras, nos trazem a felicidade ou a tristeza inesperada.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quem considera a vida um dom complexo e interligado, acredita que as tristezas constituem alguns elos dessa corrente sublime; é a parte que se desgasta mostrando que é hora de trocarmos o elo ou soldá-lo. São nesses momentos de quebra, que repensamos nossa existência, viajamos para outros lugares, (mesmo que seja só mentalmente) na busca do aperfeiçoamento e do crescimento que nos darão força para seguir em frente. Um exemplo disso aconteceu, e acontece, com variados escritores, pois seus momentos de reflexão e atormentações tornaram-se imortais em poemas, romances, peças teatrais... as obras-primas da tristeza, da fuga da “vida real”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Entretanto, a RBC desse mês oferece a todos momentos de auto-conhecimento e reflexão junto à felicidade, porque acreditamos que ela pode ser até momentânea, mas é única e incomparável... a obra-prima da vida. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tenha uma ótima leitura!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">________________</div><div style="text-align: justify;"><b>EXPEDIENTE</b></div><div style="text-align: justify;">Ano 03 - nº 25 - distribuição gratuita. Versão impressa: 250 exemplares</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fundador e Editor: Tiago Henrique Rezende Fonseca</div><div style="text-align: justify;">Revisão: Flávia Soares</div><div style="text-align: justify;">Supervisão: Silvia Prata</div><div style="text-align: justify;">Ilustração de capa: Cristiano de Oliveira</div><div style="text-align: justify;">Projeto Gráfico: Lucas Diniz </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">COLABORADORES:</div><div style="text-align: justify;">Ana Cláudia Gomes, Cristiano de Oliveira, Edie Shibumi, Fernando Aguilar, Flávia Freitas, Flávia Soares, Lucas Diniz, Marina Clemente, Silvia Prata, Tiago Henrique.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">________________</div><div style="text-align: left;">Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: left;">Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pág: 4</div><div style="text-align: justify;"><b>ESPAÇO ABERTO</b></div><div style="text-align: justify;">TESTAMENTO</div><div style="text-align: justify;"><i>Michele Silveira / michelydepaula@hotmail.com</i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Deixo minha alegria,</div><div style="text-align: justify;">com as doces crianças do orfanato.</div><div style="text-align: justify;">Deixo minha amizade,</div><div style="text-align: justify;">com os que vivem no asilo.</div><div style="text-align: justify;">Deixo meus conhecimentos,</div><div style="text-align: justify;">com todos aqueles que deles um dia precisaram.</div><div style="text-align: justify;">Deixo minha experiência de vida,</div><div style="text-align: justify;">com todos os jovens que comigo conversaram.</div><div style="text-align: justify;">Deixo meu bom ânimo,</div><div style="text-align: justify;">com todos que lutam contra seus vícios.</div><div style="text-align: justify;">Deixo minhas palavras de esperança,</div><div style="text-align: justify;">com aqueles que idealizam um mundo melhor.</div><div style="text-align: justify;">Deixo minha fé,</div><div style="text-align: justify;">aos que passam pelas mais diversas provações.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E não pense você que parto sem nada. Levo tudo comigo, porque o que deixo não é como o ouro que abandonamos apenas quando não podemos mais levá-lo. Deixo apenas o que plantei ao longo de minha vida com minhas palavras, ações e visitas aos irmãos que sofrem. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E por isso, mais que saudades, deixo com quem fica todo meu amor.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E você, o que está deixando?</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 5</div><div style="text-align: justify;"><b>COLÓQUIO</b></div><div style="text-align: justify;"><i>Fernando Aguilar - fernando@betimcultural.com.br</i></div><div style="text-align: justify;">UM PENSAMENTO DISTORCIDO</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900) desprezado e incompreendido em sua época, seu pensamento acabaria por ser distorcido, utilizado pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial como justificativa para a “purificação de uma suposta raça ariana”. Só muito recentemente, e por iniciativa de alguns pensadores como Michel Foucault, Gilles Deleuze e Pierre Klossowski, iniciou-se um processo de releitura dos textos nietzschianos. Descobriu-se então, que Nietzsche havia sido um dos mais contundentes críticos do anti-semitismo apregoado pelos nazistas. No aforismo 251 de “Além do bem e do mal”, ele escreveu: Os judeus são, sem qualquer dúvida, a raça mais forte, mais tenaz e mais pura que atualmente vive na Europa; eles sabem se impor mesmo nas piores condições (até mais que nas favoráveis), donos de virtudes que hoje se prefere rotular de vícios. [...] O que eles desejam e anseiam, com insistência quase importuna, é serem absorvidos e assimilados na Europa, pela Europa; querem finalmente se tornar estabelecidos, admitidos, respeitados em algum lugar, pondo um fim a sua vida nômade, ao “judeu errante”; esse ímpeto e pendor (que talvez já indique um abrandamento dos instintos judaicos) deveria ser considerado e bem acolhido: para isso talvez fosse útil e razoável expulsar do país os agitadores anti-semitas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nietzsche defendeu o homem nobre como uma forma de existir capaz de dizer “sim” à vida integralmente, em todos os seus aspectos, afirmando-a, criando valores e participando ativamente da produção de sentido do mundo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Isso caracteriza uma maneira de viver expandida, potente, onde estar-aí significa acolher e amar a existência, com tudo o que ela traz de prazer e alegria, mas também de dor e sofrimento, pois nessa perspectiva, as imperfeições da vida - geradoras de infelicidade - são as próprias condições de o homem se potencializar e crescer.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 6</div><div style="text-align: justify;"><b>ESTADOS DO BRASIL</b></div><div style="text-align: justify;"><i>Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br - silviaprata.com.br</i></div><div style="text-align: justify;">PERNAMBUCO / Capital: Recife</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Impossível é não relacionar Pernambuco com o azul do céu e do mar. Possível é se encantar com o Estado apenas através destas palavras que traduzem os encantos pernambucanos. Pernambuco lembra sol, caatinga, alegria e sertão. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Banhado pelo grande Oceano Atlântico, o Estado incorpora em seu território o arquipélago de Fernando de Noronha que recebe turistas do mundo todo. Apesar de ser um dos menores Estados do país, Pernambuco é rico em cenários. Serras, planaltos, brejos, semi-aridez no sertão e praias constituem o visual tipicamente brasileiro. Para completar esse visual, as altas temperaturas são justificáveis pela posição geográfica do Estado, que fica inserido na Zona Intertropical. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Alguns dizem que na época do descobrimento o pau-brasil era chamado de “Pernambuco” nas línguas indígenas. Outros dizem que a palavra significa "onde o mar se arrebenta", já que a maior parte do seu litoral é protegida por paredões de recifes de coral. O importante é que em 1532, foi criada a capitania de Pernambuco. O tempo deixou marcas eternas no Estado. A igreja católica mais antiga do Brasil, construída em 1535, está localizada em Igarassu. Mesmo com tantos anos de história, Pernambuco ainda preserva locais praticamente intocáveis, o que fortalece ainda mais o turismo da região.</div><div style="text-align: justify;">Na bandeira do Estado, a cor azul simboliza a grandeza do céu pernambucano; a cor branca representa a paz; o arco-íris remete à união de todos os pernambucanos; a estrela caracteriza o Estado no conjunto da Federação; o Sol é a força e a energia de Pernambuco; finalmente, a cruz carrega a fé na justiça e no entendimento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É assim, com essa mistura de cores, que Pernambuco desperta amores por todo o Brasil. E assim, em Recife, Olinda ou Fernando de Noronha, Pernambuco faz história no mapa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">pág: 7</div><div style="text-align: justify;"><b>SÉRIE PERSONALIDADES</b></div><div style="text-align: justify;">KARL MARX - por Edie Shibumi</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O teórico socialista e revolucionário alemão nasceu em 1818, estudou direito nas universidades de Bonn e Berlim, foi membro do grupo dos jovens hegelianos e, em 1842, tornou-se redator chefe do Gazeta Renana, jornal de oposição fundado por burgueses radicais. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A partir daí, tomou conhecimento dos problemas econômicos e conheceu o Socialismo Francês. Em 1843, casou-se e se mudou para Paris onde lançou os Anais Franco-alemães, cujo único número publicou “A questão judaica”. Após escrever os “Manuscritos”, em 1843, nos quais foi muito influenciado por Hegel e Marx, escreveu a “Contribuição à crítica da filosofia do direito”, de Hegel, “Contra os hegelianos”, “A sagrada família”, com Engels (1845), “A ideologia alemã” (publicada em 1932) e contra Proudhon, “Miséria da filosofia” (1847). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O período vivido por ele em Paris (1843-45) e Bruxelas (1845-48) foi de intensa atividade política. Marx aumentou seus contatos com os militantes operários, uniu-se a Engels e fundou a Sociedade dos Operários Alemães de Bruxelas. Juntos, criaram uma verdadeira rede de correspondência comunista nos anos que se seguiram e escreveram “O Manifesto do Partido Comunista”. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com sua intensa atividade política, Marx foi expulso da Bélgica, se mudou para a Alemanha, reabriu o Gazeta Renana e continuou publicando seus artigos defendendo os direitos e o poder dos trabalhadores, o que ocasionou sua expulsão da Alemanha e logo depois da França. Se refugiando em Londres, onde viveu dias de penúria, publicou “Lutas de Classe na França” e “O Capital” (sua obra-prima). Por sua relevante luta em prol dos trabalhadores, foi convidado a presidir a Associação Geral dos Operários Alemães para a qual redigiu os estatutos e o discurso inaugural.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Participou de outras muitas associações trabalhistas e da fundação de muitos partidos operários e, junto com Engels, escreveu ainda outros tratados. Vencido pela doença e pela perda de sua esposa e filha, veio a falecer em 14 de março de 1883.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">___</div><div style="text-align: justify;"><i>seriepersonalidades.blogspot.com</i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 8</div><div style="text-align: justify;"><b>COLUNA MARINA CLEMENTE</b></div><div style="text-align: justify;"><i>Psicóloga e poeta - marina@betimcultural.com.br - entreclimas.blogspot.com</i></div><div style="text-align: justify;">EXTROVERTIDOS E INTROVERTIDOS</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em época de eleições no país, podemos perceber, de maneira mais clarividente, que tanto os abusos quanto as realizações parecem ter defensores ocultos. Nunca sabemos, ao certo, quem são nossos adversários ou quem são nossos amigos. A prova disso está na dificuldade das pessoas de se desenraizarem. Os medos apresentam-se exacerbados. Vê-se medo do novo, das mudanças, das vivências de mal-estar em suas casas, no trabalho ou no âmbito social em que estão inseridas. As pessoas temem se manifestar em ações e pensamentos, como se corressem o risco de se desviarem do caminho supostamente imaginado como o mais seguro ou o mais próximo de uma vida feliz. Tudo está tão acima do nosso poder que já se faz tão mísero que não podemos deixar de manifestar nossas opiniões sobre o quê e como seria um país melhor. Mas as pessoas acabam por pensar que ao dizer tudo desencadeará em perdas e conflitos. Parece que há uma grande parcela da população que não consegue pensar formas para nos livrar dos golpes de maneira que também não se revelem abusivas. O imaginário social parece ter criado em seus conceitos que um golpe se desfaz com outro. Mas esperança sempre! A vida ainda pode ser a melhor amiga mesmo com todos os seus dramas. Sejamos nossos próprios termômetros, pois o outro (tudo aquilo que não é você) é quase sempre a margem que te barra ou te empurra. Sejamos o infinito de momentos. Sejamos breves na doce longevidade que pode ser o viver, mesmo tendo a certeza de que vivemos num mundo que valoriza o desequilíbrio. As atitudes extrovertidas geraram individualismos e massacraram o poder intuitivo e criativo. No entanto, resgatemos nossos valores introvertidos e sejamos cuidadosos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 9</div><div style="text-align: justify;"><b>RBC ENTREVISTA </b>(<a href="http://rbcentrevista.blogspot.com/2010/12/noemi-gontijo.html">Clique aqui</a>)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 10</div><div style="text-align: justify;"><b>OBSERVATÓRIO</b></div><div style="text-align: justify;"><i>Edie Shibumi - shibumi@betimcultural.com.br</i></div><div style="text-align: justify;">DE VOLTA AO COMEÇO</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Terminou o maior espetáculo de nossa pátria tupiniquim. Demos um show de democracia e mostramos às maiores potências mundiais o poder de nossa vontade! Elegemos, por meio direto, os representantes de nossos anseios. Pessoas que demonstraram durante as campanhas, todas as suas capacidades e uma enorme vontade de lutar pelo bem do povo brasileiro!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O parágrafo acima parece até parte do discurso de posse de um dos ilustres eleitos, e nem combina com o meu modo de escrever e ver as coisas, por isso, vamos voltar à velha forma e traduzir este trecho para a linguagem “Shibuminiana” (não era só Guimarães Rosa que criava palavras!). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O espetáculo, como sempre, foi um verdadeiro circo dos horrores (não faltaram os dossiês, denúncias de corrupção, vazamentos de dados, caixa dois, etc.). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O show foi maravilhoso! Com as maiores feras da propaganda e marketing dando o seu melhor para revelar todo o lado humano (e o poder divino!) de nossos candidatos. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Havia todo tipo de artistas (humorista, mulher-fruta, jogador de futebol, médico, advogado, dono de forró, sanfoneiro, entre outros.) e também alguns políticos (90%). Os artistas (grande parte) eram amadores, mas os profissionais não faltaram (Maluf, Sarney, Roriz, Marta, Collor, etc.).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os eleitos são a nossa esperança de vermos nossos sonhos realizados, (depois que eles realizarem alguns dos seus!) têm capacidade teórica e prática (podem mudar rumo de rio e fazer chover no Nordeste), mas, acima de tudo isso, têm um enorme senso ético e um código moral muito rígido (somente levarão o que puderem carregar, eles e seus assessores!).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No resumo da ópera, estamos recomeçando novamente com esperanças renovadas e velhas expectativas de que esse país ande e o povo um dia seja feliz e recompensado, afinal, somos brasileiros! Não desistimos nunca! Nunca! Nunca! </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 11</div><div style="text-align: justify;"><b>TIAGO HENRIQUE</b></div><div style="text-align: justify;"><i>tiago@betimcultural.com.br - thvirtual.com</i></div><div style="text-align: justify;">MEU SILÊNCIO FALA SIM</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Diga-me</div><div style="text-align: justify;">Que suspiras</div><div style="text-align: justify;">Quando lê estas linhas</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Diga-me</div><div style="text-align: justify;">Que não pode me esquecer,</div><div style="text-align: justify;">Fala...</div><div style="text-align: justify;">O que eu não preciso ouvir</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Escreva-me</div><div style="text-align: justify;">Dizendo que amou,</div><div style="text-align: justify;">Porque disso</div><div style="text-align: justify;">Sabes que não preciso escrever.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">NEBLINA</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">De manhã</div><div style="text-align: justify;">Acordei pensando no meu dia,</div><div style="text-align: justify;">À noite</div><div style="text-align: justify;">Terminei pensando no amanhã</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Crescemos</div><div style="text-align: justify;">Sem notar isso</div><div style="text-align: justify;">Quando se assusta</div><div style="text-align: justify;">Você já é velho o bastante</div><div style="text-align: justify;">E tudo depois disso</div><div style="text-align: justify;">Pesa como neve.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 12</div><div style="text-align: justify;"><b>MEMÓRIA DE BETIM</b></div><div style="text-align: justify;"><i>Ana Claudia Gomes - Mestre em História (UFMG) - anaclaudia@betimcultural.com.br</i></div><div style="text-align: justify;">UM BIÊNIO DE CENTENÁRIOS</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estes anos de 2010 e 2011 são propícios para evocar lembranças em Betim. Neles, certos objetos de memória da cidade estão completando centenários e até tricentenários.</div><div style="text-align: justify;">Em janeiro de 1910, a então Capela Nova do Betim ganhava seu primeiro Grupo Escolar. Pela primeira vez, esta localidade, então distrito da Santa Quitéria que hoje chamamos Esmeraldas, tinha uma escola com mais de uma sala de aula – na verdade, quatro salas! Diversas salas de aula mantidas pelo Estado em vários pontos da então imensa Capela Nova foram reunidas numa única escola central – o Grupo Escolar. Esta nova escola perdurou, ganhou o nome de “Conselheiro Afonso Pena” nos anos 20, e agora faz cem anos. Seu antigo prédio agora abriga o Museu de Betim.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Também em 1910, o ramo ferroviário que atravessa Betim entrou em atividade. Contam que a estrada de ferro só passou por Capela Nova porque um tradicional político da então Santa Quitéria não queria trens por lá – achava que neles viriam malfeitores e gente de conduta indefensável... Se vieram tais pessoas, não se sabe. Sabe-se que Capela Nova recebeu a estrada de ferro e, por ela, efetuou aprendizagens e trocas que ajudaram a torná-la esta pujante cidade que é hoje: cheia de contradições, como, de resto, é o mundo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 1911, foi inaugurada a Estação Ferroviária de Capela Nova. Ela está escondidinha ali perto da união entre a Av. Governador Valadares e a Rua Dr. Gravatá, esperando ser revelada aos transeuntes em todo o seu potencial de lembrar e encantar. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ainda em 2011, teremos um tricentenário! É que, em 1711, foi concedida ao bandeirante Joseph Rodrigues Betim, parente do famoso e temido Borba Gato, uma carta de sesmaria pela qual ele se tornava o proprietário de incontáveis terras, nas quais hoje está a cidade que lhe herdou o nome. Foi assim que começou a ocupação luso-afro-brasileira das plagas que hoje pisamos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 13</div><div style="text-align: justify;"><b>PONTO DE VISTA</b></div><div style="text-align: justify;"><i>Lucas Fernando Diniz - lucas@betimcultural.com.br - www.lfdiniz.com</i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIwGYUHBqwWDowwP6nerJWmZX097AxbRKJYIluby5RAsCw5iA9JIAo-wwt9CGsPocJUgvfgNaQC9wl1E14OHx8kzQidV_ZQND2sWsrmmd4lBsdOc80LxnbftsBmCX4ZPc-dwdXcxMl_yU/s1600/25++uma+ajuda%252C+por+favor.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIwGYUHBqwWDowwP6nerJWmZX097AxbRKJYIluby5RAsCw5iA9JIAo-wwt9CGsPocJUgvfgNaQC9wl1E14OHx8kzQidV_ZQND2sWsrmmd4lBsdOc80LxnbftsBmCX4ZPc-dwdXcxMl_yU/s320/25++uma+ajuda%252C+por+favor.jpg" width="252" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
<br />
<b>KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA</b></div><div style="text-align: justify;"><i>cristiano@betimcultural.com.br - crisartes2009.blogspot.com</i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiKjKVbCw0rke75UP7vfC3Gl3HN6dHVpkNLVZZ9t1GIuH97OUz-bJhmPH9N0A8ubhF5s3FL2jJKCsURaFgM-uQd6oiwdcKCQFa_4kZZDIm7HwiEAva1zFjEYXBt_JlAuTrqkAHc15c7lg/s1600/ED25+-+promessa+de+politico.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="112" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiKjKVbCw0rke75UP7vfC3Gl3HN6dHVpkNLVZZ9t1GIuH97OUz-bJhmPH9N0A8ubhF5s3FL2jJKCsURaFgM-uQd6oiwdcKCQFa_4kZZDIm7HwiEAva1zFjEYXBt_JlAuTrqkAHc15c7lg/s320/ED25+-+promessa+de+politico.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
pág: 14</div><div style="text-align: justify;"><b>LETRAS DE MÚSICA</b></div><div style="text-align: justify;">ZAZU / O QUE ESTÁ NO AR</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Suma... desse mundo de ilusões </div><div style="text-align: justify;">Não consuma... a mentira dos patrões</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Deixe... a verdade lhe mostrar</div><div style="text-align: justify;">Sinta... o que está no ar </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Você pode mais </div><div style="text-align: justify;">Você quer mais </div><div style="text-align: justify;">Nós podemos mais </div><div style="text-align: justify;">Viver a paz </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não contente... com a verdade do sistema</div><div style="text-align: justify;">Saia... das garras do problema </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ande... no caminho para o mar </div><div style="text-align: justify;">Viva... a montanha e o luar</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Você pode mais </div><div style="text-align: justify;">Você quer mais </div><div style="text-align: justify;">Nós podemos mais </div><div style="text-align: justify;">Viver a paz </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Tente... fazer o que quiser </div><div style="text-align: justify;">Ame... todos que puder </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Viva... a vida é uma só</div><div style="text-align: justify;">Contribua... para um mundo melhor</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Você pode mais </div><div style="text-align: justify;">Você quer mais </div><div style="text-align: justify;">Nós podemos mais </div><div style="text-align: justify;">Viver a paz </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">___</div><div style="text-align: justify;">A banda Zazu é formada pelos músicos: Thiago Detoni (CaféZazu); Mario Jaymowich (FarinhaZazu) e Bruno Bastos (MagaZazu). O som pode ser definido como "Regionalismo Metropolitano", uma mistura de MPB e Word Music aliados à tradição e ao regionalismo. Contemplados na Lei de Incentivo à Cultura municipal da cidade de Betim, depois de passar por vários processos, a banda está gravando seu 1º cd.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">www.myspace.com/bandazazu</div><div style="text-align: justify;">bandazazu@yahoo.com.br</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para shows:</div><div style="text-align: justify;">85173023</div><div style="text-align: justify;">99244644</div><div style="text-align: justify;">83908173</div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-52905893304368359272010-11-02T11:06:00.000-07:002010-11-30T04:33:49.581-08:00ED24 - novembro de 2010<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><b style="color: #666666;">Revista para download:</b><span style="color: #666666;"><span style="color: #666666;"> </span><a href="http://www.4shared.com/document/zZCiXRt2/RBC_ED24_novembro_de_2010.html" style="color: #666666;">edição 24</a></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="color: #666666;"> </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdeTEsBHP-yVYOAR76BsP7wn0-xAMAH-ZMDaJ6Xjwqsp8MokmsEHY12Uij7pTAPGHG6MWAFmyCp3GA8LuiQlMdNDv847ECdBBrscNE59Vqcun27YhtIol_4STHgkULCIeroaskcwZxe94/s1600/ED24+-+capa.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdeTEsBHP-yVYOAR76BsP7wn0-xAMAH-ZMDaJ6Xjwqsp8MokmsEHY12Uij7pTAPGHG6MWAFmyCp3GA8LuiQlMdNDv847ECdBBrscNE59Vqcun27YhtIol_4STHgkULCIeroaskcwZxe94/s320/ED24+-+capa.png" width="227" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;">01 CAPA<br />
02 CARDÁPIO<br />
03 EDITORIAL E EXPEDIENTE<br />
04 ESPAÇO ABERTO<br />
05 CRONICANDO<br />
06 COLÓQUIO<br />
07 ESTADOS DO BRASIL<br />
08 MARINA CLEMENTE<br />
09 SÉRIE PERSONALIDADES<br />
10 OBSERVATÓRIO<br />
11 TIAGO HENRIQUE<br />
12 MEMÓRIA DE BETIM<br />
13 PONTO DE VISTA / KILL<br />
14 LETRAS DE MÚSICA <br />
15/16 Publicidade na versão impressa<br />
<br />
<br />
Pág: 2<br />
<b>CARDÁPIO</b><br />
(<a href="http://rbccardapio.blogspot.com/">Clique aqui para ler essa seção</a>)<br />
<br />
<br />
pág: 3<br />
<b>EDITORIAL</b><br />
Flávia Soares - flavia@betimcultural.com.br<br />
<br />
Nesse mês, a Revista Betim Cultural destaca a relação homem X universo e os problemas cotidianos relacionados à visão parcial do que seria a vida para nós. Em meio às emoções, gostos, cheiros e gestos o ser humano busca os diferentes saberes científicos e religiosos para explicar o ambiente em que vive, como também a explicação para o passado, o presente e um futuro incerto que, muitas vezes, nos parece melancólico e sem esperança. O resultado da nossa busca incessante por respostas é revelado na atual cultura (ou falta dela) desvalorizada por absurdos aceitáveis pela maior parte da população que, sem direção, se perde diante de inúmeros caminhos que não levam às sonhadas respostas, ao contrário, só fazem confundir o certo pelo errado.<br />
<br />
É claro que desejamos viver com maior liberdade, descobrir os porquês da nossa existência, mas também é preciso valorizar o que já possuímos, as respostas que já temos, pois refletir, dialogar com nós mesmos, é experimentar a vida em sua essência e desta, tirar a lição maior que seria a plena convivência com os nossos semelhantes. Enfim, viver, porque assim como uma famosa escritora afirmou: “um belo dia, se morre!” Boa leitura!<br />
<br />
________________<br />
EXPEDIENTE<br />
Ano 03 - nº 24 - distribuição gratuita. Versão impressa: 250 exemplares<br />
<br />
Fundador e Editor: Tiago Henrique Rezende Fonseca<br />
Revisão: Flávia Soares<br />
Supervisão: Silvia Prata<br />
Ilustração de capa: Cristiano de Oliveira<br />
Projeto Gráfico: Lucas Diniz <br />
<br />
COLABORADORES:<br />
Ana Cláudia Gomes, Anderson Oliveira, Cristiano de Oliveira, Edie Shibumi, Fernando Aguilar, Flávia Soares, Lucas Diniz, Marina Clemente, Silvia Prata, Tiago Henrique.<br />
<br />
________________<br />
<div style="text-align: left;">Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: left;">Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br</div><br />
<br />
Pág: 4<br />
<b>ESPAÇO ABERTO</b><br />
COLETÂNEA DE PENSAMENTOS<br />
Gustavo Txai / gustavo_txai@yahoo.com.br<br />
<br />
O sofrimento<br />
O sofrimento nunca é uma coisa que vem de fora!<br />
Ele sempre vem de dentro.<br />
Portanto, nós e ninguém mais, escolhemos se iremos ou não cair em<br />
Sofrimentos desesperadores.<br />
<br />
A solução para todos os problemas<br />
Às vezes, penso que resolver um problema<br />
é mais fácil que criar um...<br />
Basta não pensar no problema!<br />
Temos que pensar na solução.<br />
<br />
A vida e a Roda GIGANTE<br />
A vida é uma Roda GIGANTE, ás vezes estamos em cima, às vezes em<br />
Baixo.<br />
Mas só tem como estar no ponto mais baixo uma vez, e é bem rápido,<br />
Todo o resto do tempo estamos no alto.<br />
Alto o bastante para olharmos para baixo e rir do que aconteceu.<br />
<br />
<br />
<b>+ ESPAÇO</b><br />
Dica de blog sugerida pelo leitor Geraldo Ribeiro:<br />
www.umavozdebetim.blogspot.com <br />
<br />
<br />
pág: 5<br />
<b>CRONICANDO</b><br />
<i>A autora do texto veiculado na Cronicando desta edição solicitou os direitos autorais de sua contribuição. Por este motivo sua redação não está exposta na versão online da revista.</i><br />
<br />
<br />
pág: 6<br />
<b>COLÓQUIO</b><br />
Fernando Aguilar - fernando@betimcultural.com.br<br />
REPRESENTAR: SERÁ O “ELIXIR DA LONGEVIDADE?”<br />
<br />
Nada de excepcional, carreira típica de aventureiro do século XXI, com menos amores que Don Juan. No fundo, em decorrência de alguns incidentes, desfruta de certo crédito junto aos poderosos, a quem promete maravilhas alquímicas. Exceto que a seu redor, certamente estimulado por ele, vai tomando forma a balela de sua imortalidade. Decorrido um par de séculos, uma melancolia incurável se apossa dos infelizes imortais. O mundo é monótono, os homens não aprendem nada e degeneram a cada geração nos mesmos erros e horrores, os acontecimentos não se repetem, mas se assemelham... <br />
<br />
As portas já não têm segredos para mim e não tenho mais esperanças nos meus semelhantes. Personagem curioso, diriam. É claro que me divirto em personificá-la. Cavaleiro maduro, um tanto flácido, com dinheiro para gastar, tempo livre para andar em viagens e uma propensão para o excêntrico. Já não sabia quem era, se a personagem ou eu mesmo.<br />
<br />
Tinha vivido num universo cheio de absurdos, envoltos em grandes descobertas, e hoje, descobriram tudo? Os tempos são propícios para essa revalorização da cultura da hipocrisia após a falência das utopias do mundo moderno. Não me refiro aos costumeiros exploradores de consolações transcendentais ou aos espíritos melancólicos, mas às pessoas de profundo conhecimento e de grande sensatez intelectual que, no entanto, se entregam as extravagâncias e perdem o sentido do limite entre a verdade tradicional e o arquipélago das contingências. As pessoas com as quais me reunia estavam questionando sobre conjecturas pueris. Mas, como se costuma dizer, isso acontece nas melhores famílias. Assim, volto o olhar para o meu teatro de memórias. Ao voltar à realidade, alguém diz à personagem “Viu sua mão? Em vez da linha da vida, tem uma série de linhas interrompidas. Um fio d’água que encontra uma pedra e começa a correr de novo um metro mais à frente, a linha de alguém que deve morrer várias vezes” ou alguém que renascerá das cinzas, como a Fênix, de fel ácido, pontual e cáustico que disseca a verossimilhança pudica humana. <br />
<br />
<br />
pág: 7<br />
<b>ESTADOS DO BRASIL</b><br />
Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br - www.pratasilvia.vilabol.com.br<br />
PARANÁ / Capital: Curitiba<br />
<br />
200.000 km² de extensão, 399 municípios, 98 km de litoral, 157 anos de história e 10.686.247 paranaenses. O estado não conta nos dedos. Em um momento de inspiração maior, a natureza modelou meticulosamente o Paraná. Presenteou o litoral com lindas praias e baías, organizando os três planaltos, esculpiu Vila Velha e criou as Cataratas do Iguaçu. <br />
<br />
O Paraná se destaca, principalmente, no âmbito cultural com inúmeros museus que transportam o visitante ao passado, grandes teatros e bibliotecas que exibem a diversidade da literatura. Praças, parques e jardins que exibem o verde invejável e fazem do Paraná um dos estados mais bem arborizados do Brasil. Renomadas faculdades e universidades. Festivais que expõem ao mundo a música, a dança, a encenação, o cinema e o folclore do estado.<br />
<br />
É a província mais nova do Império do Brasil, criada em 1853. Sua capital, a mais fria do país, tem 50 m² de área verde por habitante, superando o ideal determinado pela ONU. Prova disso é que a bandeira do estado carrega o símbolo das Araucárias que se espalham pelo território. O nome “Paraná” é derivado do tupi (para = "mar" e nã = "semelhante”) e significa, portanto, "semelhante ao mar”. <br />
<br />
Sendo o quinto estado mais rico do Brasil, impressiona pelos altos valores de PIB e IDH. Em Foz do Iguaçu, encontra-se a maior usina hidrelétrica do mundo gerando 1/4 da eletricidade consumida no país. Além da Usina de Itaipu, o município atrai pelas Cataratas do Iguaçu, ponto turístico que faz da cidade a segunda mais visitada do Brasil e que foi finalista do concurso que elegeu as sete maravilhas da natureza. A ferrovia Curitiba-Paranaguá tem 110 km, cruza túneis, pontes e viadutos e é conhecida pela vista da Garganta do Inferno, a passagem pelo Viaduto do Carvalho e a chegada às cidades históricas.<br />
<br />
Perca as contas. Descubra o Paraná.<br />
<br />
<br />
pág: 8<br />
<b>COLUNA MARINA CLEMENTE</b><br />
Psicóloga e poeta - marina@betimcultural.com.br - www.entreclimas.blogspot.com<br />
VERSOS QUE NOS LEVAM DEVAGAR...<br />
<br />
Notórios são os ensinamentos retirados das condições as quais os seres humanos experimentam. Ora vê-se amor. Ora vê-se guerra. Ora vêem-se alegrias e construções. Ora tristezas e desconstruções. Na medida em que pensamos nas vivências do homem, lembramos de seus afetos e de seus afetamentos, ou seja, lembramos dos “climas” que nos cercam e nos fundam, e das “estações” internas. Àquilo referente à alma, ao espírito, a mente e ao corpo. Somos isso: Um encontro climático. E é exatamente esse encontro entre o clima externo que nos cerca o clima interno... Que nos faz caminhar. Dentre um das possibilidades de encontro entre o clima interno e o externo, trago-lhes a poesia! Uma tentativa de repensar a lacuna existente entre um ser humano e outro, entre o homem e o social, entre aquilo que pesa e pondera, entre a saúde e o adoecimento, entre dor e projeto de vida. Entre leveza e caos... Aos que sonham dormindo e acordam desatinados e aos que dormem sonhando e acordam atirados e ávidos em experimentar todos os “climas” e “sabores” da existência... Indo do doce ao salgado: Poesia! Uma linguagem que nos permite repousar os braços sobre outros braços. Que nos convida a sentir que há uma parte dentro de nós que é livre de dores e que quer permanecer. Lembre-se de seus dias de outrora: amores, medos, gostos, cheiros, gestos, encontros, desencontros... Tudo aquilo que já fez você sorri, chorar, cantar, olhar e crescer. Isso é poesia!<br />
<br />
<br />
pág: 9<br />
<b>SÉRIE PERSONALIDADES</b><br />
FERNANDO PESSOA - por Edie Shibumi<br />
<br />
Fernando Antônio Nogueira Pessoa nasceu em 1888, em Lisboa, e morreu em 1935. Entrou na universidade pouco depois dos 17 anos, mas deixou-a logo, preferindo se tornar um autodidata. Assim, fez da Biblioteca Nacional de Lisboa seu local de estudos. Leu todos os clássicos da filosofia, história, sociologia e da literatura existentes ali, complementando a educação que recebera na infância.<br />
<br />
Sua criação literária foi intensa já nesse período de estudos sendo que sua iniciação no mundo das letras se deu na língua inglesa. Já por volta de 1910, começa a escrever também em português e seus primeiros poemas são publicados em 1914.<br />
<br />
Viveu o poeta com parentes e outros em quartos alugados, mas era uma pessoa solitária que ganhava a vida, muitas vezes, fazendo uso de seus conhecimentos sobre as línguas estrangeiras. Sua vida social limitada, não impediu sua ativa participação no movimento modernista português, sendo ele inventor de vários destes.<br />
<br />
Apesar de se manter afastado das luzes, Fernando Pessoa exercia sua influência através da escrita das tertúlias Era muito respeitado em Lisboa como poeta e intelectual e seus trabalhos foram amplamente publicados nas revistas existentes, muitas delas fundadas com sua participação.<br />
<br />
Seu reconhecimento pleno só veio após a morte, porém, Pessoa sabia do seu valor e vivia puramente em função de sua obra, já que não tinha urgência em publicá-las, mas mantinha tudo organizado para a edição completa desta em Português e Inglês, por isso, guardou quase tudo o que escreveu.<br />
<br />
Os Familiares de Fernando Pessoa descreviam o autor como um homem afetuoso, mas extremamente reservado. Nenhum deles fazia idéia do tamanho da produção literária desse gênio da escrita que acumulava durante vários anos todo um material riquíssimo que hoje constitui seu espólio. São aproximadamente 25 mil laudas com poesia, prosa, peça de teatro, filosofia, crítica, traduções, teorias lingüísticas, etc. <br />
<br />
Fernando Pessoa, em resumo, (se é possível resumir um gênio) foi um escritor compulsivo pela diversidade de gêneros textuais e temas abordados, parecia se divertir ao divagar sobre o papel elaborando suas teorias e conjecturas, compartilhando com a humanidade, de maneira pródiga e despretensiosa, sua genialidade.<br />
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www.seriepersonalidades.blogspot.com<br />
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pág: 10<br />
<b>OBSERVATÓRIO</b><br />
Por Anderson Oliveira (andersonoliveira21@hotmail.com)<br />
PRECONCEITO DISFARÇADO<br />
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A obra literária “O mulato”, do autor Aluisio Azevedo, se inscreve no período realismo/naturalismo retratando uma sociedade que julgava o ser humano pela cor de sua pele. Raimundo, o protagonista da obra de Azevedo, apesar de seu intelectualismo, é vítima do preconceito disfarçado pelo fato de ser mulato. O livro causou muita polêmica naquela época, porque falava a verdade nua e crua, tocando em pessoas intocáveis, no caso, a igreja Católica.<br />
<br />
Mais de cem anos se passaram desde que “O mulato” foi escrito e será que alguma coisa mudou? Percebo que poucas coisas mudaram e muitos ainda olham para o negro como um ser inferior. Negro no Brasil é sinônimo de: pobre, favelado, analfabeto e malandro. E aquele velho discurso: “somos um país miscigenado e somos todos irmãos”. Se somos irmãos, então o negro é o filho bastardo que ninguém conhece e o branco é o filhinho de papai cheio de mimos. Não tenho aversão aos brancos, mas tenho raiva de certas pessoas que acham que são melhores só porque sua tez é clara. E os olhares na rua, e os olhares nas lojas, olhares e olhares cheios de preconceito, na rua a senhora segura com firmeza sua bolsa com medo do negrinho, na loja uns olham e pensam: - Esse aí não tem dinheiro, para que perder tempo com ele? É hora de você, negrinho, confiar mais em si. Use seu potencial e mostre para esse Brasil que você pode e é capaz.<br />
<br />
<br />
pág: 11<br />
<b>TIAGO HENRIQUE</b><br />
tiago@betimcultural.com.br - www.tiagohenrique.blogspot.com<br />
LIBERDADE INVERSA<br />
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Parâmetros<br />
Regras<br />
Certeza<br />
Certinho<br />
Correto<br />
Regras<br />
Parâmetros<br />
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A sociedade afogada em suas próprias regras<br />
<br />
O absurdo<br />
O caos<br />
A linha<br />
O laço<br />
<br />
A sociedade desprendida da liberdade<br />
Se aprisiona mais do que qualquer outra coisa<br />
<br />
Liberdade escassa<br />
Presa por um bocado de significados.<br />
<br />
<br />
pág: 12<br />
<b>MEMÓRIA DE BETIM</b><br />
Ana Claudia - Mestre em História (UFMG) - anaclaudia@betimcultural.com.br<br />
O HISTORIÓGROFO DE BETIM<br />
<br />
Betim começou a se preocupar com sua memória no início dos anos 70, década em que os efeitos modernizantes de uma economia em ascensão começavam a mudar a face da cidade. Não por acaso, o mais tradicional ícone da memória local, a “igreja velha”, foi demolido em 1969, tornando-se, desde então, o epicentro de um turbilhão de memórias.<br />
Destaca-se no então nascente movimento de memória social da cidade a escrita do livro “Origens da nova força de Minas”, de Geraldo Fonseca, publicado em 1975. Geraldo Fonseca, historiador profissional de formação claramente positivista, foi contratado pela Prefeitura Municipal, na gestão do Prefeito Newton Amaral, o Bio, para escrever uma história de Betim. Obviamente, havia expectativas do grupo político então no poder de que o historiador desse ênfase aos seus feitos e às suas versões sobre os fatos. Como Geraldo Fonseca não resistiu a essas pressões, sua obra ficou um tanto estigmatizada como tendenciosa.<br />
<br />
Entretanto, justiça seja feita, quase meio século depois, a obra de Geraldo Fonseca continua insuperada em Betim. O historiador passou um verdadeiro pente-fino nos arquivos documentais mineiros e produziu uma síntese monumental, com um fôlego que nenhum outro memorialista local ousou ensaiar depois dele. Aos demais, tem cabido atualizar dados, esclarecer pontos obscuros, apresentar interpretações alternativas, estudar temáticas específicas, mas nenhum pode prescindir do livro de Geraldo Fonseca, se quiser dar cunho histórico ou historiográfico ao seu trabalho.<br />
<br />
“Origens da nova força de Minas” tem capítulos inteiros ainda inexplorados pelos novos historiadores de Betim. Fonseca fez, por exemplo, um estudo primoroso da economia colonial betinense, no qual são visíveis as articulações desta esquecida sesmaria com a pujante economia do ouro.<br />
<br />
A obra de Geraldo Fonseca está esgotada e constitui uma relíquia hoje na cidade. Merece uma reedição revista e atualizada, para que a multiplicada população betinense possa contar com uma fonte segura sobre sua trajetória secular. Todos os historiadores e memorialistas estão sujeitos às pressões políticas e sociais de seu tempo. Mas poucos serão, como Geraldo Fonseca, imortais. A imortalidade de um escriba do tempo está em inspirar o futuro.<br />
<br />
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pág: 13<br />
<b>PONTO DE VISTA</b><br />
Lucas Fernando Diniz - lucas@betimcultural.com.br - www.lfdiniz.com<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYFjPnRdmcgS43eqPuJ0Ur_gM9aRJ5gtgBHjWYwqMzi7xlFOlsKxeJiHEmIzh64JuB8MnVJ3-QQoj1IxKd8SKDICTLAhRpL0wiw8oy0Dt0lD6igrpX9ZUtfUxjzcEZrM1jJ0VZQjzFlJE/s1600/24+volta+aqui.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYFjPnRdmcgS43eqPuJ0Ur_gM9aRJ5gtgBHjWYwqMzi7xlFOlsKxeJiHEmIzh64JuB8MnVJ3-QQoj1IxKd8SKDICTLAhRpL0wiw8oy0Dt0lD6igrpX9ZUtfUxjzcEZrM1jJ0VZQjzFlJE/s320/24+volta+aqui.jpg" width="320" /></a></div><br />
<b>KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA</b><br />
cristiano@betimcultural.com.br - http://crisartes2009.blogspot.com<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNDyJ9RCKJakWUEHjiKJQfEqt_lpiwIcUEl6UUx297v14M0oKzmwwMY5WO4gBejU8z2glJeCIaJdb21SHK3YvMFpQ4DLrlCHL8VUh4ZCpvIJPhJaUzsRNBrDTRWsRyThMfKBllBSvk0VY/s1600/ED24+-+Kill+parte2+s%C3%A9rie.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="113" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNDyJ9RCKJakWUEHjiKJQfEqt_lpiwIcUEl6UUx297v14M0oKzmwwMY5WO4gBejU8z2glJeCIaJdb21SHK3YvMFpQ4DLrlCHL8VUh4ZCpvIJPhJaUzsRNBrDTRWsRyThMfKBllBSvk0VY/s320/ED24+-+Kill+parte2+s%C3%A9rie.jpg" width="320" /></a><br />
<br />
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pág: 14<br />
<b>LETRAS DE MÚSICA</b><br />
MERUS / A DANÇA DO UNIVERSO <br />
Composição: Ramon d'lacerda<br />
<br />
Todos os dias que eu olho no espelho <br />
Minha cara amarela e meus olhos estão vermelhos<br />
Todos os dias que tento encontrar uma <br />
Saída a não ser só o bar<br />
<br />
A vida que me leva<br />
E eu não quero te perder<br />
A vida que me leva<br />
E eu não vivo sem você<br />
<br />
Dos discos voadores que tanto ouvi falar <br />
Não vi aparição não, não tem explicação <br />
<br />
A dança do universo que tanto me fascina<br />
Mas não sei pra onde vai, pra onde vai a minha vida<br />
<br />
E os jardins que todos vão pra lá<br />
sem ter explicação não, não tem nenhum porquê<br />
<br />
Os livros que nos contam as velhas histórias<br />
de um mundo ultrapassado... Ultrapassado de glórias.<br />
<br />
__<br />
A banda “Merus” está na estrada há mais de cinco anos com o intuito de apresentar músicas autorais e letras com conteúdo sobre política, cotidiano e situações pessoais. Seu gênero principal é o hardocore progressivo, uma mistura do hardocore com rock melódico e inovações de arranjos com uma formação simples, porém diferente.<br />
<br />
Integrantes: Wellington (Marega) - Vocais, Rafael (Vakinha) - Guitarra e vocais, Bruno - Baixo, Wilker - Bateria<br />
<br />
Site: www.palcomp3.com.br/merus<br />
Contato: (31) - 8842-5228 (Wellington)<br />
maregiw@gmail.com</div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-70314716060589572542010-10-04T06:48:00.000-07:002010-10-07T07:24:19.020-07:00ED23 - outubro de 2010<div style="text-align: justify;"><span style="color: #666666;"><b>Revista para download: </b><a href="http://www.4shared.com/document/aQ_KDhTX/RBC_ED23_outubro_de_2010.html">edição 23</a></span><br />
<i><span style="color: #666666;">RBC Entrevista: <a href="http://rbcentrevista.blogspot.com/2010/10/visao-de-um-icone.html">Kiko Zambianchi</a></span></i><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO-6hy_p2sS17160UJ0-JrNt8G_6zWvKIT9KGFVcmLJ-afB_wtVRqIdsP_sKupJgDs3rWbLGa8lJx5m1XUGIGlNpESxKo793rZXv63VO9DUyKjL84OLPeGey9-m1bz2LIlze3WPYlJSlU/s1600/Capa+RBC+OUTUBRO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO-6hy_p2sS17160UJ0-JrNt8G_6zWvKIT9KGFVcmLJ-afB_wtVRqIdsP_sKupJgDs3rWbLGa8lJx5m1XUGIGlNpESxKo793rZXv63VO9DUyKjL84OLPeGey9-m1bz2LIlze3WPYlJSlU/s320/Capa+RBC+OUTUBRO.jpg" width="227" /></a></div><br />
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01 CAPA<br />
02 CARDÁPIO<br />
03 EDITORIAL E EXPEDIENTE<br />
04 ESPAÇO ABERTO<br />
05 CRONICANDO<br />
06 COLÓQUIO<br />
07 ESTADOS DO BRASIL<br />
08 Publicidade na versão impressa<br />
09 SÉRIE PERSONALIDADES<br />
10/11 RBC ENTREVISTA<br />
12 MARINA CLEMENTE<br />
13 KILL<br />
14 OBSERVATÓRIO<br />
15 TIAGO HENRIQUE<br />
16 MEMÓRIA DE BETIM<br />
17 PONTO DE VISTA<br />
18 LETRAS DE MÚSICA <br />
19/20 Publicidade na versão impressa<br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666;">Pág: 2</span><br />
<b>CARDÁPIO</b><br />
(<a href="http://rbccardapio.blogspot.com/">Clique aqui para ler essa seção</a>)<br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666;">pág: 3</span><br />
<b>EDITORIAL</b><br />
<i>Flávia Soares - flavia@betimcultural.com.br</i><br />
<br />
Por que será que “o homem” foi escolhido como a chave do enigma da famosa Esfinge que não conseguiu enganar Édipo? Para essa questão existem variadas respostas, mas uma delas bem que poderia ser justificada pelo fato de o homem ser a criatura mais enigmática e multifacetada do mundo todo. Entendê-lo em toda a sua complexidade é impossível e nem mesmo com poderes especiais seríamos capazes de tal feito. A tecnologia, a informação, a ciência ou qualquer outra ferramenta utilizada para deixar a vida do ser humano mais fácil não é suficiente para sanar todas as suas necessidades. Estamos sempre infelizes e insatisfeitos com a política, com a economia, com a família, com o trabalho, com os estudos e com nós mesmos. Sempre nos falta alguma coisa!!!!</div><div style="text-align: justify;"><br />
Para nos escondermos e usarmos como defesa, criamos inúmeras máscaras disfarçando a raiva, as decepções, as infelicidades, as desilusões... Por trás disso tudo, há, muitas vezes, uma enorme IRA acumulada que quando desperta de seu descanso profundo causa estragos proporcionais a ela atacando, principalmente, aqueles que estão mais perto de nós. Quantas vezes escutamos, diariamente, em vários meios de comunicação, notícias do tipo: “Homem mata mulher e filho por motivo banal”? Nos acostumamos tanto com situações como essas que não existe mais dentro do ser humano a dor ou qualquer outra emoção, já que a reação mais comum é: “Outra vez?”, “Mais uma?” e desliga- se a televisão, ou seja, o problema é do outro e não meu! Lembremos que somos todos iguais, se não mudarmos, um dia nosso orgulho irá nos devorar assim como devorou a Esfinge. Será nosso próprio veneno acumulado em toda a nossa existência.<br />
<br />
________________<br />
<b>EXPEDIENTE</b></div><div style="text-align: left;">Ano 03 - nº 23 - distribuição gratuita. Versão impressa: 1.000 exemplares</div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>Fundador e Editor: </b>Tiago Henrique Rezende Fonseca<br />
<b>Revisão: </b>Flávia Soares<br />
<b>Supervisão: </b>Silvia Prata<br />
<b>Ilustração de capa: </b>Cristiano de Oliveira<br />
<b>Projeto Gráfico: </b>Lucas Diniz <br />
<br />
<b>COLABORADORES:</b><br />
Ana Cláudia Gomes, Cristiano de Oliveira, Edie Shibumi, Fernando Aguilar, Flávia Soares, Lucas Diniz, Marina Clemente, Silvia Prata, Thiago Paiva, Tiago Henrique.<br />
<br />
________________<br />
<div style="text-align: left;">Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: left;">Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br</div><br />
<br />
<span style="color: #666666;">Pág: 4</span><br />
<b>ESPAÇO ABERTO</b><br />
SINAIS DE FUMAÇA<br />
<i>Patrícia Ferreira / patricia.sz@oi.com.br</i><br />
<br />
A humanidade evoluiu, aprendeu a conviver com as mais complexas máquinas, conseguiu desvendar diversos dos mais ocultos mistérios do universo, adquiriu inúmeros conhecimentos, descobriu e inventou coisas espantosas. E então, em meio a tanta riqueza, nos descobrimos pobres, perdidos e solitários. Utilizamos nossa inteligência em todas essas coisas, e passamos a agir uns com os outros como animais sem raciocínio.<br />
<br />
Depois de evoluirmos tanto, voltamos a ser primitivos, inseguros, com medo de tudo e de todos. Ficamos presos em nossas cavernas, nos comunicando através de nossos modernos sinais de fumaça. <br />
<br />
Temos hoje a nossa disposição os mais eficientes meios de comunicação. A tecnologia nos permite falar com quem quer que seja, em qualquer lugar do mundo, mas, mesmo assim, nos tornamos mais mudos e recolhidos em nossas conchas. <br />
Inventamos ferramentas que, teoricamente, nos manteriam mais próximos uns dos outros, e, ironicamente, fizemos com que elas nos afastassem. <br />
<br />
Somos “o homem pós-moderno”, tão modernos que não podemos mais dar um beijo em nossos pais ao sairmos de casa pela manhã, evoluídos demais para oferecer um sorriso aos nossos colegas de trabalho, incapazes de no fim do dia perguntar (mas perguntar de verdade) a quem amamos: “como foi o seu dia?” <br />
<br />
São atitudes ultrapassadas, primitivas demais para o homem da atualidade. O que nos resta então? Quebrar nossas máquinas, declarar guerra à tecnologia? Não penso que isso seja necessário, mas creio que devemos usar da mesma inteligência que nos ajudou a criá-las para nos ensinar a usá-las. Usá-las de forma que nos aproximem e que cumpram o seu verdadeiro propósito: O de reduzir as distâncias entre nós. Não apenas as distâncias geográficas, mas, principalmente, as distâncias emocionais que são as que nos separam realmente. <br />
<br />
Só seremos evoluídos de verdade quando conseguirmos unir a beleza do antigo aos benefícios do novo, quando mesclarmos tudo isso sem perdermos a essência do que realmente somos, quando aprendermos a ser verdadeiramente aquilo que fomos criados para sermos: Seres humanos, carentes uns dos outros, feitos para sermos simplesmente irmãos.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666;">pág: 5</span><br />
<b>CRONICANDO</b><br />
<i>Thiago Paiva - paiva@betimcultural.com.br</i><br />
ACOMODADOS À GUERRA<br />
<br />
Estamos em guerra! E somos meros números nessa imensidão de notícias e estatísticas. Não nos incomoda o sangue de nossos semelhantes derramados todos os dias, são apenas números, nada mais. <br />
<br />
A vida não passa de um fato, um fato que existe até que se torne uma tragédia. Como você reage quando ouve uma notícia: “Um ataque terrorista deixou 120 mortos”. Você lamenta pelas pessoas inocentes que morreram? Ou realmente se entristece em saber que não são 120 mortos, mas sim 120 pessoas, vidas perdidas? Nos acostumamos a pensar que tragédia existe a toda hora, o tempo todo!<br />
<br />
Estamos acostumados a uma guerra que mata inocentes e culpados, afinal, esse é o normal em uma guerra! Essa sensação de sair de casa e não saber se volta é tão freqüente aqui quanto em qualquer país em estado de guerra. A cada ano que passa esse mundo se torna um lugar mais cruel, onde a morte de inocentes é um fato comum. Essa acomodação com esse estado crítico a que chegamos só nos faz caminhar a passos largos para uma situação pior. Não devemos nos acomodar com essa guerra urbana, mas reagir. <br />
<br />
O Estado deve ser ferramenta à disposição da população e cabe a cada um de nós cobrarmos as ações necessárias para tal.<br />
<br />
Quanto mais nos acomodarmos com essa guerra urbana, mais selvagem nos tornamos, mais corruptíveis seremos e escravos daqueles que com armas roubam de nós nossas vidas, nossa liberdade. <br />
<br />
A morte de inocentes não deve ser encarada como mais um fato do cotidiano, a morte de um inocente é, e sempre será, uma tragédia. O nosso cotidiano deve ser a paz, não podemos mendigar a proteção a qual temos direito. Ou lutamos por dias de paz, ou banalizamos de vez a perda de vidas e nos acomodamos com a guerra em que já vivemos.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666;">pág: 6</span><br />
<b>COLÓQUIO</b><br />
<i>Fernando Aguilar - fernando@betimcultural.com.br</i><br />
O MENINO NO ESPELHO<br />
<br />
Estive revisitando “O menino no espelho”, romance do saudoso escritor mineiro Fernando Sabino. Este romance foi um dos primeiros que li nessa minha caminhada entre a ficção e a realidade. E olhe que já faz algum tempo! Lembro-me quando estava cursando a quinta série do colegial, mergulhei no mar da literatura e o começo foi com “Sozinha no mundo”, de Marcos Rey. <br />
<br />
No entanto, me identifiquei mesmo foi com meu xará odnanref. Menino inquieto, fazedor de “artes”, alegre e inteligente como qualquer outro. Entre reminiscências em que a história foi desenhada, vale lembrar a capa do livro em que aparece um menino se olhando no espelho e sua fisionomia nos revela uma criança questionadora, o rosto denota isso.<br />
<br />
Quando começamos a nos deleitar com a história de Fernando e seus amigos, constatamos que se trata de uma pureza retratada através das brincadeiras entre a turma, as “armações” acontecidas entre esconderijos de pique-esconde ou em episódios em que a história transita somente entre o narrador e a personagem. Fatos em que a onisciência do primeiro nos deixa explícito o foco narrativo e o espaço em que se passa todo o romance. <br />
<br />
Um dos pontos altos, entre tantos outros, é quando o menino tenta voar. O encantamento da criança com a possibilidade de conquistar o espaço. Primeiramente, ele se inspira nos pássaros e depois quando teve a oportunidade de ver um avião sobrevoar o céu. Foi uma das suas maiores alegrias. A essa tentativa de autonomia, podemos relacionar a nossa vontade de vencer na vida, seja no que tange o papel profissional ou pessoal. E o menino não se mostrava diferente. Cabe citar também um episódio do livro em que Fernando tenta salvar a galinha que seria morta e, conseqüentemente, comida no domingo. As indagações propostas pela personagem são coisas de adultos, por assim dizer, pois nos fazem pensar no destino e as implicações incógnitas que nos cercam. Tais como temos um dia marcado para morrer? Morrer se trata somente de contingência terrena? Ler “O menino no espelho”, do mesmo escritor de o “Grande Mentecapto”, entre outras obras relevantes, nos proporciona um prazer com toque ora de doçura ora de inquietações.<br />
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<br />
<span style="color: #666666;">pág: 7</span><br />
<b>ESTADOS DO BRASIL</b></div><div style="text-align: left;"><i>Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br - www.pratasilvia.vilabol.com.br</i></div><div style="text-align: justify;">PARAÍBA / Capital: João Pessoa<br />
<br />
Delimitada a leste pelo Oceano Atlântico, a Paraíba atrai pela singularidade encantadora e surpreendente. Seu litoral está entre os mais belos do Brasil. As praias largas e tranqüilas, as águas mornas e cristalinas, a areia fina, os coqueirais, estuários, falésias, dunas, restingas e remanescentes de Mata Atlântica, compõem um cartão postal perfeito. <br />
<br />
O interior participa do polígono das secas, sertão nordestino onde predomina a caatinga, e chama a atenção através de peculiaridades como os mistérios do sertão, rupestres, rastros de dinossauros, canaviais, cachoeiras e antigos engenhos de cana-de-açúcar. Esta infinidade de roteiros e cenários traduz a beleza indiscutível que atrai, todo ano, turistas de todo o Brasil.<br />
<br />
A capital, conhecida turisticamente como "a cidade onde o sol nasce primeiro", está entre as mais arborizadas do planeta e é a terceira mais antiga do Brasil, guardando 500 anos de história.<br />
<br />
Na Paraíba surgiram alguns notáveis artistas brasileiros como Augusto dos Anjos, representando o verso, Elba Ramalho, Zé Ramalho e Herbert Vianna, carregando a bandeira da música em sua mais perfeita harmonia, e José Dumont atuando nas telas do cinema.<br />
<br />
O estado é dono de rico acervo folclórico, apresentado com cores e ritmos, em danças, folguedos, peças de teatro e diversas manifestações artísticas. A imaginação popular guarda patrimônios únicos. A nau-catarineta, o bumba-meu-boi, o xaxado, o coco-de-roda, a ciranda e as quadrilhas juninas são provas da criatividade de um povo ligado às raízes, que venceu as adversidades e fez da vida um milagre diário.<br />
<br />
Pelas mãos delicadas das mulheres, se mantêm vivas tradições artesanais que produzem peças de inigualável beleza e riqueza de detalhes. Através de fibra, cerâmica, metal, couro, linha ou madeira, são produzidos brinquedos, tapetes, almofadas, roupas, bordados, mantas ou trabalhos indígenas.<br />
A Paraíba é um convite. Irresistível!<br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666;">pág: 9</span><br />
<b>SÉRIE PERSONALIDADES</b><br />
CLARICE LISPECTOR / Por Edie Shibumi: <br />
<br />
A escritora Clarice Lispector nasceu na aldeia de Tchechelnik, na Ucrânia, no dia 10/12/1920. Veio para o Brasil com apenas dois meses e se tornou uma das mais importantes representantes da nossa literatura.<br />
<br />
Sua trajetória no mundo das letras se inicia no período compreendido entre os anos de 37 e 43 quando se forma em direito e exerce também as profissões de professora e redatora da Agência Nacional (órgão do governo Vargas) e do jornal “A noite”.<br />
<br />
Lança seu primeiro romance “Perto do Coração Selvagem”, em 1944, e com este ganha o prêmio Graça Aranha da ABL. Em 46, lança “O Lustre” (2ºromance) e em 48, termina “A Cidade Sitiada” publicado no ano seguinte.<br />
<br />
Sua produção literária continua de maneira ininterrupta e mesmo morando na Europa e nos EUA colabora com jornais brasileiros vindo ao país lançar suas obras. Isso ocorre entre os anos de 43 a 59.<br />
<br />
No período 60/64 escreve e publica mais quatro obras entre elas: “A Paixão Segundo G.H”, que, para muitos, é sua obra prima. Sua atuação na literatura se estende também ao universo das crônicas, atua também como entrevistadora para a revista Manchete, Em 1968, como ativista da luta pela liberdade, participa, com outros intelectuais e estudantes, da Passeata dos Cem Mil.<br />
<br />
De 68 a 77(ano de sua morte), lança mais nove livros e recebe um prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal pelo conjunto de sua obra. Após sua morte são publicados três livros póstumos e mais dois de contos e crônicas da juventude da escritora.<br />
<br />
Clarice Lispector foi, segundo relato de muitos de seus colegas escritores, uma mulher surpreendente. Conseguiu ser mãe, intelectual combativa e uma escritora monumental. Muitos teceram elogios sobre ela, mas nada melhor do que estes versos para definí-la: <br />
<br />
Clarice<br />
Veio de um mistério.<br />
Partiu para outro.<br />
Ficamos sem saber a <br />
essência do mistério.<br />
Ou o mistério não era essencial,<br />
era Clarice viajando nele,<br />
Carlos Drummond de Andrade<br />
<br />
___<br />
www.seriepersonalidades.blogspot.com<br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666;">pág: 10/11</span><br />
<b>RBC ENTREVISTA</b><br />
(<a href="http://rbcentrevista.blogspot.com/2010/10/visao-de-um-icone.html">clique aqui para ler essa seção</a>)<br />
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<span style="color: #666666;">pág: 12</span><br />
<b>COLUNA MARINA CLEMENTE</b></div><div style="text-align: left;"><i>Psicóloga e poeta - marina@betimcultural.com.br - www.entreclimas.blogspot.com</i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;">O TEATRO PODE TAMBÉM NOS ENSINAR A VIVER.<br />
<br />
Sendo o teatro uma forma de vida, ele também pode nos ensinar a viver na medida em que nos mostra a diferença entre encenarmos nos palcos e nas ruas. Se podemos englobar várias instâncias da existência ao mesmo tempo, também é no teatro que pensaremos agora. Vocês já pararam para pensar que é possível pensarmos no social, no econômico, no orgânico, na saúde, e dentre outras instâncias, quando pensamos no teatro?<br />
<br />
Pois bem, considerando que no campo da arte o teatro se aproxima da vida real, não é por acaso que escutamos pelas ruas que “a vida imita a arte e vice-versa”. Ora, basta abrirmos as janelas de nossas casas, ligarmos o rádio ou a TV ou mesmo pensarmos nas relações interpessoais, que isso será clarividente. Sem sombra de dúvidas, estamos assistindo a encenações nos palcos das instituições, nos contextos familiares, nas praças públicas.... Peças que parecem irreais frente as suas complexidades e conseqüências. A capacidade de inventar e a necessidade de transgredir são inerentes ao ser humano. Mas ele vem fazendo isso de forma errônea e sem limites.<br />
<br />
Hoje, quase tudo se revela teatral e o preocupante é exatamente isso: Pensarmos que podemos fazer da vida real uma transfiguração. Mas, simultaneamente a este pensamento existencial e social, gostaria de convidar a todos a refletir sobre a diferença entre a realidade da existência e as formas estéticas e representativas que o teatro pode nos apresentar. O teatro, enquanto um lugar físico, com atores de verdade, com o intuito de apresentar a arte enquanto uma forma de brincadeira, é capaz de contribuir muito para a saúde coletiva.<br />
<br />
Talvez a conscientização da população civil, via arte.... seja mais um dos recursos que podemos apostar como uma forma de nos educarmos frente às tramas e dramas da vida real. Se tomarmos consciência de que o lugar de personagens são os palcos e não as ruas.... talvez diminuísse a tragédia real, deixando-a apenas para as interpretações. Os espetáculos nos palcos podem diminuir os das ruas.<br />
<br />
Destarte, vamos lutar pela construção dos espaços para os verdadeiros teatros.<br />
<br />
"Hoje, os deuses morreram, estamos sozinhos, o mito esvaziou-se, a tragédia abandonou a cena da cidade grega e foi habitar para o nosso inconsciente. (...) Ficou-nos a nevrose para nos preservar dela, resta-nos o Teatro" (Pierre Bugard).<br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666;">pág: 13</span><br />
<b>KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA</b><br />
<i>cristiano@betimcultural.com.br - http://crisartes2009.blogspot.com</i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8gJxPuH2G9DQmmEQ_lMckxqoSJ9qUAnMInmwb79S84k7ledHdK-CDkcvWOqPdRhXjqBUYaK_cpIsgI_KVURtj98nJyWbojxJnkXjoSylYDnomub1cB8uh6uonUiAjZtUPBGzCfB7coe8/s1600/ED23+-+Kill+parte1+s%C3%A9rie.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="116" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8gJxPuH2G9DQmmEQ_lMckxqoSJ9qUAnMInmwb79S84k7ledHdK-CDkcvWOqPdRhXjqBUYaK_cpIsgI_KVURtj98nJyWbojxJnkXjoSylYDnomub1cB8uh6uonUiAjZtUPBGzCfB7coe8/s320/ED23+-+Kill+parte1+s%C3%A9rie.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9YGNrkAzyLFU-P-vV68YDEOu1EJphnA6bwJ3ga3hGz2OKFTUCqzzfOpxLgnDbqk9mcd-2RQ5d_u7coEMETbTgGDVgyKbyCJFusPno9SudpDbycnU3jDHINe-kBc1tsej3CvEYsfMGa0I/s1600/23+broken+wings.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #666666;">pág: 14</span><br />
<b>OBSERVATÓRIO</b><br />
<i>Edie Shibumi - shibumi@betimcultural.com.br</i><br />
TARDES DE DOMINGO<br />
<br />
Domingo, ligo a TV e começo a pensar naquela música dos Titãs (Televisão), mudo os canais, mas nada muda. Piadas, apresentadores, atrações, tudo reforça a máxima: “Na TV nada se cria, tudo se copia”.<br />
<br />
Tem um apresentador para quem todo vencedor de Reality Show é “gente de verdade” (não conheço gente de mentira). Há um outro que tem um apelido infantil e que usa um penteado tão ridículo quanto (ainda bem que ele parou com a dança do passarinho), tenta me emocionar levando pessoas de volta as suas cidades (nordestinos go home), um exemplo de justiça social!<br />
<br />
Vão passando horas e o caleidoscópio bizarro vai formando cada vez mais anomalias televisivas. Tem um senhor que já foi o maior em seu meio, porém, também aderiu às piadas sem graça, popuzudas e celebridades instantâneas. Em seguida a isso tudo, a noite se aproxima e com ela surgem as chamadas “Revistas Eletrônicas” (todos os assuntos ruminados durante a semana são servidos juntos e com aroma de furos jornalísticos).<br />
<br />
Em todos os canais, e quase simultaneamente, os mesmos crimes, as mesmas caras, os mesmos comentários tendenciosos (ideologia em doses homeopáticas). A música dos Titãs já tem 25 anos, mas nunca esteve tão atual e o verbo do refrão tão no tempo presente (A televisão me deixa burro muito burro demais!!!!!).<br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666;">pág: 15</span><br />
<b>TIAGO HENRIQUE</b><br />
<i>tiago@betimcultural.com.br - www.tiagohenrique.blogspot.com</i><br />
LENTAMENTE REVERSÍVEL<br />
<br />
A lua 80 graus sobre meus olhos<br />
Cai sobre minha cabeça<br />
Interrogando a imensidão<br />
<br />
Um barulho balbucia em minha artéria<br />
E o sopro<br />
Sopra minha veia<br />
<br />
Samba um sufocamento<br />
Que me prende a respiração,<br />
Num querer<br />
Abrir e retirar<br />
O envenenamento de uma situação<br />
<br />
Corrompidamente,<br />
Uma forma inalterada de mudança não mudada<br />
Me joga contra meu próprio jogo<br />
Abarcado novamente pela repetição.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666;">pág: 16</span><br />
<b>MEMÓRIA DE BETIM</b><br />
<i>Ana Claudia Gomes - Mestre em História (UFMG) - anaclaudia@betimcultural.com.br</i><br />
UMA PÁGINA PARA A MEMÓRIA DE BETIM<br />
<br />
É com satisfação que, neste número da Betim Cultural, inauguramos um espaço para a discussão de temáticas relativas à memória de Betim. Betim, cidade histórica, entrada nos séculos, e que certamente busca salvaguardar reminiscências coletivas, mesmo no oceano da modernização e do crescimento populacional; que enfrenta o desafio de acolher memórias também de outros lugares como suas, porque aqui acolheu sujeitos migrantes, repletos de saberes e histórias.<br />
<br />
O trabalho da memória é ativo e constante em Betim. São testemunhas disso inúmeros monumentos espalhados pelo território da cidade, alguns embora invisíveis ao olhar dos apressados cidadãos de uma quase-metrópole. Publicações variadas, de livros a matérias nas mídias locais, buscam sistematizar e manter acesos pequenos lumes de passado alimentados sempre pelos desejos presentes. As políticas culturais, diante do desafio de compreender e fomentar esse movimento de memória, têm como tarefa gerir acervos museais e documentais, bem como o vasto patrimônio cultural ainda escassamente registrado e revelado à própria cidade.<br />
<br />
A memória coletiva é hoje um direito constituinte da cidadania e as cidades são espaços privilegiados da sua vivência. Betim tem um núcleo histórico secular, outrora chamado de Capela Nova do Betim, que manteve, através do tempo, uma razoável memória coletiva e seus ícones. Outros núcleos seculares tiveram seus rastros apagados e deram lugar a novas formações urbanas, núcleos históricos recentes, entre os quais podemos citar: as comunidades urbano-rurais da região de Vianópolis; os remanescentes afrodescendentes do Angola; os núcleos modernos de Santa Izabel e do Nossa Senhora das Graças; as formações urbano-industriais das Alterosas, do PTB, do Imbiruçu e do Teresópolis; dentre outros.<br />
<br />
Caleidoscópio. Esta é a imagem que melhor representa este novo espaço em “Betim Cultural”.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666;">pág: 17</span><br />
<b>PONTO DE VISTA</b><br />
Lucas Fernando Diniz - lucas@betimcultural.com.br - www.lfdiniz.com</div><div style="text-align: justify;"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgioahPI0IrNa4Lzs7J6c9ZqoobXXwKzxGRsFOA4YylhqlKGq76GjsLb-Gp5bNlCzWxJqrIMHWyo2nPEvA5CY6ih1N9drDEs31V_cSihLGlJOw3cn5AvQn2uhVkhvAtvTo2z7FHqKy9Xno/s1600/brokenwings.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgioahPI0IrNa4Lzs7J6c9ZqoobXXwKzxGRsFOA4YylhqlKGq76GjsLb-Gp5bNlCzWxJqrIMHWyo2nPEvA5CY6ih1N9drDEs31V_cSihLGlJOw3cn5AvQn2uhVkhvAtvTo2z7FHqKy9Xno/s320/brokenwings.jpg" width="252" /></a></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9YGNrkAzyLFU-P-vV68YDEOu1EJphnA6bwJ3ga3hGz2OKFTUCqzzfOpxLgnDbqk9mcd-2RQ5d_u7coEMETbTgGDVgyKbyCJFusPno9SudpDbycnU3jDHINe-kBc1tsej3CvEYsfMGa0I/s1600/23+broken+wings.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a><br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
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<br />
<br />
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<br />
<br />
<span style="color: #666666;">pág: 18</span><br />
<b>LETRAS DE MÚSICA</b><br />
FATOR COMUM / RETRATOS E CANÇÕES <br />
<i>Composição: Robson Foca / Contato: robsonfoca@yahoo.com.br</i><br />
<br />
Viver as coisas intensamente <br />
Era tudo que eu queria<br />
Mas nem tudo na vida acontece como a gente espera<br />
<br />
O mundo às vezes corre depressa e os sonhos saem pela janela<br />
O tempo te levou pra bem longe, mas ainda estou a sua espera<br />
<br />
Na vida quase tudo passa<br />
Mas sempre ficam recordações<br />
Momentos, fatos e promessas<br />
Retratos e canções<br />
<br />
Sorte de quem tem um amor pra vida inteira<br />
E pode ir além de horizontes e fronteiras<br />
<br />
Na vida quase tudo passa<br />
Mas sempre ficam recordações<br />
Momentos, fatos e promessas<br />
Retratos e canções.</div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-21851515115078321372010-09-01T10:04:00.000-07:002010-09-01T10:13:02.174-07:00ED22 - setembro de 2010<div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #444444;">Revista para download:</span></b> <a href="http://www.4shared.com/document/xTFOkXen/RBC_ED22_setembro_de_2010.html">edição 22</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu_BKApRKfxDP4NcPamUBKLPNshAmyBmrbe1XUBSWBB7D_jEAsf1IxYo9Gcx7Il-uD_HAtwfkQK-W053yXdA3Ds_tElJFTiqv8DGA2xCp7B9a12kzeHEzAr-kCxkjlLucg5bwDma6Hn9s/s1600/site+CAPA+ed22.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu_BKApRKfxDP4NcPamUBKLPNshAmyBmrbe1XUBSWBB7D_jEAsf1IxYo9Gcx7Il-uD_HAtwfkQK-W053yXdA3Ds_tElJFTiqv8DGA2xCp7B9a12kzeHEzAr-kCxkjlLucg5bwDma6Hn9s/s320/site+CAPA+ed22.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
<br />
<br />
01 CAPA<br />
02 CARDÁPIO<br />
03 EDITORIAL E EXPEDIENTE <br />
04 ESPAÇO ABERTO<br />
05 CRONICANDO<br />
06 COLÓQUIO<br />
07 ESTADOS DO BRASIL<br />
08 MARINA CLEMENTE<br />
09 SÉRIE PERSONALIDADES<br />
10 OBSERVATÓRIO<br />
11 TIAGO HENRIQUE<br />
12 AMBIENTAL<br />
13 PONTO DE VISTA<br />
14 LETRAS DE MÚSICA<br />
KILL<br />
15/16 PUBLICIDADE</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pág: 2<br />
<b>CARDÁPIO</b><br />
(<a href="http://rbccardapio.blogspot.com/">Clique aqui para ler essa seção</a>)<br />
<br />
<br />
pág: 3<br />
<b>EDITORIAL</b><br />
<i>Flávia Soares - flavia@betimcultural.com.br</i><br />
<br />
No mês de setembro, a Revista Betim Cultural destaca a televisão e sua relação conflitante com os telespectadores. Um misto de amor e ódio paira sobre esse objeto receptor e refletor de sons, imagens, histórias, opiniões e, principalmente, influências dispostas a entrarem no inconsciente das pessoas agindo discretamente em suas diversas ações, fazendo com que apareçam socialmente certas “cópias” das chamadas “celebridades” em suas atuações cotidianas ou ficcionais. Essa cópia é o que evidencia que a influência “pegou” e que de mãe, passou a ter filhos. Pensem bem na realidade dos jovens entre 13 e 16 anos. Nesse exato momento quantos deles copiam o estilo de cabelo do cantor Justin Bieber (liso com franja)? Em seus inconscientes há a sensação de que as meninas os vêem mais “descolados”...Mas será mesmo? O sucesso de um pode garantir o sucesso de outros? É claro que não. Há “n” fatores para que isso aconteça! Com esse singelo exemplo adolescente e algumas gírias televisivas usadas neste texto, é possível dizer que todos nós somos influenciados de alguma forma e temos a ilusão de uma verdade real única. Espera-se, em meio às múltiplas realidades (ficcionais) que nos cercam, enxergar e escolher aquela que melhor se adapte as nossas necessidades momentâneas sem que haja conflitos entre nós, seres humanos, e até mesmo entre nós e o meio ambiente. Essa é mais uma questão a ser pensada!!! Boa leitura para vocês!<br />
<br />
________________<br />
<b>EXPEDIENTE</b><br />
<div style="text-align: left;">Ano 03 - nº 22 - distribuição gratuita. Versão impressa: 250 exemplares</div><br />
<b>Fundador e Editor: </b>Tiago Henrique Rezende Fonseca<br />
<b>Revisão:</b> Flávia Soares<br />
<b>Supervisão:</b> Silvia Prata<br />
<b>Ilustração de capa: </b>Cristiano de Oliveira<br />
<b>Projeto Gráfico: </b>Lucas Diniz <br />
<br />
<b>COLABORADORES:</b><br />
Cristiano de Oliveira, Edie Shibumi, Fernando Aguilar, Flávia Soares, Leonardo Dias, Lucas Diniz, Marina Clemente, Silvia Prata, Thiago Paiva, Tiago Henrique.<br />
<br />
________________<br />
Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br<br />
Escritório: (31) 9805-5453 / contato@betimcultural.com.br<br />
<br />
<br />
Pág: 4<br />
<b>ESPAÇO ABERTO</b><br />
>>> APENAS UM TOQUE<br />
<i>Marcos Alves - marcosalves32@yahoo.com.br</i><br />
<br />
Apenas um toque..<br />
<br />
me faria viajar pelas invisíveis curvas do pensamento<br />
imaginar seus longos cabelos bailando no vento<br />
criar imagens secretas do seu corpo perfeito<br />
abraçado ao meu, apertando o meu peito.<br />
<br />
voaria no inconsciente e chegaria ao seu coração<br />
batendo forte ao som da nossa canção<br />
que fala de amor, fala de carinho, fala de paixão<br />
que mistura frases de alegria e extrema solidão<br />
<br />
apenas um toque e já posso ouvir sua voz<br />
falando de mim, de você, de nós<br />
sussurrando baixinho, coisas de amantes<br />
intimidades, risadas, carícias como dantes<br />
<br />
mas não haverá um toque, você está distante<br />
não posso nem sonhar, nem por um instante<br />
volta logo minha amada, quero estar com você<br />
te amo mais que tudo, faz parte do meu ser.<br />
<br />
<br />
pág: 5<br />
<b>CRONICANDO</b><br />
<i>Thiago Paiva - paiva@betimcultural.com.br</i><br />
HOMEM CARAMUJO<br />
<br />
Quando o filho nasce e a mãe ouve o médico dizer: É um menino! <br />
<br />
Ela, a partir daquele momento, sonha que ele será um grande homem um dia!<br />
<br />
Anos depois, ele ainda mora com ela, não se casou, não tem amigos, não conquistou nada e, de vez em quando, rouba uns trocados dela. Amigos? De forma alguma! No bar da esquina ele não conversa com ninguém. Entra, pega uma cerveja e vai tomar em casa sozinho.<br />
<br />
Tudo isso, porque ele é... ‘O homem caramujo!’ <br />
<br />
Vive preso em sua casa, se escondendo do mundo, com vergonha das pessoas. É como se o mundo inteiro estivesse rindo dele. Homem caramujo, se esconde em casa, no trabalho, às vezes mora a vida inteira com os pais, às vezes mora sozinho. <br />
<br />
Homem caramujo! Não liga para os fatos e notícias, olha para o mundo como se ele começasse e terminasse no espaço que ele usa. Fecha-se em sua casinha e aguarda a tempestade passar para que dê as caras novamente. <br />
<br />
Pai que ignora os problemas de seus filhos assiste a dois palmos de si eles se prostituírem, se drogarem. É melhor chegar do trabalho, entrar em casa, esperar a hora certa para sair de novo e fingir que não está vendo nada.<br />
<br />
O que o homem caramujo não sabe é que, assim como os caramujos de verdade, um dia essa casinha podre e fraca que o protege de seus problemas vai se quebrar, um dia os problemas vão deixar de respeitar seu espaço e vão te invadir e você, homem caramujo, só terá uma chance: ou sai de sua casinha ou fica dentro dela, porque, de um jeito ou de outro, se você acumula seus problemas e espera que eles apenas desapareçam como passe de mágica, fique esperto! Eles vão te destruir! Sai dessa casinha homem caramujo!<br />
<br />
<br />
pág: 6<br />
<b>COLÓQUIO</b><br />
<i>Fernando Aguilar - fernando@betimcultural.com.br</i><br />
Gira as gírias, ufa!!!<br />
<br />
Estão na boca do povo! Elas começam a entrar nas nossas casas através da televisão e recentemente pela internet. Também são faladas nas “rodas” de amigos e nos diversos locais públicos. Mas a moda pega mesmo, se ditas então por personagens famosos. É uma beleza! Estão presentes nas músicas, nas propagandas e telenovelas.<br />
<br />
São elas que enfatizam nosso pensamento, substituem sentimentos e ações, e servem como um sintagma que nos remete às situações do cotidiano em que não precisamos expressar todas as palavras para verificar sua conotação. Estou falando da gíria que, segundo Dino Preti, é do mesmo padrão da formação normal do português, pois ela é um vocabulário. As grandes fontes de formação de gírias são as mudanças de significados para significantes iguais. <br />
<br />
São palavras que provêm do dinamismo pelo qual passa a sociedade, da velocidade das mudanças e do abandono de tradições, surgindo, primeiramente, entre grupos como uma verdadeira linguagem codificada. Podemos citar algumas como as frases de efeito que são constantemente renovadas com o tempo e que nos aponta a elasticidade da língua.<br />
<br />
Como por exemplo: “ninguém merece...” – gíria contemporânea usada para manifestar insatisfação e desânimo diante de uma situação que não se vislumbra como alterar. “demorô!” – gíria contemporânea (derivada do verbo “demorar”, terceira pessoa do singular, passado perfeito, “demorou”) usada para manifestar satisfação com alguma coisa que se pretende fazer “agora”, como se dissesse: “- topo”. Neste caso, apenas “para não dizerem que não falei das flores”, é que o grande problema começa quando as pessoas usam as gírias exacerbadamente, e haja ouvido! Tornam-se maçantes e até mesmo fora de propósito. Vale lembrar que a língua é a nossa identidade que se caracteriza através das escolhas lexicais. Podemos falar gírias, mas é claro que respeitando os locais sociais onde nos encontramos. A propósito, me lembrei “isso é uma brasa mora!” é de “rocha” falou “mano” e as “minas?”. E, finalmente, é a “treva” ou rememorando uma clássica “Inês está morta”, ou seja, tudo se acabou. <br />
<br />
<br />
pág: 7<br />
<b>ESTADOS DO BRASIL</b><br />
<div style="text-align: left;"><i>Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br - www.pratasilvia.vilabol.com.br</i></div>PARÁ / Capital: Belém<br />
<br />
Sendo o segundo estado mais extenso do país e o mais populoso da região Norte, o Pará é resultado de uma mistura de ritmos e raças que, harmoniosamente, incorpora o jeito paraense de ser. Isso se deve ao elevado número de imigrantes portugueses, espanhóis, italianos e japoneses que vieram traçar história e trazer novas correntes de vida que agregam valor e diversidade cultural. O Pará é um relicário de segredos guardados por um povo que carrega o território no coração. <br />
<br />
O folclore, as músicas, as danças e os mitos guardados pelo estado são fascinantes. As lendas encantam pelo misticismo e influência indígena. Toda essa magia cultural é apresentada através de coreografias, roupas típicas coloridas e ritmos envolventes. A tradição e a alegria do Pará seduzem durante todo o ano com festas populares como o Boi-bumbá, a Marujada e o Çairé.<br />
<br />
O Pará tem dois dialetos importantes: o tradicional, usado em boa parte do território estadual, e o sotaque, utilizado na região sudeste do estado, derivado de misturas de nordestino, mineiro, capixaba, goiano e gaúcho.<br />
<br />
Os elementos encontrados na região formam a base da culinária. Açaí, Caranguejo, Caruru paraense, Cuscuz, Pato no tucupi, Tacacá, Maniçoba, Peixe moqueado e vários outros pratos invadem a mesa paraense tornando-a conhecida pelas iguarias de origem indígena que possuem nome e sabor exóticos.<br />
<br />
O artesanato engloba a produção de peças de cerâmica, roupas, bolsas, bonecas, tapetes e recipientes, contando com inúmeros materiais típicos da região que contribuem ainda na confecção de cestas, derivados e móveis em geral. <br />
<br />
Florestas, campos, restingas, manguezais e campinas abrigam uma biodiversidade de indizível beleza. A vida se espalha por terra, céu e água. Fauna e flora se misturam em perfeita comunhão. A harmonia do Pará paralisa.<br />
<br />
<br />
pág: 08<br />
<b>COLUNA MARINA CLEMENTE</b><br />
<div style="text-align: left;"><i>Psicóloga e poeta - marina@betimcultural.com.br - www.entreclimas.blogspot.com</i></div>FOI INEVITÁVEL...<br />
<br />
Fico imaginando: Toda vez que um ser humano consegue realizar um desejo ou um objetivo nos dias atuais, a sensação chega a ser plena. Isso acontece porque diante da miséria, da violência, da descrença nos sentimentos e das relações conflitantes entre os seres humanos, tornaram-se raros os momentos de alegria. Ora, sendo assim, hoje o meu convite consiste exatamente nisso: Pense! Lembre-se de uma realização ocorrida durante o seu dia. A sensação é semelhante a poesia abaixo? Caso seja, sinta-se leve. Caso ainda não se aproxime, continue...<br />
<br />
Ainda de "noitinha" houve uma violenta explosão dentro da moça <br />
Cheia de temas....<br />
Muitos sentimentos morreram<br />
E, outros tantos se multiplicaram<br />
Ela sentira que estava envolta de pérolas<br />
No entanto, pensou a senhorita: essa explosão só pudera mesmo ser de felicidade! <br />
Porque <br />
Mesmo<br />
Assemelhando-se a um murro na cara<br />
As visões estavam vestidas de tom verde.<br />
Esperança?!<br />
Sei lá.<br />
Mas viu-se que as novidades continuaram a surgir durante o amanhecer.<br />
Quase com um beijo na boca a moça fora acordada<br />
E com a mesma intensidade ela sentiu uma coragem nas mãos<br />
Com a qual fez uma folia de palavras<br />
Sim, pensou a moça: este encontro foi mesmo “vulcânico”<br />
Sentia uma erupção na epiderme que a "botou" de pé<br />
Enfim!<br />
A moça constatou que de fato não tinham, ela e ele (o seu desejo), morrido.<br />
Eles haviam (re) nascido para uma semana toda, talvez para uma vida toda!<br />
E ela pensou... Sentindo o calor da explosão:<br />
Cumpro a missão que sente o meu coração<br />
Desejo livremente.....<br />
Mesmo sabendo que sempre fora perigoso desejar.<br />
<br />
(Numa manhã não qualquer de Outono)<br />
<br />
<br />
pág: 9<br />
<b>SÉRIE PERSONALIDADES</b><br />
www.seriepersonalidades.blogspot.com<br />
<br />
QUEM FOI CHICO XAVIER:<br />
Foi um médium brasileiro e célebre divulgador do Espiritismo no Brasil. Nascido em Pedro Leopoldo, cidade do interior de Minas Gerais, era filho de Maria João de Deus e João Cândido Xavier. Educado na fé católica, Chico teve seu primeiro contato com a Doutrina Espírita em 1927, após fenômeno obsessivo verificado com uma de suas irmãs. Passou então a estudar e a desenvolver sua mediunidade que, como relata em nota no livro Parnaso de Além-Túmulo, somente ganhou maior clareza em finais de 1931. A mediunidade de Chico manifestou-se aos quatro anos de idade. Ele via (clarividência) e ouvia (clariaudiência) os espíritos e aos 5 anos conversava com a mãe, já desencarnada.<br />
<br />
FRASES DE CHICO XAVIER:<br />
- Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.<br />
- A verdade que fere é pior do que a mentira que consola.<br />
- Não há problema que não possa ser solucionado pela paciência.<br />
<br />
<br />
pág: 10<br />
<b>OBSERVATÓRIO</b><br />
<i>Edie Shibumi - shibumi@betimcultural.com.br</i><br />
A televisão e a caverna de Platão <br />
<br />
Ligo a TV procurando o que alguns classificam como uma diversão edificante e cultural, mudo os canais e não percebo nada disso. Tudo que vejo apenas confirma meus temores, aquela caixa em minha frente é a versão moderna da caixa de Pandora, onde habita todos os males do intelecto.<br />
<br />
Segundo Platão, nossa realidade seria a cópia da cópia, então me assusta pensar que a TV retrata o que seria a vida real, pois se somos tão imbecis, cruéis e indiferentes, estamos com certeza correndo em direção contrária a tão aclamada evolução das espécies. Em passos largos deixaremos nosso velho amigo homo sapiens para trás e correremos de braços abertos em direção ao elo perdido. <br />
<br />
Não falo isso por puritanismo ou excesso de zelo moral, mas quando vejo um programa nas noites de sábado se utilizando das mazelas sociais e culturais para fazer rir (e o pior, encontrando reciprocidade do público para os preconceitos e humilhações cometidas), faz me crer que algo de ruim e monstruoso está acontecendo.<br />
<br />
Darwin deve estar se remexendo em seu túmulo, porque essa geração, que supostamente seria mais um degrau em sua escala ascendente, na verdade está se mostrando um tombo com a cara no chão, não se lembra de onde veio e não tem a menor noção de para onde vai. <br />
<br />
Ela não sabe ou não tem a força necessária para abrir um bom livro, permite a qualquer um empurrar-lhe goela abaixo toda sorte de mentiras e ofensas. Parada em frente à “caixa mágica” parece àqueles pobres cães embasbacados diante das máquinas de assar frango.<br />
<br />
<br />
pág: 11<br />
<b>TIAGO HENRIQUE</b><br />
<i>tiago@betimcultural.com.br - www.tiagohenrique.blogspot.com</i><br />
ICONOLATRIA<br />
<br />
Quero um quarto com varanda aberta<br />
Onde a chuva possa chegar até a janela<br />
Quero dormir olhando as estrelas<br />
De uma sacada com teto de vidro<br />
<br />
Quero um edredom gostoso<br />
Uma cama enorme e um colchão macio,<br />
Deitarei de pijama depois de um banho completo<br />
Vou sentir o vento, respirar a vida<br />
<br />
Quem sabe seus braços<br />
Serão meus abraços<br />
Quem sabe sua boca<br />
Será minha boca<br />
Quem sabe a noite<br />
Será toda nossa<br />
<br />
O amanhecer trará a brisa entrando pelos cantos<br />
As cortinas balançarão e a vida sorrirá bem cedo,<br />
Levantarei com uma fascinante energia<br />
Vou preparar um chá quente com pão integral, flores e lírios<br />
<br />
Dedico tudo isso<br />
Aos sonhos que temos.<br />
<br />
<br />
pág: 12<br />
<b>AMBIENTAL</b><br />
<i>Leonardo Dias (leonardo@betimcultural.com.br)</i><br />
Hidropirataria<br />
<br />
A degradação do meio ambiente é um fato consumado em todo o mundo. Organizações e países agem indiscriminadamente em busca de lucros exorbitantes não se importando por cima de quem, ou do que, tenham de passar. A situação no Brasil não difere muito da perspectiva global. Ao contrário. Por ser o berço de recursos naturais privilegiados, é natural que o país seja alvo dos interesses estrangeiros ainda que o mau exemplo venha de dentro das nossas próprias fronteiras. Devastação da Floresta Amazônica, poluição de rios e nascentes, extinção de importantes espécies nativas, tudo isso nos leva a crer que a situação não pode ficar pior do que está. Ledo engano.<br />
<br />
Não bastasse tudo que os colonizadores nos levaram durante séculos e o que as multinacionais estrangeiras ainda levam com a conivência da politicagem tupiniquim, somos ainda obrigados a presenciar, por mais que se negue, um novo tipo de exploração. É a hidropirataria.<br />
<br />
Navios estrangeiros que navegam por águas brasileiras, especialmente nas bacias amazônicas, estão usufruindo e transportando ilegalmente nossas águas. Como? De uma forma simples e maquiavelicamente engenhosa. Depois de descarregar as cargas que aqui devem ser entregues, os navios simplesmente enchem seus porões com as águas dos nossos rios e levam tranquilamente para seu destino, sejam países europeus ou do Oriente Médio. É de conhecimento de todos que alguns países dessas regiões sofrem com a escassez desse bem tão abundante em terras brasileiras. A justificativa é que a água serve como contrapeso para os navios, para que possam manter sua estabilidade e voltar sem maiores problemas para seus países de origem.<br />
<br />
Por mais que estejam os recursos naturais, e eles sempre estão, nas terras de um determinado Estado Soberano, são eles bens de propriedade mundial. O meio ambiente não é um bem valorável pertencente a este ou aquele por que motivo seja. Mas nem isso torna menos grave esse roubo das águas brasileiras. Como tudo nesse mundo “democrático”, isso devia ser resolvido através de meios “diplomáticos”, assim mesmo, com aspas, já que a falta de bom senso de alguns indivíduos nos leva a crer que este é ainda um mundo regido pela lex talionis.<br />
<br />
<br />
pág: 13<br />
<b>PONTO DE VISTA</b><br />
lucas@betimcultural.com.br - www.lfdiniz.com</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoaiLE9Q-kDESwuag0yvpsxibgzyYCfXjZar7b9ur9bZVSvjlxDPiqdFKZ-SCTJ_zC7DFPINxvDlYJVrW5QZ5rOW5TBhlmAJwGwjsvdiyCibdcMw6632jAthS3EQ4WJuuN98fIJeK5l1w/s1600/site+PV+ed22.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoaiLE9Q-kDESwuag0yvpsxibgzyYCfXjZar7b9ur9bZVSvjlxDPiqdFKZ-SCTJ_zC7DFPINxvDlYJVrW5QZ5rOW5TBhlmAJwGwjsvdiyCibdcMw6632jAthS3EQ4WJuuN98fIJeK5l1w/s320/site+PV+ed22.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
pág: 14<br />
<b>LETRAS DE MÚSICA</b><br />
SILVIA PRATA / PRA FAZER INSPIRAÇÃO <br />
<i>Composição: Silvia prata</i><br />
<br />
Onde você esconde?<br />
Te busco no infinito<br />
Dos meus sonhos<br />
<br />
Na eternidade das palavras<br />
Em cada letra da nossa poesia<br />
<br />
[Que não foi escrita]<br />
<br />
Escreva em mim! Faça do meu olhar a sua rima<br />
Descreva então! Te encante para eu te ver e te amar<br />
<br />
Faça com que nossos versos expressem tudo que o nosso coração sente agora<br />
Que cada batida se verbalize no tempo certo da nossa emoção<br />
<br />
[Nossos corações se precisam]<br />
<br />
Pra fazer inspiração<br />
Te desenhei pra não precisar escrever<br />
Rabisquei um pouco pra te fazer sorrir<br />
<br />
Não borre o meu desenho tão bonito<br />
Estamos em branco por enquanto<br />
<br />
Escreva em mim! Faça do meu olhar a sua rima<br />
Descreva então! Te encante para eu te ver e te amar<br />
<br />
E te amar<br />
E te amar<br />
E te amar<br />
E te amar<br />
E te amar<br />
<br />
___<br />
Silvia Prata é cantora e tecladista betinense e vem se apresentando em diversos bares e eventos de Betim trazendo repertório variado dentro dos melhores sucessos da MPB e do Rock Nacional. O show da artista conta ainda com apresentações de Dança do Ventre e recital de poesias, o que agrada e atrai cada vez mais o público que gosta de arte.<br />
<br />
*Para shows é:<br />
tel: 9303-3575<br />
site: http://pratasilvia.vilabol.com.br<br />
e-mail: silviappa1@yahoo.com.br</div><div style="text-align: justify;"><br />
____________________________<br />
<b>KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA</b><br />
cristiano@betimcultural.com.br - http://crisartes2009.blogspot.com</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiawbilxsq5D0fvAkHBhOwkvUUtktWn2G4mQ6aamc3bg98z0rcgzTYeN5sL5s4SgXGiI0GHQyPEsVXaQ6j9Ywbj6MQVFaeDfgkwFZDutiIDxCfFaopgHUV3Xf-qM-yuU9bjhHFWfHTlRBU/s1600/site+TIRINHA+ed22.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiawbilxsq5D0fvAkHBhOwkvUUtktWn2G4mQ6aamc3bg98z0rcgzTYeN5sL5s4SgXGiI0GHQyPEsVXaQ6j9Ywbj6MQVFaeDfgkwFZDutiIDxCfFaopgHUV3Xf-qM-yuU9bjhHFWfHTlRBU/s320/site+TIRINHA+ed22.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
pág: 15/16<br />
publicidade na versão impressa.</div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-7964745659156901522010-08-02T02:26:00.000-07:002010-08-03T18:27:36.865-07:00ED21 - Agosto de 2010<div style="text-align: justify;"><b style="color: #666666;">Revista para download: </b><a href="http://www.4shared.com/document/PYiIqUiF/RBC_ED21_agosto_de_2010.html">edição 21</a><br />
<i><span style="color: #666666;"><span style="color: black;"><span style="color: #666666;">conteúdo exclusivo:</span> </span><a href="http://rbcentrevista.blogspot.com/2010/08/rbc-entrevista-renato-teixeira_03.html">rbc entrevista Renato Teixeira</a></span></i> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">01 CAPA<br />
02 CARDÁPIO<br />
03 EDITORIAL E EXPEDIENTE <br />
04 ESPAÇO ABERTO</div><div style="text-align: justify;"> KILL<br />
05 CRONICANDO<br />
06 COLÓQUIO<br />
07 ESTADOS DO BRASIL<br />
08 MARINA CLEMENTE<br />
09 SÉRIE PERSONALIDADES<br />
10 OBSERVATÓRIO<br />
11 TIAGO HENRIQUE<br />
12 AMBIENTAL<br />
13 PONTO DE VISTA<br />
14 LETRAS DE MÚSICA<br />
15/16 PUBLICIDADE</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pág: 1</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAw0hb3LUw4A9jbN_RWSGOeLGe5S4plABsyB2nUfgCAcjJaVNnQWEzU5J0tEMr8dAdN67hJpxaaLcubebQGe3uDYf2fhB-7YntC95f1gvqSBl-SRvmKdRtEI6oUqukKDxerQ6XrgJ8Los/s1600/site+CAPA+ed21.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAw0hb3LUw4A9jbN_RWSGOeLGe5S4plABsyB2nUfgCAcjJaVNnQWEzU5J0tEMr8dAdN67hJpxaaLcubebQGe3uDYf2fhB-7YntC95f1gvqSBl-SRvmKdRtEI6oUqukKDxerQ6XrgJ8Los/s320/site+CAPA+ed21.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
<br />
Pág: 2<br />
<b>CARDÁPIO</b><br />
(<a href="http://rbccardapio.blogspot.com/">Clique aqui para ler essa seção</a>)<br />
<br />
pág: 3<br />
<b>EDITORIAL</b><br />
<i>Flávia Soares (flavia@betimcultural.com.br)</i><br />
<br />
Esqueçamos a Copa do Mundo, a seleção brasileira, os craques, a “incrível, fantástica, sobrenatural” Jabulani, as expulsões, os desastres, as zebras... Enfim... Esqueçamos!?! A Revista Betim Cultural do mês de agosto destaca o mundo real esquecido em dias de festa capazes de tirar o foco das pessoas sobre sérios problemas que ocorrem em suas cidades, estados e países. Não que o entretenimento seja ruim, mas todas as coisas têm seus devidos lugares e momentos. Problemas que deixam todos os povos indignados durante todo o ano, são basicamente deixados de lado, um pouco mais de um mês, por todas as instituições e, principalmente, pela imprensa que, quando muito, espalha uma “notinha” sobre as eleições, a corrupção, os candidatos, as trocas de favores, as diferenças de classe, o desemprego, o meio ambiente, entre outras questões sociais. No entanto, deixemos a política para quem entende dela. Fica aqui o convite à reflexão, caro leitor, sobre o que você vive, o que você faz com a sua existência, com o seu tempo livre. Se divirta, mas lembre-se que o amanhã sempre virá como um leão faminto a fim de devorar os mais fracos e desavisados. Tenha uma ótima leitura! <br />
<br />
________________<br />
<b>EXPEDIENTE</b><br />
Ano 03 - nº 21 - distribuição gratuita. Versão impressa: 250 exemplares<br />
<br />
<b>Fundador e Editor:</b> Tiago Henrique Rezende Fonseca<br />
<b>Revisão: </b>Flávia Soares<br />
<b>Supervisão:</b> Silvia Prata<br />
<b>Ilustração de capa: </b>Cristiano de Oliveira<br />
<b>Projeto Gráfico: </b>Lucas Diniz <br />
<br />
<b>COLABORADORES:</b><br />
Cristiano de Oliveira, Edie Shibumi, Fernando Aguilar, Flávia Soares, Leonardo Dias, Lucas Diniz, Marina Clemente, Silvia Prata, Thiago Paiva, Tiago Henrique<br />
<br />
________________<br />
<i>Envie sugestões, comentários e críticas para o nosso email: participe@betimcultural.com.br</i><br />
<br />
<br />
Pág: 4<br />
<b>ESPAÇO ABERTO</b><br />
<br />
>>> SINAIS<br />
<i>Marco Aurelio Vinicius Cunha<br />
marcoaurelio_vini@yahoo.com.br</i><br />
<br />
Quantas vezes nos perdemos nos labirintos da vida! Cercados por paredes imaginárias, onde a cada esquina percebem-se algumas placas de PARE. É o tempo da reflexão, das escolhas, de decidir qual a direção seguir! Mas, algumas vezes, apregoamo-nos a lamentar, presos a um questionamento por não ser diferente. Nisso, os tempos passam, os problemas vão ficando insolúveis a mercê de uma resolução precisa. Ludibriamos, nesse sentido, os momentos felizes, pois a felicidade é dinâmica, exige, portanto, movimento e insiste meramente em querer nos mostrar a placa do SIGA EM FRENTE.<br />
<br />
____<br />
Marco Aurélio é professor de Educação Física, trabalha com ginástica localizada no bairro São Caetano em Betim e no bairro Petrolândia em Contagem. Professor de taekwon-do, exerce essa função pela prefeitura de Betim no CAIC do Capelinha e núcleo do Granja Verde. Professor de Kick-boxing e natação, também foi soldado do exército.<br />
<br />
<br />
<br />
***<br />
KILL / CRISTIANO DE OLIVEIRA</div><div style="text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMTQKezXrp29TU4Lh8qnFuCBrnH1gIa-e8k4JNUvR2KGnwlc8y-pj6FsmQn1UKAyVpUqCFbmXYZPolSuW6EAE4WJ7TNSBKYjIVIEbHt0uRvIkwpT2QUx1cHd1gmveGEd56x7wtb-PXQmc/s1600/RBC+21+-+Kill+ditos+populares.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMTQKezXrp29TU4Lh8qnFuCBrnH1gIa-e8k4JNUvR2KGnwlc8y-pj6FsmQn1UKAyVpUqCFbmXYZPolSuW6EAE4WJ7TNSBKYjIVIEbHt0uRvIkwpT2QUx1cHd1gmveGEd56x7wtb-PXQmc/s320/RBC+21+-+Kill+ditos+populares.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>cristiano@betimcultural.com.br<br />
http://crisartes2009.nafoto.net<br />
http://crisartes2009.blogspot.com</i><br />
<br />
<br />
pág: 5<br />
<b>CRONICANDO</b><br />
<i>Thiago Paiva (paiva@betimcultural.com.br)</i><br />
O QUE GANHAMOS COM A COPA DO MUNDO?<br />
<br />
Imagine uma população que tem como sua maior paixão o futebol e por isso está sempre atenta a tudo que acontece nos gramados, todos de olho na Seleção. As pessoas sabem os convocados na ponta da língua, quem joga em qual posição, quem representa o Brasil na Copa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
E você sabe o que você ganha com a conquista de uma Copa do Mundo? Nada! Absolutamente nada! A Copa do Mundo começa, acaba e nossas vidas serão as mesmas. A gasolina não vai mudar de preço, o salário não vai aumentar e os impostos vão subir, independentemente do resultado da Copa do Mundo. Circulam rumores na imprensa esportiva que, se caso os jogadores tivessem faturado o ''caneco'', a CBF, em conjunto com seus patrocinadores, pagariam aos atletas um prêmio de 1 milhão de dólares (um milhão de dólares). E quanto desse um milhão nós vamos ganhar?</div><div style="text-align: justify;"><br />
A Copa do Mundo é sim um momento mágico, união e identidade esportiva de nosso povo, mas deveríamos dar valor a cada coisa proporcionalmente a sua importância. É ano de Copa do Mundo, mas é, principalmente, ano de eleições no Brasil. Eleições para a escolha de candidatos que ocuparão cargos de extrema importância na política nacional e esses convocados farão toda diferença na sua vida. Caso façamos mal nossa escalação, a gasolina vai aumentar, o salário pode diminuir e os impostos triplicarem!</div><div style="text-align: justify;"><br />
Mas quantas vezes você ouviu alguém falando sobre política esse ano? Quem dera nosso povo dedicasse 50% de toda essa empolgação com a Copa do Mundo para política, teríamos um país melhor! Eu não quero que ninguém deixe de amar a Seleção. Eu quero que cada um dê o verdadeiro valor que nosso país merece. O campeonato não mata a fome das pessoas, não educa crianças e tão pouco extingue a corrupção. Vibramos com a Seleção do penta, mas fique sabendo que a soberania de um país vai muito além de ser campeão do mundo no futebol.<br />
<br />
<br />
pág: 6<br />
<b>COLÓQUIO</b><br />
<i>Fernando Aguilar (fernando@betimcultural.com.br)</i><br />
Os dias passam lentos sem podermos almejar um alento<br />
<br />
Outro dia, andando pelas ruas enegrecidas pelo asfalto desbotado, me deparei com alguns mendigos e não é que fui parlamentar com eles? Foi uma experiência nova, pois me vi diante de um mundo que eu não conhecia, aliás, eu já não me reconhecia ali no meio deles, não porque eu tenha alguma aversão aos excluídos, mas é que, verdadeiramente, eu não me conhecia. <br />
<br />
Na verdade, estava buscando me encontrar naqueles rostos marcados pela miséria e cada um deles tinha o que dizer pra mim. Ouvi estórias incríveis das quais eu não fazia a menor idéia que pudessem brotar daquelas mentes esquecidas pelos homens. <br />
<br />
Quão foi verdadeiro o depoimento de um deles, de cabelos reastafari! Disse que resolveu sair de casa, porque não suportava a mesmice de acordar de manhã, lavar o rosto e perguntar para o espelho “quem é você, cara? Você é muito esquisito!” Relatou também que não suportava os dias, as horas e os minutos que mais pareciam uma eternidade cíclica de um dia após o outro e ele naquela mesma labuta: acordar, trabalhar, comprar, comer, defecar.... Os dias são os mesmos “cada dia eu levo um tiro que sai pela culatra, eu não sou ministro eu não sou magnata, eu sou do povo, eu sou um Zé ninguém? Aqui embaixo as leis são diferentes”. <br />
<br />
Depois de cantar este trecho da música ele falou: aqui embaixo as leis realmente são diferentes. Tomou mais um gole de pinga, limpou os beiços e terminou dizendo, meio cambaleando, mas prefiro essa vida que viver submisso ao dinheiro. Fiquei desempregado e não tive oportunidades, me acabei, saí de casa e estou aqui já não sei há quanto tempo. Segui meu caminho, insatisfeito comigo mesmo por não saber o que fazer diante daquela situação. As estrelas no crepúsculo salpicavam, o céu transparecia um lilás de tão rara beleza que exalava vida e, por fim, pensei: Será que ainda há esperança no homem cansado de guerras e da humilhante luta consigo mesmo e contra o sistema? Será......<br />
<br />
<br />
pág: 7<br />
<b>ESTADOS DO BRASIL</b><br />
<div style="text-align: left;"><i>Silvia Prata - silvia@betimcultural.com.br - www.pratasilvia.vilabol.com.br</i></div><div style="text-align: left;">MINAS GERAIS</div><div style="text-align: left;">Capital: Belo Horizonte</div><br />
É impossível se lembrar de Minas Gerais e não pensar em pôr-do-sol na montanha, pão de queijo na mesa forrada pela toalha xadrez, igrejas gloriosas que acende a luz dos olhos e sorriso estampado no rosto de um povo conhecido, por toda parte, pela alma acolhedora e o coração quente. Sendo o quarto estado de maior extensão territorial, palco de tantas histórias e cenário de tantas culturas, Minas é um mosaico. <br />
<br />
A riqueza cultural salta aos olhos: O estado carrega uma história bonita para contar, cantar e encantar. Guimarães Rosa, Fernando Sabino, Carlos Drummond, Adélia Prado e outros escritores mineiros contemplam o mundo com palavras bonitas que traduzem aquilo que os olhos não mentem. Na música, é indiscutível o quanto o estado cativa públicos fiéis do formoso Samba, do Chorinho, da querida Bossa Nova, do Pop, do Rock e, finalmente, da tão amada MPB, citando nomes como Skank, Jota Quest, Pato Fu, Milton Nascimento, Ana Carolina e tantos outros. Incontáveis talentos, conhecidos e reconhecidos, carregam no peito a bandeira que defende a liberdade. A religiosidade é marcante nas festas alegremente folclóricas e tradicionalmente esperadas, como a Festa Junina, Folia de Reis, Festa do Divino, Congado e Cavalhada. O artesanato é encontrado por toda parte e a cozinha tem cheiro e tempero inconfundíveis muito bem simbolizados pelo tutu com lombo de porco, a costelinha de porco, o leitão à pururuca, o feijão tropeiro, a lingüiça com couve, o angu, o frango com quiabo e os tantos doces sobre a mesma mesa forrada por toalha xadrez. Cidades turísticas recebem olhares atentos de toda parte e ficam tatuadas no coração dos turistas por doces lembranças que fazem cantar: Óh, Minas Gerais, quem te conhece não esquece jamais!<br />
<br />
<br />
pág: 08<br />
<b>COLUNA MARINA CLEMENTE</b><br />
<div style="text-align: left;"><i>Psicóloga e poeta - marina@betimcultural.com.br -www.entreclimas.blogspot.com</i></div><div style="text-align: left;">Pelas Ruas...</div><br />
Para cumprirmos a função de seres humanos, hoje o meu convite é muito simples! Ora, falemos das ruas. Primeiramente pensei: Para sairmos o que vestiríamos? Qual seria a maneira para não apresentarmos um corpo nu? Um corpo tão passivo de construções distorcidas; visto que as construções alheias já são por si mesmas, inerentes? Ora, imaginei um pretinho básico. Ele sempre cai bem! Ou seja, imaginei que para assistirmos e sermos assistidos na e pela trama dos transeuntes, sermos básicos é um bom começo.<br />
<br />
Mas, afinal, de onde surge este meu querer falar de rua? Imagino que você, leitor, possa também estar se perguntando. E a resposta é bem simples. Essa necessidade, que certamente não é só minha, nasce de muitas indignações. Isto por serem notórias as desavenças sociais entre as classes e entre as relações interpessoais. Um fato que sabemos, já se revela histórico. Não é novidade, mas ainda me indigna. E vai indignar muitas pessoas sempre quando elas saírem às ruas. Quando elas constatarem que realmente nas ruas as virtudes e as desvirtues andam lado a lado. Perceberem que ainda celebram-se os encontros e os desencontros entre os hóspedes e os hospedeiros. Por constatarem que pelas ruas onde geralmente carros trafegam; pessoas, sujeitos ou indivíduos transitam; animais coexistem.... Cada pessoa está em uma direção mesmo estando num único lugar, ou ainda, constatar que muitos estão sem destinos, sem rumo....<br />
<br />
Enfim, o que na verdade gostaria de trazer como acréscimo é o fato de pensarmos que podemos ver as ruas por outras “óticas”. Vamos lembrar: Ainda Vê-se casa. Vê-se vida. Têm-se as calçadas e as saídas. Escutam-se os cantores. Lêem-se os poetas... Por que então não pensarmos numa assepsia?<br />
<br />
<br />
pág: 9<br />
<b>SÉRIE PERSONALIDADES</b><br />
<i>Por Edie Shibumi</i><br />
Friedrich Engels<br />
<br />
O militante e teórico socialista alemão Friedrich Engels (1820-1895) iniciou sua luta ainda estudante quando se aliou aos hegelianos de esquerda que lutavam pela destruição da religião tradicional e do estado feudal prussiano. <br />
<br />
Em 1842, viajou para a Inglaterra a fim de trabalhar na empresa de seu pai. Lá fez um estudo a respeito dos efeitos do capitalismo sobre o operariado inglês (A situação da classe trabalhadora na Inglaterra).<br />
<br />
Em 1844, em Paris, conheceu aquele que se tornou um grande amigo e colaborador em seus trabalhos, Karl Marx (escreveram juntos “A sagrada família, A ideologia alemã e o Manifesto do partido comunista”). Em 1848, Engels participou da insurreição alemã, cuja derrota falou em Revolução e Contra-revolução na Alemanha.<br />
<br />
Voltou para a Inglaterra para cuidar da empresa e foi de grande ajuda para Marx e sua família que vivia em Londres na miséria. Depois de algum tempo, vendeu a empresa e se instalou de vez na City para se dedicar à luta revolucionária realizando estudos que foram utilizados por Marx em “O capital” e, posteriormente, pelo próprio Engels nos volumes II e III do mesmo.<br />
<br />
Colaborou na confecção da Nova Enciclopédia Americana, falando das guerras e sendo um continuador de Clausewitz, mas indubitavelmente um precursor de Lênin e Mao Zendong. Toda obra de Engels é fruto de uma militância aguerrida, pois ele foi não apenas um teórico perdido entre volumes empoeirados, mas um praticante apaixonado de suas idéias. <br />
<br />
<br />
pág: 10<br />
<b>OBSERVATÓRIO</b><br />
<i>Edie Shibumi (shibumi@betimcultural.com.br)</i><br />
OPORTUNIDADE NO PLANALTO<br />
<br />
Caminhava o homem pelos corredores amplos e ante-salas de gabinetes, ministérios, secretarias e autarquias. Chamavam a atenção suas roupas antiquadas, com mangas bufantes, e o chapéu com uma vistosa pena em estilo século XV. Trazia embaixo do braço um volume com folhas grossas, gastas e amareladas.<br />
<br />
Andava por ali tentando se fazer notado por secretárias, assessores (puxa-sacos de plantão) ou quaisquer outros que o pudessem indicar a uma vaga de trabalho. Tinha grande experiência em aconselhar políticos e monarcas em suas vidas públicas e privadas (algumas entupidas e transbordando!!). Suas referências profissionais o recomendavam a um alto cargo naquela Capital Federal pródiga de oportunidades!<br />
<br />
Natural de Florença estava habituado às intrigas palacianas, manobras militares e traições que pavimentam a estrada do poder. Tinha esperanças de fazer-se amigo e confidente dos senhores do Planalto Central (afinal, quem servira Borgias e Médicis não teria dificuldade em auxiliar Arruda, Silva, Magalhães, Serra ou Russef). <br />
<br />
Tinha ambições pequenas, o notável personagem, queria um cargo no qual pudesse exercer sua sabedoria aética em ajuda aos despreparados políticos brasileiros. Compareceu a algumas entrevistas, apresentou seus documentos e deixou como cartão de visitas um pequeno tratado sobre a arte de governar. <br />
<br />
Foi informado que por não usar meias ou cuecas, ficava sua contratação difícil, mas que por sua condição de desencarnado há 500 anos, poderiam arranjar uma boquinha como porteiro fantasma do Congresso (claro, deixando os 30% da caixinha e o seu exemplar original e autografado de “O Príncipe”, um presentinho ao amigo senador do Maranhão). <br />
<br />
Ele pensou bem e resolveu aceitar, afinal, cargo público sem concurso não é para qualquer um.............<br />
<br />
<br />
pág: 11<br />
<b>TIAGO HENRIQUE</b><br />
<i>tiago@betimcultural.com.br - www.tiagohenrique.blogspot.com</i><br />
FAGULHAS<br />
<br />
Vestígios incontroláveis<br />
Surrupiam uma razão vendida, vendável.<br />
Uma luz briga entre o escuro e o breu,<br />
Incansáveis tentativas deixam os feixes cessarem<br />
<br />
Resta pouco, uma nesga de claridade<br />
Que acende sutilmente<br />
Entre uma brecha e outra<br />
<br />
Movimentos movimentam o irracional,<br />
A briga pelo dinheiro<br />
A luta pelo poder<br />
A insistência insistida<br />
O alcance do êxtase<br />
<br />
Vestígios se escondem<br />
Jogados pelos cantos<br />
Um monte incontrolável abatido no chão<br />
<br />
Uma unidade débil<br />
De uma conjuntura furtada,<br />
Um momento de delírio,<br />
Uma volta ao mesmo<br />
<br />
A noite vira<br />
E no meio<br />
O pequeno brilho perde seu tom<br />
<br />
O dia chega<br />
O sol raia sobre a cabeça de todos,<br />
O império imaginário se desfaz,<br />
O povo se divide<br />
E a noite se repete.<br />
<br />
<br />
pág: 12<br />
<b>AMBIENTAL</b><br />
<i>Leonardo Dias (leonardo@betimcultural.com.br)</i><br />
DESRESPEITO GENERALIZADO<br />
<br />
O desastre do derramamento de petróleo no Golfo do México evidencia o descaso dos líderes mundiais com o meio ambiente. Ao contrário do defendido pelos americanos, não se trata de uma ocorrência de conseqüências regionais, mas sim globais.<br />
<br />
O grande problema desse fato é que só se pensa nos danos financeiros, e não nos ambientais. Toda a vida marinha afetada pela ganância do homem, que não satisfeito em degradar tudo que há sobre a terra, ainda tem de vasculhar seus recônditos em busca da última reserva, da última gota de um planeta farto de uma laceração milenar.<br />
<br />
Desde que o homem caminha sobre a Terra, agraciado com a capacidade de raciocínio e de comunicar-se, é senhor de tudo que há para ser utilizado em proveito próprio. Fez o que bem entendeu com toda essa capacidade de se sobrepor às demais espécies. Animais, vegetais, minerais, ou seja, que “ais” mais fossem. Tudo em seu benefício. Em nosso benefício, dizem. <br />
<br />
As discussões sobre a redução na emissão de gases buscam diminuir a poluição liberada na atmosfera através de meios renováveis, fontes de energia limpa. Nos debates diários, estes assuntos estão em voga, mas... e as soluções efetivas? Para quando são? Esperar uns pares de anos para começarem a diminuir as emissões não é suficiente. Tem de ser já!<br />
<br />
Apesar do governo americano e a British Petroleum afirmarem que estão vazando 800 mil litros de óleo por dia, estudos do oceanógrafo Ian MacDonald, da Universidade da Flórida, afirmam que o volume é de quatro milhões de litros ao dia. O equivalente a 40 mil barris de petróleo sendo despejados diariamente no oceano. Se não bastassem maltratar o meio ambiente, eles ainda escondem a verdade? Desrespeito total com o público e, principalmente, com a natureza.<br />
<br />
<br />
pág: 13<br />
<b>PONTO DE VISTA</b><br />
<i>lucas@betimcultural.com.br</i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4k0Cn67ud3UVoTM4f2Temv_9_SIm5F-lBfvKQZ0Q73BaUTJToDAMwjVT9RDqmH3_mEBcryh7mcqAcFD86ZZiSm-ORb-eyWnK5-J8EV32XbUTEXkcGXtnaZShdwh4HLC_YifhhmE9nOvs/s1600/21+deixaeuentrar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4k0Cn67ud3UVoTM4f2Temv_9_SIm5F-lBfvKQZ0Q73BaUTJToDAMwjVT9RDqmH3_mEBcryh7mcqAcFD86ZZiSm-ORb-eyWnK5-J8EV32XbUTEXkcGXtnaZShdwh4HLC_YifhhmE9nOvs/s320/21+deixaeuentrar.jpg" /></a></div><br />
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<br />
pág: 14<br />
<b>LETRAS DE MÚSICA</b><br />
THIAGO AQUINO / LOUCA DOÇURA <br />
<i>Composição: Thiago Aquino </i><br />
<br />
Hei! Por favor, não me deixe cair,<br />
Cair no abismo<br />
Cheio de modismo.<br />
<br />
Escuta! Sei que depende de mim,<br />
Mas não quero sozinho,<br />
Pois sei que eles vão querer me derrubar. <br />
<br />
Em mim gera louca doçura<br />
Que preciso para sobreviver,<br />
Mas será mais fácil se for com você. <br />
<br />
Escuta! Eu não quero ficar a chorar,<br />
Chorar meus delírios<br />
E neles naufragar.<br />
<br />
Entenda! Por isso lhe peço tua mão,<br />
Pois sei que meus monstros virão me atormentar.<br />
Olhe para mim me enxergue estou aqui<br />
Sei que tenho sido vil, mas não quero desistir... <br />
<br />
Escuta!<br />
___________<br />
Site: myspace.com/thiagoaquino2<br />
Para shows: 3595-7492 / thiago_escaravelho@yahoo.com.br<br />
<br />
Há aproximadamente sete anos, Thiago Aquino convive com a arte, através do Teatro e da Música despertando um olhar mais sensitivo para com a Literatura que hoje, mais do que nunca, reafirma a musicalidade existente no trabalho desenvolvido até agora. "Rock's e outras delícias..." é o seu mais recente projeto que intera uma pesquisa musical baseada na MPB e com influências de ritmos como o Blues Rock e o Jazz. Tendo também firmado elo direto com a Revista de Literatura CONTEMPORÂNEA e o Sarau de poesia para o "Corpo e Alma". <br />
<br />
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<div style="color: #666666;">pág: 15/16</div><div style="color: #666666;">publicidade na versão impressa.</div></div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-31632382015492785342010-06-01T20:27:00.000-07:002010-08-03T18:31:14.319-07:00ED20 - Junho de 2010<div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #666666;">Revista para dowload: </span></b><span style="color: #666666;"><a href="http://www.4shared.com/document/ycezyHJr/RBC_JUNHO_2010.html">edição 20</a></span><br />
<b></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">01 CAPA<br />
02 CARDÁPIO<br />
03 EDITORIAL E EXPEDIENTE <br />
04 ESPAÇO ABERTO<br />
05 CRONICANDO<br />
06 COLÓQUIO<br />
07 ESTADOS DO BRASIL<br />
08 MARINA CLEMENTE<br />
09 SÉRIE PERSONALIDADES<br />
10 <a href="http://rbcentrevista.blogspot.com/2010_06_01_archive.html">RBC ENTREVISTA </a><br />
12 OBSERVATÓRIO<br />
13 <a href="http://rbcsocial.blogspot.com/2010/06/ed20-junho-de-2010.html">RBC SOCIAL</a> <br />
13 CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL<br />
14 AMBIENTAL<br />
15 TIAGO HENRIQUE<br />
16 PONTO DE VISTA<br />
17 LETRAS DE MÚSICA<br />
18 ESPAÇO FUNARBE<br />
19 PUBLICIDADE</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
pág: 1<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAiaNKSV1ya3yMmChHUx7KNZAW1m4hCgXaJskCmZoBKI0_vIUvkU1M6FUkGZO1OAy6A9Tusf9gEeqZB3cT4rcDosJZzryM_J7gdN3B4Tc4nL0V1a1hwiraanrORgAluzx6NC7k-6i-EXs/s1600/2+-+CAPA_JUN2010site.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAiaNKSV1ya3yMmChHUx7KNZAW1m4hCgXaJskCmZoBKI0_vIUvkU1M6FUkGZO1OAy6A9Tusf9gEeqZB3cT4rcDosJZzryM_J7gdN3B4Tc4nL0V1a1hwiraanrORgAluzx6NC7k-6i-EXs/s320/2+-+CAPA_JUN2010site.jpg" /></a></div><br />
<br />
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Pág: 2<br />
<b>CARDÁPIO</b><br />
(<a href="http://rbccardapio.blogspot.com/">Clique aqui para ler essa seção</a>)<br />
<br />
<br />
pág: 3<br />
<b>EDITORIAL</b><br />
<i>Por: Flávia Soares (flavia@betimcultural.com.br)</i><br />
<br />
A Revista Betim Cultural nesse mês nos proporciona uma pequena visão sobre a educação, a nível formal e informal, como sendo o principal fator para o desenvolvimento social, pois através dela uma sociedade unida é capaz de mudar o destino de seus integrantes. Até aí, novidade nenhuma! O problema é que as sociedades não são feitas apenas de indivíduos e instituições ‘educadas’ e enxergar soluções para todos os problemas referentes à falta de educação é uma tarefa difícil de ser cumprida, mas não impossível. Depende da fala e do voto! Lembre-se que às vezes o louco não é aquele que não tem consciência do que sabe e do que diz, mas sim o que tem consciência e oculta o que realmente deveria ser feito e dito. Boa leitura!<br />
<br />
<b style="color: #666666;">NOVO PROJETO GRÁFICO</b><br />
Esta é uma edição muito especial. A Revista Betim Cultural inaugura seu novo projeto gráfico com mais páginas e mais colunas. Com o apoio da Fundação Artístico-Cultural de Betim (Funarbe), dobramos nossa tiragem mensal e melhoramos a qualidade da impressão. Outra novidade é a nossa nova marca, que terá cores diferentes a cada edição, representando as constantes mudanças que a cultura nos proporciona. Aproveite cada página e conte pra gente o que achou. Sua opinião será sempre muito importante:<br />
participe@betimcultural.com.br<br />
<br />
<br />
________________<br />
EXPEDIENTE<br />
Distribuição gratuita. versão impressa: 1.000 exemplares<br />
<br />
<b>Fundador e Editor:</b> Tiago Henrique Rezende Fonseca<br />
<b>Revisão:</b> Flávia Soares<br />
<b>Ilustração de capa: </b>Cristiano de Oliveira<br />
<b>Projeto Gráfico:</b> Lucas Diniz<b> </b><br />
<br />
<b>COLABORADORES:</b><br />
Cristiano de Oliveira, Edie Shibumi, Elizangela Santos, Fernando Aguilar, Flávia Soares, Lucas Diniz, Marina Clemente, Suellen Oliveira, Thiago Paiva, Tiago Henrique<br />
<br />
<br />
Pág: 4<br />
<b>ESPAÇO ABERTO</b><br />
>>> SENSIBILIDADE<br />
<i>Ieda Alkimim (iedaalkimim@oi.com.br)</i><br />
<br />
Residem, nessa consciência veloz e absorta,<br />
Os labirintos do mundo<br />
Latente e infernal.<br />
<br />
Forças infinitas da solidão atenta.<br />
Emoções despidas de fracasso,<br />
Profundas e íntimas.<br />
<br />
Nas veias, o sangue sublime da dor,<br />
De angústias excêntricas e originais.<br />
Íntimo emulado, sagaz, clássico, <br />
Na rejeição do racional revelado<br />
Como fuga derradeira <br />
De um coração sensível.<br />
<br />
Desfacelados, são os sonhos de outrora.<br />
Convulsões quebradas,<br />
Conhecimento efêmero,<br />
Âmago dilacerado<br />
Pelos opacos sons surdos<br />
Em ledas madrugadas.<br />
<br />
Surge, nessa busca de incertezas,<br />
A veracidade do desejo<br />
De estar só em mim...<br />
<br />
A fisionomia dessa plenitude <br />
Comove meus passos lentos.<br />
Transbordamento contemporâneo<br />
Da vivacidade, plenitude<br />
Que abriga a compreensão<br />
No éter refletido da alma.<br />
<br />
______<br />
Ieda Alkimim começou sua carreira literária aos 14 anos. Atualmente é imortal da ABEL-Academia Betinense de Letras e presidente da entidade. Lançou dois romances: Terras Perigosas (2004) e No Limite da Alma (2007) Ed. Scortecci. É colunista do portal www.tremnet.com.br e www.tribunadebetim.com <br />
<br />
<br />
pág: 5<br />
<b>CRONICANDO</b><br />
<i>Com Thiago Paiva (paiva@betimcultural.com.br)</i><br />
A MAMÃE PREPARA A FILHA...<br />
<br />
-Tá pronta filha?<br />
-Tô aqui sonhando mãe, com minha casa.<br />
-Sonha menos minha filha. Se arruma logo se não você se atrasa e eles te deixam aqui.<br />
-Quero ter uma casa bem grande com cortina cor- de- rosa e parede branquinha.<br />
-Já escolheu a roupa? Vai de vestido ou sainha?<br />
-Quando eu me formar eu compro minha casa.<br />
-Já tá pronta? Vai se atrasar menina!<br />
-Vou fazer faculdade de medicina, cuidar de crianças.<br />
-Olha esse vestido, tira, tira. Põe o vermelhinho...<br />
-Vou comprar um carro rosa igual ao da Barbie... Só que de verdade o meu.<br />
-Vai minha filha, vai sim. Agora escolhe um brinco.<br />
- Computador, televisão grande, microondas... Vai ter tudo na minha casa.<br />
- Passa um perfuminho filha, aquele com cheirinho de bebê.<br />
- Passo. Nossa mãe! Minha casa vai ser a mais linda do mundo!<br />
-Vai filha, você vai ter a maior e mais linda casa do mundo... Mas agora vai...<br />
- Calma mãe! Já tô quase pronta.<br />
- Hooo, mas primeiro, você tem que se esforçar e ganhar muito dinheiro para comprar tudo isso tá? Pega a bolsa.<br />
- E vou levar você pra morar comigo tá mãe?<br />
- Tá! Você fala demais. Pode ir agora.<br />
- Tô indo! Já tô pronta.<br />
- Vestiu calcinha não né? Você sabe que eles não gostam, né filha?<br />
<br />
<br />
pág: 6<br />
<b>COLÓQUIO</b><br />
<i>Por Fernando Aguilar (fernando@betimcultural.com.br)</i><br />
LOUCURA: UM ESTÁGIO AVANÇADO DA REALIDADE?<br />
Parte 2<br />
<br />
Essa reflexão pode fazer supor que a faculdade de pensar, doada por Deus ao homem, esteja sujeita à alterações como os outros sentidos. Um louco é um doente, cujo cérebro sofre tal como o gotoso é um doente que sofre dos pés e das mãos; ele pensa com o cérebro, assim como anda com os pés, sem nada conhecer nem do seu poder incompreensível de andar, nem do seu não menos “enigmático” poder de pensar. Sofre-se a gota no cérebro como nos pés? Enfim, após incontáveis reflexões, é preciso admitir que somente a fé, talvez, possa nos convencer de que uma substância simples e imaterial seja passível de doença.<br />
<br />
Os doutores dirão ao louco: “Meu amigo, apesar de ter perdido o senso comum, sua alma é tão espiritual, tão pura, tão imortal como a nossa; porém, nossa alma está bem acomodada e a sua está mal; as janelas da casa estão fechadas para ela; falta-lhe ar, ela sufoca”. O maluco, em seus bons momentos, lhes responderia: “Meus amigos, pensem a sua moda, o que é discutível. Minhas janelas estão tão abertas como as suas, porquanto, eu vejo os mesmos objetos e ouço as mesmas palavras: é pois necessário que, ou minha alma faz mal uso dos seus sentidos, ou seja, ela própria conota um sentido viciado, uma qualidade depravada. Numa palavra, ou minha alma é louca por sua própria conta ou eu não tenho alma.”<br />
<br />
Um dos doutores poderia responder: “Meu irmão, Deus criou, é possível, almas loucas, assim como criou almas sábias. O louco replicaria: “Se eu fosse acreditar no que me diz, seria ainda mais louco do que já sou. Por obséquio, você que sabe tanto, diz-me, por que sou louco ?”<br />
<br />
Se os doutores tivessem ainda um pouco de bom senso lhe responderia: “Ignoro-o absolutamente.” Eles não compreenderão o porquê de um cérebro ter idéias incoerentes; não compreenderão melhor o porquê de outro cérebro ter idéias regulares e coerentes. Julgam-se sábios, e são tão loucos quanto ele.<br />
<br />
<br />
pág: 7<br />
<b>ESTADOS DO BRASIL</b><br />
<i>(http://brasilestados.blogspot.com) </i><br />
MATO GROSSO DO SUL – Capital: Campo Grande<br />
<br />
Este estado brasileiro constituía a parte meridional do estado do Mato Grosso. Foi desmembrado por lei complementar de 11 de outubro de 1977 e instalado em 1º de janeiro de 1979, porém, a história e a colonização da região, onde hoje está a unidade federativa, é bastante antiga remontando ao período colonial antes do Tratado de Madri, em 1750, quando passou a integrar a coroa portuguesa. Durante o século XVII, foram instaladas duas reduções jesuíticas (Santo Inácio de Caaguaçu e Santa Maria da Fe do Taré) entre os índios Guarani na região então conhecida como Itatim. Uma parte do antigo estado estava localizada dentro da Amazônia legal e estendeu-se mais para o sul, a fim de beneficiar com seus incentivos fiscais a nova unidade da federação. Historicamente vinculado à região Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul teve na pecuária, na extração vegetal e mineral e na agricultura, as bases de um acelerado desenvolvimento iniciado no século XIX.<br />
<br />
A população de Mato Grosso do Sul tem crescido a altos níveis desde a década de 1870 quando o estado passou a ser efetivamente povoado. Entre a década de 1940 e o ano de 2008, a população aumentou quase dez vezes, ao passo que a população do Brasil, no mesmo período, aumentou pouco mais que quatro vezes. Isso, no entanto, não se dá devido a uma alta taxa de natalidade no estado, mas à grande quantidade de migrantes de outros estados ou imigrantes em Mato Grosso do Sul. Segundo o IBGE, no ano de 2005, 30,2% da população residente no estado não era natural daquela unidade da federação, ao passo que a taxa de fecundidade no estado no ano 2000 era a décima menor do Brasil, com 2,4 filhos por mulher.<br />
<br />
<br />
pág: 08<br />
<b>COLUNA MARINA CLEMENTE</b><br />
<i>Psicóloga e poeta (marina@betimcultural.com.br)</i><br />
www.entreclimas.blogspot.com<br />
<br />
Tenho olhado por muitas janelas e visto acomodados.<br />
<br />
Muitos pensamentos cruzam minha mente quando dirijo meus olhos às janelas. Janelas várias: de casas, casarões, lojas, carros. Mas algumas acabam por me despertar mais. Me comove as janelas da Alma, das escolas, dos asilos, dos hospitais, dos ônibus... Janelas... Onde paira no ar um certo mistério e que nos leva a pensar: O que será que se esconde ali? Numa manhã dessas, chuvosas de outono, adentrei-me por estas janelas. E, nestes inesquecíveis momentos, eu já sabia das outras tardes de ventos úmidos. Na realidade, eu acabava de abrir duas janelas – a das instituições e a da minha Alma. Abertura esta, que convido vocês! Revelo desde já que é um passeio dúbio, mas notoriamente nos tornamos seres mais sensíveis. Bem, transitando por estes espaços, por cada cômodo dos asilos, das escolas, dos hospitais, dos ônibus...Confesso que não são lugares onde poderemos passar as tardes lendo bons livros ou tomando chás de ervas colhidas na horta do quintal. A realidade anda bem diferente. Vê-se de tudo. Pessoas passando frio, clamado por um alimento ou um abraço, gemendo de dor, desamparadas, roubando e sendo roubadas, ou seja, passaria horas a fio descrevendo as situações vistas e vivenciadas. Certamente, mesmo que em menor quantidade, havia também sorrisos de alegria, alívio, rostos esperançosos, pessoas indo de suas casas ao trabalho, se abraçando... Cenas que, a meu ver, deveriam ser inerentes as nossas existências. Direitos iguais! Veja: Se formos pensar na própria palavra cômodo, deveríamos lembrar-nos dos significados que cabem a ela tais como: útil, vantajoso, aposento, tranqüilo, acomodações, hospitalidade. E não há nada disso! O fato é: deparamo-nos com o trágico, com o dificultoso, com a exclusão e a segregação social. Assistimos aos processos de despersonalização e perca de identidades. E o que vamos nós fazer? Dia desses toquei uma obra que nos aponta uma saída, não contempladora, porque sozinha ela não se faz um todo, mas plausível frente aos descasos e descuidos para com o ser humano. Trata-se do livro de um músico e historiador chamado Hernany lisardo¹. Em “Música & Inclusão social: Construindo novos paradigmas”, o músico educador ressalta o valor cultural e o poder socializador e afetivo na educação dos futuros adultos. Destarte, deixo aqui minha indicação de leitura e o meu sempre convite para “Encontros” com o re-inventar!<br />
<br />
¹. Hernany Lisardo – músico percussionista, historiador e músico educador <br />
(hernanylisardo@gmail.com)<br />
<br />
<br />
pág: 9<br />
<b>SÉRIE PERSONALIDADES</b><br />
<i>Por Edie Shibumi</i><br />
CHARLES MILLER<br />
<br />
Em 24/11/1874 nasceu no bairro paulista do Brás o homem que trouxe para o Brasil nossa maior paixão. Filho de um escocês e de uma brasileira filha de ingleses, Charles Miller viajou para a Inglaterra aos 9anos para estudar e foi na terra da rainha que conheceu o futebol.<br />
<br />
Aos 17 anos por já se destacar no futebol, Charles teve a oportunidade de disputar muitos jogos por escolas tradicionais inglesas marcando muitos gols em seus campeonatos. Ele chegou a jogar contra o Corinthian (assim mesmo sem o s), time famoso na Inglaterra e que inspirou mais tarde o surgimento do time paulista homônimo.<br />
<br />
Charles Miller Retornou ao Brasil em 1894 para trabalhar na companhia inglesa de ferrovias, tornou-se também correspondente da coroa britânica e vice-cônsul em 1904. Quando do retorno de Miller ao Brasil havia em São Paulo penas um clube voltado para a pratica esportiva, era o São Paulo Athletic que era um clube fundado pela colônia inglesa para prática do críquete.<br />
<br />
Como havia trazido na bagagem 2 bolas, alguns uniformes e o conjunto de regras que detalhavam como jogar futebol, Charles Miller começou a difundir esporte em terras brasileiras. A primeira partida foi em 15 de abril de 1895 entre os funcionários da Companhia de Gás e os da Companhia Ferroviária.<br />
<br />
Como Jogador Charles Miller ganhou os três primeiros campeonatos realizados no país nos anos de 1902/03/04 pelo São Paulo Athletic Club, sendo o artilheiro. A ele é atribuída a criação do passe de calcanhar que na época recebeu seu nome (Miller). Sua participação foi de extrema importância na organização da Liga Paulista de Futebol, o primeiro órgão futebolístico brasileiro e que serviu de modelo para as demais existentes hoje no resto do país.<br />
<br />
Sua atuação na introdução e divulgação do esporte mais amado e praticado pelos brasileiros é indiscutível, este brasileiro que muitos acreditam inglês é uma das personalidades mais importantes na história e nas conquistas de nossa chamada pátria de chuteiras, e deveria ser homenageado no mesmo nível dos atletas que fizeram a gloria do esporte nacional. Salve! Sir Charles Milller, “Cavalheiro da ordem futebolística nacional”.<br />
<br />
<br />
pág: 10/11<br />
<b>RBC ENTREVISTA</b><br />
(<a href="http://rbcentrevista.blogspot.com/">Clique aqui para ler essa seção</a>)<br />
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pág: 12<br />
<b>OBSERVATÓRIO</b><br />
<i>Com Edie Shibumi (shibumi@betimcultural.com.br)</i><br />
“Propaganda política”: consuma com moderação.<br />
<br />
Chamou a minha atenção nesses últimos dias uma série de propagandas veiculadas na mídia pela justiça eleitoral, ou seja, peças publicitárias feitas para atrair o eleitor e tentar conscientizá-lo do seu papel político. <br />
Tais propagandas seriam muito úteis se não utilizassem uma abordagem errada e tivessem uma visão preconceituosa do público a ser atingido.<br />
Nestas propagandas, o eleitor é levado a ver a sua suposta importância para a vida política nacional, mas a importância da política na vida do eleitorado é deixada de lado, porque tudo o que querem é arregimentar novos eleitores e colaboradores sem, porém, permitir que estes conheçam o funcionamento da máquina política.<br />
O eleitor é reduzido à condição de simples alimento de um predador voraz e insaciável que deseja crescer e espalhar sua espécie por toda a cadeia alimentar na qual se transformou a estrutura governamental. <br />
O cidadão comum passa a vida inteira sem saber qual é o seu papel no funcionamento da máquina pública. Um mero pagador de impostos, prestador de serviços e mão-de-obra propositalmente mal preparada.<br />
A escola, que seria o local para preparar e educar o cidadão consciente e questionador, é sucateada e menosprezada pela administração pública que não deseja que suas massas de manobra comecem a questionar as ordens de seus comandantes e a perturbar a ordem estabelecida por seus senhores.<br />
É hora de quem possui algum conhecimento se posicionar e assumir seu papel de educador no uso correto da política, de mostrar que ela é sim uma ferramenta para a melhoria da vida da maioria e não um instrumento para garantir os privilégios de uma minoria corrupta e seviciada. <br />
<br />
<br />
pág: 13<br />
<b>RBC SOCIAL</b><br />
(<a href="http://rbcsocial.blogspot.com/">Clique aqui para ler essa seção</a>)<br />
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<b>CRISTIANO DE OLIVEIRA - KILL</b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgeLAwtqtT3OoN_LIU1ghfGDob-2YGbX8boNtlfoG8MPiEryVFXpWdjE5K70RZWo37DuO8YyC2cWcSjdX_mi7e5r76UsNViyO4onc8IKaQa80jYAyXFt6JVAq63eSwBMMjjBAybSfXbTg/s1600/ED20+-+Te+peguei.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgeLAwtqtT3OoN_LIU1ghfGDob-2YGbX8boNtlfoG8MPiEryVFXpWdjE5K70RZWo37DuO8YyC2cWcSjdX_mi7e5r76UsNViyO4onc8IKaQa80jYAyXFt6JVAq63eSwBMMjjBAybSfXbTg/s320/ED20+-+Te+peguei.jpg" /></a></div><br />
<i>cristiano@betimcultural.com.br</i><br />
http://crisartes2009.nafoto.net<br />
http://crisartes2009.blogspot.com<br />
<br />
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pág: 14<br />
<b>AMBIENTAL</b><br />
<i>Por Elizangela Santos (elizangela@betimcultural.com.br)</i><br />
Parceiros na preservação ambiental.<br />
<br />
Mesmo não sendo “naturalmente ecologistas”, os índios têm consciência da sua dependência – não apenas física, mas sobretudo cosmológica – em relação ao meio ambiente.<br />
Eles souberam desenvolver e utilizar os recursos naturais de maneira branda e realmente sustentável. Criaram, bem como aplicaram, estratégias de uso dos recursos que não alterariam os princípios de funcionamento e nem colocariam em risco as condições de reprodução deste meio. Como disse Baby do Brasil na canção “Todo dia era dia de índio”, eles são “Amantes da natureza, incapazes com certeza, de maltratar uma fêmea ou de poluir o rio e o mar...” Deveríamos então, sabiamente, procurar mecanismos para potencializar a utilização dos recursos que os índios equacionaram. <br />
Estamos às vésperas, por exemplo, de uma copa do mundo aqui em nosso país. Será que os organizadores desse mega evento pensaram em organizar uma “Copa do Mundo verde”, seguindo a cor predominante da nossa bandeira? Pensaram eles em neutralizar as emissões de gás carbônico, criar projetos de reflorestamento, construir estádios modernos movidos à energia limpa e tratar integralmente de todo o esgoto produzido pelos torcedores daqui e dos que virão assistir a Copa? Será que já calcularam quanto investir em educação ambiental para a criançada, ou em meios de transporte ecológicos pelo menos nas cidades sede?<br />
Sinceramente, é muito difícil nossos governantes agirem assim já que no mundo capitalista em que vivemos tais preocupações não são levadas em conta. Estranho! Onde está a diferença entre o índio e o homem? Parece que enquanto não for cortada a última árvore, pescado o último peixe, poluído o último rio, é que as pessoas vão perceber que não podemos comer dinheiro. <br />
<br />
<br />
pág: 15<br />
<b>TIAGO HENRIQUE</b><br />
(http://tiagohenrique.blogspot.com)<br />
<br />
> ENTENDIMENTO<br />
<br />
Pipas voam no ar<br />
A linha segura o bicolor<br />
A mão segura a linha<br />
A linha vai pro carretel<br />
O carretel volta à mão<br />
A mão pulsa junto às veias<br />
As veias levam ao coração.<br />
<br />
<br />
> F DE FODA<br />
<br />
Afazia, afazeres, enfadado<br />
Desfocado, fora de forma<br />
Fazendo frases de forca<br />
Enforcando fábulas e falácias<br />
Falando feito foca,<br />
Fervendo, filosofando, desafiando Desafinado<br />
Enfileirando fotos e fatos<br />
Fantasiando o fantástico<br />
Fatalizado num fardo feito folhas<br />
Fugazes d’uma fuga<br />
Afarpeada por ferpas fortes<br />
Fatores fraudulentos<br />
Fisgados por um feixe<br />
De fertilidade infecunda<br />
Referenciada<br />
Por um F fora de foco.<br />
<br />
<br />
pág: 16<br />
<b>PONTO DE VISTA</b><br />
lucas@betimcultural.com.br<br />
<br />
Quando recebi o convite para participar dessa coluna, fiquei feliz e um pouco assustado. Feliz porque posso mostrar um pouco do meu hobby pela fotografia amadora longe das mídias sociais - facebook, orkut, etc. E assustado, por não saber qual será a reação dos leitores frente às fotos, pois a fotografia pode ser interpretada de várias maneiras. Mas é isso que eu quero mostrar aqui, diversos pontos de vista para uma mesma imagem. Portanto, estou aberto à sugestões, críticas e o que você quiser comentar. É só escrever para lucas@betimcultural.com.br. Obrigado!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHBMAWJ3qKfFpJY83Ks26Nw4Lfuw4ImQFr_TC7H1W0QEllGb0U9M2ZoTXXTmHFAtUYQ_iMJbKEkSijGhiXTUgDgttaMzHFsj-6Kv6a5izgqeAz9oGoAqMZf2XVuSL_LNAku6iGmJ_7dyw/s1600/vidaemorte1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHBMAWJ3qKfFpJY83Ks26Nw4Lfuw4ImQFr_TC7H1W0QEllGb0U9M2ZoTXXTmHFAtUYQ_iMJbKEkSijGhiXTUgDgttaMzHFsj-6Kv6a5izgqeAz9oGoAqMZf2XVuSL_LNAku6iGmJ_7dyw/s320/vidaemorte1.jpg" /></a></div><br />
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<i>morte e vida I</i><br />
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<br />
pág: 17<br />
<b>LETRAS DE MÚSICA</b><br />
Dez Segundos / Manitu<br />
Composição: Alexandre Maia<br />
<br />
Tô em Itapema, vento forte maresia tá comendo minha guitarra.<br />
Eu sinto falta do ‘sô’ ‘uai’, parece até com o Hawai.<br />
Foi de relance o vento forte na minha cara.<br />
Eu tava afim de sair fora.<br />
Achar o sol no litoral. O clima tá ficando mal, mas<br />
Quero a razão para eu ficar aqui. Foi só pensar a causa me flertou.<br />
<br />
Ainda lembro do seu olho ao meu.<br />
Dez segundos se eternizou.<br />
Humildemente ela se revelou.<br />
Essa galega eu vou roubar pra mim<br />
Eu vou tentar, eu vou até o fim.<br />
<br />
No Tonhonho, lá na balada, eu vejo ela de ‘quebrada’ de mão dada.<br />
Tô me sentindo alto astral, o desafio é natural.<br />
Que prepotência é essa, achar que a mina é minha.<br />
Tá com o cara deixa quieto. Eu vou curtir o litoral,<br />
deixar a mente mais astral, mas<br />
Agora eu fico até o sol raiar, entrego a sorte para o céu e o mar.<br />
<br />
Ainda lembro do seu olho ao meu.<br />
Dez segundos se eternizou.<br />
Humildemente ela se revelou.<br />
Essa galega eu vou roubar pra mim<br />
Eu vou tentar, eu vou até o fim.<br />
<br />
Tô em Floripa com a galera, o meu destino agora é Camboriú.<br />
O sol me deixa na minha praia. Tô com a moçada da minha laia.<br />
A noite agora é lá na Brava lá no camping tem balada no Bacana.<br />
A lua vem e beija o mar conexão a esperar, mas<br />
Eu sinto o beijo dela mesmo assim. Eu quero um meio de chegar ao fim.<br />
<br />
<i>Site: www.manitu.com.br</i><br />
<br />
pág 18:<br />
<b>ESPAÇO FUNARBE</b><br />
Teatro Municipal: O Momento é Agora!<br />
*Por: Gil Bertho Lopes, ator e morador de Betim há 28 anos.<br />
<br />
Valendo-me do dicionário: “Teatro: Edifício ou sala especialmente construída para a representação por atores, de um drama, perante uma assistência de espectadores. Na sua totalidade, compreende o palco para a representação e as acomodações para o público, e nele atuam a equipe dramática e a equipe técnica, que se ocupam de todos os elementos da representação incluídos seus acessórios e adereços”. <br />
<br />
Existe, em Betim, uma grande diversidade de práticas teatrais que expressam um movimento espetacular, mas que penam pela falta desse espaço físico apropriado. Até quando os espaços alternativos, espalhados pela nossa cidade, serão a única forma de possibilitar o exercício do fazer teatral? Quantos governos terão ainda que passar por Betim para que o nosso Teatro deixe de ser um sonho vivido apenas nos discursos, nos palanques das promessas?<br />
<br />
O teatro, longe de ser apenas veículo da peça e instrumento a serviço do autor e da literatura, é uma arte a que temos direito. Daí, a grande importância desta Campanha para a nossa cidade: Construir um lugar de convivência cultural e social, um forte pólo de intercâmbio e fomento às artes. Vamos aderir a essa extraordinária causa! A cultura em Betim precisa ser vista e apropriada efetivamente como vetor de desenvolvimento já que é tão fundamental quanto a saúde, o transporte e a educação.<br />
<br />
A qualidade da educação de um país está intimamente ligada ao acesso que a sua população tem à cultura, pois somente por meios culturais é possível o desenvolvimento ético, moral, intelectual e educacional de uma nação. Quanto maior for o acesso à cultura, melhor será o nível da educação e quanto melhor o nível da educação, menores serão as desigualdades sociais.<br />
<br />
Se o Orçamento Participativo é o lugar da expressão popular, vamos criar uma verdadeira democratização defendendo também a nossa bandeira, votando, entre os dias 16 a 22 de junho, na obra do Teatro Municipal. Viva o Teatro!<br />
<br />
<br />
pág: 19/20<br />
publicidade na versão impressa</div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-43734621817805651152010-05-01T10:41:00.000-07:002010-09-19T11:15:23.824-07:00ED19 - Maio de 2010<div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><div style="color: #b45f06;"><b>RBC ENTREVISTA VANDER LEE </b>(página 15)</div><div style="color: #b45f06;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1dbZJxL9WrEsafboMcCGAYj3VgfX5wY9IZHoIUb9xJYpZY0fbvKhSpHpKmpJodW3-Z6FdLc74XannZ-hP5lErhZItN0bfHyGk28fS5LHffUU6NVhcVgVNzvBRKQQuSRzeSB-D88B0uCc/s1600/site_capa_ed19.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1dbZJxL9WrEsafboMcCGAYj3VgfX5wY9IZHoIUb9xJYpZY0fbvKhSpHpKmpJodW3-Z6FdLc74XannZ-hP5lErhZItN0bfHyGk28fS5LHffUU6NVhcVgVNzvBRKQQuSRzeSB-D88B0uCc/s320/site_capa_ed19.jpg" /></a></div><br />
<br />
<br />
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</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #999999;"></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
<br />
<div style="color: white;">... </div><span style="color: #999999;">pág: 2</span><br />
<b>EDITORIAL</b><br />
<i>Por: Flávia Soares (flavia@betimcultural.com.br)</i><br />
<br />
Como se calar diante dos males que nos rodeiam, promovem a revolta, o medo e a falta de esperança? A edição 19 da Revista Betim Cultural tenta responder a esta pergunta relembrando os sonhos e a fantasia para expor assuntos sérios de maneira inteligente e descontraída. Assim, deixa ao leitor a possibilidade de pensar sobre o papel do homem na sociedade e sobre parte da ideologia que o cerca e o considera louco ao tentar desvencilhar-se dela. Pensando bem, deixá-la de lado é praticamente impossível, porém, não aceitá-la simplesmente como é e sem discuti-la é questão de cidadania. Diante disso, desejamos aos leitores que tenham um ótimo momento de reflexão, pois é a partir dele que se constrói a tão sonhada liberdade.<br />
<br />
ESPAÇO ABERTO................................04<br />
CRONICANDO...................................05<br />
CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL .................06<br />
TIAGO HENRIQUE...............................07<br />
ESTADOS DO BRASIL............................08<br />
SÉRIE PERSONALIDADES.........................09<br />
COLÓQUIO.....................................10<br />
AMBIENTAL....................................11<br />
OBSERVATÓRIO.................................12<br />
COLUNA MARINA CLEMENTE.......................13<br />
LETRAS DE MÚSICA Com entrevista...........14/15<br />
<br />
Na internet - <b>www.betimcultural.com.br</b><br />
ESCRITÓRIO: (31) 9805-5453<br />
<br />
<b>Fundador/Editor/Colunista: </b>Tiago Henrique Rezende Fonseca.<br />
<b>Ilustração (Capa e Tirinhas): </b>Cristiano de Oliveira.<br />
<b>Colunista (Colóquio): </b>Fernando Pereira Aguilar.<br />
<b>Colunista (Cronicando): </b>Thiago Paiva Moreira.<br />
<b>Colunista (Ambiental): </b>Elizangela dos Santos Pedro de Souza.<br />
<b>Colunista (Observatório): </b>Edvaldo Camargo dos Santos.<br />
<b>Colunista (Marina Clemente): </b>Marina Clemente de Oliveira.<br />
<b>Revisão e editorial: </b>Flávia Soares da Silva.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #999999;">Pág: 4</span><br />
<b>ESPAÇO ABERTO</b><br />
>>> ME AME O QUANTO TE AMO<br />
<i>Gil Ferrys (gilferrys@yahoo.com.br)</i><br />
<br />
Que me importa o perfume das rosas<br />
Se o que tenho são essências odorosas<br />
Que exalam de ti como um bom vento?<br />
<br />
Que me interessa toda beleza da floresta<br />
Se o que tenho são teus olhos em festa<br />
Lançando confetes em meus pensamentos?<br />
<br />
Que me importam os campos em lírios<br />
Ou as acácias renovadas e em flor<br />
Se já sou possuidor do teu amor<br />
E apenas disso necessito?<br />
<br />
Se em teus braços repouso sereno<br />
Ali encontro refúgio e pousada<br />
Onde vejo o universo pequeno<br />
Se não te trago em minha morada.<br />
<br />
Ó, mulher querida e amada,<br />
Meu travesseiro e almofada<br />
Portal que me eleva ao paraíso!...<br />
<br />
Em teus olhos ponho duas esmeraldas<br />
Polvilhando de luz e ouro teus cabelos!<br />
Um rubi afegão ponho nos teus dedos!<br />
No vestido sóis com luas amalgamadas!<br />
<br />
Singremos os mais densos oceanos.<br />
Voemos pelas vertentes em tulipas<br />
Roçando as lagoas argentinas<br />
Em vôos rasantes e ciganos!<br />
<br />
Beije-me e me beije novamente.<br />
Prova-me que não me engano.<br />
Diga-me que o mesmo sente.<br />
Que me ama o quanto te amo.<br />
<br />
____________<br />
Envie opiniões, comentários, sugestões, enfim; envie textos de sua autoria para a Betim Cultural. Eles poderão ser selecionados e publicados no ESPAÇO ABERTO ou na seção LETRAS DE MÚSICA desta revista. <b>contato@betimcultural.com.br</b><br />
<br />
<br />
<span style="color: #999999;">pág: 5</span><br />
<b>CRONICANDO</b><br />
<i>Com Thiago Paiva (paiva@betimcultural.com.br)</i><br />
NÃO QUERO TER FILHOS<br />
<br />
Pra que correr atrás de tantas coisas que vão ficar aqui quando eu me for. Se a morte é a única certeza da vida, pra que planejar? Se o fim está próximo de todos, como somos tão ingênuos em pensar que nos resta salvação? A vida adora dar tapa na cara da gente pra nos mostrar que por mais que a humanidade pareça estar avançando só estamos nos tornando cada vez mais selvagens, egoístas e construindo um mundo em que nossos filhos terão cada vez mais chances de matar uns aos outros desprezando sua própria espécie.</div><div style="text-align: justify;"><br />
Estamos tão acostumados à maldade que hoje em dia quando alguém faz algo bom é comparado a um herói. Peraê! Ele não fez nada mais que o certo, só que hoje fazer a coisa certa é o mais difícil, parece até ser errado. Eu queria tanto acreditar nas pessoas, acreditar que existe um mundo em que, assim como nos comercias de margarina, as pessoas tomam café numa mesa repleta de delícias sorrindo com a família e um gramado verde ao fundo! Eu queria acreditar na poesia que diz pra sair à noite e ver a cidade, que cidade? Sair de casa hoje é tão perigoso! Já parô pra pensar nisso? Que desgraça! Que merda, que humanidade de bosta nos tornamos...</div><div style="text-align: justify;"><br />
Ontem acordei, tomei banho e fui me arrumar para trabalhar. Enquanto calçava o sapato, liguei a TV que noticiava com imagens um assunto: o homem entra na loja, rouba o estabelecimento, rouba os clientes e quando está saindo volta e dá um tiro na testa da mulher do caixa. Eu chorei na mesma hora, instantaneamente, mesmo sem conhecer aquela mulher, ela poderia ser minha mãe, então fiquei pensando quando vai ser minha vez, a vez da minha irmã, do meu amigo... Por que? Pelo amor de Deus, por que? Por que chegamos nesse ponto, será que em nenhum momento olhamos pra dentro de cada um de nós e enxergamos algo bom? Me ajude por favor...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Antigamente eu tinha esperança, mas aos poucos o medo e a revolta foram consumindo o que eu tinha de bom, hoje, faço da minha existência um protesto, pois quem tem a ousadia de sonhar nesse mundo acredita que a semente pode brotar no asfalto, já que vivemos num mundo horrível no qual não podemos culpar ninguém além de nós. Não quero ter filhos, não suportaria a vergonha de ver o rosto deles olhando pra mim e me perguntando por que não fiz nada para que as coisas não fossem assim tão ruins e o mundo um lugar melhor?<br />
<br />
<br />
<span style="color: #999999;">pág: 6</span><br />
<b>CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL</b><br />
<i>crisartes2006@hotmail.com<br />
http://crisartes2009.nafoto.net<br />
http://crisartes2009.blogspot.com</i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqOhzZ5dBZQzIPziNjVvHRt9BVfUANswT4l7fdfaQQOJvGDqcV6GWYgPp-m3oliO4bfxalvaDr4Cc7uT2qFHL2VZtCPsDEwfn08L_-Y7vP8EvdNhu19zSZzwIXWAJPFJBcW-dD1DgP3oE/s1600/site_tirinha_ed19.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqOhzZ5dBZQzIPziNjVvHRt9BVfUANswT4l7fdfaQQOJvGDqcV6GWYgPp-m3oliO4bfxalvaDr4Cc7uT2qFHL2VZtCPsDEwfn08L_-Y7vP8EvdNhu19zSZzwIXWAJPFJBcW-dD1DgP3oE/s320/site_tirinha_ed19.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #999999;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #999999;">pág: 7</span><br />
<b>TIAGO HENRIQUE</b><br />
(<a href="http://tiagohenrique.blogspot.com/">http://tiagohenrique.blogspot.com</a>)<br />
DUALIDADE<br />
<br />
Meu sorriso mascado<br />
Invertendo a ordem dos acontecimentos<br />
Num olhar penetrante<br />
Perdido em meio às pernas cruzadas<br />
<br />
Levanto-me com o copo na mão<br />
Peço uma champagne<br />
E brindo à audácia<br />
Do que meus olhos vêem<br />
<br />
Me compenetro<br />
Numa lógica errônea<br />
Quem diria<br />
Que isso são apenas versos?<br />
<br />
Mesmo quando minto<br />
Tenho que carregar<br />
A chance<br />
De uma interpretação<br />
Verdadeiramente incorreta.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #999999;">pág: 8</span><br />
<b>ESTADOS DO BRASIL</b><br />
<i>(http://brasilestados.blogspot.com) </i><br />
MATO GROSSO – Capital: Cuiabá<br />
<br />
Pelo Tratado de Tordesilhas (de 7 de junho de 1494) o território do atual estado do Mato Grosso pertencia à Espanha. Os jesuítas, a serviço dos espanhóis, criaram os primeiros núcleos dos quais foram expulsos pelos bandeirantes paulistas em 1680. Em 1718, a descoberta do ouro acelerou o povoamento. Em 1748, para garantir a nova fronteira, Portugal criou a Capitania de Mato Grosso e lá construiu um eficiente sistema de defesa.<br />
<br />
Durante as bandeiras, uma expedição chegou ao Rio Coxipó em busca dos índios Coxiponés e logo descobriram ouro nas margens do rio, alterando assim o objetivo da expedição. Em 1719 foi fundado o Arraial da Forquilha, às margens do rio Coxiponés formando o primeiro grupo de população organizado na região (atual cidade de Cuiabá). <br />
<br />
A região de Mato Grosso era subordinada a Rodrigo César de Menezes para intensificar a fiscalização da exploração do ouro e a renda direcionada a Portugal. O governador da Capitania muda-se para o Arraial e logo a eleva a nível de Vila chamando de Vila Real do Bom Jesus de Cuyabá. Com os tratados de Madri (1750) e Santo Ildefonso (1777), Espanha e Portugal estabeleceram as novas fronteiras. A produção de ouro começou a cair no início do século XIX. Em 1892, durante a derrubada do governo de Manuel Murtinho, houve, por parte dos revoltosos, uma intenção de separação de Mato Grosso da República dos Estados Unidos do Brasil, criando-se, para tanto, o Estado Livre da República Transatlântica - o que não encontrou apoio.<br />
<br />
Em 1917, a situação se agravou provocando intervenção federal. Com a chegada dos seringueiros, pecuaristas e exploradores de erva-mate na primeira metade do século XIX, o estado retomou o desenvolvimento. Em 1977, a parte sul do estado foi, legalmente, desmembrada, formando assim um novo estado, o Mato Grosso do Sul - o que na prática só se daria em 1979.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #999999;">pág: 9</span><br />
<b>SÉRIE PERSONALIDADES</b><br />
<i>(http://seriepersonalidades.blogspot.com)</i><br />
<br />
QUEM FOI ERNESTO CHE GUEVARA:<br />
Foi um dos mais famosos revolucionários comunistas da história e considerado pela revista norte-americana Time Magazine umas das cem personalidades mais importantes do século XX. Ernesto Guevara de la Serna, nasceu em uma família aristocrática de Rosário, importante cidade industrial da Argentina ao noroeste de Buenos Aires. Ernesto tinha dois anos quando sofreu o primeiro ataque de asma. Estudou grande parte do ensino fundamental com sua mãe em casa, onde havia uma biblioteca com cerca de três mil volumes com obras de Marx, Engels e Lenin com os quais se familiarizou em sua adolescência lendo-os frequentemente. Sabe-se que leu Júlio Verne, Alexandre Dumas, Baudelaire, Neruda e Freud aos 15 anos.<br />
<br />
FRASES DE CHE:<br />
- Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros.<br />
- Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira.<br />
- Sonhe e serás livre de espírito... lute e serás livre na vida.<br />
- Derrota após derrota até a vitória final.<br />
- Lutam melhor os que têm belos sonhos.<br />
- É preciso ser duro, mas sem perder a ternura, jamais...<br />
- Não quero nunca renunciar à liberdade deliciosa de me enganar.<br />
- O conhecimento nos faz responsáveis.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #999999;">pág: 10</span><br />
<b>COLÓQUIO</b><br />
<i>Por Fernando Aguilar (fernando@betimcultural.com.br)</i><br />
LOUCURA: UM ESTÁGIO AVANÇADO DA REALIDADE?<br />
<i>Parte 1</i><br />
<br />
Não se trata de intentar reeditar o livro “Elogio da Loucura” de Erasmo de Rotterdam (1466 - 1536), que na atualidade não seria mais que um lugar comum bastante descabido.<br />
<br />
Chamamos “loucura” a essa doença do cérebro que impede um homem de pensar e de agir como os outros. Não podendo gerenciar seus bens, é impedido; não podendo ter idéias de acordo com a sociedade, é excluído; se for nocivo, é enclausurado; se for furioso, trancafiado. É importante observar que esse homem, entretanto, não necessita de idéias; ele as tem como todos os outros enquanto acordado e, freqüentemente, enquanto dorme. Pode-se perguntar como sua alma espiritual, imortal, alojada em seu cérebro, recebendo todas as idéias por meio dos sentidos coordenados e divididos, não possa discernir um julgamento são. Ela vê os objetos como os viam a alma de Aristóteles e de Platão, de Locke e de Newton; ouve os mesmos sons, tem o mesmo sentido do tato: por que motivo, pois, recebendo percepções que os mais sábios experimentam, e experimentaram, compõe um conjunto inevitavelmente excêntrico?<br />
<br />
Se essa substância simples e eterna possui para as suas ações os mesmos instrumentos das almas dos cérebros mais notáveis, deve raciocinar como eles. Que o impediria? Claro que se um maluco vê vermelho e os intelectuais azul; se quando os sábios ouvem uma música, o louco ouve o zurrar de um burro; se quando eles estão em oração, o louco julga estar numa comédia; se quando eles ouvem sim, ele entende não, então sua alma deve pensar ao contrário das outras. Mas o louco tem as mesmas percepções que eles; não há nenhuma razão aparente pela qual sua alma, tendo recebido mediante os sentidos todos os seus utensílios, não os possa usar. Ela é pura, dizemos; não está sujeita por si própria a nenhuma enfermidade; é provida de todos os recursos necessários; passe o que se passar em seu corpo, nada poderá mudar a sua essência, contudo, encerra-se num hospício.<br />
<br />
Continua...<br />
<br />
<br />
<span style="color: #999999;">pág: 11</span><br />
<b>AMBIENTAL</b><br />
<i>Por Elizangela Santos (elizangela@betimcultural.com.br)</i><br />
SLOW MOVEMENT<br />
<br />
Quem pensa que 24 horas são insuficientes para conciliar trabalho, lazer e família precisa urgentemente rever seus conceitos. Pelos idos do século XVIII, o filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860) dizia que viver é correr contra o tempo. Por anos essa teoria mostrou-se não apenas válida como também necessária. Hoje, porém, os tempos mudaram... desacelerar é preciso.</div><div style="text-align: justify;"><br />
Atualmente, na corrida contra o tempo, um movimento surgido nos Estados Unidos começa a chamar nossa atenção. Tal movimento valoriza a necessidade de abrirmos mão de hábitos estressantes para conquistarmos uma vida mais equilibrada e consciente. È conhecido como Slow Movement, “movimento lento”. Essa é uma tendência que propõe uma grande revisão e revolução dos valores da vida contemporânea, hipermodernizada. </div><div style="text-align: justify;"><br />
O movimento tem o mote de o ser humano precisar de atenção e calma para realizar com êxito suas tarefas e necessitar de atenção e aprofundamento nas relações sociais. Longe de ser uma escusa para procrastinar a realização de nossos que fazeres, tal prática pode significar produzir mais e melhor.<br />
Desacelerar não é fácil, porém, para quem quer tentar deve lembrar-se de que, eleger prioridades na vida profissional e pessoal é o primeiro passo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
Parece, com isso, que o movimento “Slow” é uma fonte de prazer útil para nos afastarmos de uma vida estandardizada regida pelo ponteiro do nosso relógio de pulso, submetida por uma velocidade que erradica a nossa capacidade para desfrutar do momento esperado quando, este, finalmente se assoma.<br />
E então? Vale tentar?<br />
<br />
<br />
<span style="color: #999999;">pág: 12</span><br />
<b>OBSERVATÓRIO</b><br />
<i>Com Edie Shibumi (shibumi@betimcultural.com.br)</i><br />
PEQUENO CONTO DE FADAS DA POLÍTICA BRASILEIRA<br />
<br />
Era uma vez em um reino muito..... muito distante um rei ao qual faltava um dedo e um herdeiro. Este rei, vendo seu tempo chegar ao fim, pensava em colocar no trono sua ministra mais dedicada.</div><div style="text-align: justify;"><br />
A ministra era lady Dilma, uma camponesa que não tinha o traquejo e nem a presença política do rei, mas que tinha sido sempre uma fiel escudeira de sua majestade. Havia no reino outros candidatos à coroa, mas o rival mais próximo da futura soberana era Joseph Serrote, o governador do condado de Saint’Paul e ex-bobo da corte do antigo imperador Fernandos Henriques Únicos, o aclamado rei “Honoris Causa”. </div><div style="text-align: justify;"><br />
Este governador tinha esperanças de ganhar o trono, mas para isso dependia do apoio dos chefes das outras províncias. Entre eles se encontrava o conde de Snows, descendente de um antigo rei que foi coroado, mas que não subiu ao trono (intrigas palacianas? Não se sabe!) que também almejava a coroa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
Conde Aécios de Snows queria ser rei para poder honrar a tradição familiar (e o ego também!!!) e, para isso, agia com táticas maquiavélicas e modos tipicamente mineiros (comendo quieto e pelas beiradas), cozinhava o governador Serrote em fogo brando, prometendo seu apoio, mas nunca o dando de fato (aguardava que forças ocultas agissem em seu beneficio?).</div><div style="text-align: justify;"><br />
Dessa história (nada infantil) não sabemos o fim, pois o mago da cidade Esmeralda ainda não se pronunciou. Sabemos que a Ministra gostaria de ganhar um beijo (quem sabe um príncipe) que a tornasse mais bela e carismática, o Governador Serrote a coragem de um leão e um pouco de articulação, já o Conde de Snows pensa em pedir ajuda para decorar o palácio, pois crê possuir todos os predicados para habitá-lo e quer aparecer na “Caras Castelos”.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #999999;">pág: 13</span><br />
<b>COLUNA MARINA CLEMENTE</b><br />
<i>Psicóloga e poeta (marina@betimcultural.com.br)<br />
www.entreclimas.blogspot.com</i><br />
CALAR ADOECE!<br />
<br />
Aqueles que assim como eu acreditam que é sempre importante falar, vamos botar a “boca no trombone”! Calar adoece e o nosso corpo é quem paga! Fico me perguntando o porquê de ser o corpo - uma existência unívoca - fonte de tantos interesses para os seres humanos na contemporaneidade? Percebo uma elucidação dos embates do sujeito com seu corpo a todo momento. Basta ligarmos a televisão que assistimos a disputa do corpo mais “sarado” e ao abrir uma revista lemos promessas de receitas milagrosas para mantermos a forma. Transitando pelos postos de atendimentos à saúde, nos defrontamos com um legado de pessoas cheias de doenças e dores que, muitas vezes, são formas de manifestações de preocupações e angústias no corpo físico. Pois bem, cabe primeiramente ressaltar que me ocupo aqui do conceito de corpo situando-o para além do aparato biológico. Ou seja, aproprio-me também das dimensões psíquicas e sociais que nos circundam a todo momento. E é neste sentido que convido vocês a pensarem: Por que o corpo é um grande alvo de satisfação nos dias atuais? Se pensarmos com cuidado, inicialmente constataremos que o corpo é, aparentemente, silencioso, mas quando a fala impõe-se sobre ele vemos de imediato estranhezas se manifestando. Ou seja, estamos nos tornando seres que usam o próprio corpo para “falar” uma vez que as palavras deveriam estar sendo pronunciadas pelas nossas bocas. Isso é um perigo, porque estamos constatando que as pessoas andam cheias de medos, angústias e receios de se expressarem e sequer sabem disso. Nunca sabemos o que e a quem dizer o que pensamos. E, dessa maneira, vamos adoecendo sem percebermos. Destarte, a palavra não dita, de alguma maneira, maldiz no corpo. Então, vamos nos expressar?!<br />
<br />
<br />
<span style="color: #999999;">pág: 14</span><br />
<b>LETRAS DE MÚSICA</b><br />
Românticos - Vander Lee / Composição: Vander Lee<br />
<br />
Românticos são poucos<br />
Românticos são loucos<br />
Desvairados<br />
Que querem ser o outro<br />
Que pensam que o outro<br />
É o paraíso...<br />
<br />
Românticos são lindos<br />
Românticos são limpos<br />
E pirados<br />
Que choram com baladas<br />
Que amam sem vergonha<br />
E sem juízo...<br />
<br />
São tipos populares<br />
Que vivem pelos bares<br />
E mesmo certos<br />
Vão pedir perdão<br />
Que passam a noite em claro<br />
Conhecem o gosto raro<br />
De amar sem medo<br />
De outra desilusão...<br />
<br />
Romântico<br />
É uma espécie em extinção!<br />
Romântico<br />
É uma espécie em extinção!<br />
<br />
Românticos são loucos<br />
Românticos são poucos<br />
Como eu! Como eu!<br />
<br />
_______<br />
Cantor e compositor mineiro, Vander Lee é conhecido por sua linguagem única. O artista faz um retrato poético do cotidiano de forma atual e harmoniosa, por isso, é reconhecido como um dos cantores e compositores mais originais da MPB.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #999999;">pág: 15</span></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #7f6000;">RBC ENTREVISTA</span></b> <b>VANDER LEE</b><br />
<br />
<span style="color: #7f6000;">1- Quando você soube que queria ser músico? (Quando tudo começou). </span><br />
<br />
Quando criança, meu pai tocava. Então percebi que queria isso também.<br />
<br />
<span style="color: #7f6000;">2- Fale sobre seu processo de composição. Qual a sua expectativa ao compor? O que você espera dos ouvintes? Como você gostaria de tocar as pessoas? </span><br />
<br />
Meu processo é simples. Busco o belo dentro de um assunto que quero abordar, deixo as idéias fluírem naturalmente até perceber algo em que eu possa me agarrar pra seguir em frente. Difícil falar de algo tão abstrato.<br />
<br />
<span style="color: #7f6000;">3- Para você o que é sucesso? Como foi sua trajetória até a grande mídia, até o reconhecimento nacional e internacional? </span><br />
<br />
O sucesso pra mim é poder trabalhar com o que gosto, poder viver disso e ter uma vida pessoal equilibrada e saudável. A minha trajetória é longa e vocês podem conferi-la no meu site: www.vanderlee.com.br.<br />
<br />
<span style="color: #7f6000;">4- Qual é o seu sentimento em relação à cultura musical do brasileiro? Sabemos da arte de belas canções como as suas, com letras românticas, autênticas, reflexivas, originais. Mas também sabemos que a maior parte da população se atém a músicas superficiais e que em grande parte não representam um bom caráter. Como você enxerga tudo isso? </span><br />
<br />
Acho que não podemos discriminar, tem que haver música pra todo mundo. Se determinado tipo de música faz sucesso é porque representa uma comunidade, uma cultura. Cultura é tudo, não apenas o que reconhecemos como tal. É importante que não julguemos, mas que aprendamos a escolher.<br />
<br />
<span style="color: #7f6000;">5- Aos músicos em início de carreira, artistas solos e bandas, qual o seu conselho para que estes consigam de fato viverem da música? </span><br />
<br />
“Comecem todos os dias”.<br />
<br />
<span style="color: #7f6000;">6- Para você qual a importância de um trabalho autoral? </span><br />
<br />
É a forma de você passar pelo mundo e deixar expresso seu sentimento e sua verdade, contar sua historia.<br />
<br />
<span style="color: #7f6000;">7- Certamente você sonhou com o sucesso e trabalhou para tanto. Quando você percebeu que estava alcançando seus objetivos? Qual foi a sua reação? Como você lida com isso? </span><br />
<br />
Eu não tenho tanta clareza sobre esse assunto, trabalho muito e não tenho tempo pra contar os louros, pra comemorar, me sinto sempre em movimento e sou feliz no caminho, não no objetivo alcançado.<br />
<br />
<span style="color: #7f6000;">8- Como você enxerga a MPB hoje? </span><br />
<br />
Muito misturada, inspirada e direta. Acho que hoje a música está mais simples no conteúdo e complexa na forma. Espero que surja algo novo disso tudo.<br />
<br />
<span style="color: #7f6000;">9- Como é o Vander Lee artista e como é o Vander Lee em sua vida particular? Trace alguns paralelos de você sobre você mesmo. </span><br />
<br />
Difícil e muito vago responder essa pergunta. Não sou bom pra falar de mim mesmo. <br />
<br />
<span style="color: #7f6000;">10- Qual pergunta você gostaria que lhe fosse feita? Pergunte-se e responda.</span><br />
<br />
Respondo com a letra de “Onde Deus Possa Me Ouvir”. <br />
<br />
<span style="color: #7f6000;">11- Diga algo que gostaria de deixar registrado a toda a humanidade.</span><br />
<br />
“Esqueçam-me, apenas ouçam minha música”<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOpKLziuHDDOb5xrg6Dd7sVvTE6mMfQbJ2nwQDQOf0-liUOWCfIKam0l6riwcpnnlKITZTBrDvWMomV6fuENj58g_CclonmUX-RtYjHvhCRtDJHFvTvdpEBtHBsQ1xOFMW43ccanZxHik/s1600/site_autografo_ed19.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOpKLziuHDDOb5xrg6Dd7sVvTE6mMfQbJ2nwQDQOf0-liUOWCfIKam0l6riwcpnnlKITZTBrDvWMomV6fuENj58g_CclonmUX-RtYjHvhCRtDJHFvTvdpEBtHBsQ1xOFMW43ccanZxHik/s1600/site_autografo_ed19.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOpKLziuHDDOb5xrg6Dd7sVvTE6mMfQbJ2nwQDQOf0-liUOWCfIKam0l6riwcpnnlKITZTBrDvWMomV6fuENj58g_CclonmUX-RtYjHvhCRtDJHFvTvdpEBtHBsQ1xOFMW43ccanZxHik/s320/site_autografo_ed19.jpg" /></a></div><br />
<br />
<br />
<div style="color: #999999;"><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUzqsWeNLOUArct-CEyzT9LbtpjjBfRPrr3mRpjSgelBtrzhZ_pQE4_SG6uKhVkcAb8ypUwJgxOpcPN-dOtW95F2mmQ2VZGSYJrGo0fgk-6JbpG1oeSSBAIUukdtTv94oGQ4r98on1PyM/s1600/site_foto_ed19.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUzqsWeNLOUArct-CEyzT9LbtpjjBfRPrr3mRpjSgelBtrzhZ_pQE4_SG6uKhVkcAb8ypUwJgxOpcPN-dOtW95F2mmQ2VZGSYJrGo0fgk-6JbpG1oeSSBAIUukdtTv94oGQ4r98on1PyM/s320/site_foto_ed19.jpg" /></a></div><br />
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<span style="color: white;">.</span><br />
<br />
<span style="color: white;">...</span><br />
pág: 16 (contracapa)</div><b>APOIO CULTURAL</b><br />
*Clique na imagem para visualizar melhor os atuais apoiadores.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQz_0ZfsD_SC12tNEZJsajhRKN5oWh8Y7FzSNf_pRcZphlYrQIXFiG8fP8aR9HM8IZ50de5ewcK8ruesJfnmYRSdOAfTWnbboFaS70JipSgSJ6p-OUl_dVstxPmvVBO6MPc6QIq5NdIks/s1600/site_patroc%C3%ADnio_ed18.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQz_0ZfsD_SC12tNEZJsajhRKN5oWh8Y7FzSNf_pRcZphlYrQIXFiG8fP8aR9HM8IZ50de5ewcK8ruesJfnmYRSdOAfTWnbboFaS70JipSgSJ6p-OUl_dVstxPmvVBO6MPc6QIq5NdIks/s320/site_patroc%C3%ADnio_ed18.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-31174944906285599102010-04-04T08:11:00.000-07:002010-04-04T08:29:19.160-07:00ED18 - Abril de 2010<div style="color: #999999; text-align: justify;">pág: 1 (capa)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx9BYBK5x1vA-VwZwahU-VGUVL6xo4Spir_NEoUA2kJskcgvjdWVS0gpuzLTemegbVZF0a1bzp5KcAg6iZTMDkjrNML1Eh52tPQafoBufW8pJuDoQCkLo6aW7aPS3T8Rx4ej1i_hfa1Lw/s1600/site_capa_ed18.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx9BYBK5x1vA-VwZwahU-VGUVL6xo4Spir_NEoUA2kJskcgvjdWVS0gpuzLTemegbVZF0a1bzp5KcAg6iZTMDkjrNML1Eh52tPQafoBufW8pJuDoQCkLo6aW7aPS3T8Rx4ej1i_hfa1Lw/s320/site_capa_ed18.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
<br />
pág: 2<br />
<b>EDITORIAL</b><br />
Por: Flávia Soares (flavia@betimcultural.com.br)<br />
<br />
A revista Betim Cultural desse mês dialoga com o ser humano e suas infinitas contradições, medos e incertezas. Um ser que busca o auto-conhecimento, os caminhos a seguir, busca se situar diante da sociedade, de suas responsabilidades e, principalmente, busca a verdade. Mas que verdade seria esta? Talvez uma ilusão igual a que existe ao sentir-se independente em meio a tantos outros seres vivendo uns para os outros. Independência total não existe em nada e em ninguém. É preciso que o homem se imagine sendo criador e dono de alguma coisa para que construa sua identidade. Assim, as próximas páginas desta edição tentarão deixar mais claro o que e quem é o ser humano em seu nível mental, cultural e ideológico. Esperamos que você tenha uma boa leitura!<br />
<br />
ESPAÇO ABERTO.....................................................03<br />
COLÓQUIO..........................................................04<br />
CRONICANDO......................................................05<br />
TIAGO HENRIQUE...................................................07<br />
ESTADOS DO BRASIL..........................................08<br />
SÉRIE PERSONALIDADES..................................09<br />
AMBIENTAL.......................................................10<br />
CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL ............................11<br />
OBSERVATÓRIO......................................................12<br />
COLUNA MARINA CLEMENTE....................................13<br />
LETRAS DE MÚSICA....................................................14<br />
<br />
Na internet - www.betimcultural.com.br<br />
ESCRITÓRIO: (31) 9805-5453<br />
<br />
<b>Fundador/Editor/Colunista: </b>Tiago Henrique Rezende Fonseca. </div><div style="text-align: justify;"><b>Ilustração (Capa e Tirinhas):</b> Cristiano de Oliveira.<br />
<b>Colunista (Colóquio):</b> Fernando Pereira Aguilar.<br />
<b>Colunista (Cronicando): </b>Thiago Paiva Moreira.<br />
<b>Colunista (Ambiental): </b>Elizangela dos Santos Pedro de Souza.<br />
<b>Colunista (Observatório): </b>Edvaldo Camargo dos Santos. <br />
<b>Colunista (Marina Clemente): </b>Marina Clemente de Oliveira.<br />
<b>Revisão e editorial:</b> Flávia Soares da Silva.<br />
<br />
<br />
Pág: 3<br />
<b>ESPAÇO ABERTO</b><br />
>>> UM CAFEZINHO? Andryeli Dias - www.andrydias.blogspot.com<br />
<br />
Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. A vida já é um caos. Por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele!<br />
<br />
Milhares de casamentos acabaram não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?<br />
<br />
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí? o que elas farão se já não têm motivos para se desesperarem? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não! Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa. Brincar é legal! Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida e este é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: Ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir... Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora? <br />
_____________________________<br />
<span style="font-size: small;">Envie opiniões, comentários, sugestões, enfim; envie textos de sua autoria para a Betim Cultural. Eles poderão ser selecionados e publicados no ESPAÇO ABERTO ou na seção LETRAS DE MÚSICA desta revista. contato@betimcultural.com.br</span><br />
<br />
<br />
pág: 4<br />
<b>COLÓQUIO</b><br />
Por Fernando Aguilar (fernando@betimcultural.com.br)<br />
CONTEMPLA(AÇÃO): O MUNDO DAS IDÉIAS – Parte 2<br />
<br />
<i>Continuação: (...) porque somente no trato com os seres humanos podemos penetrar no caráter do homem</i>.<br />
<br />
Para compreendê-lo temos que afrontá-lo, mirar-lhe cara a cara. Não é, pois, um novo conteúdo objetivo, e sim uma nova atitude e função do pensamento o que constitui o traço distintivo da filosofia socrática. A filosofia, que até esta hora havia sido concebida como um monólogo intelectual, vai se transformando em diálogo. Somente por via do pensamento dialogal, ou dialético, podemos nos acercar do conhecimento da natureza humana. Antes, posso conceber-lhe a verdade como uma espécie de coisa acabada apreensível por um esforço do pensador individual, e apresentável, e comunicável assim aos demais.<br />
<br />
Sócrates já não subscreve este ponto de vista. É tão impossível, nos disse Platão na República, implantar a verdade na alma de um homem como é impossível implantar a faculdade de ver num cego de nascimento. A verdade é, por sua natureza, a criatura do pensamento dialético; não pode ser obtida, portanto, mas sim, na constante cooperação dos sujeitos em uma interrogação e réplica recíprocas. Não é um objeto empírico; há que entendê-la como o produto de um ato social, como Sócrates descreve a Maiêutica Platônica especialmente no que se refere ao nascimento de idéias através de perguntas e respostas, a verdade que está em cada um de nós.<br />
<br />
Aqui, temos a nova resposta indireta à pergunta: quem é o homem? Dizem que é uma criatura constantemente em busca de si mesma, que em todo momento de sua existência tem que examinar e fazer escrutínio das condições da mesma. Nesse escrutínio, nessa atitude crítica com respeito a vida humana, radica-se o valor desta. “Uma vida não examinada — Disse Sócrates na Apologia — não vale a pena vivê-la”. Cabe resumir o pensamento Socrático dizendo que ele define o homem como aquele ser que, se se fizermos uma pergunta racional, pode dar uma reposta racional. Tanto seu conhecimento, como sua moralidade estão incluídos nesse círculo. Mediante esta faculdade fundamental de dar uma “resposta” a si mesmo e aos demais, o homem resulta um ser “responsável”, um sujeito moral. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
pág: 5<br />
<b>CRONICANDO</b><br />
Com Thiago Paiva (paiva@betimcultural.com.br)<br />
DAÍ EU FICO LOUCO...<br />
<br />
Ela me acorda cedo querendo dinheiro, eu um beijo. Daí fico louco.<br />
No trânsito, só eu respeito a faixa, o sinal, a placa. Todo mundo passa, fico louco.<br />
Na padaria, faço um pedido: Café. Dois que chegaram primeiro são atendidos antes de mim. Fico Louco.<br />
No trabalho, eu abro a empresa sozinho. Não tem vaga pra estacionar, esqueci a chave do portão. Fico louco.<br />
Querendo ficar calmo, uma pilha de pastas esperam soluções minhas. Ligações, contratos, e-mail's, cartório, banco... Fico louco!<br />
No almoço, minha comida é cara e horrível, reclamo que tá fria, trazem outra pior. Suco com água, me trazem com leite. Louco, louco!!!<br />
Não consigo dormir na hora do almoço. Obra ao lado, cabeça dói... <br />
Fico louco! Chefe cobra resultados... Stress! Trabalho sem olhar o relógio, mas quando olho, ainda faltam 3 horas pra ir embora. Fico Louco!<br />
Calor, o dia não passa e o trabalho dá errado. Mas acaba comigo louco.<br />
Trânsito de novo lotado, moto estraga. Paro. Mão na corrente suja de graxa. Meia hora depois chego em casa. Vou arrumar o chuveiro, pois não sai água. Tomo choque e fico louco.<br />
A janta não sai, tudo bem...<br />
Depois que janto quero ver jornal, só desgraça, fico louco!<br />
Vou ler um livro, as vistas doem, a cabeça incomoda, daí vou dormir. Não consigo, sento a beira da cama e olho a janela. Minha mulher estava dormindo e acorda pra perguntar o que tenho. Quando respondo que nada, ela diz: “Você tá doido?”<br />
Daí fico louco pela última vez e durmo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div style="color: #999999;">pág: 6 (publicidade na versão impressa)</div><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 7<br />
<b>TIAGO HENRIQUE</b><br />
(http://tiagohenrique.blogspot.com)<br />
DOSES DE PAZ<br />
<br />
Eu queria estar sentado numa cadeira confortável<br />
Seria mais fácil pra descrever a beleza do céu<br />
<br />
Algumas árvores me parecem sentinelas<br />
As roseiras parecem favos de abelha<br />
<br />
Sorridente, deslizo sobre o chão,<br />
Francamente me alegro<br />
Com o simples barulho dos insetos<br />
<br />
À tarde um pássaro exótico voava por aqui<br />
<br />
O clima de clube<br />
O cheiro de protetor solar<br />
O frescor do vento<br />
A paisagem inteira<br />
<br />
E pouco parece pouco<br />
Apenas se você olha pras fronteiras,<br />
E muito parece muito sem telescópio<br />
<br />
Respiro a felicidade de um momento,<br />
Olho tanto para o céu<br />
Que uma estrela parece<br />
Minha roseta de estimação.<br />
<br />
<br />
pág: 8<br />
<b>ESTADOS DO BRASIL</b><br />
(http://brasilestados.blogspot.com) <br />
MARANHÃO - Capital: São Luís.<br />
<br />
Em 1534, D. João III dividiu a Colônia Portuguesa no Brasil em Capitanias Hereditárias sendo o Maranhão parte de quatro delas: Maranhão primeira seção, Maranhão segunda seção, Ceará e Rio Grande para melhor ocupar e proteger o território colonial. Porém, a ocupação no Maranhão aconteceu a partir da invasão francesa à Ilha de Upaon-Açu (Ilha de São Luís) em 1612, liderada por Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardière, que tentava fundar colônias no Brasil. Os franceses chegaram a fundar um núcleo de povoamento chamado França Equinocial e um forte chamado de "Fort Saint Louis". Esse foi o início da cidade de São Luís. Entretanto, os portugueses expulsaram os franceses em 1615 na batalha de Guaxenduba.<br />
<br />
Quanto a adesão do estado à independência do Brasil, no Maranhão as elites agrícolas e pecuaristas eram muito ligadas à Metrópole e a exemplo de outras províncias se recusaram a aderir à independência do Brasil. À época, o Maranhão era uma das mais ricas regiões do Brasil. O intenso tráfego marítimo com a Metrópole, justificado pela maior proximidade com a Europa, tornava mais fácil o acesso e as trocas comerciais com Lisboa do que com o sul do país. Os filhos dos comerciantes ricos estudavam em Portugal e a região era conservadora e avessa aos comandos vindos do Rio de Janeiro. Foi da Junta Governativa da Capital, São Luís, que partiu a iniciativa da repressão ao movimento da independência no Piauí. Mas São Luís foi bloqueada por mar e ameaçada de bombardeio pela esquadra do Lord Cochrane sendo obrigada, então, a aderir à independência em 28 de julho de 1823. Os anos imperiais que seguiram foram vingativos com o Maranhão; o abandono e descaso com a rica região levaram a um empobrecimento secular, ainda hoje não rompido.<br />
<br />
<i>Matéria completa nos site: http://brasilestados.blogspot.com</i><br />
<br />
<br />
pág: 9<br />
<b>SÉRIE PERSONALIDADES</b><br />
(http://seriepersonalidades.blogspot.com)<br />
QUEM FOI CHARLES DARWIN?<br />
<br />
Foi um naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução propondo uma teoria para explicar como ela se dava por meio da seleção natural e sexual. Essa teoria se desenvolveu no que é agora considerado o paradigma central para explicação de diversos fenômenos na Biologia. Foi laureado com a medalha Wollaston concedida pela Sociedade Geológica de Londres, em 1859.<br />
<br />
<br />
FRASES DE DARWIN:<br />
<br />
O homem que tem coragem de desperdiçar uma hora do seu tempo não descobriu o valor da vida.<br />
<br />
Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.<br />
<br />
Para ser um bom observador é preciso ser um bom teórico.<br />
<br />
- A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana.<br />
<br />
<br />
pág: 10<br />
<b>AMBIENTAL</b><br />
Por Elizangela Santos (elizangela@betimcultural.com.br)<br />
A SÍNDROME DO SAPO FERVIDO <br />
<br />
É inegável a velocidade e a intensidade das transformações que os ecossistemas têm sofrido nos últimos anos. Catástrofes ambientais assolam todo o globo e, como que numa avalanche, somos todos arrastados.<br />
No entanto, o que tem sido feito pelos órgãos responsáveis para acompanhar essas mudanças tão turbulentas? Quais respostas têm sido dadas às pressões do ambiente externo? Aqui então, cabe ressaltar, a síndrome do "sapo fervido". </div><div style="text-align: justify;"><br />
Vários estudos biológicos provam que um sapo colocado num recipiente, com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, até que ferva. O sapo não reage ao gradual aumento da temperatura (mudanças do ambiente) e morre quando a água ferve. Morre inchadinho e feliz. Por outro lado, caso um outro sapo seja jogado neste recipiente já com a água fervendo ele saltará imediatamente. Fica meio chamuscado, porém sai vivo! </div><div style="text-align: justify;"><br />
Muitos hoje têm um comportamento similar ao do "sapo fervido". Não percebem as mudanças em seu meio, acham que está tudo bem, que vai passar e que é só dar um tempo! E "quebram" ou fazem um grande estrago em suas vidas, em sua comunidade e no meio ambiente para, simplesmente depois, "morrerem" inchadinhos e felizes sem terem percebido as mudanças. Outros, graças a Deus, ao serem confrontados com as transformações, pulam, saltam; em ações que representam, na metáfora, as mudanças necessárias. </div><div style="text-align: justify;"><br />
Temos vários sapos fervidos por aí, prestes a morrer, porém boiando estáveis e impávidos na água que se aquece a cada minuto. Sapos fervidos que não perceberam que o desenvolvimento sustentável é a “bola da vez”. Antigos hábitos como, por exemplo, lavar o carro com a mangueira ligada, varrer a calçada com a “vassoura hidráulica” ou jogar lixo nas ruas e nos rios são ações praticadas apenas pelas pessoas mais mal educadas do planeta.</div><div style="text-align: justify;"><br />
Ei, você aí! Não é preciso ser uma pessoa de grande influência para tentar mudar algo de errado que está acontecendo a sua volta, principalmente quando esse erro ameaça você e as demais gerações vindouras! Devemos nos esforçar para mudar as situações que nos incomodam antes que elas nos destruam.<br />
<br />
<br />
pág: 11<br />
<b>CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL</b><br />
crisartes2006@hotmail.com<br />
http://crisartes2009.nafoto.net<br />
http://crisartes2009.blogspot.com</div><div style="text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6xDkblWYUEAb0uYsJyd8WS0xKpgL1sfvE0pDjKb7CI36gK1F9sihHZ7WGsZdB1fmWaSkQ-jsni0n7Kh93pGMDV332P5Qtrn23Vb7pE8inJdT3Ys0izHfUPiWcjsVW72S5khalBneFqe4/s1600/site_tirinha_ed18.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6xDkblWYUEAb0uYsJyd8WS0xKpgL1sfvE0pDjKb7CI36gK1F9sihHZ7WGsZdB1fmWaSkQ-jsni0n7Kh93pGMDV332P5Qtrn23Vb7pE8inJdT3Ys0izHfUPiWcjsVW72S5khalBneFqe4/s1600/site_tirinha_ed18.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6xDkblWYUEAb0uYsJyd8WS0xKpgL1sfvE0pDjKb7CI36gK1F9sihHZ7WGsZdB1fmWaSkQ-jsni0n7Kh93pGMDV332P5Qtrn23Vb7pE8inJdT3Ys0izHfUPiWcjsVW72S5khalBneFqe4/s320/site_tirinha_ed18.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
<br />
pág: 12<br />
<b>OBSERVATÓRIO</b><br />
Com Edie Shibumi (shibumi@betimcultural.com.br)<br />
ROCK BRASILIS ORIGINARIUS!!!!!!!!!!!!!<br />
<br />
Os anos 80 ficaram, erroneamente, conhecidos como “A década perdida”. É possível que isso tenha sido resultado da decepção da geração que lutou contra a ditadura e não viu a “utopia” de um país mais justo acontecer.<br />
<br />
É verdade que as mudanças sociais, econômicas e políticas não vieram na forma ou velocidade desejada, mas no âmbito cultural (leia-se musical) a década de 80 ficou marcada como o momento em que o rock nacional “invadiu a praia” da música popular brasileira.<br />
<br />
Os festivais de música alternativa e o circo-voador abriram as portas para bandas e artistas que traziam em letras cheias de ironia e acidez toda a revolta e os questionamentos de “uma molecada” para quem a MPB ainda não havia dado voz.<br />
<br />
Aborto Elétrico (Legião Urbana), Camisa de Vênus, Ira, RPM, Capital Inicial, Plebe Rude, Titãs, Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor, Lobão e os Ronaldos, Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, Biquíni Cavadão, Engenheiros do Hawaii, Nenhum de Nós, Barão Vermelho, Metrô, Blitz, Marcelo Nova, Edgar Scandurra, Nasi, Eduardo Duseck, Léo Jaime, João Penca, kid Vinil, foram os porta vozes da “geração 80”.<br />
<br />
Introduzidos nesse novo estilo de composição que aliava inteligência e um extremo bom humor por artistas como Raul Seixas, Zé Ramalho, Belchior, entre outros, estes jovens marcaram a história da música brasileira e a vida das pessoas que viveram aqueles anos conseguindo, muitos deles, ultrapassar os limites da década de 80. <br />
<br />
Alguns se foram e muitos desapareceram tragados por uma indústria mercenária que determina o que é sucesso. Porém, muitos dentre os citados conseguiram se manter até os dias de hoje nas paradas de sucesso, ano após ano, lançando trabalhos novos e melhores.<br />
<br />
Esses moleques que hoje são senhores(as) entre 40 e 55 anos foram os precursores do “furacão” que se chamou Rock Nacional, um movimento cultural que abalou as estruturas da MPB e que, infelizmente nos dias de hoje, se transformou em uma “brisa leve” chamada Pop Rock!!! Mas não pensem que o gigante está morto, pois de vez em quando ele desperta e se espreguiça........... Vida longa ao Rock Nacional!!!!!<br />
<br />
<br />
pág: 13<br />
<b>COLUNA MARINA CLEMENTE</b><br />
Psicóloga e poeta (marina@betimcultural.com.br)<br />
www.entreclimas.blogspot.com<br />
<br />
O SER HUMANO É UMA COISA!<br />
<br />
Por que o ser humano, na escolha de um caminho que o oriente, sempre inclui em sua concepção a necessidade de ter um outro ser a acompanhá-lo? Por que sem a certeza de um outro muitos pensam que não chegarão às suas próprias realizações?<br />
<br />
Outro dia o poeta escreveu: “Você meu desejo de vida me faz correr. Mesmo que eu não saiba onde eu vou parar. Você veio como uma pequena folha que dava sabor ao chá. Agora traz uma, infinidade, de sabores e (de)sabores. A dúvida é o preço que pago por você neste momento. Ela parece querer se retirar de mim, mas recorrentemente, as palavras que eu queria dizer se perdem na fúria que vêm de (fora) de meu peito e ela acaba por permanecer. Dentro do meu coração, tudo, quase sempre é leve quando você está. Nestes últimos tempos, você anda meio distante... E, eu, não posso deixar de sentir certa dor. Mas, há um desejo pungente aqui. Por isso, eu sei que você vai retornar”.<br />
<br />
Parece-nos digno de nota que, a um exame mais atento à poesia, ou seja, àquilo que revela o que há de mais obscuro ao próprio ser, não podemos negar que entre o “eu” e o “outro” se evidencia uma certa “dependência” nas relações. O que talvez expliquem os desencontros e as separações. Considerando que nos dias atuais vivemos uma ausência de sentido e uma enorme destituição de virtudes e valores, entenderemos que este “paralelismo” precisa tornar um ponto de discussão dentre os fenômenos humanos e as situações de adoecimento entre os seres e seus encontros.<br />
<br />
Imagino que, “nalgum” lugar, não distante deste que estamos, deve haver outras levezas que nos possibilitem viver mais, em paz e harmonia.<br />
<br />
<br />
pág: 14<br />
<b>LETRAS DE MÚSICA</b><br />
PERDENDO DENTES – PATO FU<br />
<i>Composição: John Ulhoa/Fernanda Takai</i><br />
<br />
Pouco adiantou<br />
Acender cigarro<br />
Falar palavrão<br />
Perder a razão<br />
<br />
Eu quis ser eu mesmo<br />
Eu quis ser alguém<br />
Mas sou como os outros<br />
Que não são ninguém<br />
<br />
Acho que eu fico mesmo diferente<br />
Quando eu falo tudo o que penso realmente<br />
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou<br />
Eu uso as palavras de um perdedor<br />
<br />
As brigas que ganhei<br />
Nem um troféu<br />
Como lembrança<br />
Pra casa eu levei<br />
<br />
As brigas que perdi<br />
Estas sim<br />
Eu nunca esqueci<br />
Eu nunca esqueci.<br />
<br />
_______<br />
O Pato Fu é uma banda brasileira de pop rock formada em 1992 na cidade de Belo Horizonte, MG. Ao lado de artistas como Radiohead, U2 e Portishead foi considerada pela revista Time, em 2001, uma das dez melhores bandas não-americanas do mundo.<br />
<br />
<b>Sites:</b> www.patofu.com.br e www.fernandatakai.com.br<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRmTL8yyelXFGo9xhNPzLLSngx8OHPBaOPVi1XPEyC1c5jk6a5ozLXa81M552mrw4FjK2L3zDC8KmEHL0DFHKXgz-gY9pkp7bnsZBjVIq6sFdTz58aBoaFuMe4IL0q6_XkI7H3TxuRye0/s1600/ED18+-+AUTOGRAFO+FERNANDA+TAKAI.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRmTL8yyelXFGo9xhNPzLLSngx8OHPBaOPVi1XPEyC1c5jk6a5ozLXa81M552mrw4FjK2L3zDC8KmEHL0DFHKXgz-gY9pkp7bnsZBjVIq6sFdTz58aBoaFuMe4IL0q6_XkI7H3TxuRye0/s320/ED18+-+AUTOGRAFO+FERNANDA+TAKAI.jpg" /></a></div></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="color: #999999;"><br />
<br />
<br />
<br />
pág: 15 (publicidade na versão impressa)</div><br />
pág: 16 (contracapa)<br />
<b>APOIO CULTURAL</b><br />
*Clique na imagem para visualizar melhor os atuais apoiadores.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi59Yyr5bWoQmJadjBwqyAZPUyk6FoKAp3rou9_8zn_pGxx3Hsnty7DL4Odc6oj3TwP5GCQlIAXDk36TLkklUQnCDzWMyqnaH1ouj1mrTiTWLBoCPvmQFB0kUWp-wohL5MtRn0lbPZ9bzE/s1600/site_patroc%C3%ADnio_ed18.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi59Yyr5bWoQmJadjBwqyAZPUyk6FoKAp3rou9_8zn_pGxx3Hsnty7DL4Odc6oj3TwP5GCQlIAXDk36TLkklUQnCDzWMyqnaH1ouj1mrTiTWLBoCPvmQFB0kUWp-wohL5MtRn0lbPZ9bzE/s320/site_patroc%C3%ADnio_ed18.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-8801828877224021992010-03-01T09:43:00.000-08:002010-04-04T08:35:22.579-07:00ED17 - Março de 2010<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">pág: 1 (capa)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiw3WJAsfKXciS7dPEUdLjotRbnfK0uPv4zvVhZyFnV4kpz7oSSxuiQGAizNuzsagJUm4seg0L4cpjpAEnVdAy1cFwzXw-x61fx9-ppGyEdScs2IZOnYNZ_q10IuFvzsZEBHOGvANcQ1k/s1600-h/site_capa_ed17.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiw3WJAsfKXciS7dPEUdLjotRbnfK0uPv4zvVhZyFnV4kpz7oSSxuiQGAizNuzsagJUm4seg0L4cpjpAEnVdAy1cFwzXw-x61fx9-ppGyEdScs2IZOnYNZ_q10IuFvzsZEBHOGvANcQ1k/s320/site_capa_ed17.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">pág: 2</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>EDITORIAL</b></div><div style="text-align: justify;"><i>Por: Flávia Soares (flavia@betimcultural.com.br)</i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nesse mês, a revista Betim Cultural destaca a velocidade do tempo físico e como ele pode influenciar e ser influenciado pelo tempo psicológico da sociedade na pós-modernidade. Assim, os textos apresentados nessa edição tentam promover a reflexão ao mostrarem duas das várias facetas da vida: uma que busca a simplicidade e a tranquilidade e outra que vai em direção ao dinheiro e ao conhecimento usados, muitas vezes, de forma a desequilibrar o meio no intuito de destruir tudo o que incomoda o êxito social humano. Esperamos, com esse conteúdo, que você, leitor, consiga reunir idéias para elaborar novas opiniões sobre as artes e a informação. Boa leitura! </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">ESPAÇO ABERTO......................................03</div><div style="text-align: justify;">COLÓQUIO......................................04</div><div style="text-align: justify;">CRONICANDO......................................05</div><div style="text-align: justify;">TIAGO HENRIQUE......................................07</div><div style="text-align: justify;">ESTADOS DO BRASIL......................................08</div><div style="text-align: justify;">SÉRIE PERSONALIDADES......................................09</div><div style="text-align: justify;">AMBIENTAL......................................10</div><div style="text-align: justify;">CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL......................................11</div><div style="text-align: justify;">OBSERVATÓRIO......................................12</div><div style="text-align: justify;">COLUNA MARINA CLEMENTE......................................13</div><div style="text-align: justify;">LETRAS DE MÚSICA......................................14</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na internet - www.betimcultural.com.br</div><div style="text-align: justify;">ESCRITÓRIO: (31) 9805-5453</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Fundador/Editor/Colunista: </b>Tiago Henrique Rezende Fonseca.</div><div style="text-align: justify;"><b>Ilustração (Capa e Tirinhas): </b>Cristiano de Oliveira.</div><div style="text-align: justify;"><b>Colunista (Colóquio): </b>Fernando Pereira Aguilar.</div><div style="text-align: justify;"><b>Colunista (Cronicando):</b> Thiago Paiva Moreira.</div><div style="text-align: justify;"><b>Colunista (Ambiental): </b>Elizangela dos Santos Pedro de Souza.</div><div style="text-align: justify;"><b>Colunista (Observatório): </b>Edvaldo Camargo dos Santos.</div><div style="text-align: justify;"><b>Colunista (Marina Clemente): </b>Marina Clemente de Oliveira.</div><div style="text-align: justify;"><b>Revisão e editorial:</b> Flávia Soares da Silva.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pág: 3</div><div style="text-align: justify;"><b>ESPAÇO ABERTO</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">>>> POEMA ESQUISITO</div><div style="text-align: justify;"><i>Aninha Viola (aninharoll@yahoo.com.br)</i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quer saber?</div><div style="text-align: justify;">Vou saltar do ponto</div><div style="text-align: justify;">mais alto</div><div style="text-align: justify;">sem pára-quedas.</div><div style="text-align: justify;">Mas antes do "Bum"</div><div style="text-align: justify;">vou voar, voar e voar!</div><div style="text-align: justify;">Alcançar o teto do céu</div><div style="text-align: justify;">e adormecer por lá.</div><div style="text-align: justify;">Quero o "Bum"</div><div style="text-align: justify;">da banda esquisita</div><div style="text-align: justify;">que passa na praça.</div><div style="text-align: justify;">Não sou aquela</div><div style="text-align: justify;">moça da janela,</div><div style="text-align: justify;">já beiro uma senhora.</div><div style="text-align: justify;">Mas quero as bandas,</div><div style="text-align: justify;">todas elas,</div><div style="text-align: justify;">da minha empoeirada</div><div style="text-align: justify;">memória.</div><div style="text-align: justify;">Esquisita eu?</div><div style="text-align: justify;">Esquisitos são vocês,</div><div style="text-align: justify;">que engolem a rotina</div><div style="text-align: justify;">do fim do dia</div><div style="text-align: justify;">com copos de uísque,</div><div style="text-align: justify;">adormecem ébrios</div><div style="text-align: justify;">e se agasalham com o choro.</div><div style="text-align: justify;">Eu tenho o meu</div><div style="text-align: justify;">cavalo alado</div><div style="text-align: justify;">que me visita à noite</div><div style="text-align: justify;">e me ensina a voar!</div><div style="text-align: justify;">Não preciso pentear</div><div style="text-align: justify;">os cabelos</div><div style="text-align: justify;">nem calçar os pés.</div><div style="text-align: justify;">Bebo água das minas,</div><div style="text-align: justify;">café com muito açúcar</div><div style="text-align: justify;">e falo com São Francisco.</div><div style="text-align: justify;">Esquisita eu?</div><div style="text-align: justify;">Esquisitos são vocês,</div><div style="text-align: justify;">com seus óculos escuros</div><div style="text-align: justify;">pra não ver a obscuridade</div><div style="text-align: justify;">das suas almas.</div><div style="text-align: justify;">Vocês, que contam</div><div style="text-align: justify;">as horas vividas</div><div style="text-align: justify;">pelo irritante tic tac</div><div style="text-align: justify;">do relógio de pulso.</div><div style="text-align: justify;">Suas lentes de contato</div><div style="text-align: justify;">verdes, azuis, amarelas,</div><div style="text-align: justify;">mascarando o verdinho da praça</div><div style="text-align: justify;">e o algodão doce nos céus</div><div style="text-align: justify;">enquanto eu dou voltas</div><div style="text-align: justify;">e rodopios</div><div style="text-align: justify;">por cima do arco-íris</div><div style="text-align: justify;">e não caio de lá.</div><div style="text-align: justify;">Mas, se cair,</div><div style="text-align: justify;">faço da nuvem gorda</div><div style="text-align: justify;">um trampolim</div><div style="text-align: justify;">e caio no próximo sonho.</div><div style="text-align: justify;">Esquisita eu?</div><div style="text-align: justify;">Esquisitos são vocês,</div><div style="text-align: justify;">que vêem esquisitices nisso.</div><div style="text-align: justify;">Brinco com o que sou,</div><div style="text-align: justify;">porque sou</div><div style="text-align: justify;">a minha própria brincadeira.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">________________________________________________________</div><div style="text-align: justify;">Envie opiniões, comentários, sugestões, enfim; envie textos de sua autoria para a Betim Cultural. Eles poderão ser selecionados e publicados no ESPAÇO ABERTO ou na seção LETRAS DE MÚSICA desta revista. contato@betimcultural.com.br</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 4</div><div style="text-align: justify;"><b>COLÓQUIO</b></div><div style="text-align: justify;"><i>Por Fernando Aguilar (fernando@betimcultural.com.br)</i></div><div style="text-align: justify;">CONTEMPLA(AÇÃO): O MUNDO DAS IDÉIAS – Parte 1</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É como “engatinhar”? Não nos lembramos como, onde e quando demos os primeiros passos! É e não é... Então, vivemos da contemplação do homem que é simbolizado pela necessidade da ação como forma de externar sua sensibilidade que não conseguimos diluir? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não obstante, se estudarmos os diálogos socráticos de Platão em nenhuma parte encontraremos uma solução direta para o novo problema. Sócrates nos oferece uma análise detalhada e meticulosa das diversas qualidades e virtudes humanas, pretende determinar a natureza dessas qualidades, definindo-as em: bondade, justiça, moderação, valor, e assim sucessivamente, mas nunca se aventura em definir o homem na sua natureza intrínseca. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Como explicar-nos essa aparente deficiência? É que Sócrates adotou deliberadamente uma retórica envolvente, mas que não problematizava o homem, via de regra, permitia-lhe muito somente arranhar a superfície do seu problema, mas jamais penetrar em seu cerne? Nesse ponto, entretanto, mais que em outro qualquer, temos que desconfiar da ironia socrática. Precisamente, a resposta negativa de Sócrates aponta uma luz inesperada da questão e nos proporciona fazer uma inferência positiva acerca de uma possível concepção do homem, cuja natureza podemos descobrir do mesmo modo que nos é possível desvelar a natureza das coisas físicas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se descrevermos as coisas físicas nos termos de suas propriedades objetivas, ao homem somente se pode descrever e definir em termos de sua consciência. Essa concepção nos direciona a um problema inteiramente novo e insolúvel para os nossos modos habituais de investigação. A observação empírica e a análise lógica, no sentido em que foram abordados estes termos na filosofia pré-socrática, nos tem mostrado ineficazes e inadequadas, porque somente no trato com os seres humanos podemos penetrar no caráter do homem.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Continua na próxima edição...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 5</div><div style="text-align: justify;"><b>CRONICANDO</b></div><div style="text-align: justify;"><i>Com Thiago Paiva (paiva@betimcultural.com.br)</i></div><div style="text-align: justify;">AMIZADE NÃO TEM VALOR</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Amizade não tem valor, valor nenhum pra mim... Valor é preço. E que preço se dá por uma amizade?</div><div style="text-align: justify;">O que fizermos para os nossos amigos não é o preço a ser pago por uma amizade, mas é a demonstração de admiração e respeito a quem confiamos e chamamos de amigo. Se amizade tivesse valor, se mediria em cifras, sacrifícios e conquistas, mas amizade não tem valor, amizade tem dedicação.</div><div style="text-align: justify;">Amizade é uma árvore plantada por duas pessoas que, juntas, se propõem a regar essa árvore de maneira a fazer dela um ponto de apoio, amizade não tem valor! Amizade não tem preço, amizade tem sentimento de admiração e cumplicidade...</div><div style="text-align: justify;">Amizade, me desculpe se você discorda de mim, mas amizade é isso: é alicerce, é base, é estar tranqüilo por pior que seja a tempestade e nos sentirmos protegidos quando contamos com ela.</div><div style="text-align: justify;">A solidão não passa de uma opção quando se têm amigos de verdade. Amigos do bem, que te querem bem, que talvez nem te levem para todos os lugares, mas que não deixem de te carregar no lugar que mais importa: Do lado esquerdo do peito. Da maneira de cada um, seja lá como for... Do jeito que tiver de ser.</div><div style="text-align: justify;">Amizade não tem valor.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 6 (publicidade na versão impressa)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 7</div><div style="text-align: justify;"><b>TIAGO HENRIQUE</b></div><div style="text-align: justify;"><i>(http://tiagohenrique.blogspot.com)</i></div><div style="text-align: justify;">DIVISORES</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os dias distantes</div><div style="text-align: justify;">Deixaram-me distante</div><div style="text-align: justify;">Da minha vida utopicamente irreal</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Vejo relâmpagos da ausência</div><div style="text-align: justify;">Ausente da minha essência,</div><div style="text-align: justify;">Longe dos meus versos,</div><div style="text-align: justify;">Normal como qualquer anormal</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O tempo</div><div style="text-align: justify;">Sempre me desafiou a entender</div><div style="text-align: justify;">O que eu não entendo de mim mesmo,</div><div style="text-align: justify;">Volto ao mundo</div><div style="text-align: justify;">Ao meu,</div><div style="text-align: justify;">O ar é inseguro</div><div style="text-align: justify;">O avião balança</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O CD arranhado arranha meu humor</div><div style="text-align: justify;">Volto,</div><div style="text-align: justify;">Revolvo,</div><div style="text-align: justify;">Reviro,</div><div style="text-align: justify;">Retorno</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Me recomponho</div><div style="text-align: justify;">...</div><div style="text-align: justify;">Questiono,</div><div style="text-align: justify;">Leio</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Literatura</div><div style="text-align: justify;">Óculos</div><div style="text-align: justify;">Computador</div><div style="text-align: justify;">Rotina</div><div style="text-align: justify;">Desespero</div><div style="text-align: justify;">Fim de férias...</div><div style="text-align: justify;">Outra divisão da vida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 8</div><div style="text-align: justify;"><b>ESTADOS DO BRASIL</b></div><div style="text-align: justify;"><i>(http://brasilestados.blogspot.com) </i></div><div style="text-align: justify;">ESPÍRITO SANTO</div><div style="text-align: justify;">Capital: Vitória</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O estado do Espírito Santo foi batizado por Vasco Fernandes Coutinho que desembarcou na capitania, no dia 23 de maio de 1535, aportando na atual Prainha de Vila Velha onde fundou o primeiro povoamento. Como era oitava de Pentecostes, o donatário chamou a terra de Espírito Santo em homenagem à terceira pessoa da Santíssima Trindade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Inicialmente, a região era habitada por diversas tribos indígenas pertencentes ao tronco Tupi: as tribos do interior eram chamadas Botocudos, sendo-lhes atribuídas um comportamento hostil e belicoso, além da prática de antropofagia. No litoral, as tribos também eram hostis, porém, de hábitos um pouco diferentes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sobre a colonização, os portugueses foram recebidos na região sob as flechas dos Goitacás havendo necessidade do troar das duas peças de artilharia da embarcação, para que os indígenas debandassem, permitindo a posse da terra pelo donatário que, ali mesmo, decidiu erguer uma fortificação, o Fortim do Espírito Santo. Iniciaram, aí, o primeiro núcleo populacional da capitania. Foi denominada de Vila do Espírito Santo, hoje, Vila Velha, uma das cidades mais antigas do Brasil com 473 anos de existência. No começo, era uma pequena vila dedicada a plantação de milho (daí, surgiu o gentílico capixaba que deriva do tupi kapi'xawa, terra de plantação). Devido aos constantes ataques dos povos indígenas extremamente hostis que ali residiam e que estavam quase destruindo a vila, Vasco Fernandes Coutinho resolve fundar uma outra vila, desta vez em uma ilha, que era de relevo irregular, com muitas montanhas (Vila Velha é plana), a fim de se proteger dos ataques indígenas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Matéria completa nos site: http://brasilestados.blogspot.com</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 9</div><div style="text-align: justify;"><b>SÉRIE PERSONALIDADES</b></div><div style="text-align: justify;"><i>(http://seriepersonalidades.blogspot.com)</i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">QUEM FOI CHARLES CHAPLIN:</div><div style="text-align: justify;">Foi o mais famoso ator dos primeiros momentos do cinema hollywoodiano e, posteriormente, um notável diretor. No Brasil é também conhecido como Carlitos (equivalente a Charlie), nome de um dos seus personagens mais conhecidos. Seu principal e mais conhecido personagem foi “O Vagabundo” (The Tramp), um andarilho pobretão com as maneiras refinadas e a dignidade de um verdadeiro cavalheiro. Vestia um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e, sua marca pessoal: um pequeno bigode. Chaplin foi uma das personalidades mais criativas da era do Cinema Mudo atuando, dirigindo, escrevendo, produzindo e, eventualmente, financiando seus próprios filmes. Chaplin, cujo quociente de inteligência era de 140, foi, também, um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão americano Samuel Reshevsky.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">FRASES DE CHARLES CHAPLIN:</div><div style="text-align: justify;">- A vida é maravilhosa se não se tem medo dela.</div><div style="text-align: justify;">- O amor perfeito é a mais bela das frustrações, pois está acima do que se pode exprimir.</div><div style="text-align: justify;">- Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror.</div><div style="text-align: justify;">- Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível.</div><div style="text-align: justify;">- A única coisa tão inevitável quanto a morte é a vida.</div><div style="text-align: justify;">- Se o que você está fazendo for engraçado, não há necessidade de ser engraçado para fazê-lo.</div><div style="text-align: justify;">- Nada é permanente nesse mundo cruel. Nem mesmo os nossos problemas.</div><div style="text-align: justify;">- Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação.</div><div style="text-align: justify;">- Conhecer o ser humano - esta é à base de todo o sucesso.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 10</div><div style="text-align: justify;"><b>AMBIENTAL</b></div><div style="text-align: justify;"><i>Por Elizangela Santos (elizangela@betimcultural.com.br)</i></div><div style="text-align: justify;">O TEMPO NÃO PÁRA...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Bem dizia o poeta Cazuza... de fato, o tempo não pára e, incrível como possa parecer, tal fato é literal.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não apenas as pessoas mais idosas, mas também as jovens, passam pela experiência de que tudo está se acelerando excessivamente. Ontem foi Carnaval, dentro de pouco será Páscoa, mais um pouco, Natal. Esse sentimento é ilusório ou tem base real?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O físico alemão Winfried Otto Schumann descobriu, em 1952, que a Terra é cercada por um campo magnético de freqüência. Segundo ele, pelos idos dos anos 50, a freqüência girava em torno de 7,83Hz passando para 13Hz por segundo no final de 1990. Segundo essa teoria, o dia tem agora 16h e não 24h. Mesmo os mais céticos já percebem que o coração da Terra disparou.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por conta desse desequilibro, dissonâncias de várias ordens podem ser sentidas no ecossistema: maior atividade dos vulcões, terremotos, derretimento das geleiras, chuvas intensas, secas aterradoras, desertificação, mas não paramos por aqui.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Curiosamente, é possível presumir que as freqüências de Schumann tenham algum efeito, também, sobre os seres vivos: o aumento das tensões e conflitos no mundo, aumento geral do comportamento desviante das pessoas e... a lista é infindável.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um marca passo já não resolve a situação do planeta. Como disse Leonardo Boff, “vai ser necessário o implante de um desfibrilador”.</div><div style="text-align: justify;">Sendo a Terra um super-organismo vivo, indubitavelmente, ela entrará em colapso se seus mecanismos continuarem sendo alterados descontroladamente como tem acontecido. Nós, seres humanos, precisamos da Terra que é a nossa casa. Sendo assim, deveríamos ter em mente que precisamos vibrar em sintonia com o coração dela, afinal, estamos envoltos pelas mesmas ondas ressonantes Schumann.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 11</div><div style="text-align: justify;"><b>CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL</b></div><div style="text-align: justify;"><i>crisartes2006@hotmail.com<br />
http://crisartes2009.nafoto.net<br />
http://crisartes2009.blogspot.com</i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO6C6oP5PPuvDBknJ0Cc5y2C3xSz7aW2DYJ5o1DqnF2AFtWXj9ZLfYlgjq5izAsYz9fZSIt_l3ON4uNma3xnmjr_BH7-Xy4GsAaONSRXsJ_g7ysfkqfigS3hK_-CDbXw4P1DlCs_w570A/s1600-h/site_tirinha_ed17.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO6C6oP5PPuvDBknJ0Cc5y2C3xSz7aW2DYJ5o1DqnF2AFtWXj9ZLfYlgjq5izAsYz9fZSIt_l3ON4uNma3xnmjr_BH7-Xy4GsAaONSRXsJ_g7ysfkqfigS3hK_-CDbXw4P1DlCs_w570A/s320/site_tirinha_ed17.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> pág: 12</div><div style="text-align: justify;"><b>OBSERVATÓRIO</b></div><div style="text-align: justify;"><i>Com Edie Shibumi (shibumi@betimcultural.com.br)</i></div><div style="text-align: justify;">CONHECIMENTO VERSUS INTOLERÂNCIA</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 2009, dois acontecimentos chamaram a atenção não por serem extraordinários, mas por envolverem de forma negativa jovens universitários.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O primeiro caso foi o da universitária Geise Arruda da UNIBAN que, por estar usando determinados trajes e tendo uma conduta considerada inadequada para o local, foi perseguida e ameaçada por uma turba ensandecida de jovens que pareciam mais um bando de puritanos do século XVIII (promovendo uma caça às bruxas de Salen) do que estudantes universitários. O outro caso foi o de três estudantes de Medicina em São Paulo que agrediram fisicamente e com ofensas racistas um senhor negro que seguia para o trabalho.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O curioso (para não dizer grotesco) dos casos é que o acesso ao conhecimento sempre foi visto como uma forma de garantir ao indivíduo ferramentas intelectuais que possibilitassem solucionar problemas por meios racionais e respeitadores da individualidade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nesses casos, vimos pessoas que, mesmo tendo acesso ao conhecimento, agiram levadas pela emoção, pelo sentimento de impunidade ou, na pior das hipóteses, por um sentimento falso de “superioridade” moral ou racial que as autorizaram a ofender e tentar eliminar fisicamente de seu meio o “diferente”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A violência e o radicalismo moral foram, durante muito tempo, características atribuídas aos ignorantes e carentes de recursos financeiros, porém, com mais estes exemplos (porque estes não foram os primeiros), fica claro que privilégios financeiros e acesso ao conhecimento não são garantias da formação de indivíduos civilizados comprometidos com a tolerância e o respeito em que se baseiam uma sociedade organizada. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 13</div><div style="text-align: justify;"><b>COLUNA MARINA CLEMENTE</b></div><div style="text-align: justify;"><i>Psicóloga e poeta (marina@betimcultural.com.br)<br />
www.entreclimas.blogspot.com</i></div><div style="text-align: justify;">CONVERSA ARTÍSTICA</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não sei se escrever para a classe artístico-cultural é tentar uma tarefa quase impossível. De arte, propriamente dita, poucos falam e poucos sabem falar. O que também não me isenta de tal situação. Porém, existe uma coisa que sempre me “incuca” quando penso no mal-estar e na angústia de vários artistas. E é exatamente na brevidade dessa coluna que componho algumas considerações.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A saber, o mal-estar e a angústia, meus amigos, se fazem de muitas maneiras. Podemos fazê-los por pensamentos, por palavras e por ações. Penso, portanto: Quais seriam os gestos e as ações capazes de desencadearem tantos conflitos nessa categoria? É notório o cansaço da classe artística para com os assuntos dirigidos à arte. Claro que há exceções, mas na maioria dos espaços sociais são muitas brigas, reclamações, revoltas urgentes e gritantes. Briga-se por tudo: pela escolha dos critérios de avaliação e aprovação de projetos culturais, pelas ausências de espaços e reconhecimento da classe artística local e pela falta de verba, apoio e subsídios dos representantes políticos junto aos artistas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não obstante, esses afins supracitados, penso eu, não devem suscitar mais nenhuma divergência. O que gostaria de convidá-los a pensar neste momento é que talvez a nossa maior “briga”, ou melhor, a nossa maior “luta” ou causa, deveria ser, primeiramente, pela (1) legitimação mais consistente de nossa categoria: Sermos reconhecidos e nos reconhecer enquanto artistas, inclusive contando com um conselho que nos represente legitimando-nos enquanto trabalhadores.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A arte é um trabalho que, como os demais, deve gerar retornos. (2) Cuidarmos de nossa identidade artística: Somos, nós artistas, os primeiros a nos autorizar enquanto artistas. Precisamos lembrar que o nosso caráter é próprio (cada um almeja seu sonho e constrói seu projeto de vida frente a seus valores e princípios). Mas estando inseridos num contexto social no qual juntos formamos uma identidade maior, uma identidade cultural, faz-se necessário o respeito aos nossos desejos e direitos na medida em que façamos, em contrapartida, valer nossos deveres. Recriemos já! </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 14</div><div style="text-align: justify;"><b>LETRAS DE MÚSICA</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O’ZOME</div><div style="text-align: justify;">CAI NA REAL</div><div style="text-align: justify;"><i>Letra: Ricardo Lobato / música: banda O'ZOME.</i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É fácil acreditar nessa sua conversa mole</div><div style="text-align: justify;">Você vive me dizendo que comigo ninguém bole</div><div style="text-align: justify;">Eu sou da elite eu tenho imunidade</div><div style="text-align: justify;">Eu posso até andar pelado pelo centro da cidade</div><div style="text-align: justify;">Sob o sol, o sol que nasce para todos</div><div style="text-align: justify;">Uns pro cabo da enxada e outros pra beira da piscina</div><div style="text-align: justify;">Por isso eu digo oh esse poder é ilusório</div><div style="text-align: justify;">Um dia desses o povo acorda e então parte pra cima</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cai na real</div><div style="text-align: justify;">Todo mundo vem do pó e ao pó retornaremos essa lei é natural</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pra você tudo é muito fácil</div><div style="text-align: justify;">Emprego é pistolão e a mulherada tá no laço e o povo,</div><div style="text-align: justify;">O povo é que se foda</div><div style="text-align: justify;">Você que não faz parte dessa massa, mas eu faço</div><div style="text-align: justify;">Por isso é que eu levanto a minha voz</div><div style="text-align: justify;">Não vou ficar calado e nem cruzar os meus braços</div><div style="text-align: justify;">Enquanto essa cambada de ladrão fdp</div><div style="text-align: justify;">Mete a mão no nosso bolso e faz a gente de palhaço</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Cai na real</div><div style="text-align: justify;">Todo mundo vem do pó e ao pó retornaremos essa lei é natural</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">>>></div><div style="text-align: justify;">Fundada no início de 2004, a banda O'ZOME vem despontando no cenário independente com grandes shows junto com: O Rappa, Ira, Capital Inicial, Arnaldo Brandão, Babado Novo e outros. Hoje, a banda se prepara para o lançamento de seu disco Etereofagia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Site: www.ozome.com.br</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>pág: 15 (publicidade na versão impressa)</i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">pág: 16 (contracapa)</div><div style="text-align: justify;"><b>APOIO CULTURAL</b></div><div style="text-align: justify;"><i>*Clique na imagem para visualizar melhor os atuais apoiadores.</i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLGIC2CnKALJzrBFuhxJT97c8qGb9JGjJkW8Kj__kq2n4Prkrv-M94wCGv5gc-cWMp89spdGZLp28FJlO06wqyT-uWxYxKxswnaIMMJK5RhkElMrxTP-uw1pA4TTInnNf5WY5uLJd2y58/s1600-h/site_patroc%C3%ADnio_ed17.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLGIC2CnKALJzrBFuhxJT97c8qGb9JGjJkW8Kj__kq2n4Prkrv-M94wCGv5gc-cWMp89spdGZLp28FJlO06wqyT-uWxYxKxswnaIMMJK5RhkElMrxTP-uw1pA4TTInnNf5WY5uLJd2y58/s320/site_patroc%C3%ADnio_ed17.jpg" /></a></div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-36452524358299390512010-02-01T05:50:00.000-08:002010-02-02T08:37:02.946-08:00ED16 - Fevereiro de 2010<div style="color: #444444;">pág: 1 (capa) </div><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHrqcLlglKZxQmqF6CbfTnoCCdLOPAjdoNB8TjXCNWPbDeWkx9ae2SXe9Yy2XpBHQJxo7EPhzjiz62HCjOG63gjahVZo-OXQDY2hOTfGB1uZidE7FYxqHaQcCmeCO3kDgC-WR54EQeyBM/s1600-h/site_capa_ed16.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHrqcLlglKZxQmqF6CbfTnoCCdLOPAjdoNB8TjXCNWPbDeWkx9ae2SXe9Yy2XpBHQJxo7EPhzjiz62HCjOG63gjahVZo-OXQDY2hOTfGB1uZidE7FYxqHaQcCmeCO3kDgC-WR54EQeyBM/s320/site_capa_ed16.jpg" /></a><br />
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<span style="color: #444444;">pág: 2</span><br />
<b style="color: #660000;">EDITORIAL</b><br />
<div style="text-align: justify;">Definitivamente não sirvo para escrever editoriais. Fico pensando em quê conversar com você leitor, não acho as palavras, elas correm de mim. Escrever nesse espaço é tão diferente da abordagem poética, que fico quebrando a cabeça para escrever poucas linhas. O pior é que “sistematicamente”, esse é o primeiro texto de cada edição, assim, seu semi-imediato contato com todo o conteúdo adiante. Fico receoso de não apresentar bem o que virá pelas próximas páginas, daí tento achar expressões mágicas para te incentivar até o último instante de leitura, e toda vez que chega à centésima palavra dessa apresentação, logo tenho que dar um desfecho, então, fico sempre com o desejo para que você tenha uma boa leitura e um momento agradável de lazer.</div><br />
ESPAÇO ABERTO<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">...................................</span></span>03<br />
COLÓQUIO<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">...........................................</span></span>04<br />
CRONICANDO<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">.................................</span></span>05<br />
TIAGO HENRIQUE<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">............................</span></span>07<br />
ESTADOS DO BRASIL<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">.......................</span></span>08<br />
SÉRIE PERSONALIDADES<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">.................</span></span>09<br />
AMBIENTAL<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">...................................</span></span>10<br />
OBSERVATÓRIO<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">.............................</span></span>12<br />
COLUNA MARINA CLEMENTE<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">.........</span></span>13<br />
LETRAS DE MÚSICA<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">........................</span></span>14<br />
CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">........</span></span>15<br />
<br />
Na internet - <a href="http://www.betimcultural.com.br/">www.betimcultural.com.br</a><br />
<i>ESCRITÓRIO: (31) 9805-5453</i><br />
<br />
<b>Fundador/Editor/Colunista:</b> Tiago Henrique Rezende Fonseca.<br />
<b>Ilustração (Capa e Tirinhas): </b>Cristiano de Oliveira.<br />
<b>Colunista (Colóquio): </b>Fernando Pereira Aguilar.<br />
<b>Colunista (Cronicando): </b>Thiago Paiva Moreira.<br />
<b>Colunista (Ambiental): </b>Elizangela dos Santos Pedro de Souza.<br />
<b>Colunista (Observatório):</b> Edvaldo Camargo dos Santos. <br />
<b>Colunista (Marina Clemente):</b> Marina Clemente de Oliveira.<br />
<b>Revisão: </b>Flávia Soares da Silva.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #444444;">Pág: 3</span><br />
<b><span style="color: #660000;">ESPAÇO ABERTO</span></b><br />
<b>SOBRE TÊNIS FURADOS</b><br />
<i>Vander Hugo (vanderhugo@yahoo.com.br)</i><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Ele chegou meio tímido, descalço e desconfiado, com os pés cheios de lama... ficou um bom tempo na banca de calçados e, por fim, escolheu dois tênis que agradaram mais. O problema é que um deles estava incompleto, sem o pé esquerdo. Vi a sua frustração e tentei ajudá-lo a procurar.<br />
<br />
Em vão. Sugeri que procurasse outro, mas ele não quis. Sorriu: "eu gostei desse". Retruquei: "mas esse está furado, têm outros mais novos..." ele sorriu novamente: "mas eu gostei desse e não tem problema estar meio furado. Eu não tenho nenhum mesmo..."<br />
<br />
Agora que as chuvas voltaram a castigar a Av. Tereza Cristina, em BH, lembrei-me daquele menino magrinho de sorriso tímido que conheci no dia 02 de janeiro de 2009 quando ajudava a distribuir donativos para cerca de 70 famílias que haviam perdido os poucos pertences na enchente. Foram castigadas novamente.<br />
<br />
O meu coração está triste e a minha mente na criança ingênua que, a essa altura, voltou a não ter um tênis para calçar, ainda que fosse velho, usado e furado.</div><br />
<div style="text-align: center;">________________________________________________________<br />
Envie opiniões, comentários, sugestões, enfim; envie textos de sua autoria para a Betim Cultural. Eles poderão ser selecionados e publicados no ESPAÇO ABERTO ou na seção LETRAS DE MÚSICA desta revista. <b>contato@betimcultural.com.br</b></div><br />
<br />
<span style="color: #444444;">pág: 4</span><br />
<b style="color: #660000;">COLÓQUIO</b><br />
<i>Por Fernando Aguilar (fernando@betimcultural.com.br)</i><br />
<b>O NÓS DA METAFÍSICA</b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Inconstante caminho! Algoz? No pensamento ao mesmo tempo em que “tudo” pode estar perdido, ainda assim, restará uma luz. É! A vida é fascinante, pois ainda que possa ser somente um sopro. Imaginem um sopro, o que é um sopro? Caros interlocutores certamente vocês já ouviram a frase: “um sopro de vida”. Quanta ambiguidade, não?<br />
<br />
— Então, um sopro de vida pode também ser ... Assim .... Relâmpago da morte que nos possa revelar, vela ... Ela. Esse fio de vida pode ser como o Jequitinhonha que, antigamente, ente, era caudaloso. Mesmo que contínuo como as folhas do Buritizal.<br />
<br />
Toleima, careço de amarguras não senhor, põe fé, que fio. Num sô como cobra que salta no escuro diverso da noite serena. Mire e veja: filosofia não circunda o atinar da existência? Pois então, se a nossa vitalidade está por vir, sacrilégios? Sempre há uma cruz para carregar! E o céu não está cravejado de nebulosas, é sopro de vida? Vamos pegar carona na cauda de Andrômeda em direção à Via Láctea e brincar de pique-esconde entre os cometas! Peripécias da minha cabeça? Do pulsar da humanidade ao lento dentro de um espaço de tempo.... Tempo... Aos avessos? Remeto, não sei se alcanço, se desço, meu caminhar e´ mole, muxoxo.<br />
<br />
E o tempo palpita entre um respirar e outro a esmo. No compasso do calendário solar? Porque não ao luar? Respondo ao senhor, doutor letrado, importo não, prefiro ainda o calor do sol. Pois à noite passo por uma madorna, depois durmo, e, quando o sol nasce, meu respirar pega a ser mais ritmado. Então percebo que ainda posso vir a ser um sopro de morte, caio dentro de nós “existe é homem humano”: Travessia.</div><br />
<span style="color: #444444;">pág: 5</span><br />
<b style="color: #660000;">CRONICANDO</b><br />
<i>Com Thiago Paiva (paiva@betimcultural.com.br)</i><br />
<b>PENSAMENTOS</b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">O cara, sentado no balcão, tem uma camisa do Ramones e as unhas pretas. (Ele toma café pensando no guitarrista do Queen sem camisa).<br />
<br />
A mocinha, no fundo, com o terço no pescoço. (Tá olhando para o biscoito imaginando uma parte do corpo de um homem).<br />
<br />
A senhora, fritando pastel, veste uma blusa de um santo. (Está pensando em roubar dinheiro do caixa e acusar a menina loirinha).<br />
<br />
A menina loirinha, do caixa, que usa piercing no umbigo. (Tá juntando dinheiro pra comprar um presente pra dona que frita pastel).<br />
<br />
O Homem de cara fechada, na cadeira perto da porta, com roupa estragada. (Chora por dentro, pois hoje tem de demitir alguém na sua empresa).<br />
<br />
A vendedora de sorvete com cabelo cacheado e jaleco branco. (pensa no namorado da amiga chupando picolé).<br />
<br />
As meninas que tomam café para ir ao colégio. (combinam uma orgia regada à drogas no horário de aula).<br />
A senhora, toda vestida de preto e com véu na cabeça, fala ao celular. (Ela combina o preço com um garoto de programa).<br />
<br />
O estudante, com folhas debaixo do braço, come pão de queijo. (Tem mais de cinco mil na carteira, trocado, dinheiro de droga).<br />
<br />
Um rapaz escreve um texto. (ele pensa o que você está pensando agora...)</div><br />
<br />
<span style="color: #444444;">pág: 6 (publicidade na versão impressa)</span><br />
<br />
<br />
<span style="color: #444444;">pág: 7</span><br />
<b style="color: #660000;">TIAGO HENRIQUE</b><br />
<a href="http://tiagohenrique.blogspot.com/">http://tiagohenrique.blogspot.com</a><br />
<b>DESLIZES DE UMA ESCULTURA</b><br />
<br />
Meus dedos procuram<br />
O vício de acordes prontos,<br />
O relógio analógico<br />
Quase marca dez da noite<br />
<br />
O violão recostado<br />
Com suas cordas todas,<br />
Uma mente acelerada<br />
Procurando a corda certa<br />
<br />
Limitado a ânsia do que é fácil<br />
Paro na janela pra pegar um ar,<br />
As estrelas me olham lá de cima<br />
E os acordes me desafiam<br />
<br />
As horas reclinam<br />
No horário de verão,<br />
Meu ponteiro atrasado<br />
Não ficará pra trás<br />
<br />
Quando tudo parece dar um nó<br />
Novamente fujo da perfeição<br />
E reencontro o simples<br />
Visto apenas por olhares puros, Despreocupados<br />
<br />
A solução<br />
Anda mais perto do que imaginas<br />
Tal como a felicidade<br />
Não percebida a olho nu<br />
<br />
Observo, descanso<br />
O ar me contempla<br />
E algumas vozes atrás do muro<br />
Aproveitam a vida como devem.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #444444;">pág: 8</span><br />
<b style="color: #660000;">ESTADOS DO BRASIL</b><br />
<a href="http://brasilestados.blogspot.com/">http://brasilestados.blogspot.com</a><br />
<br />
<b>GOIÁS</b><br />
<i>Capital: Goiânia</i><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Com quase seis milhões de habitantes, Goiás é o estado mais populoso do Centro-Oeste e o nono mais rico do país.<br />
<br />
Historicamente falando, os colonizadores portugueses chegaram pela primeira vez à região hoje conhecida como estado de Goiás quase um século após o descobrimento do Brasil. A ocupação do território goiano teve início com as expedições de aventureiros (bandeirantes) provenientes da Capitania de São Paulo. Dentre esses, destacou-se Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, que no final do século XVII percorreu o território goiano em busca de jazidas de metais preciosos.<br />
<br />
A colonização de Goiás deve-se, também, à migração de pecuaristas que partiram de São Paulo, no século XVI, em busca de melhores terras de gado. Dessa origem, ainda hoje, deriva a vocação do estado para a pecuária. No período em que o Brasil foi colônia de Portugal, o estado de Goiás pertencia à capitania de São Paulo. Essa situação durou até 1744 quando foi criada a “Capitania Geral de Goiás”.<br />
<br />
A partir de 1860, a lavoura e a pecuária tornaram-se as atividades principais da região ao mesmo tempo em que a mineração do ouro entrou em decadência devido ao esgotamento das minas. A navegação a vapor e a abertura de estradas no final do século XIX possibilitaram o escoamento dos produtos cultivados no estado permitindo o desenvolvimento da região.<br />
<br />
População (dados de 2009)<br />
- Estimativa: 5.926.300 hab.<br />
- Densidade: 17,31 hab./km²</div><br />
<br />
<span style="color: #444444;">pág: 9</span><br />
<b style="color: #660000;">SÉRIE PERSONALIDADES</b><br />
<a href="http://seriepersonalidades.blogspot.com/">http://seriepersonalidades.blogspot.com</a><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><b>QUEM FOI CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE:</b><br />
Considerado um dos principais poetas da literatura brasileira devido à repercussão e alcance de sua obra, Carlos Drummond de Andrade nasceu em Minas Gerais, em uma cidade cuja memória permeou parte de sua obra. Formou-se em Farmácia, mas durante a maior parte de sua vida foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguido até seu falecimento em 1987 ocorrido no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua única filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade. Além de poesia, o autor produziu livros infantis, contos e crônicas.<br />
<br />
<b>FRASES DE DRUMMOND:</b><br />
- Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.<br />
- Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.<br />
- Há vários motivos para não se amar uma pessoa e um só para amá-la.<br />
- Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes.<br />
- Há muitas razões para duvidar e uma só para crer.<br />
- Se você sabe explicar o que sente, não ama, pois o amor foge de todas as explicações possíveis.<br />
- Há certo gosto em pensar sozinho. É ato individual, como nascer e morrer. <br />
- Entre a dor e o nada é o que você escolhe.<br />
- O homem vangloria-se de ter imitado o vôo das aves com uma complicação técnica que elas dispensam.<br />
- Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira.<br />
- Necessitamos sempre de ambicionar alguma coisa que, alcançada, não nos torna sem ambição.<br />
- A dor é inevitável O sofrimento é opcional.</div><br />
<br />
<span style="color: #444444;">pág: 10</span><br />
<b style="color: #660000;">AMBIENTAL</b><br />
<i>Por Elizangela Santos (elizangela@betimcultural.com.br)</i><br />
<b>INTELIGÊNCIA ANIMAL</b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Na floresta Kibale, em Uganda, uma família de chimpanzés se alimenta no alto de uma figueira. Ao terminar a refeição, a mãe e os dois filhos pulam para outra árvore. Mas falta coragem a filhote caçula que fica onde está. Paralisada, ela começa a gritar. Para ajudá-la a mãe se aproxima da cria e balança a figueira para os lados até aproximá-la da árvore vizinha. Ela então agarra um ramo e com o corpo forma uma ponte natural por onde a macaquinha atravessa sã e salva.</div><div style="text-align: justify;"><br />
A descrição dessa cena é deveras impressionante. Daí conjeturamos: a atitude da mãe teria sido intencional? Será que ela visualizou a imagem de seu corpo formando a ponte? Ou será que só estava tentando ensinar a filhote a saltar e, espertamente, aproveitou a chance?</div><div style="text-align: justify;"><br />
Muitas proposições são elaboradas pelos cientistas acerca desse assunto. De fato, vários aspectos da nossa cognição são encontrados nos outros animais. Cabe ressaltar que cada um é “esperto” a sua maneira e que para solucionar alguns problemas utiliza seu conhecimento como se fosse um “kit ferramentas”. Se olharmos de perto macacos, cachorros, baleias e diversos outros animais iremos perceber em seus “kits”, ferramentas muito parecidas com as dos humanos. Eles têm a capacidade de reconhecer outros indivíduos, evitar o perigo, desenvolver e estabelecer regras de comunicação, planejar estratégias de caça e de defesa, enfim, viver em comunidade.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Todavia, por melhores que sejam as nossas ferramentas (parecem até mais sofisticadas e complexas) elas não funcionam como deveriam, enquanto as dos animais funcionam perfeitamente para o que eles precisam.<br />
<br />
Arvoramos ser intelectualmente racionais, porém fechamos os olhos, para citar apenas um exemplo, ao massacre de animais como o que ocorre, todo ano, nas Ilhas Faróe quando centenas de golfinhos Calderon são mortos em nome de um ritual realizado para sinalizar a maioridade dos rapazes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
Todavia, se retirarmos nosso verniz cultural poderemos ver claramente os instintos animais que temos lutando em estádios de futebol ou lá do outro lado do mundo matando alguns milhares de nossos semelhantes por algo criado por nós mesmos chamado religião. Sério?! Somos muito primitivos ainda... como disse Mahatma Ghandi: “temos de nos tornar na mudança que queremos ver”.</div><br />
<br />
<span style="color: #444444;">pág: 11 (publicidade na versão impressa)</span><br />
<br />
<br />
<span style="color: #444444;">pág: 12</span><br />
<b style="color: #660000;">OBSERVATÓRIO</b><br />
<i>Com Edie Shibumi (shibumi@betimcultural.com.br)</i><br />
<b>DEUS É BRASILEIRO</b><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Relembrando 2009: O Brasil parece ter fincado de vez os pés no cenário internacional, o tsunami da crise financeira nas praias brasileiras foi apenas uma “marolinha”, nosso presidente é o “cara”, somos o país da copa de 2014 e das olimpíadas em 2016, descobrimos petróleo no pré-sal... É! Parece que Deus é mesmo brasileiro!!!!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Temos agora a chance de, finalmente, nos tornarmos o “país do futuro” tão apregoado por nossos “grandiosos” líderes ao longo de nossa história. Tudo pareceria auspicioso se não fossemos, também, o país das meias, cuecas, Dindas, mensalões, mensalinhos, Arrudas, Valérios, Genuínos, Dantas e muitos outros<br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;">Já foi dito que a corrupção é algo enraizado em nossa formação histórica e cultural e que, por isso, nós nunca vamos conseguir acabar com ela. Não podemos aceitar esta visão determinista e totalmente elitista de que somos um povo desonesto e que elegemos como nossos líderes pessoas que refletem nossa própria desonra e desonestidade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 2010 temos mais uma vez a oportunidade de escolher novas lideranças e representações, pois é um ano de eleições importantes em que será escolhido o novo presidente, novos senadores, governadores e deputados federais. Temos, sem demagogia, o papel mais importante nesta escolha, porque devemos visualizar o futuro sem perder de vista nossas escolhas do passado, se foram certas ou erradas não importa, mas que sirvam de exemplo para as que vamos fazer agora. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estejamos com a cabeça erguida e o coração repleto de esperança para que possamos ser agentes e pacientes das transformações necessárias para a construção de nossos ideais. </div><br />
<br />
<span style="color: #444444;">pág: 13</span><br />
<b style="color: #660000;">COLUNA MARINA CLEMENTE</b><br />
<i>Psicóloga e poeta (marina@betimcultural.com.br)</i><br />
<a href="http://www.entreclimas.blogspot.com/">www.entreclimas.blogspot.com</a><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Demora-se muito tempo para percebermos que a felicidade não se esconde, exclusivamente, em um ideal de amor, de saúde, de beleza, em um ideal de paz, de fartura, de conforto, em coisas materiais ou em uma outra pessoa. Talvez ela esteja mesmo é dentro de algum olhar ressaltando a proximidade de uma vida inteligente rumo ao caminho interior.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Reconhecendo, evidentemente, que o mundo externo está cheio de estímulos negativos, o conhecimento de si mesmo impede o alheamento e facilita encontros felizes. É como se fizéssemos uma peregrinação por um caminho oposto ao consumismo, ao individualismo, à guerra e à destruição. Evitemos a exacerbação daquilo que apenas é belo ou bom externamente! Uma mente virtuosa, acordada, atirada e ávida sentirá que a vida e a felicidade podem ser reais mesmo com todos os dramas e tramas que nos assolam na contemporaneidade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sendo assim, voltar-se para si, sem esquecer que estamos inseridos em uma sociedade repleta de riquezas (onde até mesmo as tristezas e as perdas fazem parte do nosso processo evolutivo), é, ao mesmo tempo, repensar a lacuna existente entre o ser humano e a felicidade. Se encontrarmos a sabedoria ao usufruir tanto do “inverno” quanto do “verão” cada um há de encontrar uma maneira para se sentir feliz, pois o que nos realiza não são as coisas que temos ou podemos ter, mas, sobretudo, o significado que damos a elas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Destarte, convido-lhes a pensarmos juntos acreditando que a vida tem um lado que pesa, mas apresenta-nos um que pondera. É como disse John Lennon em “Strawberry Fields Forever”: “(...) Existem coisas a serem descobertas. O que quer que tenha acontecido com a vida que um dia tivemos livre como um pássaro é a próxima melhor coisa a ser”.</div><br />
<br />
<span style="color: #444444;">pág: 14</span><br />
<b><span style="color: #660000;">LETRAS DE MÚSICA</span></b><br />
<b>TATO MORAES</b><br />
MUNDO DO INHO, MUNDO DÓINHO<br />
<br />
Oh! mundo do inho, o mundo vazio<br />
não segue caminho<br />
óh mundo perdido, num rodamoinho<br />
não se esconda no ninho<br />
<br />
O limite pode estar perto<br />
e uma hora o poço acaba<br />
e a verdade vem à tona <br />
descer é tolice<br />
<br />
em toda escada há subida e descida<br />
basta saber que descer é retroceder<br />
nesta escada da vida.<br />
E subir leva à saída<br />
<br />
sei que não há forma de pensar<br />
que tudo será bonito num piscar<br />
no poço nos limitaremos, mas, <br />
algum dia, vereda virás<br />
<br />
em algum momento irá, eu sei,<br />
motivo virá, para o mundo girar<br />
existirá fácil como o ar<br />
possibilidade de mudar!<br />
<br />
____<br />
Site:<br />
<a href="http://palcomp3.com/tatomoraes">http://palcomp3.com/tatomoraes</a><br />
<br />
<br />
<span style="color: #444444;">pág: 15</span><br />
<b style="color: #660000;">CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL </b><br />
crisartes2006@hotmail.com<br />
<a href="http://crisartes2009.nafoto.net/">http://crisartes2009.nafoto.net</a><br />
<a href="http://crisartes2009.blogspot.com/">http://crisartes2009.blogspot.com</a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVjcFO1a5VY7WPn_T2yQ21DTju5RkQyRADJh24G8qc3epdAcvwnemMXwJMKPh2p2mPAurTADmXXc6YUByTIOimTGpxL2uYLNtXwszoPW5bE7HtLow0R5LgsHCxSfiHW7USh8Dq54UPqB8/s1600-h/site_tirinha_ed16.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVjcFO1a5VY7WPn_T2yQ21DTju5RkQyRADJh24G8qc3epdAcvwnemMXwJMKPh2p2mPAurTADmXXc6YUByTIOimTGpxL2uYLNtXwszoPW5bE7HtLow0R5LgsHCxSfiHW7USh8Dq54UPqB8/s320/site_tirinha_ed16.jpg" /></a></div><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<span style="color: #444444;">pág: 16 (contracapa)</span><br />
<b style="color: #660000;">APOIO CULTURAL</b><br />
<i>*Clique na imagem para visualizar melhor os atuais apoiadores.</i><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1OoF50LFDyE-op5c8EM2fpsKobp0LUgqm2l8mXsRBReB104dEki6vZtcR5M-UNDcCi0CPTdMMaF-6qMmBQM6rb62mplMuPKSs8lVWb3Yii_4p6vH-UwXlU4pKqhyphenhyphenk-QmRQ7CRehCE3VA/s1600-h/site_patroc%C3%ADnio_ed16.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1OoF50LFDyE-op5c8EM2fpsKobp0LUgqm2l8mXsRBReB104dEki6vZtcR5M-UNDcCi0CPTdMMaF-6qMmBQM6rb62mplMuPKSs8lVWb3Yii_4p6vH-UwXlU4pKqhyphenhyphenk-QmRQ7CRehCE3VA/s320/site_patroc%C3%ADnio_ed16.jpg" /></a><i> </i><br />
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</i>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-68600367767808455702009-12-01T13:00:00.000-08:002009-12-01T13:13:20.354-08:00EDIÇÃO 15 - Dezembro/2009<span style="color: #660000;">pág: 1</span><br />
<span style="color: #660000;"><strong>CAPA</strong></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqUqR7QaTCoiFGnU6EJYnKNvCPCGZ7Sm3v_-cNgrz0tDsReoQZ0OQAg4rXHAF-8eot4aYFqk4dBlkXF0UKA3nfotSRHoQ75NL5N2FS6uCE-DixnIICTI3yShTCGJFNemh3U1jotNPsKpA/s1600/site_capa_ed15.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqUqR7QaTCoiFGnU6EJYnKNvCPCGZ7Sm3v_-cNgrz0tDsReoQZ0OQAg4rXHAF-8eot4aYFqk4dBlkXF0UKA3nfotSRHoQ75NL5N2FS6uCE-DixnIICTI3yShTCGJFNemh3U1jotNPsKpA/s320/site_capa_ed15.jpg" yr="true" /></a> <br />
<div align="left"><br />
</div><div align="left"><br />
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</div><div align="left"><br />
</div><div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><span style="color: #660000;">pág: 2</span><br />
<span style="color: #660000;"><strong>EDITORIAL</strong></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Há algum tempo venho procurando na humanidade, pessoas de palavra, pessoas que realmente saibam o significado de dizer e cumprir, de prometer e realizar, de falar e compreender. Existem seres que acreditam nos outros, que confiam no que ouvem e esperam pela honra do que foi dito; e sabe de uma coisa: como meu irmão me disse “quem procura acha” e assim vou encontrando pessoas idoneamente íntegras e ainda tenho comigo uma frase que ouvi por aí “se você quer aumentar seus índices de sucesso, duplique os seus fracassos” é uma matemática real, afinal, as pedras preciosas são raras mas existem - e quer saber: não valem nenhuma fração de um ser humano verdadeiro, desses que eu procuro... Tenha uma leitura prazerosa, faça disso um momento de lazer e acredite: podemos fazer um mundo altruísta!<br />
</div><br />
<br />
ESPAÇO ABERTO................................. 03<br />
COLÓQUIO........................................... 04<br />
TIAGO HENRIQUE............................... 05<br />
ESTADOS DO BRASIL......................... 06<br />
SÉRIE PERSONALIDADES.................. 07<br />
PSICO-PAPO........................................ 08<br />
HISTÓRIAS DA ARTE NACIONAL.... 09<br />
LETRAS DE MÚSICA........................... 10<br />
CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL....... 11<br />
___________________________________________________________<br />
<div style="text-align: left;">Envie opiniões, comentários, sugestões, enfim; envie textos de sua autoria para a Betim Cultural, eles poderão ser selecionados e publicados no ESPAÇO ABERTO ou na seção LETRAS DE MÚSICA desta revista – contato@betimcultural.com.br - Na internet - <strong>www.betimcultural.com.br</strong><br />
</div><br />
ESCRITÓRIO: (31) 9805-5453<br />
<br />
<strong>Fundador/Editor/Colunista:</strong> Tiago Henrique Rezende Fonseca.<br />
<strong>Ilustração (Capa e Tirinhas):</strong> Cristiano de Oliveira.<br />
<strong>Colunista (Colóquio):</strong> Fernando Pereira Aguilar.<br />
<strong>Revisão:</strong> Priscila Maria Vitor da Silva.<br />
<em>Colaboradores:</em> Breno Ribeiro; Erilda Silva; Joaquim Pires dos Reis.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #660000;">Pág: 3</span><br />
<span style="color: #660000;"><strong>ESPAÇO ABERTO</strong></span><br />
<br />
<strong>GRAMÁTICO AMOR</strong><br />
Edie Shibumi (edieshibumi@yahoo.com.br)<br />
<br />
Meus verbos, teus antônimos, nossos pronomes em frases feitas<br />
Tem dias em que tudo tem sabor de hipérboles, meus beijos e seus afagos<br />
Metáforas mal construídas do que imaginamos ser amor <br />
Em uma história repleta de realismo fantástico<br />
<br />
Olho o horizonte e me perco em divagações semânticas <br />
Duplos sentidos para o que não tem sentido algum<br />
Sujeitos e predicados de duas pessoas e muitos lugares comuns<br />
Variantes variáveis de um normativismo inconsistente<br />
<br />
Muitas vírgulas, reticências, algumas aspas, mas nenhum ponto final<br />
Pouca coerência sem nenhuma coesão, linhas tortas dessa nossa canção<br />
<br />
Versos e rimas quebradas, repletas de adjetivos sem nada para qualificar<br />
Onomatopéias sentimentais compõem tudo o que pensamos sentir <br />
Muitos eufemismos de quem não soube amar<br />
Paradoxos que não podemos omitir<br />
<br />
O tempo passou e todas as nossas esperanças futuras <br />
Tornaram-se certezas pretéritas <br />
Em nossas frases os sujeitos se tornaram inderteminados<br />
E as palavras perderam seus significados<br />
<br />
Muitas vírgulas, reticências, algumas aspas, mas nenhum ponto final<br />
Pouca coerência sem nenhuma coesão, linhas tortas dessa nossa canção<br />
<br />
Drummond, Bandeira ou Gullar<br />
Cazuza, Caetano ou Chico<br />
Muitos poemas e canções <br />
Mas ninguém que possa me mostrar<br />
Onde foi parar a concordância <br />
Neste nosso gramático amor.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #660000;">pág: 4</span><br />
<span style="color: #660000;"><strong>COLÓQUIO</strong></span><br />
<span style="color: #660000;">Por: Fernando Aguilar ( fernando-aguilar@ig.com.br )</span><br />
<br />
<strong>UM OLHAR TURVO DA REALIDADE</strong><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Estive lendo o mito da caverna, teoria de Platão (428-7 / 348-7 a.C.), onde ele defende a ascese ao conhecimento, descreve um prisioneiro que contempla do fundo de uma caverna os reflexos dos simulacros, sem que ele possa ver. São visões transpostas à sua frente de um fogo artificial. Como sempre viu essas projeções de artefatos, toma-os por realidade e permanece iludido. A situação desmonta-se e inverte-se desde que o prisioneiro liberta-se: reconhece o engano em que permanecera, galga a rampa que conduz à saída da caverna, podendo lá contemplar a verdadeira realidade.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esse mito é visível na sociedade moderna onde a humanidade está presa, e sua visão ofuscada pelo mundo irreal e imutável, pois, conseguem somente viver de simulacros, fugindo do real em detrimento da imaginação fictícia e tendenciosa.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A televisão exerce esse papel, fundamentalizada em vender imagens artificiais, e nelas as pessoas perdem o foco do real, do raciocínio lógico e a justa-medida, ou seja, o uso da razão e do equilíbrio. Por exemplo, uma criança marginalizada, moradora de uma favela vivendo a opressão do local, dos governantes, da falta de assistência à saúde, educação de qualidade e cidadania, assiste à uma propaganda de um determinado tênis de uma marca que está na moda entre os jovens, olha para os seus pés descalços, mira o olhar na esquina vê ali instalado o tráfico, sem qualquer esperança no futuro entra naquele mundo, para obter dinheiro e consequentemente aquele tênis famoso, compra uma arma: assalta, mata, em prol daquele desejo desenfreado e sórdido.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O meio molda o homem? E a opressão também? As propagandas persuasivas têm o poder de bombardear a cabeça das pessoas, fazendo uma “lavagem cerebral”. Partindo desse pressuposto, podemos analisar a alienação sofrida pelos telespectadores assíduos de programas televisivos e de outras propagandas maciças que nos envolve cotidianamente.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Entretanto, nesse mar de lama programático, onde a violência, moda, mídia são explorados, a de se elogiar canais abertos de televisão que propõe programas educativos de boa qualidade. Contudo é lastimável que o canal de maior audiência do país explore a grande massa da população carente em discernimento, vivem de novelas totalmente irreais e programas de baixo nível que invadem nossas casas. Pois não temos opções de lazer e cultura, somos obrigados a nos sujeitar as imbecilidades inúteis imposta aos nossos olhos e a nossa capacidade de absolver informações.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Diante do mito da caverna, podemos inferir a libertação das ilusões que nos cercam, elevando nossa visão à realidade, levando-nos a uma consciência de justiça social e a procura do desprendimento do ilusionismo.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sendo assim, a construção do conhecimento constitui a união do intelecto e emoção, de razão e vontade, sendo o fruto da inteligência. Portando um país sem educação e cidadania tende que seus habitantes pereçam diante dos simulacros e da alienação. <br />
</div><br />
<br />
<span style="color: #660000;">pág: 5</span><br />
<span style="color: #660000;"><strong>TIAGO HENRIQUE</strong></span><br />
<span style="color: #660000;">( </span><a href="http://tiagohenrique.blogspot.com/"><span style="color: #660000;">http://tiagohenrique.blogspot.com</span></a><span style="color: #660000;"> )</span><br />
<br />
<strong>CONTRÁRIO</strong><br />
<br />
Ofício...<br />
Nem sempre!<br />
Falta de ofício...<br />
Depende!<br />
<br />
Artista...<br />
Fome!<br />
Artista...<br />
Ofício!<br />
<br />
Dinheiro...<br />
Intelecto!<br />
Intelecto...<br />
Sem dinheiro<br />
<br />
Projetos...<br />
Falidos!<br />
Idéias...<br />
Vencidas<br />
<br />
Chance...<br />
Não creio!<br />
Esperança...<br />
Perdida!<br />
<br />
Cansado...<br />
De fato!<br />
De fato...<br />
Morrendo!<br />
<br />
Igual...<br />
Desigual!<br />
Talento...<br />
Esquece!<br />
<br />
Emoção...<br />
Contenha!<br />
O resto...<br />
Que se exploda!<br />
<br />
<br />
<span style="color: #660000;">pág: 6</span><br />
<span style="color: #660000;"><strong>ESTADOS DO BRASIL</strong></span><br />
<span style="color: #660000;">( http://brasilestados.blogspot.com )</span> <br />
<br />
<strong>DISTRITO FEDERAL</strong><br />
Capital: Brasília<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">O Distrito Federal é uma das 27 unidades federativas do Brasil, onde se localiza a capital federal Brasília, cujos limites estão onde termina o próprio Distrito Federal. A capital foi fundada em 21 de abril de 1960. Foi construída em três anos e dez meses, através de um projeto do presidente Juscelino Kubitschek de mudança da capital nacional do município do Rio de Janeiro para o centro do país. Até a criação de Brasília, a capital federal localizava-se na cidade do Rio de Janeiro, antecedida por Salvador.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Durante o Império, o equivalente ao Distrito Federal era o município neutro, onde se situava a corte no Rio de Janeiro. Depois da Proclamação da República o Rio de Janeiro tornou-se a capital federal, que somente no início da década de 1960 foi transferida para o centro do Brasil, no leste do estado de Goiás. Quando de sua transferência, o território onde se localizava a capital foi provisoriamente o estado da Guanabara (de 1960 à 1975). O Distrito Federal manteve inicialmente sua estrutura político-administrativa, permanecendo até hoje com o prestígio de instituições centenárias e uma capital com menos de meio século.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com a reordenação republicana do território brasileiro, as províncias passaram a estados e cada um deles passou a ser uma unidade da Federação. Quase todos são estados surgidos das províncias de mesmos nomes, exceto o Distrito Federal e outros estados criados pela divisão territorial, quando por exemplo se dividiu o estado do Goiás em dois, o território norte passou a ser o estado do Tocantins e o sul permaneceu Goiás.<br />
</div><br />
<em>População (dados de 2009)</em><br />
<em>- Estimativa 2.606.885 hab.</em><br />
<em>- Urbana 100% hab.</em><br />
<em>- Densidade 402,00 hab./km²</em><br />
<br />
<br />
<span style="color: #660000;">pág: 7</span><br />
<span style="color: #660000;"><strong>SÉRIE PERSONALIDADES</strong></span><br />
<span style="color: #660000;">( </span><a href="http://seriepersonalidades.blogspot.com/"><span style="color: #660000;">http://seriepersonalidades.blogspot.com</span></a><span style="color: #660000;"> )</span><br />
<br />
<strong>QUEM FOI SIDDHARTHA GAUTAMA (BUDA):</strong><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Mestre religioso e fundador do Budismo no século VI a.C. Ele seria, portanto, o último Buda de uma linhagem de antecessores cuja história perdeu-se no tempo. Conta a história que ele atingiu a iluminação durante uma meditação sob a árvore Bodhi, quando mudou seu nome para Buda, que quer dizer "iluminado“.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>FRASES DE BUDA:</strong><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Um amigo falso e maldoso é mais temível que um animal selvagem; o animal pode ferir seu corpo, mas um falso amigo irá ferir sua alma.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- A paz vem de dentro de você mesmo. Não a procure à sua volta.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Persistir na raiva é como apanhar um pedaço de carvão quente com a intenção de o atirar em alguém. É sempre quem levanta a pedra que se queima.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Sua tarefa é descobrir o seu destino e, então, com todo o coração, dedicar-se a ele.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Só há um tempo em que é fundamental despertar. Esse tempo é agora.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- O que somos é consequência do que pensamos.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Tudo o que é passageiro é uma ilusão que vem nos incomodar.<br />
</div><br />
<br />
<span style="color: #660000;">pág: 8</span><br />
<span style="color: #660000;"><strong>PSICO-PAPO</strong></span><br />
<span style="color: #660000;">Por: Breno Ribeiro & Erilda Silva </span><br />
<span style="color: #660000;">breno.port@hotmail.com / erilda_silva@yahoo.com.br</span><br />
<br />
<strong>A COMPREENSÃO DO SER HUMANO</strong><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Etimologicamente psicologia quer dizer a ciência que estuda a alma, a subjetividade, a singularidade, pois “psiquê” quer dizer alma e “logos” razão, estudo. Ambas as palavras são de origem grega. A psicologia surgiu no final do século XIX e desde então tem se esforçado para ser reconhecida como uma ciência . Desde seu surgimento, a psicologia encontra dificuldade para definir-se enquanto ciência; talvez esta dificuldade provenha do fato de tratar de subjetividade em um mundo extremamente objetivo. Essa ciência visa o estudo dos diferentes modos de subjetividade e formas de adoecimento psíquico do ser humano. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É notável que a sociedade moderna passa por diversas transformações, estas podem ser econômicas, jurídicas, religiosas, tecnológica, dentre outras. Com a subjetividade do homem não é diferente. O sujeito está em constante transformação, voluntária ou não; muitas vezes essas transformações subjetivas são secundárias a outras mudanças, podendo ser causadas por algumas dessas citadas acima. Cada vez mais as pessoas vêm perdendo o contato com os outros, e exacerbando relações pobres do ponto de vista existencial. Diante das transformações da sociedade moderna, o homem, na maioria das vezes, encontra-se desamparado e incompreendido nas suas questões mais singulares. A psicologia tenta oferecer um lugar onde o ser possa sentir-se acolhido, compreendido, e sentir-se capaz de refletir sobre suas ações muitas vezes irrefletidas. As respostas nem sempre são dadas somente pela psicologia, mas por vezes sua contribuição é de grande ajuda.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A psicologia não tenta disputar um lugar com outras ciências ou abordagens que buscam compreender o ser humano, ela apenas tem uma teoria própria e científica, e é através dessa que pauta-se o trabalho do psicólogo. Portanto essa é uma ciência como tantas outras, e busca em primeiro lugar acolher o homem em sua existência singular.<br />
</div><br />
<br />
<span style="color: #660000;">pág: 9</span><br />
<span style="color: #660000;"><strong>HISTÓRIAS DA ARTE NACIONAL</strong></span><br />
<span style="color: #660000;">Por: Joaquim Pires (</span><a href="mailto:tempobomhoje@hotmail.com"><span style="color: #660000;">tempobomhoje@hotmail.com</span></a><span style="color: #660000;">)</span><br />
<br />
<strong>NELSON RODRIGUES E A MODERNIDADE DO TEATRO BRASILEIRO</strong><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Quando O Grupo Teatral “Os Comediantes”, dirigido pelo polonês Ziembinsk em 1943, encenou o texto “Vestido de Noiva”, do dramaturgo Nelson Rodrigues, o teatro brasileiro entrou para a modernidade. Se a Semana de Arte Moderna no Brasil, em 1922, deixou o teatro fora da aurora de uma nova arte, “Vestido de Noiva” igualou o nosso palco à nossa melhor arte, conferindo-o cidadania moderna e universal. A peça foi um divisor de águas entre o fraco teatro de costume que repousava nas situações domésticas, para a desagregação da mente humana do palco moderno. O predomínio do astro deixa de existir e todos os interpretes são valorizados.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ziembinski abandonou a iluminação uniforme e conseguiu centenas de efeitos luminosos valorizando o moderno cenário de Santa Rosa. A caixa cênica convencional cedeu lugar a um espaço de inspiração expressionista. A narrativa da peça exige a divisão do palco em três planos, o da realidade, o da alucinação e o da memória. Alaíde, personagem principal da tragédia, conduz a história onde a maioria das cenas se passa no plano da alucinação e da memória. Mas as barreiras desses planos se rompem e o inconsciente de Alaíde permeia os três atos em cenas fragmentadas pela vertigem da personagem onde o plano da realidade só tem função de situar a platéia no tempo e no espaço. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com “Vestido de Noiva”, Nelson conheceu a glória teatral e ganhou a inspiração que precisava para todas as audácias usadas nas suas peças teatrais. Audácias que levou as Artes Cênicas a igualar a importância de Nelson Rodrigues para o palco, assim como é Villa-Lobos para a música, Portinari para a pintura, Niemeyer para a arquitetura e Drummond para a poesia. Depois de “Vestido de Noiva” o teatro do Brasil foi aceito e respeitado no mundo, pois a inferioridade que caracterizava nosso palco deixou de existir. <br />
</div><br />
<br />
<span style="color: #660000;">pág: 10</span><br />
<span style="color: #660000;"><strong>LETRAS DE MÚSICA</strong></span><br />
<span style="color: #660000;">Espaço dedicado aos músicos de Betim e Região</span><br />
<br />
<strong>RAÇA DMCS / LÍQUIDO PRECIOSO</strong><br />
Carlos Rodrigues TULA.J<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Introdução:<br />
</div><div style="text-align: justify;">Apesar de ser muito importante para a sobrevivência na terra, para a economia mundial, servindo de via de transporte, reserva de alimento e fonte de energia, mesmo assim a água é desperdiçada imagine o planeta sem água?<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A pesca traz um sustento de uma parte considerável da população mundial, o problema da falta da água está próximo de chegar ás nossas torneiras. Certamente esse rap não trará solução para esse problema que infelizmente também assola nosso país, mas nossa parte está sendo feita...<br />
</div><br />
Só percebemos o valor da água quando a fonte seca<br />
Só nos damos conta do mal quando se manifesta<br />
Esbanjar e desperdício desperdiçar é vício<br />
Me responda francamente o que você ganha com isso <br />
As estatísticas apontam: as reservas secarão<br />
Uma seca capaz de colocar a humanidade em extinção <br />
Será a causa da 3º Guerra Mundial?<br />
<br />
O que mais falta acontecer neste mundo cão?<br />
O preço da falta de consciência será a sua vida<br />
Em algumas partes do planeta a situação está crítica<br />
Não polua os rios evite vazamentos <br />
Sua vida depende disso tenha um bom senso<br />
Por causa dos rios nascem as cidades, por causa das cidades morrem os rios<br />
Pra quem vive no nordeste, um bem raríssimo<br />
Consuma o suficiente para a sua sobrevivência<br />
Toda medida é válida, consciência <br />
É preciso orientação, conscientização<br />
Educação ambiental junto à população<br />
A má utilização desse recurso precioso <br />
Pode causar a degradação de muitos <br />
Córregos, rios, com água suja mau cheirosa<br />
Nascentes comprometidas, situação desastrosa<br />
Lançamento de esgotos, substâncias poluentes<br />
A consequência é lamentável, lastimável, deprimente<br />
<br />
O planeta terá sede como é possível?<br />
Se a água é um recurso infinito?<br />
Poderá ser a causa de muitos conflitos <br />
O líquido precioso não está igualmente disponível<br />
A crise já existe a verdade é essa <br />
Mesmo oceanos cobrindo grande parte da Terra <br />
Apesar de preciosa, é desperdiçada <br />
Vazamentos, ligações ilegais, S.O.S ÁGUA!!!<br />
Não pressione a descarga por muito tempo <br />
A cada minuto gasta-se 2 litros, vai vendo!!!<br />
<br />
A busca pela água potável tornou-se um desafio <br />
É preciso evitar contaminação dos rios <br />
Água, recurso raro preserve <br />
Líquido precioso, Néctar dos Deuses<br />
<br />
Refrão: deça-me um copo de água eu tenho sede e essa sede pode me matar...<br />
____<br />
Site:<br />
<strong><a href="http://racadmcs.palcomp3.com/"><span style="color: black;">http://racadmcs.palcomp3.com</span></a></strong><br />
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<span style="color: #660000;">pág: 11</span><br />
<span style="color: #660000;"><strong>CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL - ACREDITA?</strong></span><br />
<a href="mailto:crisartes2006@hotmail.com"><span style="color: #660000;">crisartes2006@hotmail.com</span></a><span style="color: #660000;">. </span><a href="http://crisartes2009.nafoto.net/"><span style="color: #660000;">http://crisartes2009.nafoto.net</span></a><span style="color: #660000;">, </span><a href="http://crisartes2009.blogspot.com/"><span style="color: #660000;">http://crisartes2009.blogspot.com</span></a><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqlyLQJ0f7j8wRq81E31WLlpXnrdvVzFY9gFzxHI86xg1ygWLLFuQRVQnK_3pxfCiKx3qyFH1iKrIE9ASgz0TAQlhS263y1KlTlT_JmeGW57BQNe1mn2k8iRHNvqE7af2MA_AsMgHW78E/s1600/site_tirinha_ed15.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqlyLQJ0f7j8wRq81E31WLlpXnrdvVzFY9gFzxHI86xg1ygWLLFuQRVQnK_3pxfCiKx3qyFH1iKrIE9ASgz0TAQlhS263y1KlTlT_JmeGW57BQNe1mn2k8iRHNvqE7af2MA_AsMgHW78E/s320/site_tirinha_ed15.jpg" yr="true" /></a><br />
</div><br />
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<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #660000;">pág: 12</span><br />
<span style="color: #274e13;"><strong><span style="color: #660000;">APOIO CULTURAL</span></strong></span><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF-HaYq7PEbikXpOJzI-74A6vKtTaeNJyo-AEp9pXM6wni5DKlgrkLEuca1aovsOToqLA1zmFaJcnUOTtXotW2PN3k-Ch7z9tcZMlewQ-eRsZhxPQllp4nDdrAIuSK5Om015E9rHrJIo8/s1600/site_patroc%C3%ADnio_ed15.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF-HaYq7PEbikXpOJzI-74A6vKtTaeNJyo-AEp9pXM6wni5DKlgrkLEuca1aovsOToqLA1zmFaJcnUOTtXotW2PN3k-Ch7z9tcZMlewQ-eRsZhxPQllp4nDdrAIuSK5Om015E9rHrJIo8/s320/site_patroc%C3%ADnio_ed15.jpg" yr="true" /></a><br />
</div><div align="left"><br />
</div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-20048043106875730132009-11-01T17:13:00.000-08:002009-11-01T17:20:58.685-08:00EDIÇÃO 14 - Novembro/2009<div style="color: #666666;">pág: 1 - Capa<br />
</div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbw1raw1Fi3lwAMC0OEJaas261r0Vich96uNg6kQQuWdXkbD_HHVHtwHGbyl001fwoeWqQjr9WzaKP64vzE-G4T3qOr9_56la9r3mo4tYfPsF9CCEsjHu5y9RPz1V42eFMQWXhnBkrxWc/s1600-h/site_capa_ed14.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbw1raw1Fi3lwAMC0OEJaas261r0Vich96uNg6kQQuWdXkbD_HHVHtwHGbyl001fwoeWqQjr9WzaKP64vzE-G4T3qOr9_56la9r3mo4tYfPsF9CCEsjHu5y9RPz1V42eFMQWXhnBkrxWc/s320/site_capa_ed14.jpg" /></a><br />
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<span style="color: #666666;">pág: 2</span><br />
<b><span style="color: #660000;">EDITORIAL</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">As pessoas devoram informações, é como alimento para famintos, é um vício incontrolável de leitura, tal como andar pelas ruas lendo outdoors, cartazes, panfletos, jornais gratuitos ou quase. Têm coisas que nos saltam aos olhos, outras, podemos decidir entre ler ou não. Nesse ponto, fico feliz ao observar os que lêem essa revista, pois somos um grupo esquivado de matérias repetitivas que circulam semelhantemente em diversos suportes e sob variadas manipulações. Trazemos a você: textos, idéias, espaços e demais circunferências de expressão porque respeitamos seu senso crítico, sua intelectualidade e acima disso, sua vontade em erguer pensamentos construtivos em sintonia com uma vida mais fraterna, reflexiva e de personalidade ímpar que não se deixa enganar por tanto sensacionalismo afora... Deguste sua leitura!<br />
</div><br />
ESPAÇO ABERTO................................. 03<br />
COLÓQUIO........................................... 04<br />
TIAGO HENRIQUE............................... 05<br />
ESTADOS DO BRASIL......................... 06<br />
SÉRIE PERSONALIDADES.................. 07<br />
AMBIENTAL......................................... 08<br />
COLUNA DA BIA................................. 09<br />
LETRAS DE MÚSICA........................... 10<br />
CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL....... 11<br />
__________________________________<br />
<div style="text-align: left;"><span style="font-size: x-small;">Envie opiniões, comentários, sugestões, enfim; envie textos de sua autoria para a Betim Cultural, eles poderão ser selecionados e publicados no ESPAÇO ABERTO ou na seção LETRAS DE MÚSICA desta revista - Contato: rezendefonseca@bol.com.br - na internet - http://betimcultural.blogspot.com - Escritório Betim Cultural: (31) 9805-5453 </span><br />
</div><br />
<span style="font-size: x-small;"><b>Fundador/Editor/Colunista: </b>Tiago Henrique Rezende Fonseca.<br />
<b>Colunista (Ambiental):</b> Elizangela dos Santos Pedro de Souza.<br />
<b>Ilustração (Capa e Tirinhas): </b>Cristiano de Oliveira.<br />
<b>Colunista (Coluna da Bia):</b> Pseudônimo - Bia Lima.<br />
<b>Colunista (Colóquio): </b>Fernando Pereira Aguilar.<br />
<b>Revisão: </b>Priscila Maria Vitor da Silva.</span><br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666;">Pág: 3</span><br />
<b><span style="color: #660000;">ESPAÇO ABERTO</span></b><br />
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<div style="text-align: center;">lá<br />
(nariz)<br />
gr<br />
i<br />
m<br />
a<br />
(boca)<br />
no<br />
ro<br />
s<br />
(queixo)<br />
t<br />
o<br />
</div> <br />
<div style="text-align: justify;"><b>LÁGRIMA NO ROSTO</b> de <i>Alexandre Veloso de Abreu.</i><br />
<span style="font-size: x-small;">*Alexandre Veloso de Abreu nasceu em Belo Horizonte e é professor de literatura na PUC-Minas. Publicou o livro A Mulher de Nanquim (2004) pela Edições Horta Grande. </span><br />
<br />
>>> <b>A PERDA DA INOCÊNCIA</b> de <i>Claudemir Ferreira.</i><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
A face do ódio é sempre um fantasma a assombrar uma criança. O menino chora ao ver um homem espancar outro homem. Ele chora ao ver um animal inofensivo ser morto pelo homem. Mas a tristeza do menino não é pela violência do homem não, é pela morte do animal. O menino olha para o homem e enxerga nele o seu próprio futuro. Ele chora pela inocência perdida, e pela maldade no coração do homem.<br />
</div><br />
<br />
<span style="color: #666666;">pág: 4</span><br />
<b style="color: #660000;">COLÓQUIO</b><br />
<span style="color: #660000;">Por: Fernando Aguilar ( fernando-aguilar@ig.com.br )</span><br />
<br />
<b>NÓS?</b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">As pessoas, ou determinados grupos delas, têm o costume de dizer que os problemas sociais pós-modernos que assolam o Brasil é culpa da sociedade ou dos nossos governantes.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Entretanto tudo que nos cercam são problemas nossos, pois, nós somos a sociedade, e as regras da moral e conduta que são estabelecidas tem indireta ou diretamente nosso aval. Portanto deixar de falar que “nós somos a parte podre das mazelas sociáveis” é negar nossa própria existência.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O modelo atual estrutural da sociedade vigente nos impõe uma série de condutas que se consolidam em regras, como práticas culturais, passadas de geração para geração, tais regras não são ajuizadas ou documentadas, porém, quem infringe tais condutas de comportamento são execrados pelos dedos que apontam em riste, ou uma língua ferina que destila sua ira contra nós.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Isso acontece principalmente às pessoas de baixa extração social, pois, aqui e não raro, em todo o planeta o dinheiro estabelece valores, estes que estamos invertendo, haja visto que o bem e o mal sempre existiram. Mas no Brasil, o mal e o errado sobressaem em detrimento do bem, do honesto, como a corrupção que assola o país, pois, se todos roubam, esta conduta é vista como normal e todos seguem tendo como base as idéias-força, ou seja, o “ETHOS”, que vem do latim “morales”, costumes, que vai gerar um novo ethos, muitas vezes incomum, inconstante e só verificável cronologicamente, numa análise posterior. Análise essa que nos direciona a acreditar que os valores estão invertidos.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Diante disso, vale a pena ressaltar que as transformações na sociedade vão se dar quando as mudanças acontecerem dentro de nós mesmos, com intuito de não deixar a “maioridade” e a “tutela” falar por nós.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Num mundo onde o individualismo está cada dia mais acentuado, e a banalidade é contundente, deixar de assumirmos como co-autores do modernismo incalculável numa relação dicotômica ao coletivismo é padecermos dentro das nossas cavernas.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Portanto, devemos desconstruir construindo em favor do bem comum, dando um pouco de nós, usando a ética que reflete a moral, buscando fundamentos, e pensando acerca dos males que nos envolvem. Talvez ser excêntrico seja mau visto, mas a consciência de si, juntamente com a do outro acarretam a consciência crítica e é à partir dessa que se fundamentam os meus argumentos. <br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666;">pág: 5</span><br />
<b><span style="color: #660000;">TIAGO HENRIQUE</span></b><br />
<span style="color: #660000;">( http://tiagohenrique.blogspot.com )</span><br />
<br />
<b>CONCHAS DO OCEANO</b><br />
<br />
Os invernos que me trouxeram a poesia,<br />
O comércio que me estatizou com mercadorias,<br />
A vida de histórias<br />
Contadas em filmes,<br />
A vida de verdade<br />
Contada em histórias<br />
<br />
Ouvi um poeta dizer<br />
Que um poema é muito íntimo<br />
Ora, ora seu poeta<br />
Tem medo de si mesmo?<br />
Medo do teu coração<br />
Ou de que conheçam sua vida?<br />
<br />
Uma interrogação pula de ponto em ponto,<br />
Me pergunto:<br />
Para que tais situações?<br />
<br />
Ouço o barulho de passos lá fora...<br />
Ó, desculpa...<br />
Isso pode parecer vestígios da minha intimidade<br />
<br />
kkk...<br />
Em linguagem de computador<br />
Saúdo a brincadeira das palavras<br />
<br />
Olha seu moço:<br />
Sei que sou mais moço que tu<br />
Mas em meu emaranhado do alfabeto<br />
Não poderás captar meu íntimo.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666;">pág: 6</span><br />
<b><span style="color: #660000;">ESTADOS DO BRASIL</span></b><br />
<span style="color: #660000;">( http://brasilestados.blogspot.com ) </span><br />
<br />
<b>CEARÁ - </b><i>Capital: Fortaleza</i><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">O Ceará é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na Região Nordeste e tem por limites o Oceano Atlântico ao norte e nordeste, Rio Grande do Norte e Paraíba à leste, Pernambuco ao sul e Piauí ao oeste. Sua área total é de 146.348,30 km², ou 9,37% da área do Nordeste e 1,7% da superfície do Brasil. A população do estado estimada para o ano de 2008 foi de 8.450.527 habitantes, conferindo ao território a oitava colocação entre as unidades federativas mais populosas.<br />
<br />
A capital e maior cidade é Fortaleza, sede da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Outras cidades importantes fora da RMF são: Juazeiro do Norte e Crato na Região Metropolitana do Cariri, Sobral na região noroeste, Itapipoca na região norte, Iguatu na região centro-sul e Quixadá no sertão. Ao todo são 184 municípios.<br />
<br />
O estado é conhecido nacionalmente pela beleza de seu litoral, pela religiosidade popular e pela imagem de berço de talentos humorísticos. A jangada, ainda comum ao longo da costa, é considerada um dos maiores símbolos do povo e da cultura cearenses. O Ceará concentra 85% de toda caatinga do Brasil, bioma relacionado às estiagens que, aliado as políticas ineficientes, castigam a população do campo, da qual a maioria ainda é pobre.<br />
<br />
O Ceará é conhecido como Terra da Luz, atualmente propagada pelo bordão turístico aludindo aos dias ensolarados, mas que remonta ao fato do estado ter sido o primeiro da federação a abolir a escravidão, em 1884, quatro anos antes da Lei Áurea e por esse fato o jornalista José do Patrocínio considerou o estado como a terra da luz. <br />
<br />
<i>População (dados de 2008):<br />
- Estimativa 8.450.527hab.<br />
- Densidade 56,78 hab./km²</i><br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666;">pág: 7</span><br />
<b><span style="color: #660000;">SÉRIE PERSONALIDADES</span></b><br />
<span style="color: #660000;">( http://seriepersonalidades.blogspot.com )</span><br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>QUEM FOI BOB MARLEY:</b><br />
</div><div style="text-align: justify;">Foi um cantor, guitarrista e compositor jamaicano. Ele é o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o gênero. Grande parte do seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos. Ele foi chamado de "Charles Wesley dos rastafaris" pela maneira com que divulgava a religião através de suas músicas.<br />
<br />
<b>FRASES DE BOB MARLEY:</b><br />
- Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos haverá guerra.<br />
- Não preciso ter ambições. Só tem uma coisa que eu quero muito: que a humanidade viva unida... Negros e brancos todos juntos.<br />
- Eles dizem que o sol brilha para todos, mas para algumas pessoas no mundo ele nunca brilha.<br />
- A vida é para quem topa qualquer parada. Não para quem para em qualquer topada.<br />
- Às Vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas... O tempo passa... E descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!<br />
- Eu olho para dentro de mim, e não me importo com o que as pessoas fazem ou dizem, eu me preocupo só com as coisas certas.<br />
- Deus me enviou à terra com uma missão. Só Ele pode me deter, os homens nunca poderão.<br />
- A minha música não é contra os brancos. Eu nunca poderia cantar isso. A minha <br />
música é contra o sistema, que ensina você a viver e a morrer.<br />
- Escrevo aqui no presente para que no futuro seus olhos possam lembrar de mim, quando sua mente me esquecer.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666;">pág: 8</span><br />
<b><span style="color: #660000;">AMBIENTAL</span></b><br />
<span style="color: #660000;">Por: Elizangela Santos (elizangelasantos71@yahoo.com.br)</span><br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>DIA DA NATUREZA E DOS ANIMAIS</b><br />
<br />
É mesmo válido ter um dia para comemorar a existência da natureza e dos animais?<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
No dia 4 de outubro comemora-se o dia da natureza e dos animais. Conta a história que houve um tempo que homens e animais viviam em plena harmonia. Esse dia está ligado às comemorações festivas de São Francisco de Assis. E não é coincidência, pois esse santo é o protetor dos animais. Ele sempre se referia aos bichos como irmãos: irmão fera, irmã leoa. São Francisco de Assis também amava as plantas e toda a natureza: irmão sol, irmã lua... São expressões comuns na fala do santo, um dos mais populares até os nossos dias.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
Leonardo da Vinci também amava aos animais e dizia que eles também têm seus direitos: "Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais, e, neste dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade”. Leonardo da Vinci (1452-1519) Digno de nota é também a aprovação feita pela Unesco em 1978 da Declaração Universal dos Direitos do Animal. O Dr. Georges Heuse, secretário geral do Centro Internacional de Experimentação de Biologia Humana e cientista ilustre, foi quem propôs esta Declaração.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Porém, infelizmente, o homem passou a modificar a ordem natural da vida no planeta, prejudicando o equilíbrio do meio ambiente, caçando por prazer e exterminando muitas espécies. Parece que não importam mais os males que nossa geração já enfrenta e àqueles, que em função de nossos atos acometerão decerto as gerações futuras.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
É mesmo válido ter um dia para comemorar a existência da natureza e dos animais? Pergunto novamente. Nossas atitudes hoje fornecem as respostas. Cabe agora a cada um avaliar se suas atitudes são ecologicamente corretas.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666;">pág: 9</span><br />
<b><span style="color: #660000;">COLUNA DA BIA</span></b><br />
<span style="color: #660000;">POR: Bia Lima ( bia.lima@ymail.com )</span><br />
<br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>NOSSAS PERNAS</b><br />
<br />
Quando estamos com problemas ou em momentos de crises, sejam eles quais for, é essencial tentar compreender suas causas de maneira mais ampla, pensando no físico, psicológico e social. Temos que praticar o exercício de enxergar o todo, não como sendo a soma das partes, e sim como sendo a relação entre elas. Desse modo é possível entender a verdadeira essência dos problemas e pensar em soluções que terão um efeito maior sobre eles.<br />
<br />
No entanto, ao fazer esse esforço de compreensão, nos deparamos com problemas ainda maiores, pois torna-se impossível não pensar nos problemas de toda a humanidade. E é nesse momento que muitos de nós se identificam com a luta de classes e passa a ter como projeto de vida a luta por um novo modelo de sociedade, justa e igualitária.<br />
<br />
Existem várias formas de “entrar” nessa luta, o importante é que ela seja coletiva, pois como disse em outro texto, cada um fazendo sua parte isoladamente não tem impacto para grandes mudanças. Para contribuirmos precisamos, contudo, conhecer nossos limites, analisar e refletir sempre sobre o que temos “pernas” para fazer ou não, e não adianta querermos abraçar o mundo, pois ele nos engole na primeira oportunidade.<br />
<br />
Vamos...Vamos, que essa caminhada é de nossas pernas, por nós e por aqueles que não o podem fazer... E sempre seguir em frente!<br />
</div><br />
<br />
<span style="color: #666666;">pág: 10</span><br />
<b><span style="color: #660000;">LETRAS DE MÚSICA</span></b><br />
<span style="color: #660000;">Espaço dedicado aos músicos de Betim e Região</span><br />
<br />
<b>RESTITUIÇÃO – ALIADOS DO SENHOR</b><br />
<i>Adsbetim</i><br />
<br />
Na quebrada mais um trabalhador<br />
Pai de família um preto de valor<br />
Beijo na esposa uma breve oração bom dia<br />
Tem que deixar esposa e filha e seguir sua trilha<br />
Sua esposa olha no olho uma estranha sensação<br />
Lhe contou um estranho sonho ele não deu atenção<br />
Sua filhinha vem correndo pede pra não demorar<br />
Diz que já tá com saudades pede pra noite chegar<br />
Sua esposa diz baixinho não esquece o presente<br />
Cinco aninhos ela não sabe mas precisa da gente<br />
Assim que deixar pra trás o seu patrimônio<br />
Defende o pão de cada dia ora contra o demônio<br />
Sabe da ira do traíra pede pra Deus guardar<br />
A sua casa a sua família pra mais tarde voltar<br />
As horas passam a saudade já vai apertando<br />
O telefone tá mais perto ele segue discando<br />
Amor tô com saudades o dia não tá passando<br />
Já comprei o presente a noite se aproximando<br />
O relógio avisa é chegado a hora pega as suas coisas se despede e de quebra vai embora<br />
Já é tarde e no sinal anunciam um assalto<br />
Saí do carro cadê o dinheiro saí com a mão para o alto<br />
Não atira vou pegar o dinheiro<br />
O novato se assustou já sapecou o primeiro<br />
O ladrão apavorado acertou bem no peito<br />
A voz clama Deus me ajuda sai correndo o sujeito<br />
Restitui eu quero de volta o que é meu<br />
Sara-me e põe teu azeite em minha dor<br />
<br />
______<br />
Contato: (31) 3051-0476 / 8652-7400<br />
aliadosdosenhor@hotmail.com<br />
<br />
www.myspace.com/aliadosdosenhor<br />
<br />
<br />
<span style="color: #666666;">pág: 11</span><br />
<b style="color: #660000;">CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL - ACREDITA?</b><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEaoWG-8LXb6OnvLPfFocfhVTC6VW_o1fCAJpbseyxBzWTRxhT6QeOqVqjm7oqrS5A-qFGjez2JUa3UChmKAOSIc6BklDIWQHLzB-4NNvIkWUmC64q6pSNmKJmBv9JXfA7wSKG2uyNe2Q/s1600-h/site_tirinha_ed14.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEaoWG-8LXb6OnvLPfFocfhVTC6VW_o1fCAJpbseyxBzWTRxhT6QeOqVqjm7oqrS5A-qFGjez2JUa3UChmKAOSIc6BklDIWQHLzB-4NNvIkWUmC64q6pSNmKJmBv9JXfA7wSKG2uyNe2Q/s320/site_tirinha_ed14.jpg" /></a><br />
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crisartes2006@hotmail.com<br />
http://crisartes2009.nafoto.net<br />
http://crisartes2009.blogspot.com<br />
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<span style="color: #666666;">pág: 12</span><br />
<b style="background-color: white; color: #38761d;">APOIO CULTURAL</b><br />
<a href="http://patrociniorbc.blogspot.com/2009/02/blog-post.html"><span style="background-color: white; color: #38761d;">*Clique aqui para visualizar melhor os atuais apoiadores</span></a><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNNuh20JMcaBlISZe0-m4LAQHK2JZITx8iOHl4yM8e85VBOl3h_oQBi2Njokyt8bfsDXU3zn_wMwWLJtNG6hi3gbyvo6lr8BG506XAcBqxFetMHhhR16lawAG8rkfdLb4cJuTmC58RL5w/s1600-h/site_patroc%C3%ADnio_ed14.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNNuh20JMcaBlISZe0-m4LAQHK2JZITx8iOHl4yM8e85VBOl3h_oQBi2Njokyt8bfsDXU3zn_wMwWLJtNG6hi3gbyvo6lr8BG506XAcBqxFetMHhhR16lawAG8rkfdLb4cJuTmC58RL5w/s320/site_patroc%C3%ADnio_ed14.jpg" /></a><br />
</div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-47257951056111878382009-10-01T14:12:00.000-07:002009-10-02T05:06:23.115-07:00EDIÇÃO 13 - Outubro/2009<div align="justify"><span style="color:#666666;">pág: 1 </span><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE9lioBcVowUXZiSUX8jc7A_U9bb1Mxm_nuB44DqvY1bsObTgELIDDfknGUMbjj3h-fpqz1-Di1pEXnFmnN6cNRr5M4glWSuk-t4K-NaguPldb4kKmPZ_Id2EC8wKBIppU9LiQcOV-MCU/s1600-h/site_capa_ed13.jpg"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxkQh6vOgnfAnESezo3KoteTfpXsuqwBoSs3Wpmcnr7jzGZcwUvxFvaTinCCQ0rSQmxou5HZMyzq-amJWDS4XV3mUikpJ_VR00hlTmJ2vwrinYcot-vhk5Pz_6IiScZbzE-iP5t0OcVzE/s1600-h/site_capa_ed13.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 232px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5387745826843337346" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxkQh6vOgnfAnESezo3KoteTfpXsuqwBoSs3Wpmcnr7jzGZcwUvxFvaTinCCQ0rSQmxou5HZMyzq-amJWDS4XV3mUikpJ_VR00hlTmJ2vwrinYcot-vhk5Pz_6IiScZbzE-iP5t0OcVzE/s320/site_capa_ed13.jpg" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><span style="color:#666666;">pág: 2</span><br /><strong><span style="color:#660000;">EDITORIAL</span></strong><br />Certa vez um jovem indagou: “a gente luta tanto para alcançar um objetivo e quando estamos próximos de alcançá-lo, sempre surge alguém para atrapalhar nosso sucesso.” Nesse momento surgiu em minha mente o seguinte exemplo: há várias estrelas no céu, e nem por isso uma única estrela perde seu brilho por causa das constelações a sua volta. Portanto, não importa o que você tem e o quanto as pessoas tentem ofuscar o seu empenho, importa o que você faz com aquilo que tem e o quanto você está disposto a se dedicar um tanto mais. Não necessariamente os mais bem preparados teoricamente são os que alcançam êxito. Um exemplo é essa metáfora gauche, num texto mal tecido mas que lhe faz refletir alguma coisa da vida... Boa leitura!<br /><br />ESPAÇO ABERTO.................................................03<br />COLÓQUIO............................................................04<br />TIAGO HENRIQUE..............................................05<br />ESTADOS DO BRASIL.........................................06<br />SÉRIE PERSONALIDADES.................................07<br />AMBIENTAL.........................................................08<br />COLUNA DA BIA..................................................09<br />LETRAS DE MÚSICA...........................................10<br />CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL.....................11<br />__________________________________________________<br /><span style="font-size:85%;">Envie opiniões, comentários, sugestões, enfim; envie textos de sua autoria para a Betim Cultural, eles poderão ser selecionados e publicados no ESPAÇO ABERTO ou na seção LETRAS DE MÚSICA desta revista - Contato: </span><a href="mailto:rezendefonseca@bol.com.br"><span style="font-size:85%;">rezendefonseca@bol.com.br</span></a></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Na internet - </span><a href="http://betimcultural.blogspot.com/"><span style="font-size:85%;">http://betimcultural.blogspot.com</span></a><br /><br /><span style="font-size:85%;"><strong>Fundador/Editor/Colunista:</strong> Tiago Henrique Rezende Fonseca.<br /><strong>Colunista (Ambiental):</strong> Elizangela dos Santos Pedro de Souza.<br /><strong>Ilustração (Capa e Tirinhas):</strong> Cristiano de Oliveira.<br /><strong>Colunista (Coluna da Bia):</strong> Pseudônimo - Bia Lima.<br /><strong>Colunista (Colóquio):</strong> Fernando Pereira Aguilar.<br /><strong>Revisão:</strong> Priscila Maria Vitor da Silva.<br /></span><br /><br /><span style="color:#666666;">Pág: 3</span><br /><strong><span style="color:#660000;">ESPAÇO ABERTO</span></strong><br /><strong>>>> REJEIÇÃO</strong><br /><em>Pseudônimo: Verdes<br /></em><br />E se vivêssemos no mundo de verdes e vermelhos?</div><div align="justify"></div><div align="justify">Fico pensando na contradição entre as diversas manifestações de preconceito da sociedade e num grande mandamento divino que todos nós proferimos de peito cheio: “Que vos ameis uns aos outros” (João 13:34).</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Vamos reduzir o sentido da palavra para o lado dos relacionamentos amorosos?</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Se você ama alguém, você o ama pelo que ele é. Ama-se pelo sorriso, pela personalidade, pela forma como ela anda, fala, se veste e principalmente pelo cheiro da pele. Os modelos esteticamente perfeitos são bonitos de se ver, mas amar é diferente de admirar as belas curvas de um corpo. Portanto, ninguém deve procurar ter primeiro um modelo pra depois ter amor por ele. O amor acontece desinteressado, não se preocupa com aparências, não é exibicionista e não se preocupa em como as pessoas ao redor lhe olharão perante o seu amado.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Se eu fosse verde, pertencente à tribo dos verdes e se você me amasse, não iria me abandonar mesmo que fosses da tribo dos vermelhos, mesmo se os vermelhos abominassem os verdes. Se fizesses isso, estaria concordando com todos os vermelhos e não se enquadraria no grupo das pessoas que amam de verdade.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Portanto, se você é verde, não se entristeça pela fraqueza de um vermelho. Ele não te merece! Se esperar, se olhar ao redor, verás que existem outros vermelhos que sabem amar. E são esses, que amam além das aparências e preconceitos, os quais realmente podem lhe fazer feliz.<br /><br /><br /><span style="color:#666666;">pág: 4</span><br /><strong><span style="color:#660000;">COLÓQUIO</span></strong><br /><span style="color:#660000;"><em>Por: Fernando Aguilar <span style="font-size:85%;">( </span></em></span><a href="mailto:fernando-aguilar@ig.com.br"><span style="font-size:85%;color:#660000;"><em>fernando-aguilar@ig.com.br</em></span></a><span style="font-size:85%;color:#660000;"><em> )</em></span><br /><br /><strong>ECLIPSE DA RAZÃO</strong></div><strong></strong><div align="justify"><br />A visão de que “Penso, logo existo” (René Decartes -1596-1650) recolocando o homem no centro do universo (antropocentrismo), na época do renascimento, persiste ainda, apesar de estarmos na pós-modernidade.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">A razão instrumental coloca o homem contra o meio ao qual vive, onde os fins justificam os meios, o meio ambiente já sofre os efeitos maléficos da “razão”, o assunto está em pauta entre todos os cientistas e pensadores, porém, por que somente agora foram atentar para esse problema? Porque o dinheiro, o poder e o consumo imediatista fizeram com que esqueçamos de cuidar do globo, olhamos somente para o nosso umbigo, “dane-se o mundo não me chamo Raimundo”, visão retrograda do ser.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Só agora o homem dotado de “razão” quer mudar seu destino? Ou nosso caminho já está traçado pela revolta da natureza? Ouvimos muito falar em reciclar o lixo, e fazê-lo é o mínimo que possamos fazer dentre outras providências que deveríamos ter tomado anos antes diante das catástrofes impostas ao ecossistema.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Presume-se que a terceira guerra mundial será por causa da água, e continuam investindo em armamentos bélicos, a ciência avança em níveis assustadores, clonagens, vacinas, remédios, e não há pesquisas a favor da despoluição dos rios? A tecnologia hoje é “hi tec”, de ponta, e onde vamos entulhar essas máquinas quando vier o desuso.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Nesse mundo onde o consumismo impera, existe lugar para um novo iluminismo? Como defendia Kant (1724-18040), elaborando a síntese entre sujeito e objeto, ou seja, a harmonia entre o homem e tudo que o cerca, ampliando seu conhecimento.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Mas o que se apresenta e a gradação do ser, passando de sujeitos pensantes, ao nível de vegetais e posteriormente a objeto, o nada, portanto:</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Nesta determinada e longínqua hora,</div><div align="justify">Deveríamos estar vangloriando nosso silêncio.</div><div align="justify">E estudando nossas almas, pensando no futuro,</div><div align="justify">Deixando que nossa consciência fale mais alto.</div><div align="justify">Porque, nossos corpos, nossos corpos, estão em decadência.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Conscientizar a massa é um trabalho meticuloso, contudo, as propagandas deveriam remeter a uma revolução interior em cada pessoa, para que saibamos da importância dos nossos atos para com o meio ambiente, e como objetivo um futuro onde possamos habitar o mundo.<br /><br /><br /><span style="color:#666666;">pág: 5</span><br /><strong><span style="color:#660000;">TIAGO HENRIQUE<br /></span></strong><a href="http://tiagohenrique.blogspot.com/"><em><span style="font-size:85%;color:#660000;">http://tiagohenrique.blogspot.com</span></em></a><span style="color:#660000;"><br /></span><br /><strong>CENA DE NOVELA</strong></div><div align="justify"><br />Quando a loucura vence a beleza</div><div align="justify">Quando o desejo se sobrepõe à razão</div><div align="justify">Quando o impulso acelera o sentimento</div><div align="justify">Quando a rendição é inevitável</div><div align="justify">Quando ainda há um A...</div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">***</span></div><div align="justify"></div><div align="justify">Sentado 5 minutos no sofá da sala</div><div align="justify">Por um minuto achei que fosse possível...</div><div align="justify">Ingenuidade minha;Pobre homem de 22</div><div align="justify">Com toda sua andança anti-alienação</div><div align="justify">Ainda acredita, ainda acredita</div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">***</span></div><div align="justify"></div><div align="justify">Depois...</div><div align="justify">É assim mesmo!</div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">***</span></div><div align="justify">Aliás, como alguém disse um dia:</div><div align="justify">Somos mais macacos que humanos</div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">***</span></div><div align="justify"></div><div align="justify">Aliás, acho que sou o primeiro a dizer isso,</div><div align="justify">Com estas palavras.</div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">***</span></div><div align="justify"></div><div align="justify">5 minutos...</div><div align="justify">Já lanchei, volto a minha vida...</div><div align="justify">Pensante, interrogadora</div><div align="justify">Por fim,</div><div align="justify">Na contramão.<br /></div><div align="justify"><br /><span style="color:#666666;">pág: 6</span><br /><span style="color:#660000;"><strong>ESTADOS DO BRASIL<br /></strong><em><span style="font-size:85%;">( </span></em></span><a href="http://brasilestados.blogspot.com/"><span style="font-size:85%;color:#660000;"><em>http://brasilestados.blogspot.com</em></span></a><span style="font-size:85%;color:#660000;"><em> )<br /></em></span><br /><strong>BAHIA</strong><br /><em>Capital: Salvador</em><br /><br />A Bahia é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situada ao sul da região Nordeste e é o estado que mais faz divisa com outras unidades da Federação, possuindo um total de oito estados limítrofes, a saber: Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Piauí (N); Tocantins e Goiás (O); Minas Gerais e Espírito Santo (S). Ao leste, possui divisa com o Oceano Atlântico. Ocupa uma área de 567.692,669 km², sendo pouco maior que a França. A Bahia é o estado mais rico e com maior exploração do turismo de todo o nordeste.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">É o estado brasileiro com maior número relativo de negros e mulatos e o que possui maior influência da cultura africana: a música, culinária, religião e o modo de vida de sua população apresentam grande contribuição dos escravos africanos. Foi na Bahia, na região de Porto Seguro e Santa Cruz de Cabrália, que a frota de Pedro Álvares Cabral chegou, em 1500, marcando o descobrimento do Brasil. Em 1º de novembro de 1501, o navegante genovês Américo Vespúcio descobriu a baía de Todos os Santos. A povoação formada nessas margens tornou-se a primeira sede do governo-geral, com Tomé de Sousa chegando em 1549 para ocupar o cargo.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Salvador, se tornou a primeira capital do país em 1549, sendo por muitos anos a maior cidade das Américas. Em 1572 o governo colonial dividiu o país em dois governos, um em Salvador, e o outro no Rio de Janeiro, esta situação se manteve até 1581, quando a capital do Brasil passou a ser novamente apenas Salvador. A capital foi transferida para o Rio de Janeiro definitivamente em 1763, pelo Marquês de Pombal.População (dados de 2007):</div><div align="justify"> </div><div align="justify"><em>- Estimativa: 14.080.654hab.</em></div><div align="justify"><em>- Densidade: 24,93 hab./km²</em><br /><br /><br /><span style="color:#666666;">pág: 7</span><br /><span style="color:#660000;"><strong>SÉRIE PERSONALIDADES</strong><br /><span style="font-size:85%;"><em>( </em></span></span><a href="http://seriepersonalidades.blogspot.com/"><span style="font-size:85%;color:#660000;"><em>http://seriepersonalidades.blogspot.com</em></span></a><span style="font-size:85%;"><em> <span style="color:#660000;">)</span></em></span><br /><br /><strong>QUEM FOI BENJAMIN FRANKLIN:</strong><br />Foi um jornalista, editor, autor, filantropo, abolicionista, funcionário público, cientista, diplomata e inventor estadunidense, que foi também um dos líderes da Revolução Americana, e é muito conhecido pelas suas muitas citações e pelas experiências com a eletricidade.<br /><br /><strong>FRASES DE BENJAMIN FRANKLIN:</strong><br />- Viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você o encara é que faz a diferença.</div><div align="justify">- Você pode adiar, mas o tempo não posterga.</div><div align="justify">- Achar que o mundo não tem um criador é o mesmo que afirmar que um dicionário é o resultado de uma explosão numa tipografia.</div><div align="justify">- Neste mundo nada pode ser dado como certo, à exceção da morte e dos impostos.</div><div align="justify">- Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança.</div><div align="justify">- Quem se apaixona por si mesmo não tem rivais.</div><div align="justify">- Um irmão pode não ser um amigo, mas um amigo será sempre um irmão.</div><div align="justify">- O caminho dos preguiçosos é cheio de obstáculos, ao passo que o do diligente não tem quaisquer embaraços.</div><div align="justify">- Pessoas que são boas em arranjar desculpas raramente são boas em qualquer outra coisa.- Escreve as ofensas na areia e os benefícios no mármore.</div><div align="justify">- O fracasso quebra as almas pequenas e engrandece as grandes, assim como o vento apaga a vela e atiça o fogo da floresta.</div><div align="justify">- Quando somos bons para os outros, somos ainda melhores para nós.</div><div align="justify">- Aquele que tiver paciência terá o que deseja.</div><div align="justify">- Cuidado com as pequenas despesas: uma fenda diminuta pode fazer afundar um grande navio.</div><div align="justify">- O homem fraco teme a morte, o desgraçado chama-a; o valente procura-a. Só o sensato a espera.<br /><br /><br /><span style="color:#666666;">pág: 8</span><br /><span style="color:#660000;"><strong>AMBIENTAL </strong><br /><em>Por: Elizangela Santos<span style="font-size:85%;"> (</span></em></span><a href="mailto:elizangelasantos71@yahoo.com.br"><span style="font-size:85%;color:#660000;"><em>elizangelasantos71@yahoo.com.br</em></span></a><span style="font-size:85%;color:#660000;"><em>)<br /></em></span><br /><strong>MNEMÔNICA, LEMBRA-SE O QUE É?</strong> </div><div align="justify"><br />Mnemônica é, em linhas gerais, a arte de cultivar a memória e evocá-la quando necessário. Segundo especialistas é a função mais complexa do corpo humano. Todavia, para exercitar o cérebro existem velhos e novos recursos - da palavra cruzada à novíssima pílula do esquecimento.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">O fenomenal processo de memorização acontece com todos os seres vivos. Até mesmo os seres unicelulares memorizam que não devem se dirigir a um determinado lugar ao perceber que ali a temperatura, a densidade ou a acidez do meio não são convenientes.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">No entanto, contrariamente a esses minúsculos seres, os humanos parecem padecer constantemente com uma espécie de “síndrome esquecidiça”. Apagamos da mente, e, diga-se de passagem, com uma rapidez inefável, todos os fenômenos que vez por outra assolam o globo. A título de exemplo vamos relembrar alguns desastres registrados apenas nos últimos anos: dois terremotos com mais de seis graus na escala Richter, que sacudiram a costa de Fiji; outro ainda mais forte – oito graus de magnitude – originou um tsunami nas vizinhas ilhas Salomão; tornados provocam estragos na região Centro-Sul dos Estados Unidos; severas inundações na África, Uruguai Bolívia e em outras partes do globo.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Além disso, segundo dados da Secretaria Nacional de Defesa Civil, longe de ser um país que não é atingido por perigos naturais, o Brasil em 2008, ocupava a 13ª colocação entre os países mais afetados por fenômenos naturais perigosos, sendo pelo menos dois milhões o número de pessoas atingidas por desastres naturais, principalmente àqueles atrelados aos processos atmosféricos, tais como as chuvas.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Que demonstrações a natureza ainda terá de dar para provar sua fúria contra os nossos malfazejos? Ou será que vamos ter a pachorra de continuar concordando com o vil pensamento “dane-se o mundo que eu não me chamo Raimundo”?</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Ativemos nossa curta memória nesse sentido. Exercício para tanto infelizmente não falta.<br /><br /><br /><span style="color:#666666;">pág: 9</span><br /><span style="color:#660000;"><strong>COLUNA DA BIA</strong><br /><em>POR: Bia Lima <span style="font-size:85%;">( </span></em></span><a href="mailto:bia.lima@ymail.com"><span style="font-size:85%;color:#660000;"><em>bia.lima@ymail.com</em></span></a><span style="font-size:85%;color:#660000;"><em> )</em></span><br /><br /><strong>O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO</strong><br /><br />Em 2008 foi muito noticiado a descoberta de uma imensa camada de petróleo, encontrada quilômetros abaixo do nível do mar, a qual denominaram de pré-sal. Desde então, os sindicatos dos petroleiros, diversas entidades, partidos políticos e movimentos sociais vêm fazendo uma grande campanha nacional para mobilizar a população em busca da reestatização da Petrobras. O por quê disso?</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Na década de 50, a sociedade brasileira teve um grande conquista, ao conseguir após uma campanha de massas, instituir o monopólio estatal para exploração de petróleo, criando assim a Petrobras. Uma empresa de grande sucesso, que permitiu sermos autosuficientes em petróleo, e que TINHA (ao menos deveria) seus lucros investidos na população brasileira.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Mas no governo FHC, devido às pressões das elites subordinadas aos interesses estadunidenses, a Petrobras foi privatizada, e hoje, 62% de suas ações, ou seja, dos seus lucros, são de propriedade privada; e desses estima-se que 42% sejam de capital estrangeiro, resumindo, grande parte da riqueza produzida pela Petrobras vai para o exterior.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify">Acredita-se que as reservas do pré-sal, representam trilhões de dólares em petróleo, dinheiro que se fosse investido no Brasil, poderia trazer mudanças significativas para a população. Por isso, essa campanha “O petróleo tem que ser nosso”, luta por mudanças urgentes:</div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>1-</strong> Parar qualquer leilão e suspender os já realizados.</div><div align="justify"><strong>2-</strong> Mudar a lei do FHC e voltar a ter o monopólio do petróleo para o povo.</div><div align="justify"><strong>3-</strong> Reestatizar a Petrobras para que seja uma empresa pública.</div><div align="justify"><strong>4-</strong> Fim das exportações de petróleo cru, e incentivo à indústria petroquímica, para produzir bens mais úteis do que queimar gasolina e diesel e gerar mais poluição.</div><div align="justify"><strong>5-</strong> Criar um fundo social soberano para usar a riqueza do petróleo na solução dos problemas urgentes do povo, de emprego, distribuição de renda, moradia, educação e reforma agrária.<br /><br /><br /><span style="color:#666666;">pág: 10</span><br /><span style="color:#660000;"><strong>LETRAS DE MÚSICA</strong><br /><em>Espaço dedicado aos músicos de Betim e Região</em><br /></span><br /><strong>DIDÁTICOS - MENTE SÃ!!!</strong><br /><em>Letra: Hilquias de Carvalho Passos / Melodia: Didáticos</em><br /><br />De mente sã, eu já consigo me encontrar,</div><div align="justify">Desato os nós que me prendem neste lugar,</div><div align="justify">A liberdade que me fez chegar até aqui,</div><div align="justify">É a mesma força que me faz querer gritar!</div><div align="justify"></div><div align="justify">...Corro pra você, pra te encontrar</div><div align="justify">Longe desta Dimensão,</div><div align="justify">Que me impede de voar!</div><div align="justify">A consciência pra revolucionar</div><div align="justify">A mente abriu, não volta mais ao seu lugar!</div><div align="justify"></div><div align="justify">Plantando amor, em cada ação</div><div align="justify">Com gestos simples, faço a revolução</div><div align="justify">Contra a corrente, eu sei que vou nadar</div><div align="justify">Com Deus na frente pra sempre militar!</div><div align="justify"></div><div align="justify">...De peito aberto, me entrego já</div><div align="justify">Me dá tua paz, quero aprender e ensinar</div><div align="justify">Cansado desse caos, da frustração</div><div align="justify">Reciclo sempre a minha ação!!!<br /><br />______________<br /><span style="font-size:85%;">“Há uma lógica pra tudo isso? A razão te satisfaz? O que pode ir além daqui? Navegando nesse Universo infinito e surpreendente, chamado Música, encontra-se a banda Didáticos, que vem trilhando seu caminho, repassando em suas canções o valor da reflexão e a esperança de um mundo melhor! Embarque conosco nessa louca aventura, de sentimentos, luta, FÉ e ousadia... Longe desta dimensão que nos impede de voar!”<br /></span><br /><strong>* Sites da banda:<br /></strong><a href="http://www.myspace.com/didaticoshc">www.myspace.com/didaticoshc</a><br /><a href="http://www.palcomp3.com.br/didaticos">www.palcomp3.com.br/didaticos</a><br /><br /><strong>* Contato para shows:</strong></div><div align="justify"><a href="mailto:didaticoshc@yahoo.com.br">didaticoshc@yahoo.com.br</a><br />(31) 9918-6701 / 8537-1765 / 9717-0853<br /><br /><br />pág: 11</div><div align="justify"><span style="color:#660000;"><strong>CRISTIANO DE OLIVEIRA:</strong> KILL - ACREDITA?</span><br /><a href="mailto:crisartes2006@hotmail.com">crisartes2006@hotmail.com</a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCokQXxDPeJEdEtisLcDpY2wNhvI0iiAU2EICsdvIYZBHb6mWf4UQB21CbXX5u5AQeRvnqLJTDjS4_vBgZl7fpMZVRt6jt-o8rKkD7ADJPACHDRcIMk_pq0lzxcKCimNVIBGRcqtOKWsc/s1600-h/site_tirinha_ed13.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 123px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5387745816003031714" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCokQXxDPeJEdEtisLcDpY2wNhvI0iiAU2EICsdvIYZBHb6mWf4UQB21CbXX5u5AQeRvnqLJTDjS4_vBgZl7fpMZVRt6jt-o8rKkD7ADJPACHDRcIMk_pq0lzxcKCimNVIBGRcqtOKWsc/s320/site_tirinha_ed13.jpg" /></a><br /></div><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><a href="http://crisartes2009.nafoto.net/">http://crisartes2009.nafoto.net/</a><br /><a href="http://crisartes2009.blogspot.com/">http://crisartes2009.blogspot.com/</a><br /><br /><br /><span style="color:#666666;">pág: 12</span><br /><strong>APOIO CULTURAL</strong><br /><span style="font-size:85%;"><a href="http://patrociniorbc.blogspot.com/2009/02/blog-post.html">*Clique aqui para visualizar melhor os atuais apoiadores. </a><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRiGSmQ25mh689kYL3tBfGKuPpxVhj6PKaXJTkEptk9lxmao0EGf7TvhVSFXEMkT4WcuQovsK6YEaDhm4neFrDmNxlJxeiAgZ31KJSTb58Ms9IQmTo55HLLrWm6ZXaruqqp_4eh-d0OZY/s1600-h/site_patroc%C3%ADnio_ed13.jpg"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh05Dx2HMGQjKSladvx39-AIsreuIOZmW5yVuGgjR-AJDXfegz4ZxOiULcVVfY7WHMw_xqRaOngXAO85VtVfGW47LWZjrZdQ9rn2vskJIwntARpKEYiom0EneO0dVODML_fBQDI4akvdrY/s1600-h/site_patroc%C3%ADnio_ed13.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 248px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5387745813441354994" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh05Dx2HMGQjKSladvx39-AIsreuIOZmW5yVuGgjR-AJDXfegz4ZxOiULcVVfY7WHMw_xqRaOngXAO85VtVfGW47LWZjrZdQ9rn2vskJIwntARpKEYiom0EneO0dVODML_fBQDI4akvdrY/s320/site_patroc%C3%ADnio_ed13.jpg" /></a><br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRiGSmQ25mh689kYL3tBfGKuPpxVhj6PKaXJTkEptk9lxmao0EGf7TvhVSFXEMkT4WcuQovsK6YEaDhm4neFrDmNxlJxeiAgZ31KJSTb58Ms9IQmTo55HLLrWm6ZXaruqqp_4eh-d0OZY/s1600-h/site_patroc%C3%ADnio_ed13.jpg"></a>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3491424316777129230.post-51349795636497267852009-09-01T06:58:00.001-07:002009-09-01T07:35:03.167-07:00EDIÇÃO 12 - Setembro/2009<div align="justify"><span style="color:#666666;">pág: 1</span></div><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOSniNzwoPUqeej0qLgSYImgHygNfh51spKbA5GaWgr_nnbehCs-91v9yL-FxaJjFE2DRcZzqwsVzMNdrBexepL35_LfG2iLXQ6wplCGhAyaZUGuLva8Nq8RkaNwXdXRQl_DIrXL3JfxE/s1600-h/site-capa_ed12.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 225px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5376498418091352578" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOSniNzwoPUqeej0qLgSYImgHygNfh51spKbA5GaWgr_nnbehCs-91v9yL-FxaJjFE2DRcZzqwsVzMNdrBexepL35_LfG2iLXQ6wplCGhAyaZUGuLva8Nq8RkaNwXdXRQl_DIrXL3JfxE/s320/site-capa_ed12.jpg" /></a></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;"></span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">*******</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">*</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">*</span></div><div 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style="color:#ffffff;">**</span></div><div align="justify"><span style="color:#666666;">pág: 2</span><br /><strong><span style="color:#660000;">EDITORIAL</span></strong></div><div align="justify">Que você conquiste todos seus sonhos, não abra mão de nenhum deles, acredite nos seu planos e tenha pulso para segurar a vida que você almeja e vive. Seja sua alma, seja sua mente, seja grande como seus pensamentos e preserve a ambição saudável que te faz crescer e engrandece as pessoas ao seu redor. Preserve seu sorriso de criança, traga sempre o brilho dos teus olhos, ilumine o ambiente em que vives e tudo ficará claro para seus objetivos. Lembre-se sempre das pessoas que te admiram porque elas torcem por você. Agradeça por aqueles que rezam para que Deus lhe proteja, acredite em Deus mesmo não tendo religião, confie em você, mesmo quando bater a indecisão do que pode ser certo ou não, do que está acontecendo e do que é que vai ser... </div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">......</span></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">ESPAÇO ABERTO................................................. 03</div><div align="justify">Colóquio................................................................... 04</div><div align="justify">TIAGO HENRIQUE.............................................. 05</div><div align="justify">Estados do brasil.................................................... 06</div><div align="justify">SÉRIE PERSONALIDADES................................. 07</div><div align="justify">AMBIENTAL.......................................................... 08</div><div align="justify">COLUNA DA BIA................................................... 09</div><div align="justify">LETRAS DE MÚSICA............................................ 10</div><div align="justify">CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL...................... 11</div><div align="justify">______________________________________________________</div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Envie opiniões, comentários, sugestões, enfim; envie textos de sua autoria para a Betim Cultural, eles podem ser selecionados e publicados no ESPAÇO ABERTO ou na LETRAS DE MÚSICA desta revista - Contato: </span><a href="mailto:rezendefonseca@bol.com.br%0B%0BNa"><span style="font-size:85%;">rezendefonseca@bol.com.br Na</span></a><span style="font-size:85%;"> internet - </span><a href="http://betimcultural.blogspot.com/"><span style="font-size:85%;">http://betimcultural.blogspot.com</span></a></div><div align="justify"><br /><span style="font-size:85%;">Fundador/Editor/Colunista: Tiago Henrique Rezende Fonseca.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Revisora/Colunista: Elizangela dos Santos Pedro de Souza.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Ilustração (Capa e Tirinhas): Cristiano de Oliveira.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Colunista (Coluna da Bia): Pseudônimo - Bia Lima.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Colunista (Colóquio): Fernando Pereira Aguilar.</span></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><span style="color:#666666;">Pág: 3</span></div><div align="justify"><span style="color:#660000;"><strong>ESPAÇO ABERTO</strong></span></div><div align="justify"><br /><strong>>>> JURAS (INJURIAS) DE AMOR</strong> </div><div align="justify"><em>Débora Gabriele Tolentino.</em></div><div align="justify"><br />Jurou-me amor eterno,</div><div align="justify">agora vem me dizendo que tudo acabou?</div><div align="justify">Onde ficarão meus sonhos?</div><div align="justify">Onde ficará minha esperança?</div><div align="justify">Tudo se perdeu,Onde? Quando? Por quê?</div><div align="justify">Não percebi. </div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">*</span></div><div align="justify"></div><div align="justify">Jurou-me amor eterno,</div><div align="justify">me entreguei sem compromisso,</div><div align="justify">sem dó e nem juízo.</div><div align="justify">Agora vem dizendoque tudo não passou de um equivoco. </div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">*</span></div><div align="justify"></div><div align="justify">Doce cilada é o amor,</div><div align="justify">nos envolve sem piedade,</div><div align="justify">nos comove com sua verdade,</div><div align="justify">nos aliena e de repente...</div><div align="justify">esquecemos de algo chamado realidade.</div><div align="justify"><br /><strong>>>> NÃO AO ACASO</strong></div><div align="justify"><em>Marina Clemente de Oliveira.</em></div><div align="justify"><br />Reflete em mim</div><div align="justify">Um tom do outro:</div><div align="justify">Nem Multicor</div><div align="justify">Tampouco opaco!</div><div align="justify">Reluz em mim</div><div align="justify">Um espectro de gente:</div><div align="justify">Olhos blasé...</div><div align="justify">Lábios em contornos...</div><div align="justify">Adornos </div><div align="justify">Os dele Em mim reluzentes!</div><div align="justify"></div><div align="justify">E a gente?</div><div align="justify">Imagem </div><div align="justify">Ou Real?</div><div align="justify">Neutros? </div><div align="justify">Talvez!</div><div align="justify">Na moça </div><div align="justify">O moço</div><div align="justify">Sem virtuais</div><div align="justify">Desta vez.</div><div align="justify"><br /><span style="color:#666666;">pág: 4</span></div><div align="justify"><span style="color:#660000;"><strong>COLÓQUIO</strong></span></div><div align="justify"><span style="color:#660000;"><em>Por: Fernando Aguilar ( </em></span><a href="mailto:fernando-aguilar@ig.com.br"><span style="color:#660000;"><em>fernando-aguilar@ig.com.br</em></span></a><span style="color:#660000;"><em> )</em></span></div><div align="justify"><strong>REVOLUÇÃO OU INÉRCIA?</strong> </div><div align="justify"><br />Vejo a lâmina da quilhotina como um espelho que reflete a linha tênue da minha existência, mas, no entanto, os raios do horizonte cortam minha retina justaposta e amorfa diante da realidade. Estamos à beira do precipício que se chama século XXI. Estamos cercados das maiores barbáries humanas onde guerras incalculáveis se condensam no pensamento sarcástico e maquiavélico enquanto os governos inebriam-se com o vinho do poder que circula nas veias daqueles que em nome da “justiça” matam e saqueiam cidades, destruindo culturas e disseminando civilizações, enquanto a fome na África suasuariana me faz temer a face obscura da humanidade. </div><div align="justify"><br />A “aldeia global” vive enclausurada dentro dos seus quartos, usando a vida como um ópio que lhe proporciona viver num processo de letargia. Somos detentores de tecnologia hi tec, mas, como convivemos com nossas inquietações? Isso nos remete à compactação do pensamento individualizado, nele o homem não se enxerga no outro, não se enxerga no seu próprio e irônico ser.O homem vislumbra a lâmina e ainda assim não consegue construir sentidos. </div><div align="justify"><br />Sinto meus braços atados, perco a sensação para sinalizar uma interferência ou promover debates e discussões. Prefiro me findar nas vertentes da inércia e aceitação da minha morte, que à noite ronda meu sono. Pode ser que eu seja saudosista, mas viva a Revolução Francesa, viva a “liberté, iqualité, fraternité antes que seja tarde.</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><span style="color:#666666;">pág: 5</span></div><div align="justify"><span style="color:#660000;"><strong>TIAGO HENRIQUE</strong></span></div><div align="justify"><span style="color:#660000;"><em>( </em></span><a href="http://tiagohenrique.blogspot.com/"><span style="color:#660000;"><em>http://tiagohenrique.blogspot.com</em></span></a><span style="color:#660000;"><em> )</em></span></div><div align="justify"><strong>CAMINHOS OPOSTOS</strong></div><div align="justify"><br />Um pouco de pimenta</div><div align="justify">E um som ao pé do ouvido,</div><div align="justify">Palavras sitiadas</div><div align="justify">Versos cabulosos</div><div align="justify">Corações em pedaços<br /></div><div align="justify">Um quebra-cabeça</div><div align="justify">Se espalha no ar,</div><div align="justify">Partes caíram fora do plano</div><div align="justify">Restou o improviso de um buraco</div><div align="justify">Deixado pela peça que faltava</div><div align="justify"><br />Um quadro</div><div align="justify">Um canto</div><div align="justify">Uma pintura</div><div align="justify">Uma parede... em branco</div><div align="justify"><br />Sorrisos frágeis, sinceros</div><div align="justify">Sorrisos... alegres</div><div align="justify"><br />Vida,Vida,</div><div align="justify">Mistério...</div><div align="justify">Novela,</div><div align="justify">Comédia,</div><div align="justify">Ironia</div><div align="justify"><br />À noite,</div><div align="justify">O vinho,</div><div align="justify">A água,</div><div align="justify">O terno.</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><span style="color:#666666;">pág: 6</span></div><div align="justify"><span style="color:#660000;"><strong>ESTADOS DO BRASIL</strong></span></div><div align="justify"><span style="color:#660000;"><em>( </em></span><a href="http://brasilestados.blogspot.com/"><span style="color:#660000;"><em>http://brasilestados.blogspot.com</em></span></a><span style="color:#660000;"><em> )<br /></em></span><span style="color:#000000;"><strong>AMAZONAS</strong></span></div><div align="justify"><span style="color:#000000;">Capital: Manaus</span></div><div align="justify"><br />O Amazonas é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo a mais extensa delas, ocupando uma área de 1.570.745,680km², pouco maior que a Mongólia e pouco menor que a área da Região Nordeste brasileira, com seus nove estados. O estado está situado na região Norte do país e tem como limites a Venezuela e Roraima a norte, o Pará a leste, o Mato Grosso a sudeste, Rondônia a sul, o Acre a sudoeste), o Peru a oeste e a Colômbia a noroeste. O Amazonas é um dos poucos estados brasileiros que não possuem litoral, mas é um dos que possuem a maior bacia hidrográfica e o maior rio do mundo, a Bacia Amazônica e o rio Amazonas. </div><div align="justify"><br />O nome Amazonas é de origem indígena, da palavra amassunu, que quer dizer "ruído de águas, água que retumba". Foi originalmente dado ao rio que banha o Estado pelo capitão espanhol Francisco Orelhana, quando, ao descê-lo em todo o seu comprimento, em 1541, a certa altura encontrou uma tribo de índias guerreiras, com a qual lutou. Associando-se às Amazonas do Termodonte, deu-lhes o mesmo nome.</div><div align="justify"><br />À época da Independência do Brasil em 1822, os moradores da vila proclamaram-se independentes, estabelecendo um Governo Provisório. A região foi incorporada ao Império do Brasil, na Província do Pará, como Comarca do Alto Amazonas em 1824.Ganhou a condição de Província do Amazonas pela Lei n° 582, de 5 de setembro de 1850, sendo a Vila da Barra do Rio Negro elevada a cidade com o nome de Manaus pela Lei Provincial de 24 de outubro de 1848 e capital em 5 de janeiro de 1851.</div><div align="justify"><br />População (dados de 2008):</div><div align="justify">- Estimativa: 3.341.096 hab</div><div align="justify">- Densidade: 2,05 hab./km²</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><span style="color:#666666;">pág: 7</span></div><div align="justify"><span style="color:#660000;"><strong>SÉRIE PERSONALIDADES</strong></span></div><div align="justify"><span style="color:#660000;"><em>( </em></span><a href="http://seriepersonalidades.blogspot.com/"><span style="color:#660000;"><em>http://seriepersonalidades.blogspot.com</em></span></a><span style="color:#660000;"><em> )</em></span><br /><strong>QUEM FOI BENITO MUSSOLINI:</strong></div><div align="justify"><br />Mussolini viveu os seus primeiros anos de vida numa pequena vila na província, numa família humilde. Seu pai, Alessandro, era um ferreiro alcoólatra e um fervoroso socialista, e sua mãe, Rosa Maltoni, uma humilde professora primária, era a principal sustentadora da família. Foi-lhe dado o nome de Benito em honra do revolucionário mexicano Benito Juárez. Tal como o seu pai, Benito tornou-se um socialista e mais tarde um marxista. Foi influenciado por aquilo que leu de Friedrich Nietzsche. Em 1919, fundou os Fasci Italiani di Combatimento, organização que originaria, mais tarde, o Partido Fascista. Baseando-se numa filosofia política teoricamente socialista, conseguiu a adesão dos militares descontentes e de grande parte da população, alargou os quadros e a dimensão do partido. Sua oratória era tão notável quanto seu uso eficaz de propaganda política.</div><div align="justify"><br /><strong>FRASES DE MUSSOLINI:</strong><br />- Eu sempre achei mais fácil convencer uma grande massa do que uma só pessoa.- Somente obedecendo, somente tendo o orgulho humilde, mas sagrado, de obedecer, é que se conquista então o direito de comandar.- É preciso impor a si mesmo algumas metas para se ter a coragem de alcançá-las.- Em determinados momentos, as palavras podem ser fatos.- A poltrona e as pantufas são as ruínas do homem.- Não se pode colocar todos no mesmo nível. A igualdade é anti-natural e anti-histórica.- Quem não está pronto a morrer pela sua fé, não é digno de professá-la.</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><span style="color:#666666;">pág: 8</span></div><div align="justify"><span style="color:#660000;"><strong>AMBIENTAL</strong></span></div><div align="justify"><span style="color:#660000;">Por: Elizangela Santos (</span><a href="mailto:elizangelasantos71@yahoo.com.br"><span style="color:#660000;">elizangelasantos71@yahoo.com.br</span></a><span style="color:#660000;">)</span><br /><strong>DIA DO PROTETOR DA FLORESTA E O FOLCLORE NACIONAL</strong></div><div align="justify"><strong><span style="color:#ffffff;">.</span></strong></div><div align="justify"></div><div align="justify">Há dia reservado para comemorar quase tudo nessa vida. Então, não poderia deixar de existir um para o Protetor da Floresta que é comemorado no dia 17 de Julho. </div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.</span></div><div align="justify"></div><div align="justify">Os protetores da floresta têm, no folclore nacional, um aliado bem conhecido. Muitas lendas do saber popular, aludem à proteção do meio ambiente. Uma delas, é a do Curupira. Idealizada pelos tupi-guaranis, Curupira é sinônimo de azar, de má sorte. Aparece como uma espécie de anão, de cabelos vermelhos e dentes verdes e é o protetor das árvores e dos animais. Torna-se um perigoso inimigo daqueles caçadores que matam por prazer, não por necessidade, e costuma partir os machados dos que tentam abater as árvores. Diz-se que quem o vê na floresta perde o rumo e não consegue mais encontrar o caminho de volta.</div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.</span></div><div align="justify"></div><div align="justify">Pode parecer contraproducente abordar esse assunto. No entanto, se não houver quem se preocupe hoje, em proteger as florestas, como, daqui uns 25 ou 30 anos, vamos contar para nossos netos a história de Chapeuzinho Vermelho, que passeava por uma floresta? Ora, eles vão nos perguntar o que é uma floresta? Dirão que só as conhecem pelo que viram em velhos livros, em filmes antigos ou em documentários na televisão.</div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.</span></div><div align="justify">Devemos nos conscientizar que um dos principais impactos ambientais que ocorrem em um ecossistema natural é a devastação das florestas, notadamente das tropicais, por serem as mais ricas em biodiversidade. </div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">.</span></div><div align="justify"></div><div align="justify">Em suma, nada funcionará para proteger as florestas se, previamente, não se desenvolver a capacidade nacional de respeitar as normas de convivência social mínimas para materializar esse fim. </div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><span style="color:#666666;">pág: 9</span></div><div align="justify"><span style="color:#660000;"><strong>COLUNA DA BIA</strong></span></div><div align="justify"><span style="color:#660000;"><em>POR: Bia Lima ( </em></span><a href="mailto:bia.lima@ymail.com"><span style="color:#660000;"><em>bia.lima@ymail.com</em></span></a><span style="color:#660000;"><em> )</em></span></div><div align="justify"><strong>DE VOLTA AS DITADURAS... SE É QUE SAÍMOS DELA!!</strong> </div><div align="justify"></div><div align="justify">É impressionante pensarmos que em pleno século XXI, com o avanço da democracia, ainda somos surpreendidos por um golpe de Estado em Honduras. Será mesmo tão impressionante? </div><div align="justify"><br />Desde que o presidente de Honduras (democraticamente eleito) foi deposto, vários países bem como grandes organizações internacionais têm se colocado contra o golpe e tentam pressionar o governo militar para a volta de Manuel Zelaya.</div><div align="justify"><br />Houve quebra de relações diplomáticas, ameaças de bloqueio comercial, mas nada parece incomodar os militares que tomaram o poder. Percebemos um desfacelamento desses organismos internacionais, que em muito não são respeitados. Quantas vezes o “super poderoso” EUA, quebrou acordos internacionais e passou por cima da decisão desses organismos? Alguns exemplos recentes são o Tratado de Kyoto e o ataque ao Iraque.</div><div align="justify"><br />Hoje, com o avanço da democracia como já mencionado, me pergunto se é essa democracia que quero ter. Não nego os avanços alcançados, mas dizer que somos livres, para mim é falta de uma análise mais aprofundada das correntes “invisíveis” que nos prendem.</div><div align="justify"><br />O que consegue ser ainda pior do que tudo isso, é a grande mídia, que condena o golpe (não poderia ser diferente), mas que ao mesmo tempo levanta justificativas para o ocorrido. Quanta incoerência!</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><span style="color:#666666;">pág: 10</span></div><div align="justify"><strong><span style="color:#660000;">LETRAS DE MÚSICA</span></strong></div><div align="justify"><span style="color:#660000;"><em>Espaço dedicado aos músicos de Betim e Região</em></span></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>JUNIOR E ZÉ CARLOSSEM SEU AMOR AQUI, NÃO DÁ</strong></div><div align="justify"><br />Eu queria que você fizesse de mim o seu brinquedo</div><div align="justify">Mais não queria que você me fizesse chorar</div><div align="justify">Me entreguei de corpo e alma nessa brincadeira</div><div align="justify">Hoje eu perdi a saída e não sei mais voltar</div><div align="justify">Você chegou com esse jeito lindo e gostoso</div><div align="justify">E eu estava tão carente na solidão</div><div align="justify">E não consegui conter me envolvi</div><div align="justify">E agora eu estou sozinho e não sei mais sorri</div><div align="justify">Eu não vou ficar aqui a te esperar o tempo que passou</div><div align="justify">Já é demais sem você aqui</div><div align="justify">Eu não vou ficar aqui a te esperar sem o seu amor aqui não dá, não dá,não dá,</div><div align="justify">Não dá.</div><div align="justify"><br />***</div><div align="justify">“Somos uma dupla bem profissional. Executamos nosso trabalho com pontualidade, responsabilidade, humildade e respeito para com o próximo,sempre focados em um só objetivo: cantar para esse brasilzão.”</div><div align="justify"><br />Contato para shows: Junior</div><div align="justify">(31) 3053-6405</div><div align="justify">(31) 9218-4130<br />Site: <a href="http://juniorezecarlos.palcomp3.com.br/">http://juniorezecarlos.palcomp3.com.br/</a></div><div align="left"></div><div align="left"><br /><span style="color:#666666;">pág: 11</span></div><div align="left"><strong><span style="color:#660000;">CRISTIANO DE OLIVEIRA: KILL - O DESLIGADO</span></strong></div><div align="left"><a href="mailto:crisartes2006@hotmail.com"><span style="font-size:85%;">crisartes2006@hotmail.com</span></a></div><div align="left"><a href="http://crisartes2009.nafoto.net/"><span style="font-size:85%;">http://crisartes2009.nafoto.net</span></a></div><div align="left"><a href="http://crisartes2009.blogspot.com/"><span style="font-size:85%;">http://crisartes2009.blogspot.com</span></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinzF6Jv1W6G-fJgRUAZM2GYhACb1TE9BPcU2bm5F3RG8Zt_axbX-3WrIWByWAf6Tii-OwBCDZ-u75u5-gxZTzmUSZcfTGgTb4EJWz_y8r0PIDrVfNuqxaWgJGAvFigW0DJkGHoDDLqEfo/s1600-h/site_tirinha_ed12.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 95px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5376498412229104162" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinzF6Jv1W6G-fJgRUAZM2GYhACb1TE9BPcU2bm5F3RG8Zt_axbX-3WrIWByWAf6Tii-OwBCDZ-u75u5-gxZTzmUSZcfTGgTb4EJWz_y8r0PIDrVfNuqxaWgJGAvFigW0DJkGHoDDLqEfo/s320/site_tirinha_ed12.jpg" /></a></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="left"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="left"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="left"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="left"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="left"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="left"><span style="color:#ffffff;">.</span></div><div align="left"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="left"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="left"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="left"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="left"><span style="color:#666666;"></span></div><div align="left"><span style="color:#ffffff;">...............................................................................</span></div><div align="left"><span style="color:#666666;">pág: 12</span></div><div align="left"><strong><span style="color:#006600;">APOIO CULTURAL</span></strong></div><div align="left"><a href="http://patrociniorbc.blogspot.com/2009/02/blog-post.html"><span style="font-size:85%;">*Clique aqui para visualizar melhor os atuais apoiadores</span> </a><br /></div><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLm7OaT0EaiCXvVoLx84THPWLOYYb6uiUU0yTiLyPSydPK-5-DpJ7_xGZyjQoVxBQqcIInX9bqCwlcVO3rPOIYRG5ixEi8IWM5h6e9EHmBL9oiMLMpU8m_J0o8FnZ3wXJ7M3JOeqOSDYU/s1600-h/site_patroc%C3%ADnio_ed12.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 237px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5376498399916036466" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLm7OaT0EaiCXvVoLx84THPWLOYYb6uiUU0yTiLyPSydPK-5-DpJ7_xGZyjQoVxBQqcIInX9bqCwlcVO3rPOIYRG5ixEi8IWM5h6e9EHmBL9oiMLMpU8m_J0o8FnZ3wXJ7M3JOeqOSDYU/s320/site_patroc%C3%ADnio_ed12.jpg" /></a><br /><br /><br /></div><div align="justify"></div>Tiago Henriquehttp://www.blogger.com/profile/13082072592501836070noreply@blogger.com